Santas e Santos de 30 de maio de 2024

30 DE MAIO DE 2024 – CORPUS CHRISTI

Conforme o Diretório de Liturgia da CNBB de 2024: 30 de  maio, SOLENIDADE DO SANTÍSSIMO DO CORPO E SANGUE DE CRISTO – CORPUS CHRISTI

1. “… A SOLENIDADE DE CORPUS CHRISTI OU CORPUS DOMINI 

(expressão latina que significa Corpo de Cristo ou Corpo do Senhor), e generalizada em Portugal como Corpo de Deus, é uma comemoração litúrgica das igrejas Católica OrtodoxaCatólica Apostólica Romana e Anglicana (esta última, até 1548) que ocorre na quinta-feira seguinte ao domingo da Santíssima Trindade, que, por sua vez, acontece no domingo seguinte ao de Pentecostes. É uma Festa de Guarda, em que a participação da Santa Missa é obrigatória, na forma estabelecida pela conferência episcopal do país respectivo.

Para os católicos apostólicos romanos, a procissão pelas vias públicas atende a uma recomendação do Código de Direito Canônico (cânone 944), que determina ao bispo diocesano que a providencie «para testemunhar publicamente a adoração e a veneração para com a Santíssima Eucaristia, principalmente na solenidade do Corpo e Sangue de Cristo»…

            …A origem da Solenidade do Corpo e Sangue de Cristo remonta ao século XIII. O papa Urbano IV, na época o cônego Tiago Pantaleão de Troyes, arcediago do Cabido Diocesano de Liège, na Bélgica, recebeu o segredo da freira agostiniana Juliana de Mont Cornillon, que teve visões de Cristo demonstrando desejo de que o mistério da Eucaristia fosse celebrado com destaque…. https://pt.wikipedia.org/wiki/Corpus_Christi

2. Homilia de São João Paulo II em 14.06.2001 HOJE A IGREJA MOSTRA

AO MUNDO O CORPUS DOMINI o Corpo de Cristo. E convida-nos a adorá-

Lo: Venite adoremos,Vinde, adoremos!

            O olhar dos crentes concentra-se no Sacramento, em que Cristo se deu totalmente a si mesmo: Corpo, Sangue, Alma e Divindade. Por isso foi sempre considerado o mais Santo: o “Santíssimo Sacramento“, memorial vivo do Sacrifício redentor.

            Voltamos, na solenidade do Corpus Dominiàquela “Quinta-feira” a que todos chamamos “santa”, na qual o Redentor celebrou a sua última Páscoa com os discípulos: foi a Última Ceia, cumprimento da ceia pascal hebraica e inauguração do rito eucarístico.

            Por isso a Igreja, desde há séculos, escolheu uma quinta-feira para a solenidade do Corpus Dominifesta de adoração, de contemplação e de exaltação. Festa em que o Povo de Deus se reúne à volta do tesouro mais precioso herdado de Cristo, o Sacramento da sua própria Presença, e O louva, canta e leva em procissão pelas ruas da cidade…”: http://www.vatican.va/content/john-paul-ii/pt/homilies/2001/documents/hf_jp-ii_hom_20010614_corpus-domini.html

3. História da Solenidade de Corpus Christi”:

https://www.acidigital.com/fiestas/eucaristia/historia.htm

4. Pela comunhão o fiel é um com Jesus Cristo. Ver páginas 459-481: (NÃO TEM LINK):  Rohrbacher, Padre – VIDAS DOS SANTOS – Volume XI – Editora das Américas – 10 de julho de 1959

5. “… URBANO IV – BULA TRANSITURUS DE MUNDO COM QUE SE INSTITUI A FESTA DE CORPUS CHRISTI (11 DE AGOSTO DE 1264)

            Bispo Urbano, servo dos servos de Deus, aos veneráveis ​​irmãos patriarcas, arcebispos, bispos e demais prelados, saúde e bênção apostólica.

            Cristo, nosso salvador, estando prestes a deixar este mundo para ascender ao Pai, pouco antes da sua Paixão, na Última Ceia, instituiu, em memória da sua morte, o supremo e magnífico sacramento do Seu Corpo e do Seu Sangue, dando-nos a Corpo como alimento e o Sangue como bebida.

            Sempre que comemos este pão e bebemos deste cálice anunciamos a morte do Senhor, porque ele disse aos apóstolos durante a instituição deste sacramento: “Fazei isto em memória de mim”, para que este excelso e venerável sacramento seja para nós o principal e ilustre lembrança do grande amor com que nos amou. Memória admirável e estupenda, doce e suave, cara e preciosa, na qual se renovam prodígios e maravilhas; nela se encontram todas as delícias e os sabores mais delicados, nela se prova a mesma doçura do Senhor e, sobretudo, obtém-se força para a vida e para a nossa salvação.

            É um memorial dulcíssimo, sacrossanto e salutar no qual renovamos a gratidão pela nossa redenção, distanciamo-nos do mal, fortalecemo-nos no bem e progredimos na aquisição das virtudes e da graça, somos confortados pela presença corporal dos nossos próprio Salvador, porque nesta comemoração sacramental de Cristo Ele está presente no meio de nós, com uma forma diferente, mas na sua verdadeira substância.

            Pois antes de subir ao céu, disse aos apóstolos e seus sucessores: “Eis que estou sempre convosco, até o fim do mundo”, e os consolou com a promessa benigna de que permaneceria com eles também com sua presença corporal.

Verdadeiramente um monumento digno de não ser esquecido, com o qual recordamos que a morte foi vencida, que a nossa ruína foi destruída pela morte daquele que é a própria vida, que uma árvore cheia de vida foi enxertada na árvore da morte para produzir frutos de salvação!

            É um memorial glorioso que enche de alegria a alma dos fiéis, infunde felicidade e faz brotar lágrimas de devoção. Estamos cheios de alegria ao pensar na Paixão do Senhor, pela qual fomos salvos, mas não podemos conter nossas lágrimas. Diante desta sacrossanta lembrança, sentimos brotar em nós gemidos de alegria e emoção, felizes em lágrimas cheias de amor, movidos por uma alegria devota; nossa dor é temperada pela alegria; nossa alegria se mistura com lágrimas e nossos corações transbordam de alegria, derretendo em lágrimas.

Infinita grandeza de amor divino, imensa e divina piedade, copiosa efusão celeste! Deus nos deu tudo no momento em que subjugou nossos pés e nos confiou o domínio supremo de todas as criaturas da terra. Enobrece e sublima a dignidade dos homens através do ministério dos espíritos mais seletos. Pois todos eles foram destinados a exercer o ministério a serviço daqueles que receberam a herança da salvação,

            E tendo sido tão vasta a magnificência do Senhor para conosco, querendo nos mostrar ainda mais seu amor infinito, em uma efusão ele se ofereceu e superando a maior generosidade e toda medida de caridade, deu-se como alimento sobrenatural.

            Liberalidade singular e admirável, em que o doador vem à nossa casa, e o presente e o doador são a mesma coisa! Verdadeiramente, é infinita generosidade a de quem se dá e sua disposição afetuosa aumenta de tal maneira que ela, distribuída em grande número de presentes, redunda no final e retorna ao doador, tanto maior quanto mais extensivamente foi difundido.

            Assim, o Salvador foi dado como alimento; Ele queria que, da mesma forma que o homem foi sepultado em ruínas por alimentos proibidos, ele pudesse viver novamente por alimentos abençoados; o homem caiu pelo fruto da árvore da morte, ressuscitou pelo pão da vida. Daquela árvore pendia um alimento mortal, nesta ele encontra um alimento de vida; aquela fruta trouxe o mal, esta cura; um mau apetite fez o mal, e uma fome diferente gera benefícios; a medicina chegou onde a doença havia invadido; de onde a morte partiu veio a vida.

            Desse primeiro alimento foi dito: “No dia em que dele comeres, morrerás”; do segundo está escrito: “Quem comer este pão viverá para sempre”.

É um alimento que verdadeiramente restaura e nutre, satisfaz ao máximo não o corpo, mas o coração; não a carne, mas o espírito; não as vísceras, mas a alma. O homem necessitava de alimento espiritual, e o misericordioso Salvador proveu, com piedosa atenção, o alimento da alma com o melhor e mais nobre alimento.

A liberalidade generosa chegou ao cume da necessidade e a caridade foi equiparada à conveniência, de modo que o Verbo de Deus, que é iguaria e alimento para as criaturas racionais, feitas carne, foi dado como alimento às mesmas criaturas, isto é, à carne e o corpo do homem. O homem, então, come o pão dos anjos do qual o Salvador disse: “Minha carne é verdadeira comida e meu sangue verdadeira bebida”. Essa iguaria é tomada, mas não consumida, é comida, mas não modificada, pois não se transforma em quem a come, mas se for recebida com dignidade, torna semelhante a Ele quem a consome. Excelente e venerável sacramento, bondoso e adorado, és digno de ser celebrado, exaltado com os mais emocionados louvores, pelos cantos inspirados, pelas fibras mais íntimas da alma, pelos dons mais devotados,

            Glorioso memorial, você deve ser guardado entre as batidas mais profundas do coração, indelevelmente impresso na alma, trancado nas intimidades do espírito, honrado com a mais assídua e devota piedade!

Recorramos sempre a tão grande sacramento para nos lembrarmos em todos os momentos daquele de quem deveria ter sido a memória perfeita, e foi (sabemos). Bem, nos lembramos mais daquela pessoa cuja casa e presentes contemplamos constantemente.

            Ainda que este sagrado sacramento seja celebrado todos os dias no rito solene da missa, no entanto julgamos útil e digno que se celebre uma festa mais solene pelo menos uma vez por ano, sobretudo para confundir e refutar a hostilidade dos hereges.

            Pois na Quinta-feira Santa, dia em que Cristo a instituiu, a Igreja universal, ocupada na confissão dos fiéis, na bênção do Crisma, no cumprimento do mandato do lava-pés e em muitas outras cerimônias sagradas, não pode assistir plenamente à celebração deste grande sacramento.

            Da mesma forma que a Igreja atende aos Santos, que são venerados durante todo o ano, e embora nas ladainhas, nas missas e em outras funções, sua memória se renova com grande frequência, não obstante recorda seu nascimento em certos dias, com mais solenidade e com funções especiais. E como nestas festas talvez os fiéis omitam alguns dos seus deveres por negligência ou ocupações mundanas, ou também por fragilidade humana, a Santa Madre Igreja estabelece um dia específico para a comemoração de todos os Santos, suprindo nesta festa comum o que foi negligenciado em particular.

Especialmente, então, é necessário cumprir este dever com o admirável sacramento do Corpo e Sangue de Cristo, que é a glória e a coroa de todos os Santos, para que brilhe em uma festa e solenidade especial e para que o que talvez tenha sido negligenciado nas demais celebrações da missa, quanto à solenidade, suprir-se de devota diligência; e para que os fiéis, à medida que esta festa se aproxima, entrando em si mesmos, pensando no passado com atenção, humildade de espírito e pureza de consciência, compensem o que podem ter cumprido defeituoso assistindo à missa, talvez ocupados com pensamentos de negócios mundanos ou mais ordinariamente por causa da negligência e fraqueza humana. 

            Em certa ocasião também ouvimos dizer, quando estávamos realizando um trabalho mais modesto, que Deus havia revelado a alguns católicos que era necessário celebrar esta festa em toda a Igreja. Acreditamos, portanto, ser oportuno estabelecê-lo para que, de maneira digna e razoável, a fé católica seja vitalizada e exaltada.

            QUE CADA ANO, PORTANTO, SE CELEBRE UMA FESTA ESPECIAL E SOLENE DE TÃO GRANDE SACRAMENTO, ALÉM DA COMEMORAÇÃO DIÁRIA QUE A IGREJA FAZ DELE, E ESTABELEÇAMOS UM DIA FIXO PARA ISSO, A PRIMEIRA QUINTA-FEIRA APÓS A OITAVA DE PENTECOSTES. TAMBÉM ESTABELECEMOS QUE NO MESMO DIA MULTIDÕES DE FIÉIS SE REÚNAM PARA ESTE FIM EM IGREJAS DEVOTAS, COM GENEROSIDADE DE AFETO, E TODO O CLERO E O POVO CANTEM ALEGREMENTE CÂNTICOS DE LOUVOR, QUE LÁBIOS E CORAÇÕES SE ENCHAM DE SANTA ALEGRIA; CANTE A FÉ, SACUDA A ESPERANÇA, EXULTE A CARIDADE; PULSAR DEVOÇÃO, EXULTAR PUREZA; QUE OS CORAÇÕES SEJAM SINCEROS; QUE TODOS SE UNAM COM ESPÍRITO DILIGENTE E VONTADE PRONTA, OCUPANDO-SE EM PREPARAR E CELEBRAR ESTA FESTA. E QUE O FERVOR DO CÉU INFLAMA AS ALMAS DE TODOS OS FIÉIS NO SERVIÇO DE CRISTO,

            Por isso vos recomendamos e exortamos no Senhor e por meio desta Bula Apostólica vos ordenamos, em virtude da Santa Obediência, com rigoroso preceito, impondo-lhe como remissão dos vossos pecados, que celebreis devota e solenemente esta festa tão exaltada e glorioso e cuidem para que seja celebrada em todas as igrejas de suas cidades e dioceses na referida quinta-feira de cada ano, com as novas lições, responsórios, versos, antífonas, salmos, hinos e orações que lhe são próprias, que incluímos no nosso Touro junto com as partes apropriadas da missa; também vos ordenamos exortar os vossos fiéis com recomendações salutares, diretamente ou por outros, no domingo anterior à referida quinta-feira, para que, façam uma confissão verdadeira e pura, com generosas esmolas…

            E querendo animar os fiéis com dons espirituais a celebrar com dignidade tão grande festa, concedemos a todos os que verdadeiramente arrependidos e confessados ​​participarem das matinas desta festa, na igreja em que se celebra, cem dias de indulgência; muitos outros para a missa e, igualmente, aos que participam nas primeiras vésperas desta mesma festa e na segunda; e a todos os que participam do ofício de Laudes, Terça, Sexta, Nona, Vésperas e Completas, quarenta dias para cada hora. Finalmente, a todos aqueles que durante a Oitava assistem às Matinas e Vésperas, à Missa e à recitação do Ofício, concedemos cem dias de indulgência para cada dia, confiando na misericórdia de Deus Todo-Poderoso e na autoridade de Seus Santos Apóstolos Pedro e Paulo.

Dado em Orvieto em 11 de agosto de 1264, terceiro ano de nosso pontificado.

URBANUS PP. 4”:

https://www.vatican.va/content/urbanus-iv/es/documents/bulla-transiturus-de-mundo-11-aug-1264.html

6. CARTA ENCÍCLICA ECCLESIA DE EUCHARISTIA DO SUMO PONTÍFICE
JOÃO PAULO II


AOS BISPOS
AOS PRESBÍTEROS E DIÁCONOS
ÀS PESSOAS CONSAGRADAS
E A TODOS OS FIÉIS LEIGOS
SOBRE A EUCARISTIA NA SUA RELAÇÃO COM A IGREJA

INTRODUÇÃO

1. A Igreja vive da Eucaristia. Esta verdade não exprime apenas uma experiência diária de fé, mas contém em síntese o próprio núcleo do mistério da Igreja. É com alegria que ela experimenta, de diversas maneiras, a realização incessante desta promessa: « Eu estarei sempre convosco, até ao fim do mundo » (Mt 28, 20); mas, na sagrada Eucaristia, pela conversão do pão e do vinho no corpo e no sangue do Senhor, goza desta presença com uma intensidade sem par. Desde o Pentecostes, quando a Igreja, povo da nova aliança, iniciou a sua peregrinação para a pátria celeste, este sacramento divino foi ritmando os seus dias, enchendo-os de consoladora esperança.

O Concílio Vaticano II justamente afirmou que o sacrifício eucarístico é « fonte e centro de toda a vida cristã ».(1)Com efeito, « na santíssima Eucaristia, está contido todo o tesouro espiritual da Igreja, isto é, o próprio Cristo, a nossa Páscoa e o pão vivo que dá aos homens a vida mediante a sua carne vivificada e vivificadora pelo Espírito Santo ».(2) Por isso, o olhar da Igreja volta-se continuamente para o seu Senhor, presente no sacramento do Altar, onde descobre a plena manifestação do seu imenso amor.

2. Durante o Grande Jubileu do ano 2000, pude celebrar a Eucaristia no Cenáculo de Jerusalém, onde, segundo a tradição, o próprio Cristo a realizou pela primeira vez. O Cenáculo é o lugar da instituição deste santíssimo sacramento. Foi lá que Jesus tomou nas suas mãos o pão, partiu-o e deu-o aos seus discípulos, dizendo: « Tomai, todos, e comei: Isto é o meu Corpo que será entregue por vós » (cf. Mt 26, 26; Lc 22, 19; 1 Cor 11, 24). Depois, tomou nas suas mãos o cálice com vinho e disse-lhes: « Tomai, todos, e bebei: Este é o cálice do meu Sangue, o Sangue da nova e eterna aliança, que será derramado por vós e por todos para remissão dos pecados » (cf. Mc 14, 24; Lc 22, 20; 1 Cor 11, 25). Dou graças ao Senhor Jesus por me ter permitido repetir no mesmo lugar, obedecendo ao seu mandato: « Fazei isto em memória de Mim » (Lc 22, 19), as palavras por Ele pronunciadas há dois mil anos.

Teriam os Apóstolos, que tomaram parte na Última Ceia, entendido o significado das palavras saídas dos lábios de Cristo? Talvez não. Aquelas palavras seriam esclarecidas plenamente só no fim do Triduum Sacrum, ou seja, aquele período de tempo que vai da tarde de Quinta-feira Santa até à manhã do Domingo de Páscoa. Nestes dias, está contido o mysterium paschale; neles está incluído também o mysterium eucharisticum

3. Do mistério pascal nasce a Igreja. Por isso mesmo a Eucaristia, que é o sacramento por excelência do mistério pascal, está colocada no centro da vida eclesial. Isto é visível desde as primeiras imagens da Igreja que nos dão os Actos do Apóstolos: « Eram assíduos ao ensino dos Apóstolos, à união fraterna, à fracção do pão, e às orações » (2, 42). Na « fracção do pão », é evocada a Eucaristia. Dois mil anos depois, continuamos a realizar aquela imagem primordial da Igreja. E, ao fazê-lo na celebração eucarística, os olhos da alma voltam-se para o Tríduo Pascal: para o que se realizou na noite de Quinta-feira Santa, durante a Última Ceia, e nas horas sucessivas. De facto, a instituição da Eucaristia antecipava, sacramentalmente, os acontecimentos que teriam lugar pouco depois, a começar da agonia no Getsémani. Revemos Jesus que sai do Cenáculo, desce com os discípulos, atravessa a torrente do Cedron e chega ao Horto das Oliveiras. Existem ainda hoje naquele lugar algumas oliveiras muito antigas; talvez tenham sido testemunhas do que aconteceu junto delas naquela noite, quando Cristo, em oração, sentiu uma angústia mortal « e o seu suor tornou-se-Lhe como grossas gotas de sangue, que caíam na terra » (Lc 22, 44). O sangue que, pouco antes, tinha entregue à Igreja como vinho de salvação no sacramento eucarístico, começava a ser derramado; a sua efusão completar-se-ia depois no Gólgota, tornando-se o instrumento da nossa redenção: « Cristo, vindo como Sumo Sacerdote dos bens futuros […] entrou uma só vez no Santo dos Santos, não com o sangue dos carneiros ou dos bezerros, mas com o seu próprio sangue, tendo obtido uma redenção eterna » (Heb 9, 11-12).

4. A hora da nossa redenção. Embora profundamente turvado, Jesus não foge ao ver chegar a sua « hora »: « E que direi Eu? Pai, salva-Me desta hora? Mas por causa disto é que cheguei a esta hora! » (Jo 12, 27). Quer que os discípulos Lhe façam companhia, mas deve experimentar a solidão e o abandono: « Nem sequer pudestes vigiar uma hora Comigo. Vigiai e orai para não cairdes em tentação » (Mt 26, 40-41). Aos pés da cruz, estará apenas João ao lado de Maria e das piedosas mulheres. A agonia no Getsémani foi o prelúdio da agonia na cruz de Sexta-feira Santa. A hora santa, a hora da redenção do mundo. Quando se celebra a Eucaristia na basílica do Santo Sepulcro, em Jerusalém, volta-se de modo quase palpável à « hora » de Jesus, a hora da cruz e da glorificação. Até àquele lugar e àquela hora se deixa transportar em espírito cada presbítero ao celebrar a Santa Missa, juntamente com a comunidade cristã que nela participa.

« Foi crucificado, morto e sepultado; desceu à mansão dos mortos; ressuscitou ao terceiro dia ». Estes artigos da profissão de fé ecoam nas seguintes palavras de contemplação e proclamação: Ecce lignum crucis in quo salus mundi pependit. Venite adoremus – « Eis o madeiro da Cruz, no qual esteve suspenso o Salvador do mundo. Vinde adoremos! » É o convite que a Igreja faz a todos na tarde de Sexta-feira Santa. E, quando voltar novamente a cantar já no tempo pascal, será para proclamar: Surrexit Dominus de sepulcro qui pro nobis pependit in ligno. Alleluia – « Ressuscitou do sepulcro o Senhor que por nós esteve suspenso no madeiro. Aleluia ».

5. Mysterium fidei! – « Mistério da fé ». Quando o sacerdote pronuncia ou canta estas palavras, os presentes aclamam: « Anunciamos, Senhor, a vossa morte, proclamamos a vossa ressurreição. Vinde, Senhor Jesus! ».

Com estas palavras ou outras semelhantes, a Igreja, ao mesmo tempo que apresenta Cristo no mistério da sua Paixão, revela também o seu próprio mistérioEcclesia de Eucharistia. Se é com o dom do Espírito Santo, no Pentecostes, que a Igreja nasce e se encaminha pelas estradas do mundo, um momento decisivo da sua formação foi certamente a instituição da Eucaristia no Cenáculo. O seu fundamento e a sua fonte é todo o Triduum Paschale, mas este está de certo modo guardado, antecipado e « concentrado » para sempre no dom eucarístico. Neste, Jesus Cristo entregava à Igreja a actualização perene do mistério pascal. Com ele, instituía uma misteriosa « contemporaneidade » entre aquele Triduum e o arco inteiro dos séculos.

Este pensamento suscita em nós sentimentos de grande e reconhecido enlevo. Há, no evento pascal e na Eucaristia que o actualiza ao longo dos séculos, uma « capacidade » realmente imensa, na qual está contida a história inteira, enquanto destinatária da graça da redenção. Este enlevo deve invadir sempre a assembleia eclesial reunida para a celebração eucarística; mas, de maneira especial, deve inundar o ministro da Eucaristia, o qual, pela faculdade recebida na Ordenação sacerdotal, realiza a consagração; é ele, com o poder que lhe vem de Cristo, do Cenáculo, que pronuncia: « Isto é o meu Corpo que será entregue por vós »; « este é o cálice do meu Sangue, […] que será derramado por vós ». O sacerdote pronuncia estas palavras ou, antes, coloca a sua boca e a sua voz à disposição d’Aquele que as pronunciou no Cenáculo e quis que fossem repetidas de geração em geração por todos aqueles que, na Igreja, participam ministerialmente do seu sacerdócio.

6. É este « enlevo » eucarístico que desejo despertar com esta carta encíclica, que dá continuidade à herança jubilar que quis entregar à Igreja com a carta apostólicaNovo millennio ineunte e o seu coroamento mariano – a carta apostólicaRosarium Virginis Mariæ. Contemplar o rosto de Cristo e contemplá-lo com Maria é o « programa » que propus à Igreja na aurora do terceiro milénio, convidando-a a fazer-se ao largo no mar da história lançando-se com entusiasmo na nova evangelização. Contemplar Cristo implica saber reconhecê-Lo onde quer que Ele Se manifeste, com as suas diversas presenças mas sobretudo no sacramento vivo do seu corpo e do seu sangue. A Igreja vive de Jesus eucarístico, por Ele é nutrida, por Ele é iluminada. A Eucaristia é mistério de fé e, ao mesmo tempo, « mistério de luz ».(3)Sempre que a Igreja a celebra, os fiéis podem de certo modo reviver a experiência dos dois discípulos de Emaús: « Abriram-se-lhes os olhos e reconheceram-No » (Lc 24, 31). 

7. Desde quando iniciei o ministério de Sucessor de Pedro, sempre quis contemplar a Quinta-feira Santa, dia da Eucaristia e do Sacerdócio, com um sinal de particular atenção enviando uma carta a todos os sacerdotes do mundo. Neste vigésimo quinto ano do meu Pontificado, desejo envolver mais plenamente a Igreja inteira nesta reflexão eucarística para agradecer ao Senhor especialmente pelo dom da Eucaristia e do sacerdócio: « Dom e mistério ».(4) Se, ao proclamar o Ano do Rosário, quis pôr este meu vigésimo quinto ano sob o signo da contemplação de Cristo na escola de Maria, não posso deixar passar esta Quinta-feira Santa de 2003 sem me deter diante do « rosto eucarístico » de Jesus, propondo à Igreja, com renovado ardor, a centralidade da Eucaristia. Dela vive a Igreja; nutre-se deste « pão vivo ». Por isso senti a necessidade de exortar a todos a experimentá-lo sempre de novo.

8. Quando penso na Eucaristia e olho para a minha vida de sacerdote, de Bispo, de Sucessor de Pedro, espontaneamente ponho-me a recordar tantos momentos e lugares onde tive a dita de celebrá-la. Recordo a igreja paroquial de Niegowić, onde desempenhei o meu primeiro encargo pastoral, a colegiada de S. Floriano em Cracóvia, a catedral do Wawel, a basílica de S. Pedro e tantas basílicas e igrejas de Roma e do mundo inteiro. Pude celebrar a Santa Missa em capelas situadas em caminhos de montanha, nas margens dos lagos, à beira do mar; celebrei-a em altares construídos nos estádios, nas praças das cidades… Este cenário tão variado das minhas celebrações eucarísticas faz-me experimentar intensamente o seu carácter universal e, por assim dizer, cósmico. Sim, cósmico! Porque mesmo quando tem lugar no pequeno altar duma igreja da aldeia, a Eucaristia é sempre celebrada, de certo modo, sobre o altar do mundo. Une o céu e a terra. Abraça e impregna toda a criação. O Filho de Deus fez-Se homem para, num supremo acto de louvor, devolver toda a criação Àquele que a fez surgir do nada. Assim, Ele, o sumo e eterno Sacerdote, entrando com o sangue da sua cruz no santuário eterno, devolve ao Criador e Pai toda a criação redimida. Fá-lo através do ministério sacerdotal da Igreja, para glória da Santíssima Trindade. Verdadeiramente este é o mysterium fidei que se realiza na Eucaristia: o mundo saído das mãos de Deus criador volta a Ele redimido por Cristo.

9. A Eucaristia, presença salvífica de Jesus na comunidade dos fiéis e seu alimento espiritual, é o que de mais precioso pode ter a Igreja no seu caminho ao longo da história. Assim se explica a cuidadosa atenção que ela sempre reservou ao mistério eucarístico, uma atenção que sobressai com autoridade no magistério dos Concílios e dos Sumos Pontífices. Como não admirar as exposições doutrinais dos decretos sobre a Santíssima Eucaristia e sobre o Santo Sacrifício da Missa promulgados pelo Concílio de Trento? Aquelas páginas guiaram a teologia e a catequese nos séculos sucessivos, permanecendo ainda como ponto de referência dogmático para a incessante renovação e crescimento do povo de Deus na sua fé e amor à Eucaristia. Em tempos mais recentes, há que mencionar três encíclicas: a encíclica Miræ caritatis de Leão XIII (28 de Maio de 1902),(5) a encíclicaMediator Dei de Pio XII (20 de Novembro de 1947) (6) e a encíclicaMysterium fidei de Paulo VI (3 de Setembro de 1965).(7)

O Concílio Vaticano II, embora não tenha publicado qualquer documento específico sobre o mistério eucarístico, todavia ilustra os seus vários aspectos no conjunto dos documentos, especialmente na constituição dogmática sobre a IgrejaLumen gentium e na constituição sobre a sagrada LiturgiaSacrosanctum concilium.

Eu mesmo, nos primeiros anos do meu ministério apostólico na Cátedra de Pedro, tive oportunidade de tratar alguns aspectos do mistério eucarístico e da sua incidência na vida daquele que é o seu ministro, com a carta apostólicaDominicæ Cenæ (24 de Fevereiro de 1980).(8) Hoje retomo o fio daquele discurso com o coração transbordante de emoção e gratidão, dando eco às palavras do Salmista: « Que darei eu ao Senhor por todos os seus benefícios? Elevarei o cálice da salvação invocando o nome do Senhor » (Sal 116/115, 12-13).

10. A este esforço de anúncio por parte do Magistério correspondeu um crescimento interior da comunidade cristã. Não há dúvida que a reforma litúrgica do Concílio trouxe grandes vantagens para uma participação mais consciente, activa e frutuosa dos fiéis no santo sacrifício do altar. Mais ainda, em muitos lugares, é dedicado amplo espaço à adoração do Santíssimo Sacramento, tornando-se fonte inesgotável de santidade. A devota participação dos fiéis na procissão eucarística da solenidade do Corpo e Sangue de Cristo é uma graça do Senhor que anualmente enche de alegria quantos nela participam. E mais sinais positivos de fé e de amor eucarísticos se poderiam mencionar. 

A par destas luzes, não faltam sombras, infelizmente. De facto, há lugares onde se verifica um abandono quase completo do culto de adoração eucarística. Num contexto eclesial ou outro, existem abusos que contribuem para obscurecer a recta fé e a doutrina católica acerca deste admirável sacramento. Às vezes transparece uma compreensão muito redutiva do mistério eucarístico. Despojado do seu valor sacrificial, é vivido como se em nada ultrapassasse o sentido e o valor de um encontro fraterno ao redor da mesa. Além disso, a necessidade do sacerdócio ministerial, que assenta na sucessão apostólica, fica às vezes obscurecida, e a sacramentalidade da Eucaristia é reduzida à simples eficácia do anúncio. Aparecem depois, aqui e além, iniciativas ecuménicas que, embora bem intencionadas, levam a práticas na Eucaristia contrárias à disciplina que serve à Igreja para exprimir a sua fé. Como não manifestar profunda mágoa por tudo isto? A Eucaristia é um dom demasiado grande para suportar ambiguidades e reduções.

Espero que esta minha carta encíclica possa contribuir eficazmente para dissipar as sombras de doutrinas e práticas não aceitáveis, a fim de que a Eucaristia continue a resplandecer em todo o fulgor do seu mistério.

CAPÍTULO I

MISTÉRIO DA FÉ

11. « O Senhor Jesus, na noite em que foi entregue » (1 Cor 11, 23), instituiu o sacrifício eucarístico do seu corpo e sangue. As palavras do apóstolo Paulo recordam-nos as circunstâncias dramáticas em que nasceu a Eucaristia. Esta tem indelevelmente inscrito nela o evento da paixão e morte do Senhor. Não é só a sua evocação, mas presença sacramental. É o sacrifício da cruz que se perpetua através dos séculos.(9) Esta verdade está claramente expressa nas palavras com que o povo, no rito latino, responde à proclamação « mistério da fé » feita pelo sacerdote: « Anunciamos, Senhor, a vossa morte ».

A Igreja recebeu a Eucaristia de Cristo seu Senhor, não como um dom, embora precioso, entre muitos outros, mas como o dom por excelência, porque dom d’Ele mesmo, da sua Pessoa na humanidade sagrada, e também da sua obra de salvação. Esta não fica circunscrita no passado, pois « tudo o que Cristo é, tudo o que fez e sofreu por todos os homens, participa da eternidade divina, e assim transcende todos os tempos e em todos se torna presente ».(10)

Quando a Igreja celebra a Eucaristia, memorial da morte e ressurreição do seu Senhor, este acontecimento central de salvação torna-se realmente presente e « realiza-se também a obra da nossa redenção ».(11) Este sacrifício é tão decisivo para a salvação do género humano que Jesus Cristo realizou-o e só voltou ao Pai depois de nos ter deixado o meio para dele participarmos como se tivéssemos estado presentes. Assim cada fiel pode tomar parte nela, alimentando-se dos seus frutos inexauríveis. Esta é a fé que as gerações cristãs viveram ao longo dos séculos, e que o magistério da Igreja tem continuamente reafirmado com jubilosa gratidão por dom tão inestimável.(12) É esta verdade que desejo recordar mais uma vez, colocando-me convosco, meus queridos irmãos e irmãs, em adoração diante deste Mistério: mistério grande, mistério de misericórdia. Que mais poderia Jesus ter feito por nós? Verdadeiramente, na Eucaristia demonstra-nos um amor levado até ao « extremo » (cf. Jo 13, 1), um amor sem medida.

12. Este aspecto de caridade universal do sacramento eucarístico está fundado nas próprias palavras do Salvador. Ao instituí-lo, não Se limitou a dizer « isto é o meu corpo », « isto é o meu sangue », mas acrescenta: « entregue por vós (…) derramado por vós » (Lc 22, 19-20). Não se limitou a afirmar que o que lhes dava a comer e a beber era o seu corpo e o seu sangue, mas exprimiu também o seu valor sacrificial, tornando sacramentalmente presente o seu sacrifício, que algumas horas depois realizaria na cruz pela salvação de todos. « A Missa é, ao mesmo tempo e inseparavelmente, o memorial sacrificial em que se perpetua o sacrifício da cruz e o banquete sagrado da comunhão do corpo e sangue do Senhor ».(13)

A Igreja vive continuamente do sacrifício redentor, e tem acesso a ele não só através duma lembrança cheia de fé, mas também com um contacto actual, porque este sacrifício volta a estar presente, perpetuando-se, sacramentalmente, em cada comunidade que o oferece pela mão do ministro consagrado. Deste modo, a Eucaristia aplica aos homens de hoje a reconciliação obtida de uma vez para sempre por Cristo para humanidade de todos os tempos. Com efeito, « o sacrifício de Cristo e o sacrifício da Eucaristia são um único sacrifício ».(14) Já o afirmava em palavras expressivas S. João Crisóstomo: « Nós oferecemos sempre o mesmo Cordeiro, e não um hoje e amanhã outro, mas sempre o mesmo. Por este motivo, o sacrifício é sempre um só. […] Também agora estamos a oferecer a mesma vítima que então foi oferecida e que jamais se exaurirá ».(15)

A Missa torna presente o sacrifício da cruz; não é mais um, nem o multiplica.(16) O que se repete é a celebração memorial, a « exposição memorial » (memorialis demonstratio),(17) de modo que o único e definitivo sacrifício redentor de Cristo se actualiza incessantemente no tempo. Portanto, a natureza sacrificial do mistério eucarístico não pode ser entendida como algo isolado, independente da cruz ou com uma referência apenas indirecta ao sacrifício do Calvário.

13. Em virtude da sua íntima relação com o sacrifício do Gólgota, a Eucaristia é sacrifício em sentido próprio, e não apenas em sentido genérico como se se tratasse simplesmente da oferta de Cristo aos fiéis para seu alimento espiritual. Com efeito, o dom do seu amor e da sua obediência até ao extremo de dar a vida (cf. Jo 10,17-18) é em primeiro lugar um dom a seu Pai. Certamente, é um dom em nosso favor, antes em favor de toda a humanidade (cf. Mt 26, 28; Mc 14, 24; Lc 22, 20; Jo 10, 15), mas primariamente um dom ao Pai: « Sacrifício que o Pai aceitou, retribuindo esta doação total de seu Filho, que Se fez “obediente até à morte” (Flp 2, 8), com a sua doação paterna, ou seja, com o dom da nova vida imortal na ressurreição ».(18)

Ao entregar à Igreja o seu sacrifício, Cristo quis também assumir o sacrifício espiritual da Igreja, chamada por sua vez a oferecer-se a si própria juntamente com o sacrifício de Cristo. Assim no-lo ensina o Concílio Vaticano II: « Pela participação no sacrifício eucarístico de Cristo, fonte e centro de toda a vida cristã, [os fiéis] oferecem a Deus a vítima divina e a si mesmos juntamente com ela ».(19)

14. A Páscoa de Cristo inclui, juntamente com a paixão e morte, a sua ressurreição. Assim o lembra a aclamação da assembleia depois da consagração: « Proclamamos a vossa ressurreição ». Com efeito, o sacrifício eucarístico torna presente não só o mistério da paixão e morte do Salvador, mas também o mistério da ressurreição, que dá ao sacrifício a sua coroação. Por estar vivo e ressuscitado é que Cristo pode tornar-Se « pão da vida » (Jo 6, 35.48), « pão vivo » (Jo 6, 51), na Eucaristia. S. Ambrósio lembrava aos neófitos esta verdade, aplicando às suas vidas o acontecimento da ressurreição: « Se hoje Cristo é teu, Ele ressuscita para ti cada dia ».(20) Por sua vez, S. Cirilo de Alexandria sublinhava que a participação nos santos mistérios « é uma verdadeira confissão e recordação de que o Senhor morreu e voltou à vida por nós e em nosso favor ».(21)

15. A reprodução sacramental na Santa Missa do sacrifício de Cristo coroado pela sua ressurreição implica uma presença muito especial, que – para usar palavras de Paulo VI – « chama-se “real”, não a título exclusivo como se as outras presenças não fossem “reais”, mas por excelência, porque é substancial, e porque por ela se torna presente Cristo completo, Deus e homem ».(22) Reafirma-se assim a doutrina sempre válida do Concílio de Trento: « Pela consagração do pão e do vinho opera-se a conversão de toda a substância do pão na substância do corpo de Cristo nosso Senhor, e de toda a substância do vinho na substância do seu sangue; a esta mudança, a Igreja católica chama, de modo conveniente e apropriado, transubstanciação ».(23) Verdadeiramente a Eucaristia é mysterium fidei, mistério que supera os nossos pensamentos e só pode ser aceite pela fé, como lembram frequentemente as catequeses patrísticas sobre este sacramento divino. « Não hás-de ver – exorta S. Cirilo de Jerusalém – o pão e o vinho [consagrados] simplesmente como elementos naturais, porque o Senhor disse expressamente que são o seu corpo e o seu sangue: a fé t’o assegura, ainda que os sentidos possam sugerir-te outra coisa ».(24)

« Adoro te devote, latens Deitas »: continuaremos a cantar com S. Tomás, o Doutor Angélico. Diante deste mistério de amor, a razão humana experimenta toda a sua limitação. Compreende-se como, ao longo dos séculos, esta verdade tenha estimulado a teologia a árduos esforços de compreensão.

São esforços louváveis, tanto mais úteis e incisivos se capazes de conjugarem o exercício crítico do pensamento com a « vida de fé » da Igreja, individuada especialmente « no carisma da verdade  » do Magistério e na « íntima inteligência que experimentam das coisas espirituais » (25) sobretudo os Santos. Permanece o limite apontado por Paulo VI: « Toda a explicação teológica que queira penetrar de algum modo neste mistério, para estar de acordo com a fé católica deve assegurar que na sua realidade objectiva, independentemente do nosso entendimento, o pão e o vinho deixaram de existir depois da consagração, de modo que a partir desse momento são o corpo e o sangue adoráveis do Senhor Jesus que estão realmente presentes diante de nós sob as espécies sacramentais do pão e do vinho ».(26)

16. A eficácia salvífica do sacrifício realiza-se plenamente na comunhão, ao recebermos o corpo e o sangue do Senhor. O sacrifício eucarístico está particularmente orientado para a união íntima dos fiéis com Cristo através da comunhão: recebemo-Lo a Ele mesmo que Se ofereceu por nós, o seu corpo entregue por nós na cruz, o seu sangue « derramado por muitos para a remissão dos pecados » (Mt 26, 28). Recordemos as suas palavras: « Assim como o Pai, que vive, Me enviou e Eu vivo pelo Pai, assim também o que Me come viverá por Mim » (Jo 6, 57). O próprio Jesus nos assegura que tal união, por Ele afirmada em analogia com a união da vida trinitária, se realiza verdadeiramente. A Eucaristia é verdadeiro banquete, onde Cristo Se oferece como alimento. A primeira vez que Jesus anunciou este alimento, os ouvintes ficaram perplexos e desorientados, obrigando o Mestre a insistir na dimensão real das suas palavras: « Em verdade, em verdade vos digo: Se não comerdes a carne do Filho do Homem e não beberdes o seu sangue, não tereis a vida em vós » (Jo 6, 53). Não se trata de alimento em sentido metafórico, mas « a minha carne é, em verdade, uma comida, e o meu sangue é, em verdade, uma bebida » (Jo 6, 55).

17. Através da comunhão do seu corpo e sangue, Cristo comunica-nos também o seu Espírito. Escreve S. Efrém: « Chamou o pão seu corpo vivo, encheu-o de Si próprio e do seu Espírito. […] E aquele que o come com fé, come Fogo e Espírito. […] Tomai e comei-o todos; e, com ele, comei o Espírito Santo. De facto, é verdadeiramente o meu corpo, e quem o come viverá eternamente ».(27) A Igreja pede este Dom divino, raiz de todos os outros dons, na epiclese eucarística. Assim reza, por exemplo, a Divina Liturgia de S. João Crisóstomo: « Nós vos invocamos, pedimos e suplicamos: enviai o vosso Santo Espírito sobre todos nós e sobre estes dons, […] para que sirvam a quantos deles participarem de purificação da alma, remissão dos pecados, comunicação do Espírito Santo ».(28) E, no Missal Romano, o celebrante suplica: « Fazei que, alimentando-nos do Corpo e Sangue do vosso Filho, cheios do seu Espírito Santo, sejamos em Cristo um só corpo e um só espírito ».(29) Assim, pelo dom do seu corpo e sangue, Cristo aumenta em nós o dom do seu Espírito, já infundido no Baptismo e recebido como « selo » no sacramento da Confirmação.

18. A aclamação do povo depois da consagração termina com as palavras « Vinde, Senhor Jesus », justamente exprimindo a tensão escatológica que caracteriza a celebração eucarística (cf. 1 Cor 11, 26). A Eucaristia é tensão para a meta, antegozo da alegria plena prometida por Cristo (cf. Jo 15, 11); de certa forma, é antecipação do Paraíso, « penhor da futura glória ».(30)A Eucaristia é celebrada na ardente expectativa de Alguém, ou seja, « enquanto esperamos a vinda gloriosa de Jesus Cristo nosso Salvador ».(31) Quem se alimenta de Cristo na Eucaristia não precisa de esperar o Além para receber a vida eterna: já a possui na terra, como primícias da plenitude futura, que envolverá o homem na sua totalidade. De facto, na Eucaristia recebemos a garantia também da ressurreição do corpo no fim do mundo: « Quem come a minha carne e bebe o meu sangue tem a vida eterna e Eu ressuscitá-lo-ei no último dia » (Jo 6, 54). Esta garantia da ressurreição futura deriva do facto de a carne do Filho do Homem, dada em alimento, ser o seu corpo no estado glorioso de ressuscitado. Pela Eucaristia, assimila-se, por assim dizer, o « segredo  » da ressurreição. Por isso, S. Inácio de Antioquia justamente definia o Pão eucarístico como « remédio de imortalidade, antídoto para não morrer ».(32)

19. A tensão escatológica suscitada pela Eucaristia exprime e consolida a comunhão com a Igreja celeste. Não é por acaso que, nas Anáforas orientais e nas Orações Eucarísticas latinas, se lembra com veneração Maria sempre Virgem, Mãe do nosso Deus e Senhor Jesus Cristo, os anjos, os santos apóstolos, os gloriosos mártires e todos os santos. Trata-se dum aspecto da Eucaristia que merece ser assinalado: ao celebrarmos o sacrifício do Cordeiro unimo-nos à liturgia celeste, associando-nos àquela multidão imensa que grita: « A salvação pertence ao nosso Deus, que está sentado no trono, e ao Cordeiro » (Ap 7, 10). A Eucaristia é verdadeiramente um pedaço de céu que se abre sobre a terra; é um raio de glória da Jerusalém celeste, que atravessa as nuvens da nossa história e vem iluminar o nosso caminho.

20. Consequência significativa da tensão escatológica presente na Eucaristia é o estímulo que dá à nossa caminhada na história, lançando uma semente de activa esperança na dedicação diária de cada um aos seus próprios deveres. De facto se a visão cristã leva a olhar para o « novo céu » e a « nova terra » (Ap 21, 1), isso não enfraquece, antes estimula o nosso sentido de responsabilidade pela terra presente.(33) Desejo reafirmá-lo com vigor ao início do novo milénio, para que os cristãos se sintam ainda mais decididos a não descurar os seus deveres de cidadãos terrenos. Têm o dever de contribuir com a luz do Evangelho para a edificação de um mundo à medida do homem e plenamente conforme ao desígnio de Deus.

Muitos são os problemas que obscurecem o horizonte do nosso tempo. Basta pensar quanto seja urgente trabalhar pela paz, colocar sólidas premissas de justiça e solidariedade nas relações entre os povos, defender a vida humana desde a concepção até ao seu termo natural. E também que dizer das mil contradições dum mundo « globalizado », onde parece que os mais débeis, os mais pequenos e os mais pobres pouco podem esperar? É neste mundo que tem de brilhar a esperança cristã! Foi também para isto que o Senhor quis ficar connosco na Eucaristia, inserindo nesta sua presença sacrificial e comensal a promessa duma humanidade renovada pelo seu amor. É significativo que, no lugar onde os Sinópticos narram a instituição da Eucaristia, o evangelho de João proponha, ilustrando assim o seu profundo significado, a narração do « lava-pés », gesto este que faz de Jesus mestre de comunhão e de serviço (cf. Jo 13, 1-20). O apóstolo Paulo, por sua vez, qualifica como « indi- gna » duma comunidade cristã a participação na Ceia do Senhor que se verifique num contexto de discórdia e de indiferença pelos pobres (cf. 1 Cor 11, 17-22.27-34).(34)

Anunciar a morte do Senhor « até que Ele venha » (1 Cor 11, 26) inclui, para os que participam na Eucaristia, o compromisso de transformarem a vida, de tal forma que esta se torne, de certo modo, toda « eucarística ». São precisamente este fruto de transfiguração da existência e o empenho de transformar o mundo segundo o Evangelho que fazem brilhar a tensão escatológica da celebração eucarística e de toda a vida cristã: « Vinde, Senhor Jesus! » (cf. Ap 22, 20).

CAPÍTULO II

A EUCARISTIA EDIFICA A IGREJA

21. O Concílio Vaticano II veio recordar que a celebração eucarística está no centro do processo de crescimento da Igreja. De facto, depois de afirmar que « a Igreja, ou seja, o Reino de Cristo já presente em mistério, cresce visivelmente no mundo pelo poder de Deus »,(35) querendo de algum modo responder à questão sobre o modo como cresce, acrescenta: « Sempre que no altar se celebra o sacrifício da cruz, no qual “Cristo, nossa Páscoa, foi imolado” (1 Cor 5, 7), realiza-se também a obra da nossa redenção. Pelo sacramento do pão eucarístico, ao mesmo tempo é representada e se realiza a unidade dos fiéis, que constituem um só corpo em Cristo (cf. 1 Cor 10, 17) ».(36)

Existe um influxo causal da Eucaristia nas próprias origens da Igreja. Os evangelistas especificam que foram os Doze, os Apóstolos, que estiveram reunidos com Jesus na Última Ceia (cf. Mt 26, 20; Mc 14, 17; Lc 22, 14). Trata-se de um detalhe de notável importância, porque os Apóstolos « foram a semente do novo Israel e ao mesmo tempo a origem da sagrada Hierarquia ».(37) Ao oferecer-lhes o seu corpo e sangue como alimento, Cristo envolvia-os misteriosamente no sacrifício que iria consumar-se dentro de poucas horas no Calvário. De modo análogo à aliança do Sinai, que foi selada com um sacrifício e a aspersão do sangue,(38) os gestos e as palavras de Jesus na Última Ceia lançavam os alicerces da nova comunidade messiânica, povo da nova aliança.

No Cenáculo, os Apóstolos, tendo aceite o convite de Jesus: « Tomai, comei […]. Bebei dele todos » (Mt 26, 26.27), entraram pela primeira vez em comunhão sacramental com Ele. Desde então e até ao fim dos séculos, a Igreja edifica-se através da comunhão sacramental com o Filho de Deus imolado por nós: « Fazei isto em minha memória […]. Todas as vezes que o beberdes, fazei-o em minha memória » (1 Cor 11, 24-25; cf. Lc 22, 19).

22. A incorporação em Cristo, realizada pelo Baptismo, renova-se e consolida-se continuamente através da participação no sacrifício eucarístico, sobretudo na sua forma plena que é a comunhão sacramental. Podemos dizer não só que cada um de nós recebe Cristo, mas também que Cristo recebe cada um de nós. Ele intensifica a sua amizade connosco: « Chamei-vos amigos » (Jo 15, 14). Mais ainda, nós vivemos por Ele: « O que Me come viverá por Mim » (Jo 6, 57). Na comunhão eucarística, realiza-se de modo sublime a inabitação mútua de Cristo e do discípulo: « Permanecei em Mim e Eu permanecerei em vós » (Jo 15, 4).

Unindo-se a Cristo, o povo da nova aliança não se fecha em si mesmo; pelo contrário, torna-se « sacramento » para a humanidade,(39) sinal e instrumento da salvação realizada por Cristo, luz do mundo e sal da terra (cf. Mt 5, 13-16) para a redenção de todos.(40) A missão da Igreja está em continuidade com a de Cristo: « Assim como o Pai Me enviou, também Eu vos envio a vós » (Jo 20, 21). Por isso, a Igreja tira a força espiritual de que necessita para levar a cabo a sua missão da perpetuação do sacrifício da cruz na Eucaristia e da comunhão do corpo e sangue de Cristo. Deste modo, a Eucaristia apresenta-se como fonte e simultaneamente vértice de toda a evangelização, porque o seu fim é a comunhão dos homens com Cristo e, n’Ele, com o Pai e com o Espírito Santo.(41)

23. Pela comunhão eucarística, a Igreja é consolidada igualmente na sua unidade de corpo de Cristo. A este efeito unificador que tem a participação no banquete eucarístico, alude S. Paulo quando diz aos coríntios: « O pão que partimos não é a comunhão do corpo de Cristo? Uma vez que há um só pão, nós, embora sendo muitos, formamos um só corpo, porque todos participamos do mesmo pão » (1 Cor 10, 16-17). Concreto e profundo, S. João Crisóstomo comenta: « Com efeito, o que é o pão? É o corpo de Cristo. E em que se transformam aqueles que o recebem? No corpo de Cristo; não muitos corpos, mas um só corpo. De facto, tal como o pão é um só apesar de constituído por muitos grãos, e estes, embora não se vejam, todavia estão no pão, de tal modo que a sua diferença desapareceu devido à sua perfeita e recíproca fusão, assim também nós estamos unidos reciprocamente entre nós e, todos juntos, com Cristo ».(42) A argumentação é linear: a nossa união com Cristo, que é dom e graça para cada um, faz com que, n’Ele, sejamos parte também do seu corpo total que é a Igreja. A Eucaristia consolida a incorporação em Cristo operada no Baptismo pelo dom do Espírito (cf. 1 Cor 12, 13.27).

A ação conjunta e indivisível do Filho e do Espírito Santo, que está na origem da Igreja, tanto da sua constituição como da sua continuidade, opera na Eucaristia. Bem ciente disto, o autor da Liturgia de S. Tiago, na epiclese da anáfora, pede a Deus Pai que envie o Espírito Santo sobre os fiéis e sobre os dons, para que o corpo e o sangue de Cristo « sirvam a todos os que deles participarem […] de santificação para as almas e os corpos ».(43) A Igreja é fortalecida pelo Paráclito divino através da santificação eucarística dos fiéis.

24. O dom de Cristo e do seu Espírito, que recebemos na comunhão eucarística, realiza plena e sobreabundantemente os anseios de unidade fraterna que vivem no coração humano e ao mesmo tempo eleva esta experiência de fraternidade, que é a participação comum na mesma mesa eucarística, a níveis que estão muito acima da mera experiência dum banquete humano. Pela comunhão do corpo de Cristo, a Igreja consegue cada vez mais profundamente ser, « em Cristo, como que o sacramento, ou sinal, e o instrumento da íntima união com Deus e da unidade de todo o género humano ».(44)

Aos germes de desagregação tão enraizados na humanidade por causa do pecado, como demonstra a experiência quotidiana, contrapõe-se a força geradora de unidade do corpo de Cristo. A Eucaristia, construindo a Igreja, cria por isso mesmo comunidade entre os homens.

25. O culto prestado à Eucaristia fora da Missa é de um valor inestimável na vida da Igreja, e está ligado intimamente com a celebração do sacrifício eucarístico. A presença de Cristo nas hóstias consagradas que se conservam após a Missa – presença essa que perdura enquanto subsistirem as espécies do pão do vinho (45) – resulta da celebração da Eucaristia e destina-se à comunhão, sacramental e espiritual.(46)Compete aos Pastores, inclusive pelo testemunho pessoal, estimular o culto eucarístico, de modo particular as exposições do Santíssimo Sacramento e também as visitas de adoração a Cristo presente sob as espécies eucarísticas(47)

É bom demorar-se com Ele e, inclinado sobre o seu peito como o discípulo predilecto (cf. Jo 13, 25), deixar-se tocar pelo amor infinito do seu coração. Se actualmente o cristianismo se deve caracterizar sobretudo pela « arte da oração »,(48) como não sentir de novo a necessidade de permanecer longamente, em diálogo espiritual, adoração silenciosa, atitude de amor, diante de Cristo presente no Santíssimo Sacramento? Quantas vezes, meus queridos irmãos e irmãs, fiz esta experiência, recebendo dela força, consolação, apoio!

Desta prática, muitas vezes louvada e recomendada pelo Magistério,(49) deram-nos o exemplo numerosos Santos. De modo particular, distinguiu-se nisto S. Afonso Maria de Ligório, que escrevia: « A devoção de adorar Jesus sacramentado é, depois dos sacramentos, a primeira de todas as devoções, a mais agradável a Deus e a mais útil para nós ».(50) A Eucaristia é um tesouro inestimável: não só a sua celebração, mas também o permanecer diante dela fora da Missa permite-nos beber na própria fonte da graça. Uma comunidade cristã que queira contemplar melhor o rosto de Cristo, segundo o espírito que sugeri nas cartas apostólicasNovo millennio ineunte eRosarium Virginis Mariæ, não pode deixar de desenvolver também este aspecto do culto eucarístico, no qual perduram e se multiplicam os frutos da comunhão do corpo e sangue do Senhor.

CAPÍTULO III

A APOSTOLICIDADE DA EUCARISTIA E DA IGREJA

26. Se a Eucaristia edifica a Igreja e a Igreja faz a Eucaristia, como antes recordei, consequentemente há entre ambas uma conexão estreitíssima, podendo nós aplicar ao mistério eucarístico os atributos que dizemos da Igreja quando professamos, no Símbolo Niceno-Constantinopolitano, que é « una, santa, católica e apostólica ». Também a Eucaristia é una e católica; e é santa, antes, é o Santíssimo Sacramento. Mas é principalmente sobre a sua apostolicidade que agora queremos concentrar a nossa atenção.

27. Quando oCatecismo da Igreja Católica explica em que sentido a Igreja se diz apostólica, ou seja, fundada sobre os Apóstolos, individua na expressão um tríplice sentido. O primeiro significa que a Igreja « foi e continua a ser construída sobre o “alicerce dos Apóstolos” (Ef 2, 20), testemunhas escolhidas e enviadas em missão pelo próprio Cristo ».(51) Ora, no caso da Eucaristia, os Apóstolos também estão na sua base: naturalmente o sacramento remonta ao próprio Cristo, mas foi confiado por Jesus aos Apóstolos e depois transmitido por eles e seus sucessores até nós. É em continuidade com a acção dos Apóstolos e obedecendo ao mandato do Senhor que a Igreja celebra a Eucaristia ao longo dos séculos.

O segundo sentido que o Catecismo indica para a apostolicidade da Igreja é este: ela « guarda e transmite, com a ajuda do Espírito Santo que nela habita, a doutrina, o bom depósito, as sãs palavras recebidas dos Apóstolos ».(52) Também neste sentido a Eucaristia é apostólica, porque é celebrada de acordo com a fé dos Apóstolos. Diversas vezes na história bimilenária do povo da nova aliança, o magistério eclesial especificou a doutrina eucarística, nomeadamente quanto à sua exacta terminologia, precisamente para salvaguardar a fé apostólica neste excelso mistério. Esta fé permanece imutável, e é essencial para a Igreja que assim continue.

28. Por último, a Igreja é apostólica enquanto « continua a ser ensinada, santificada e dirigida pelos Apóstolos até ao regresso de Cristo, graças àqueles que lhes sucedem no ofício pastoral: o Colégio dos Bispos, assistido pelos presbíteros, em união com o Sucessor de Pedro, Pastor supremo da Igreja ».(53) Para suceder aos Apóstolos na missão pastoral é necessário o sacramento da Ordem, graças a uma série ininterrupta, desde as origens, de Ordenações episcopais válidas.(54) Esta sucessão é essencial, para que exista a Igreja em sentido próprio e pleno.

A Eucaristia apresenta também este sentido da apostolicidade. De facto, como ensina o Concílio Vaticano II, « os fiéis por sua parte concorrem para a oblação da Eucaristia, em virtude do seu sacerdócio real »,(55)mas é o sacerdote ministerial que « realiza o sacrifício eucarístico fazendo as vezes de Cristo e oferece-o a Deus em nome de todo o povo ».(56)Por isso se prescreve no Missal Romano que seja unicamente o sacerdote a recitar a oração eucarística, enquanto o povo se lhe associa com fé e em silêncio.(57)

29. A afirmação, várias vezes feita no Concílio Vaticano II, de que « o sacerdote ministerial realiza o sacrifício eucarístico fazendo as vezes de Cristo (in persona Christi) »,(58) estava já bem radicada no magistério pontifício.(59) Como já tive oportunidade de esclarecer noutras ocasiões, a expressão in persona Christi « quer dizer algo mais do que “em nome”, ou então “nas vezes” de Cristo. In persona, isto é, na específica e sacramental identificação com o Sumo e Eterno Sacerdote, que é o Autor e o principal Sujeito deste seu próprio sacrifício, no que verdadeiramente não pode ser substituído por ninguém ».(60) Na economia de salvação escolhida por Cristo, o ministério dos sacerdotes que receberam o sacramento da Ordem manifesta que a Eucaristia, por eles celebrada, é um dom que supera radicalmente o poder da assembleia e, em todo o caso, é insubstituível para ligar validamente a consagração eucarística ao sacrifício da cruz e à Última Ceia.

A assembleia que se reúne para a celebração da Eucaristia necessita absolutamente de um sacerdote ordenado que a ela presida, para poder ser verdadeiramente uma assembleia eucarística. Por outro lado, a comunidade não é capaz de dotar-se por si só do ministro ordenado. Este é um dom que ela recebe através da sucessão episcopal que remonta aos Apóstolos. É o Bispo que constitui, pelo sacramento da Ordem, um novo presbítero, conferindo-lhe o poder de consagrar a Eucaristia. Por isso, « o mistério eucarístico não pode ser celebrado em nenhuma comunidade a não ser por um sacerdote ordenado, como ensinou expressamente o Concílio Ecuménico Lateranense IV ».(61)

30. Tanto esta doutrina da Igreja Católica sobre o ministério sacerdotal na sua relação com a Eucaristia, como a referente ao sacrifício eucarístico foram, nos últimos decénios, objecto de profícuo diálogo no âmbito da acção ecuménica. Devemos dar graças à Santíssima Trindade pelos significativos progressos e aproximações que se verificaram e que nos ajudam a esperar um futuro de plena partilha da fé. Permanece plenamente válida ainda a observação feita pelo Concílio Vaticano II acerca das Comunidades eclesiais surgidas no ocidente depois do século XVI e separadas da Igreja Católica: « Embora falte às Comunidades eclesiais de nós separadas a unidade plena connosco proveniente do Baptismo, e embora creamos que elas não tenham conservado a genuína e íntegra substância do mistério eucarístico, sobretudo por causa da falta do sacramento da Ordem, contudo, quando na santa Ceia comemoram a morte e a ressurreição do Senhor, elas confessam ser significada a vida na comunhão de Cristo e esperam o seu glorioso advento ».(62)

Por isso, os fiéis católicos, embora respeitando as convicções religiosas destes seus irmãos separados, devem abster-se de participar na comunhão distribuída nas suas celebrações, para não dar o seu aval a ambiguidades sobre a natureza da Eucaristia e, consequentemente, faltar à sua obrigação de testemunhar com clareza a verdade. Isso acabaria por atrasar o caminho para a plena unidade visível. De igual modo, não se pode pensar em substituir a Missa do domingo por celebrações ecuménicas da Palavra, encontros de oração comum com cristãos pertencentes às referidas Comunidades eclesiais, ou pela participação no seu serviço litúrgico. Tais celebrações e encontros, em si mesmos louváveis quando em circunstâncias oportunas, preparam para a almejada comunhão plena incluindo a comunhão eucarística, mas não podem substituí-la.

Além disso, o facto de o poder de consagrar a Eucaristia ter sido confiado apenas aos Bispos e aos presbíteros não constitui qualquer rebaixamento para o resto do povo de Deus, já que na comunhão do único corpo de Cristo, que é a Igreja, este dom redunda em benefício de todos.

31. Se a Eucaristia é centro e vértice da vida da Igreja, é-o igualmente do ministério sacerdotal. Por isso, com espírito repleto de gratidão a Jesus Cristo nosso Senhor, volto a afirmar que a Eucaristia « é a principal e central razão de ser do sacramento do Sacerdócio, que nasceu efectivamente no momento da instituição da Eucaristia e juntamente com ela ».(63)

Muitas são as actividades pastorais do presbítero. Se depois se pensa às condições sócio-culturais do mundo actual, é fácil ver como grava sobre ele o perigo da dispersão pelo grande número e diversidade de tarefas. O Concílio Vaticano II individuou como vínculo, que dá unidade à sua vida e às suas actividades, a caridade pastoral. Esta – acrescenta o Concílio – « flui sobretudo do sacrifício eucarístico, que permanece o centro e a raiz de toda a vida do presbítero ».(64) Compreende-se, assim, quão importante seja para a sua vida espiritual, e depois para o bem da Igreja e do mundo, que o sacerdote ponha em prática a recomendação conciliar de celebrar diariamente a Eucaristia, « porque, mesmo que não possa ter a presença dos fiéis, é acto de Cristo e da Igreja ».(65) Deste modo, ele será capaz de vencer toda a dispersão ao longo do dia, encontrando no sacrifício eucarístico, verdadeiro centro da sua vida e do seu ministério, a energia espiritual necessária para enfrentar as diversas tarefas pastorais. Assim, os seus dias tornar-se-ão verdadeiramente eucarísticos.

Da centralidade da Eucaristia na vida e no ministério dos sacerdotes deriva também a sua centralidade na pastoral em prol das vocações sacerdotais. Primeiro, porque a oração pelas vocações encontra nela o lugar de maior união com a oração de Cristo, Sumo e Eterno Sacerdote; e, depois, porque a solícita atenção dos sacerdotes pelo ministério eucarístico, juntamente com a promoção da participação consciente, activa e frutuosa dos fiéis na Eucaristia, constituem exemplo eficaz e estímulo para uma resposta generosa dos jovens ao apelo de Deus. Com frequência, Ele serve-Se do exemplo de zelosa caridade pastoral dum sacerdote para semear e fazer crescer no coração do jovem o germe da vocação ao sacerdócio.

32. Tudo isto comprova como é triste e anómala a situação duma comunidade cristã que, embora se apresente quanto a número e variedade de fiéis como uma paróquia, todavia não tem um sacerdote que a guie. De facto, a paróquia é uma comunidade de baptizados que exprime e afirma a sua identidade, sobretudo através da celebração do sacrifício eucarístico; mas isto requer a presença dum presbítero, o único a quem compete oferecer a Eucaristia in persona Christi. Quando uma comunidade está privada do sacerdote, procura-se justamente remediar para que de algum modo continuem as celebrações dominicais; e os religiosos ou os leigos que guiam os seus irmãos e irmãs na oração exercem de modo louvável o sacerdócio comum de todos os fiéis, baseado na graça do Baptismo. Mas tais soluções devem ser consideradas provisórias, enquanto a comunidade espera um sacerdote.

A deficiência sacramental destas celebrações deve, antes de mais nada, levar toda a comunidade a rezar mais fervorosamente ao Senhor para que mande trabalhadores para a sua messe (cf. Mt 9, 38); e estimulá-la a pôr em prática todos os demais elementos constitutivos duma adequada pastoral vocacional, sem ceder à tentação de procurar soluções que passem pela atenuação das qualidades morais e formativas requeridas nos candidatos ao sacerdócio.

33. Quando, devido à escassez de sacerdotes, foi confiada a fiéis não ordenados uma participação no cuidado pastoral duma paróquia, eles tenham presente que, como ensina o Concílio Vaticano II, « nenhuma comunidade cristã se edifica sem ter a sua raiz e o seu centro na celebração eucarística ».(66) Portanto, hão-de pôr todo o cuidado em manter viva na comunidade uma verdadeira « fome » da Eucaristia, que leve a não perder qualquer ocasião de ter a celebração da Missa, valendo-se nomeadamente da presença eventual de um sacerdote não impedido pelo direito da Igreja de celebrá-la.

CAPÍTULO IV

A EUCARISTIA E A COMUNHÃO ECLESIAL

34. Em 1985, a Assembleia extraordinária do Sínodo dos Bispos reconheceu a « eclesiologia da comunhão » como a ideia central e fundamental dos documentos do Concílio Vaticano II.(67) Enquanto durar a sua peregrinação aqui na terra, a Igreja é chamada a conservar e promover tanto a comunhão com a Trindade divina como a comunhão entre os fiéis. Para isso, possui a Palavra e os sacramentos, sobretudo a Eucaristia; desta « vive e cresce »,(68) e ao mesmo tempo exprime-se nela. Não foi sem razão que o termo comunhão se tornou um dos nomes específicos deste sacramento excelso.

Daí que a Eucaristia se apresente como o sacramento culminante para levar à perfeição a comunhão com Deus Pai através da identificação com o seu Filho Unigénito por obra do Espírito Santo. Com grande intuição de fé, um insigne escritor de tradição bizantina assim exprimia esta verdade: na Eucaristia, « mais do que em qualquer outro sacramento, o mistério [da comunhão] é tão perfeito que conduz ao apogeu de todos os bens: nela está o termo último de todo o desejo humano, porque nela alcançamos Deus e Deus une-Se connosco pela união mais perfeita ».(69) Por isso mesmo, é conveniente cultivar continuamente na alma o desejo do sacramento da Eucaristia. Daqui nasceu a prática da « comunhão espiritual » em uso na Igreja há séculos, recomendada por santos mestres de vida espiritual. Escrevia S. Teresa de Jesus: « Quando não comungais e não participais na Missa, comungai espiritualmente, porque é muito vantajoso. […] Deste modo, imprime-se em vós muito do amor de nosso Senhor ».(70)

35. Entretanto a celebração da Eucaristia não pode ser o ponto de partida da comunhão, cuja existência pressupõe, visando a sua consolidação e perfeição. O sacramento exprime esse vínculo de comunhão quer na dimensão invisível que em Cristo, pela acção do Espírito Santo, nos une ao Pai e entre nós, quer na dimensão visível que implica a comunhão com a doutrina dos Apóstolos, os sacramentos e a ordem hierárquica. A relação íntima entre os elementos invisíveis e os elementos visíveis da comunhão eclesial é constitutiva da Igreja enquanto sacramento de salvação.(71) Somente neste contexto, tem lugar a celebração legítima da Eucaristia e a autêntica participação nela. Por isso, uma exigência intrínseca da Eucaristia é que seja celebrada na comunhão e, concretamente, na integridade dos seus vínculos.

36. A comunhão invisível, embora por natureza esteja sempre em crescimento, supõe a vida da graça, pela qual nos tornamos « participantes da natureza divina » (cf. 2 Ped 1, 4), e a prática das virtudes da fé, da esperança e da caridade. De facto, só deste modo se pode ter verdadeira comunhão com o Pai, o Filho e o Espírito Santo. Não basta a fé; mas é preciso perseverar na graça santificante e na caridade, permanecendo na Igreja com o « corpo » e o « coração »; (72) ou seja, usando palavras de S. Paulo, é necessária « a fé que actua pela caridade » (Gal 5, 6).

A integridade dos vínculos invisíveis é um dever moral concreto do cristão que queira participar plenamente na Eucaristia, comungando o corpo e o sangue de Cristo. Um tal dever, recorda-o o referido Apóstolo com a advertência seguinte: « Examine-se cada qual a si mesmo e, então, coma desse pão e beba desse cálice » (1 Cor 11, 28). Com a sua grande eloquência, S. João Crisóstomo assim exortava os fiéis: « Também eu levanto a voz e vos suplico, peço e esconjuro para não vos abeirardes desta Mesa sagrada com uma consciência manchada e corrompida. De facto, uma tal aproximação nunca poderá chamar-se comunhão, ainda que toquemos mil vezes o corpo do Senhor, mas condenação, tormento e redobrados castigos ».(73)

Nesta linha, oCatecismo da Igreja Católica estabelece justamente: « Aquele que tiver consciência dum pecado grave, deve receber o sacramento da Reconciliação antes de se aproximar da Comunhão ».(74) Desejo, por conseguinte, reafirmar que vigora ainda e sempre há-de vigorar na Igreja a norma do Concílio de Trento que concretiza a severa advertência do apóstolo Paulo, ao afirmar que, para uma digna recepção da Eucaristia, « se deve fazer antes a confissão dos pecados, quando alguém está consciente de pecado mortal ».(75)

37. A Eucaristia e a Penitência são dois sacramentos intimamente unidos. Se a Eucaristia torna presente o sacrifício redentor da cruz, perpetuando-o sacramentalmente, isso significa que deriva dela uma contínua exigência de conversão, de resposta pessoal à exortação que S. Paulo dirigia aos cristãos de Corinto: « Suplicamo-vos em nome de Cristo: reconciliai-vos com Deus » (2 Cor 5, 20). Se, para além disso, o cristão tem na consciência o peso dum pecado grave, então o itinerário da penitência através do sacramento da Reconciliação torna-se caminho obrigatório para se abeirar e participar plenamente do sacrifício eucarístico.

Tratando-se de uma avaliação de consciência, obviamente o juízo sobre o estado de graça compete apenas ao interessado; mas, em casos de comportamento externo de forma grave, ostensiva e duradoura contrário à norma moral, a Igreja, na sua solicitude pastoral pela boa ordem comunitária e pelo respeito do sacramento, não pode deixar de sentir-se chamada em causa. A esta situação de manifesta infracção moral se refere a norma do Código de Direito Canónico relativa à não admissão à comunhão eucarística de quantos « obstinadamente perseverem em pecado grave manifesto ».(76)

38. A comunhão eclesial, como atrás recordei, é também visível, manifestando-se nos vínculos elencados pelo próprio Concílio Vaticano II quando ensina: « São plenamente incorporados à sociedade que é a Igreja aqueles que, tendo o Espírito de Cristo, aceitam toda a sua organização e os meios de salvação nela instituídos, e que, pelos laços da profissão da fé, dos sacramentos, do governo eclesiástico e da comunhão, se unem, na sua estrutura visível, com Cristo, que a governa por meio do Sumo Pontífice e dos Bispos ».(77)

A Eucaristia, como suprema manifestação sacramental da comunhão na Igreja, exige para ser celebrada um contexto de integridade dos laços, inclusive externos, de comunhão. De modo especial, sendo ela « como que a perfeição da vida espiritual e o fim para que tendem todos os sacramentos »,(78) requer que sejam reais os laços de comunhão nos sacramentos, particularmente no Baptismo e na Ordem sacerdotal. Não é possível dar a comunhão a uma pessoa que não esteja baptizada ou que rejeite a verdade integral de fé sobre o mistério eucarístico. Cristo é a verdade, e dá testemunho da verdade (cf. Jo 14, 6; 18, 37); o sacramento do seu corpo e sangue não consente ficções.

39. Além disso, em virtude do carácter próprio da comunhão eclesial e da relação que o sacramento da Eucaristia tem com a mesma, convém recordar que « o sacrifício eucarístico, embora se celebre sempre numa comunidade particular, nunca é uma celebração apenas dessa comunidade: de facto esta, ao receber a presença eucarística do Senhor, recebe o dom integral da salvação e manifesta-se assim, apesar da sua configuração particular que continua visível, como imagem e verdadeira presença da Igreja una, santa, católica e apostólica ».(79) Daí que uma comunidade verdadeiramente eucarística não possa fechar-se em si mesma, como se fosse auto-suficiente, mas deve permanecer em sintonia com todas as outras comunidades católicas.

A comunhão eclesial da assembleia eucarística é comunhão com o próprio Bispo e com o Romano Pontífice. Com efeito, o Bispo é o princípio visível e o fundamento da unidade na sua Igreja particular.(80) Seria, por isso, uma grande incongruência celebrar o sacramento por excelência da unidade da Igreja sem uma verdadeira comunhão com o Bispo. Escrevia S. Inácio de Antioquia: « Seja tida como legítima somente aquela Eucaristia que é presidida pelo Bispo ou por quem ele encarregou ».(81) De igual modo, visto que « o Romano Pontífice, como sucessor de Pedro, é perpétuo e visível fundamento da unidade não só dos Bispos mas também da multidão dos fiéis »,(82) a comunhão com ele é uma exigência intrínseca da celebração do sacrifício eucarístico. Esta grande verdade é expressa de vários modos pela Liturgia: « Cada celebração eucarística é feita em união não só com o próprio Bispo mas também com o Papa, com a Ordem episcopal, com todo o clero e com todo o povo. Toda a celebração válida da Eucaristia exprime esta comunhão universal com Pedro e com toda a Igreja ou, como no caso das Igrejas cristãs separadas de Roma, assim a reclama objectivamente ».(83)

40. A Eucaristia cria comunhão e educa para a comunhão. Ao escrever aos fiéis de Corinto, S. Paulo fazia-lhes ver como as suas divisões, que se davam nas assembleias eucarísticas, estavam em contraste com o que celebravam – a Ceia do Senhor. E convidava-os, por isso, a reflectirem sobre a verdadeira realidade da Eucaristia, para fazê-los voltar ao espírito de comunhão fraterna (cf. 1 Cor 11, 17-34). Encontramos um válido eco desta exigência em S. Agostinho quando, depois de recordar a afirmação do Apóstolo « vós sois corpo de Cristo e seus membros » (1 Cor 12, 27), observava: « Se sois o corpo de Cristo e seus membros, é o vosso sacramento que está colocado sobre a mesa do Senhor; é o vosso sacramento que recebeis ».(84) E daí concluía: « Cristo Senhor […] consagrou na sua mesa o sacramento da nossa paz e unidade. Quem recebe o sacramento da unidade, sem conservar o vínculo da paz, não recebe um sacramento para seu benefício, mas antes uma condenação ».(85)

41. Esta eficácia peculiar que tem a Eucaristia para promover a comunhão é um dos motivos da importância da Missa dominical. Já me detive sobre esta e outras razões que a tornam fundamental para a vida da Igreja e dos fiéis, na carta apostólica sobre a santificação do domingoDies Domini,(86) recordando, para além do mais, que participar na Missa é uma obrigação dos fiéis, a não ser que tenham um impedimento grave, pelo que aos Pastores impõe-se o correlativo dever de oferecerem a todos a possibilidade efectiva de cumprirem o preceito.(87) Mais tarde, na carta apostólica Novo millennio ineunte, ao traçar o caminho pastoral da Igreja no início do terceiro milénio, quis assinalar de modo particular a Eucaristia dominical, sublinhando a sua eficácia para criar comunhão: « É o lugar privilegiado, onde a comunhão é constantemente anunciada e fomentada. Precisamente através da participação eucarística, o dia do Senhor torna-se também o dia da Igreja, a qual poderá assim desempenhar de modo eficaz a sua missão de sacramento de unidade ».(88)

42. A defesa e promoção da comunhão eclesial é tarefa de todo o fiel, que encontra na Eucaristia, enquanto sacramento da unidade da Igreja, um campo de especial solicitude. De forma mais concreta e com particular responsabilidade, a referida tarefa recai sobre os Pastores da Igreja, segundo o grau e o ministério eclesiástico próprio de cada um. Por isso, a Igreja estabeleceu normas que visam promover o acesso frequente e frutuoso dos fiéis à mesa eucarística e simultaneamente determinar as condições objectivas nas quais se deve abster de administrar a comunhão. O cuidado com que se favorece a sua fiel observância torna-se uma expressão efectiva de amor à Eucaristia e à Igreja.

43. Quando se considera a Eucaristia como sacramento da comunhão eclesial, há um tema que, pela sua importância, não pode ser transcurado: refiro-me à sua relação com o empenho ecuménico. Todos devemos dar graças à Santíssima Trindade porque, nestas últimas décadas em todo o mundo, muitos fiéis foram contagiados pelo desejo ardente da unidade entre todos os cristãos. O Concílio Vaticano II, ao princípio do seu decreto sobre o ecumenismo, considera isto como um dom especial de Deus.(89) Foi uma graça eficaz que fez caminhar pela senda ecuménica tanto a nós, filhos da Igreja Católica, como aos nossos irmãos das outras Igrejas e Comunidades eclesiais.

A aspiração por chegar à meta da unidade impele-nos a voltar o olhar para a Eucaristia, que é o sacramento supremo da unidade do povo de Deus, a sua condigna expressão e fonte insuperável.(90) Na celebração do sacrifício eucarístico, a Igreja eleva a sua prece a Deus, Pai de misericórdia, para que conceda aos seus filhos a plenitude do Espírito Santo de modo que se tornem em Cristo um só corpo e um só espírito.(91) Quando apresenta esta súplica ao Pai das luzes, do Qual provém toda a boa dádiva e todo o dom perfeito (cf. Tg 1, 17), a Igreja acredita na eficácia da mesma, porque ora em união com Cristo, Cabeça e Esposo, o Qual assume a súplica da Esposa unindo-a à do seu sacrifício redentor.

44. Precisamente porque a unidade da Igreja, que a Eucaristia realiza por meio do sacrifício e da comunhão do corpo e sangue do Senhor, comporta a exigência imprescindível duma completa comunhão nos laços da profissão de fé, dos sacramentos e do governo eclesiástico, não é possível concelebrar a liturgia eucarística enquanto não for restabelecida a integridade de tais laços. A referida concelebração não seria um meio válido, podendo mesmo revelar-se um obstáculo, para se alcançar a plena comunhão, atenuando o sentido da distância da meta e introduzindo ou dando aval a ambiguidades sobre algumas verdades da fé. O caminho para a plena união só pode ser construído na verdade. Neste ponto, a interdição na lei da Igreja não deixa espaço a incertezas,(92) atendo-se à norma moral proclamada pelo Concílio Vaticano II.(93)

No entanto quero reafirmar as palavras que ajuntei, na carta encíclica Ut unum sint, depois de reconhecer a impossibilidade da partilha eucarística: « E todavia nós temos o desejo ardente de celebrar juntos a única Eucaristia do Senhor, e este desejo torna-se já um louvor comum, uma mesma imploração. Juntos dirigimo-nos ao Pai e fazemo-lo cada vez mais com um só coração ».(94)

45. Se não é legítima em caso algum a concelebração quando falta a plena comunhão, o mesmo não acontece relativamente à administração da Eucaristia, em circunstâncias especiais, a indivíduos pertencentes a Igrejas ou Comunidades eclesiais que não estão em plena comunhão com a Igreja Católica. De facto, neste caso tem-se como objectivo prover a uma grave necessidade espiritual em ordem à salvação eterna dos fiéis, e não realizar uma intercomunhão, o que é impossível enquanto não forem plenamente reatados os laços visíveis da comunhão eclesial.

Nesta direcção se moveu o Concílio Vaticano II ao fixar como comportar-se com os Orientais que de boa fé se acham separados da Igreja Católica, quando espontaneamente pedem para receber a Eucaristia do ministro católico e estão bem preparados.(95) Tal modo de proceder seria depois ratificado por ambos os Códigos canónicos, nos quais é contemplado também, com os devidos ajustamentos, o caso dos outros cristãos não orientais que não estão em plena comunhão com a Igreja Católica.(96)

46. Na encíclicaUt unum sint, manifestei a minha complacência por esta norma que consente prover à salvação das almas, com o devido discernimento: « É motivo de alegria lembrar que os ministros católicos podem, em determinados casos particulares, administrar os sacramentos da Eucaristia, da Penitência e da Unção dos Enfermos a outros cristãos que não estão em plena comunhão com a Igreja Católica, mas que desejam ardentemente recebê-los, pedem-nos livremente e manifestam a fé que a Igreja Católica professa nestes sacramentos. Reciprocamente, em determinados casos e por circunstâncias particulares, os católicos também podem recorrer, para os mesmos sacramentos, aos ministros daquelas Igrejas onde eles são válidos »(97)

É preciso reparar bem nestas condições que são imprescindíveis, mesmo tratando-se de determinados casos particulares, porque a rejeição duma ou mais verdades de fé relativas a estes sacramentos, contando-se entre elas a necessidade do sacerdócio ministerial para serem válidos, deixa o requerente impreparado para uma legítima recepção dos mesmos. E, vice-versa, também um fiel católico não poderá receber a comunhão numa comunidade onde falte o sacramento da Ordem.(98)

A fiel observância do conjunto das normas estabelecidas nesta matéria (99) é prova e simultaneamente garantia de amor por Jesus Cristo no Santíssimo Sacramento, pelos irmãos de outra confissão cristã aos quais é devido o testemunho da verdade, e ainda pela própria causa da promoção da unidade.

CAPÍTULO V

O DECORO DA CELEBRAÇÃO EUCARÍSTICA

47. Quando alguém lê o relato da instituição da Eucaristia nos Evangelhos Sinópticos, fica admirado ao ver a simplicidade e simultaneamente a dignidade com que Jesus, na noite da Última Ceia, institui este grande sacramento. Há um episódio que, de certo modo, lhe serve de prelúdio: é a unção de Betânia. Uma mulher, que João identifica como sendo Maria, irmã de Lázaro, derrama sobre a cabeça de Jesus um vaso de perfume precioso, suscitando nos discípulos – particularmente em Judas (Mt 26, 8; Mc 14, 4; Jo 12, 4) – uma reacção de protesto contra tal gesto que, em face das necessidades dos pobres, constituía um « desperdício » intolerável. Mas Jesus faz uma avaliação muito diferente: sem nada tirar ao dever da caridade para com os necessitados, aos quais sempre se hão-de dedicar os discípulos – « Pobres, sempre os tereis convosco » (Jo 12, 8; cf. Mt 26, 11; Mc 14, 7) –, Ele pensa no momento já próximo da sua morte e sepultura, considerando a unção que Lhe foi feita como uma antecipação daquelas honras de que continuará a ser digno o seu corpo mesmo depois da morte, porque indissoluvelmente ligado ao mistério da sua pessoa.

Nos Evangelhos Sinópticos, a narração continua com o encargo dado por Jesus aos discípulos para fazerem uma cuidadosa preparação da « grande sala », necessária para comer a ceia pascal (cf. Mc 14, 15; Lc 22, 12), e com a descrição da instituição da Eucaristia. Deixando entrever, pelo menos em parte, o desenrolar dos ritos hebraicos da ceia pascal até ao canto do « Hallel » (cf. Mt 26, 30; Mc 14, 26), o relato, de maneira tão concisa como solene, embora com variantes nas diversas tradições, refere as palavras pronunciadas por Cristo sobre o pão e sobre o vinho, assumidos por Ele como expressões concretas do seu corpo entregue e do seu sangue derramado. Todos estes particulares são recordados pelos evangelistas à luz duma prática, consolidada já na Igreja primitiva, da « fracção do pão ». O certo é que, desde o tempo histórico de Jesus, no acontecimento de Quinta-feira Santa são visíveis os traços duma « sensibilidade » litúrgica, modulada sobre a tradição do Antigo Testamento e pronta a remodular-se na celebração cristã em sintonia com o novo conteúdo da Páscoa.

48. Tal como a mulher da unção de Betânia, a Igreja não temeu « desperdiçar », investindo o melhor dos seus recursos para exprimir o seu enlevo e adoração diante do dom incomensurável da Eucaristia. À semelhança dos primeiros discípulos encarregados de preparar a « grande sala », ela sentiu-se impelida, ao longo dos séculos e no alternar-se das culturas, a celebrar a Eucaristia num ambiente digno de tão grande mistério. Foi sob o impulso das palavras e gestos de Jesus, desenvolvendo a herança ritual do judaísmo, que nasceu a liturgia cristã. Porventura haverá algo que seja capaz de exprimir de forma devida o acolhimento do dom que o Esposo divino continuamente faz de Si mesmo à Igreja-Esposa, colocando ao alcance das sucessivas gerações de crentes o sacrifício que ofereceu uma vez por todas na cruz e tornando-Se alimento para todos os fiéis? Se a ideia do « banquete » inspira familiaridade, a Igreja nunca cedeu à tentação de banalizar esta « intimidade » com o seu Esposo, recordando-se que Ele é também o seu Senhor e que, embora « banquete », permanece sempre um banquete sacrificial, assinalado com o sangue derramado no Gólgota. O Banquete eucarístico é verdadeiramente banquete « sagrado », onde, na simplicidade dos sinais, se esconde o abismo da santidade de Deus: O Sacrum convivium, in quo Christus sumitur! – « Ó Sagrado Banquete, em que se recebe Cristo! » O pão que é repartido nos nossos altares, oferecido à nossa condição de viandantes pelas estradas do mundo, é « panis angelorum », pão dos anjos, do qual só é possível abeirar-se com a humildade do centurião do Evangelho: « Senhor, eu não sou digno que entres debaixo do meu tecto » (Mt 8, 8; Lc 6, 6).

49. Movida por este elevado sentido do mistério, compreende-se como a fé da Igreja no mistério eucarístico se tenha exprimido ao longo da história não só através da exigência duma atitude interior de devoção, mas também mediante uma série de expressões exteriores, tendentes a evocar e sublinhar a grandeza do acontecimento celebrado. Daqui nasce o percurso que levou progressivamente a delinear um estatuto especial de regulamentação da liturgia eucarística, no respeito pelas várias tradições eclesiais legitimamente constituídas. Sobre a mesma base, se desenvolveu um rico património de arte. Deixando-se orientar pelo mistério cristão, a arquitectura, a escultura, a pintura, a música encontraram na Eucaristia, directa ou indirectamente, um motivo de grande inspiração.

Tal é, por exemplo, o caso da arquitectura que viu a passagem, logo que o contexto histórico o permitiu, da sede inicial da Eucaristia colocada na « domus » das famílias cristãs às solenes basílicas dos primeiros séculos, às imponentes catedrais da Idade Média, até às igrejas, grandes ou pequenas, que pouco a pouco foram constelando as terras onde o cristianismo chegou. Também as formas dos altares e dos sacrários se foram desenvolvendo no interior dos espaços litúrgicos, seguindo não só os motivos da imaginação criadora, mas também os ditames duma compreensão específica do Mistério. O mesmo se pode dizer da música sacra; basta pensar às inspiradas melodias gregorianas, aos numerosos e, frequentemente, grandes autores que se afirmaram com os textos litúrgicos da Santa Missa. E não sobressai porventura uma enorme quantidade de produções artísticas, desde realizações de um bom artesanato até verdadeiras obras de arte, no âmbito dos objectos e dos paramentos utilizados na celebração eucarística?

Deste modo, pode-se afirmar que a Eucaristia, ao mesmo tempo que plasmou a Igreja e a espiritualidade, incidiu intensamente sobre a « cultura », especialmente no sector estético.

50. Neste esforço de adoração do mistério, visto na sua perspectiva ritual e estética, empenharam-se, como se fosse uma « competição », os cristãos do Ocidente e do Oriente. Como não dar graças ao Senhor especialmente pelo contributo prestado à arte cristã pelas grandes obras arquitectónicas e pictóricas da tradição greco-bizantina e de toda a área geográfica e cultural eslava? No Oriente, a arte sacra conservou um sentido singularmente intenso do mistério, levando os artistas a conceberem o seu empenho na produção do belo não apenas como expressão do seu génio, mas também como autêntico serviço à fé. Não se contentando apenas da sua perícia técnica, souberam abrir-se com docilidade ao sopro do Espírito de Deus.

Os esplendores das arquitecturas e dos mosaicos no Oriente e no Ocidente cristão são um património universal dos crentes, contendo em si mesmos um voto e – diria – um penhor da desejada plenitude de comunhão na fé e na celebração. Isto supõe e exige, como na famosa pintura da Trindade de Rublëv, uma Igreja profundamente « eucarística », na qual a partilha do mistério de Cristo no pão repartido esteja de certo modo imersa na unidade inefável das três Pessoas divinas, fazendo da própria Igreja um « ícone » da Santíssima Trindade.

Nesta perspectiva duma arte que em todos os seus elementos visa exprimir o sentido da Eucaristia segundo a doutrina da Igreja, é preciso prestar toda a atenção às normas que regulamentam a construção e o adorno dos edifícios sacros. A Igreja sempre deixou largo espaço criativo aos artistas, como a história o demonstra e como eu mesmo sublinhei na Carta aos Artistas(100) mas, a arte sacra deve caracterizar-se pela sua capacidade de exprimir adequadamente o mistério lido na plenitude de fé da Igreja e segundo as indicações pastorais oportunamente dadas pela competente autoridade. Isto vale tanto para as artes figurativas como para a música sacra.

51. O que aconteceu em terras de antiga cristianização no âmbito da arte sacra e da disciplina litúrgica, está a verificar-se também nos continentes onde o cristianismo é mais jovem. Tal é a orientação assumida pelo Concílio Vaticano II a propósito da exigência duma sã e necessária « inculturação ». Nas minhas numerosas viagens pastorais, pude observar por todo o lado a grande vitalidade de que é capaz a celebração eucarística em contacto com as formas, os estilos e as sensibilidades das diversas culturas. Adaptando-se a condições variáveis de tempo e espaço, a Eucaristia oferece alimento não só aos indivíduos, mas ainda aos próprios povos, e plasma culturas de inspiração cristã.

Mas é necessário que tão importante trabalho de adaptação seja realizado na consciência constante deste mistério inefável, com que cada geração é chamada a encontrar-se. O « tesouro » é demasiado grande e precioso para se correr o risco de o empobrecer ou prejudicar com experimentações ou práticas introduzidas sem uma cuidadosa verificação pelas competentes autoridades eclesiásticas. Além disso, a centralidade do mistério eucarístico requer que tal verificação seja feita em estreita relação com a Santa Sé. Como escrevia na exortação apostólica pós-sinodalEcclesia in Asia, « tal colaboração é essencial porque a Liturgia Sagrada exprime e celebra a única fé professada por todos e, sendo herança de toda a Igreja, não pode ser determinada pelas Igreja locais isoladamente da Igreja universal ».(101)

52. De quanto fica dito, compreende-se a grande responsabilidade que têm sobretudo os sacerdotes na celebração eucarística, à qual presidem in persona Christi, assegurando um testemunho e um serviço de comunhão não só à comunidade que participa directamente na celebração, mas também à Igreja universal, sempre mencionada na Eucaristia. Temos a lamentar, infelizmente, que sobretudo a partir dos anos da reforma litúrgica pós-conciliar, por um ambíguo sentido de criatividade e adaptação, não faltaram abusos, que foram motivo de sofrimento para muitos. Uma certa reacção contra o « formalismo » levou alguns, especialmente em determinadas regiões, a considerarem não obrigatórias as « formas » escolhidas pela grande tradição litúrgica da Igreja e do seu magistério e a introduzirem inovações não autorizadas e muitas vezes completamente impróprias.

Por isso, sinto o dever de fazer um veemente apelo para que as normas litúrgicas sejam observadas, com grande fidelidade, na celebração eucarística. Constituem uma expressão concreta da autêntica eclesialidade da Eucaristia; tal é o seu sentido mais profundo. A liturgia nunca é propriedade privada de alguém, nem do celebrante, nem da comunidade onde são celebrados os santos mistérios. O apóstolo Paulo teve de dirigir palavras àsperas à comunidade de Corinto pelas falhas graves na sua celebração eucarística, que tinham dado origem a divisões (skísmata) e à formação de facções (‘airéseis) (cf. 1 Cor 11, 17-34). Actualmente também deveria ser redescoberta e valorizada a obediência às normas litúrgicas como reflexo e testemunho da Igreja, una e universal, que se torna presente em cada celebração da Eucaristia. O sacerdote, que celebra fielmente a Missa segundo as normas litúrgicas, e a comunidade, que às mesmas adere, demonstram de modo silencioso mas expressivo o seu amor à Igreja. Precisamente para reforçar este sentido profundo das normas litúrgicas, pedi aos dicastérios competentes da Cúria Romana que preparem, sobre este tema de grande importância, um documento específico, incluindo também referências de carácter jurídico. A ninguém é permitido aviltar este mistério que está confiado às nossas mãos: é demasiado grande para que alguém possa permitir-se de tratá-lo a seu livre arbítrio, não respeitando o seu carácter sagrado nem a sua dimensão universal.

CAPÍTULO VI

NA ESCOLA DE MARIA, MULHER « EUCARÍSTICA »

53. Se quisermos redescobrir em toda a sua riqueza a relação íntima entre a Igreja e a Eucaristia, não podemos esquecer Maria, Mãe e modelo da Igreja. Na carta apostólica Rosarium Virginis Mariæ, depois de indicar a Virgem Santíssima como Mestra na contemplação do rosto de Cristo, inseri também entre os mistérios da luz a instituição da Eucaristia.(102) Com efeito, Maria pode guiar-nos para o Santíssimo Sacramento porque tem uma profunda ligação com ele.

À primeira vista, o Evangelho nada diz a tal respeito. A narração da instituição, na noite de Quinta-feira Santa, não fala de Maria. Mas sabe-se que Ela estava presente no meio dos Apóstolos, quando, « unidos pelo mesmo sentimento, se entregavam assiduamente à oração » (Act 1, 14), na primeira comunidade que se reuniu depois da Ascensão à espera do Pentecostes. E não podia certamente deixar de estar presente, nas celebrações eucarísticas, no meio dos fiéis da primeira geração cristã, que eram assíduos à « fracção do pão » (Act 2, 42).

Para além da sua participação no banquete eucarístico, pode-se delinear a relação de Maria com a Eucaristia indirectamente a partir da sua atitude interior. Maria é mulher «  eucarística » na totalidade da sua vida. A Igreja, vendo em Maria o seu modelo, é chamada a imitá-La também na sua relação com este mistério santíssimo.

54. Mysterium fidei! Se a Eucaristia é um mistério de fé que excede tanto a nossa inteligência que nos obriga ao mais puro abandono à palavra de Deus, ninguém melhor do que Maria pode servir-nos de apoio e guia nesta atitude de abandono. Todas as vezes que repetimos o gesto de Cristo na Última Ceia dando cumprimento ao seu mandato: « Fazei isto em memória de Mim », ao mesmo tempo acolhemos o convite que Maria nos faz para obedecermos a seu Filho sem hesitação: « Fazei o que Ele vos disser » (Jo 2, 5). Com a solicitude materna manifestada nas bodas de Caná, Ela parece dizer-nos: « Não hesiteis, confiai na palavra do meu Filho. Se Ele pôde mudar a água em vinho, também é capaz de fazer do pão e do vinho o seu corpo e sangue, entregando aos crentes, neste mistério, o memorial vivo da sua Páscoa e tornando-se assim “pão de vida” ».

55. De certo modo, Maria praticou a sua fé eucarística ainda antes de ser instituída a Eucaristia, quando ofereceu o seu ventre virginal para a encarnação do Verbo de Deus. A Eucaristia, ao mesmo tempo que evoca a paixão e a ressurreição, coloca-se no prolongamento da encarnação. E Maria, na anunciação, concebeu o Filho divino também na realidade física do corpo e do sangue, em certa medida antecipando n’Ela o que se realiza sacramentalmente em cada crente quando recebe, no sinal do pão e do vinho, o corpo e o sangue do Senhor.

Existe, pois, uma profunda analogia entre o fiat pronunciado por Maria, em resposta às palavras do Anjo, e o amém que cada fiel pronuncia quando recebe o corpo do Senhor. A Maria foi-Lhe pedido para acreditar que Aquele que Ela concebia « por obra do Espírito Santo » era o « Filho de Deus » (cf. Lc 1, 30-35). Dando continuidade à fé da Virgem Santa, no mistério eucarístico é-nos pedido para crer que aquele mesmo Jesus, Filho de Deus e Filho de Maria, Se torna presente nos sinais do pão e do vinho com todo o seu ser humano-divino.

« Feliz d’Aquela que acreditou » (Lc 1, 45): Maria antecipou também, no mistério da encarnação, a fé eucarística da Igreja. E, na visitação, quando leva no seu ventre o Verbo encarnado, de certo modo Ela serve de « sacrário » – o primeiro « sacrário » da história –, para o Filho de Deus, que, ainda invisível aos olhos dos homens, Se presta à adoração de Isabel, como que « irradiando » a sua luz através dos olhos e da voz de Maria. E o olhar extasiado de Maria, quando contemplava o rosto de Cristo recém-nascido e O estreitava nos seus braços, não é porventura o modelo inatingível de amor a que se devem inspirar todas as nossas comunhões eucarísticas?

56. Ao longo de toda a sua existência ao lado de Cristo, e não apenas no Calvário, Maria viveu a dimensão sacrificial da Eucaristia. Quando levou o menino Jesus ao templo de Jerusalém, « para O apresentar ao Senhor » (Lc 2, 22), ouviu o velho Simeão anunciar que aquele Menino seria « sinal de contradição » e que uma « espada » havia de trespassar também a alma d’Ela (cf. Lc 2, 34-35). Assim foi vaticinado o drama do Filho crucificado e de algum modo prefigurado o « stabat Mater » aos pés da Cruz. Preparando-Se dia a dia para o Calvário, Maria vive uma espécie de « Eucaristia antecipada », dir-se-ia uma « comunhão espiritual » de desejo e oferta, que terá o seu cumprimento na união com o Filho durante a Paixão, e manifestar-se-á depois, no período pós-pascal, na sua participação na celebração eucarística, presidida pelos Apóstolos, como « memorial » da Paixão.

Impossível imaginar os sentimentos de Maria, ao ouvir dos lábios de Pedro, João, Tiago e restantes apóstolos as palavras da Última Ceia: « Isto é o meu corpo que vai ser entregue por vós » (Lc 22, 19). Aquele corpo, entregue em sacrifício e presente agora nas espécies sacramentais, era o mesmo corpo concebido no seu ventre! Receber a Eucaristia devia significar para Maria quase acolher de novo no seu ventre aquele coração que batera em uníssono com o d’Ela e reviver o que tinha pessoalmente experimentado junto da Cruz.

57. « Fazei isto em memória de Mim » (Lc 22, 19). No « memorial » do Calvário, está presente tudo o que Cristo realizou na sua paixão e morte. Por isso, não pode faltar o que Cristo fez para com sua Mãe em nosso favor. De facto, entrega-Lhe o discípulo predilecto e, nele, entrega cada um de nós: « Eis aí o teu filho ». E de igual modo diz a cada um de nós também: « Eis aí a tua mãe » (cf. Jo 19, 26-27).

Viver o memorial da morte de Cristo na Eucaristia implica também receber continuamente este dom. Significa levar connosco – a exemplo de João – Aquela que sempre de novo nos é dada como Mãe. Significa ao mesmo tempo assumir o compromisso de nos conformarmos com Cristo, entrando na escola da Mãe e aceitando a sua companhia. Maria está presente, com a Igreja e como Mãe da Igreja, em cada uma das celebrações eucarísticas. Se Igreja e Eucaristia são um binómio indivisível, o mesmo é preciso afirmar do binómio Maria e Eucaristia. Por isso mesmo, desde a antiguidade é unânime nas Igrejas do Oriente e do Ocidente a recordação de Maria na celebração eucarística.

58. Na Eucaristia, a Igreja une-se plenamente a Cristo e ao seu sacrifício, com o mesmo espírito de Maria. Tal verdade pode-se aprofundar relendo o Magnificat em perspectiva eucarística. De facto, como o cântico de Maria, também a Eucaristia é primariamente louvor e acção de graças. Quando exclama: « A minha alma glorifica ao Senhor e o meu espírito exulta de alegria em Deus meu Salvador », Maria traz no seu ventre Jesus. Louva o Pai « por » Jesus, mas louva-O também « em » Jesus e « com » Jesus. É nisto precisamente que consiste a verdadeira « atitude eucarística ».

Ao mesmo tempo Maria recorda as maravilhas operadas por Deus ao longo da história da salvação, segundo a promessa feita aos nossos pais (cf. Lc 1, 55), anunciando a maravilha mais sublime de todas: a encarnação redentora. Enfim, no Magnificat está presente a tensão escatológica da Eucaristia. Cada vez que o Filho de Deus Se torna presente entre nós na « pobreza » dos sinais sacramentais, pão e vinho, é lançado no mundo o germe daquela história nova, que verá os poderosos « derrubados dos seus tronos » e « exaltados os humildes » (cf. Lc 1, 52). Maria canta aquele « novo céu » e aquela « nova terra », cuja antecipação e em certa medida a « síntese » programática se encontram na Eucaristia. Se o Magnificat exprime a espiritualidade de Maria, nada melhor do que esta espiritualidade nos pode ajudar a viver o mistério eucarístico. Recebemos o dom da Eucaristia, para que a nossa vida, à semelhança da de Maria, seja toda ela um magnificat! 

CONCLUSÃO

59. « Ave, verum corpus natum de Maria Virgine ». Celebrei há poucos anos as bodas de ouro do meu sacerdócio. Hoje tenho a graça de oferecer à Igreja esta encíclica sobre a Eucaristia, na Quinta-feira Santa do meu vigésimo quinto ano de ministério petrino. Faço-o com o coração cheio de gratidão. Há mais de meio século todos os dias, a começar daquele 2 de Novembro de 1946 quando celebrei a minha Missa Nova na cripta de S. Leonardo na catedral do Wawel, em Cracóvia, os meus olhos concentram-se sobre a hóstia e sobre o cálice onde o tempo e o espaço de certo modo estão « contraídos » e o drama do Gólgota é representado ao vivo, desvendando a sua misteriosa « contemporaneidade ». Cada dia pôde a minha fé reconhecer no pão e no vinho consagrados aquele Viandante divino que um dia Se pôs a caminho com os dois discípulos de Emaús para abrir-lhes os olhos à luz e o coração à esperança (cf. Lc 24, 13-35).

Deixai, meus queridos irmãos e irmãs, que dê com íntima emoção, em companhia e para conforto da vossa fé, o meu testemunho de fé na Eucaristia: « Ave, verum corpus natum de Maria Virgine, / vere passum, immolatum, in cruce pro homine! ». Eis aqui o tesouro da Igreja, o coração do mundo, o penhor da meta pela qual, mesmo inconscientemente, suspira todo o homem. Mistério grande, que nos excede – é certo – e põe a dura prova a capacidade da nossa mente em avançar para além das aparências. Aqui os nossos sentidos falham – « visus, tactus, gustus in te fallitur », diz-se no hino Adoro te devote –; mas basta-nos simplesmente a fé, radicada na palavra de Cristo que nos foi deixada pelos Apóstolos. Como Pedro no fim do discurso eucarístico, segundo o Evangelho de João, deixai que eu repita a Cristo, em nome da Igreja inteira, em nome de cada um de vós: « Senhor, para quem havemos nós de ir? Tu tens palavras de vida eterna » (Jo 6, 68).

60. Na aurora deste terceiro milénio, todos nós, filhos da Igreja, somos convidados a progredir com renovado impulso na vida cristã. Como escrevi na carta apostólicaNovo millennio ineunte, « não se trata de inventar um “programa novo”. O programa já existe: é o mesmo de sempre, expresso no Evangelho e na Tradição viva. Concentra-se em última análise, no próprio Cristo, que temos de conhecer, amar, imitar, para n’Ele viver a vida trinitária e com Ele transformar a história até à sua plenitude na Jerusalém celeste ».(103) A concretização deste programa de um renovado impulso na vida cristã passa pela Eucaristia.

Cada esforço de santidade, cada iniciativa para realizar a missão da Igreja, cada aplicação dos planos pastorais deve extrair a força de que necessita do mistério eucarístico e orientar-se para ele como o seu ponto culminante. Na Eucaristia, temos Jesus, o seu sacrifício redentor, a sua ressurreição, temos o dom do Espírito Santo, temos a adoração, a obediência e o amor ao Pai. Se transcurássemos a Eucaristia, como poderíamos dar remédio à nossa indigência?

61. O mistério eucarístico – sacrifício, presença, banquete – não permite reduções nem instrumentalizações; há-de ser vivido na sua integridade, quer na celebração, quer no colóquio íntimo com Jesus acabado de receber na comunhão, quer no período da adoração eucarística fora da Missa. Então a Igreja fica solidamente edificada, e exprime-se o que ela é verdadeiramente: una, santa, católica e apostólica; povo, templo e família de Deus; corpo e esposa de Cristo, animada pelo Espírito Santo; sacramento universal de salvação e comunhão hierarquicamente organizada.

O caminho que a Igreja percorre nestes primeiros anos do terceiro milénio é também caminho de renovado empenho ecuménico. Os últimos decénios do segundo milénio, com o seu apogeu no Grande Jubileu do ano 2000, impeliram-nos nesta direcção, convidando todos os baptizados a corresponderem à oração de Jesus « ut unum sint » (Jo 17, 11). É um caminho longo, cheio de obstáculos que superam a capacidade humana; mas temos a Eucaristia e, na sua presença, podemos ouvir no fundo do coração, como que dirigidas a nós, as mesmas palavras que ouviu o profeta Elias: « Levanta-te e come, porque ainda tens um caminho longo a percorrer » (1 Re 19, 7). O tesouro eucarístico, que o Senhor pôs à nossa disposição, incita-nos para a meta que é a sua plena partilha com todos os irmãos, aos quais estamos unidos pelo mesmo Baptismo. Mas para não desperdiçar esse tesouro, é preciso respeitar as exigências que derivam do facto de ele ser sacramento da comunhão na fé e na sucessão apostólica.

Dando à Eucaristia todo o realce que merece e procurando com todo o cuidado não atenuar nenhuma das suas dimensões ou exigências, damos provas de estar verdadeiramente conscientes da grandeza deste dom. A isto nos convida uma tradição ininterrupta desde os primeiros séculos, que mostra a comunidade cristã vigilante na defesa deste « tesouro ». Movida pelo amor, a Igreja preocupa-se em transmitir às sucessivas gerações cristãs a fé e a doutrina sobre o mistério eucarístico, sem perder qualquer fragmento. E não há perigo de exagerar no cuidado que lhe dedicamos, porque, « neste sacramento, se condensa todo o mistério da nossa salvação ».(104)

62. Meus queridos irmãos e irmãs, vamos à escola dos Santos, grandes intérpretes da verdadeira piedade eucarística. Neles, a teologia da Eucaristia adquire todo o brilho duma vivência, « contagia-nos » e, por assim dizer, nos « abrasa ». Ponhamo-nos sobretudo à escuta de Maria Santíssima, porque n’Ela, como em mais ninguém, o mistério eucarístico aparece como o mistério da luz. Olhando-A, conhecemos a força transformadora que possui a Eucaristia. N’Ela, vemos o mundo renovado no amor. Contemplando-A elevada ao Céu em corpo e alma, vemos um pedaço do « novo céu » e da « nova terra » que se hão-de abrir diante dos nossos olhos na segunda vinda de Cristo. A Eucaristia constitui aqui na terra o seu penhor e, de algum modo, antecipação: «  Veni, Domine Iesu » (Ap 22, 20)!

Nos sinais humildes do pão e do vinho transubstanciados no seu corpo e sangue, Cristo caminha connosco, como nossa força e nosso viático, e torna-nos testemunhas de esperança para todos. Se a razão experimenta os seus limites diante deste mistério, o coração iluminado pela graça do Espírito Santo intui bem como comportar-se, entranhando-se na adoração e num amor sem limites.

Façamos nossos os sentimentos de S. Tomás de Aquino, máximo teólogo e ao mesmo tempo cantor apaixonado de Jesus eucarístico, e deixemos que o nosso espírito se abra também na esperança à contemplação da meta pela qual suspira o coração, sedento como é de alegria e de paz:

« Bone Pastor, panis vere
Iesu, notri miserere
… ».

« Bom Pastor, pão da verdade,
Tende de nós piedade,
Conservai-nos na unidade,
Extingui nossa orfandade
E conduzi-nos ao Pai.

Aos mortais dando comida
Dais também o pão da vida:
Que a família assim nutrida
Seja um dia reunida
Aos convivas lá do Céu
 ».

 Dado em Roma, junto de S. Pedro, no dia 17 de Abril, Quinta-feira Santa, do ano 2003, vigésimo quinto do meu Pontificado e Ano do Rosário.

IOANNES PAULUS II


Notas  

(1)Const. dogm. sobre a IgrejaLumen gentium, 11.

(2)Conc. Ecum. Vat. II, Decr. sobre o ministério e a vida dos sacerdotes Presbyterorum ordinis, 5.

(3)Cf. João Paulo II, Carta ap. Rosarium Virginis Mariæ (16 de Outubro de 2002), 21: AAS 95 (2003), 19.

(4)Assim quis intitular um testemunho autobiográfico que escrevi por ocasião das Bodas de Ouro do meu sacerdócio.

(5)Leonis XIII Acta, XXII (1903), 115-136.

(6)AAS 39 (1947), 521-595.

(7)AAS 57 (1965), 753-774.

(8)AAS 72 (1980), 113-148.

(9)Cf. Conc. Ecum. Vat. II, Const. sobre a sagrada LiturgiaSacrosanctum Concilium, 47: « O nosso Salvador instituiu […] o sacrifício eucarístico do seu Corpo e do seu Sangue para perpetuar pelo decorrer dos séculos, até Ele voltar, o sacrifício da cruz ».

(10)Catecismo da Igreja Católica, 1085.

(11)Conc. Ecum. Vat. II, Const. dogm. sobre a IgrejaLumen gentium, 3.

(12)Cf. Paulo VI, Solene profissão de fé (30 de Junho de 1968), 24: AAS 60 (1968), 442; João Paulo IICarta ap.Dominicæ Cenæ (24 de Fevereiro de 1980), 12: AAS 72 (1980), 142.

(13)Catecismo da Igreja Católica, 1382.

(14)Ibid., 1367.

(15)Homilias sobre a Carta aos Hebreus, 17, 3: PG 63, 131.

(16)« Trata-se realmente de uma única e mesma vítima, que o próprio Jesus oferece pelo ministério dos sacerdotes, Ele que um dia Se ofereceu a Si mesmo na cruz; somente o modo de oferecer-Se é que é diverso »: Conc. Ecum. de Trento, Sess. XXII, Doctrina de ss. Missæ sacrificio, cap. 2: DS 1743.

(17)Pio XII, Carta enc.Mediator Dei (20 de Novembro de 1947): AAS 39 (1947), 548.

(18)João Paulo II, Carta enc. Redemptor hominis (15 de Março de 1979), 20: AAS 71 (1979), 310.

(19)Const. dogm. sobre a IgrejaLumen gentium, 11.

(20)De Sacramentis, V, 4, 26: CSEL 73, 70.

(21)Comentário ao Evangelho de João, XII, 20: PG 74, 726.

(22)Carta enc.Mysterium fidei (3 de Setembro de 1965): AAS 57 (1965), 764.

(23)Sess. XIII, Decretum de ss. Eucharistia, cap. 4: DS 1642.

(24)Catequeses mistagógicas, IV, 6: SCh 126, 138.

(25)Conc. Ecum. Vat. II, Const. dogm. sobre a divina RevelaçãoDei Verbum, 8.

(26)Solene profissão de fé (30 de Junho de 1968), 25: AAS 60 (1968), 442-443.

(27)Homilia IV para a Semana Santa: CSCO 413 / Syr. 182, 55.

(28)Anáfora.

(29)Oração Eucarística III.

(30)Antífona do Magnificat nas II Vésperas da Solenidade do SS. Corpo e Sangue de Cristo.

(31)Missal Romano, Embolismo depois do Pai Nosso.

(32)Carta aos Efésios, 20: PG 5, 661.

(33)Cf. Conc. Ecum. Vat. II, Const. past. sobre a Igreja no mundo contemporâneoGaudium et spes, 39.

(34)« Queres honrar o Corpo de Cristo? Não permitas que seja desprezado nos seus membros, isto é, nos pobres que não têm que vestir, nem O honres aqui no templo com vestes de seda, enquanto lá fora o abandonas ao frio e à nudez. Aquele que disse: « Isto é o meu Corpo », […] também afirmou: « Vistes-Me com fome e não me destes de comer », e ainda: « Na medida em que o recusastes a um destes meus irmãos mais pequeninos, a Mim o recusastes. […] De que serviria, afinal, adornar a mesa de Cristo com vasos de ouro, se Ele morre de fome na pessoa dos pobres? Primeiro dá de comer a quem tem fome, e depois ornamenta a sua mesa com o que sobra »: S. João Crisóstomo, Homilias sobre o Evangelho de Mateus, 50, 3-4: PG 58, 508-509; cf. João Paulo II, Carta enc. Sollicitudo rei socialis (30 de Dezembro de 1987), 31: AAS 80 (1988), 553-556.

(35)Const. dogm. sobre a Igreja Lumen gentium, 3.

(36)Ibid., 3.

(37)Conc. Ecum. Vat. II, Decr. sobre a actividade missionária da IgrejaAd gentes, 5.

(38)« Moisés tomou o sangue e aspergiu com ele o povo, dizendo: “Este é o sangue da aliança que o Senhor concluiu convosco mediante todas estas palavras” » (Ex 24, 8).

(39)Conc. Ecum. Vat. II, Const. dogm. sobre a IgrejaLumen gentium, 1.

(40)Cf. ibid., 9.

(41)Cf. Conc. Ecum. Vat. II, Decr. sobre o ministério e a vida dos sacerdotesPresbyterorum ordinis, 5. No n. 6 do mesmo decreto, lê-se: « Nenhuma comunidade cristã se edifica sem ter a sua raiz e o seu centro na celebração da santíssima Eucaristia ».

(42)Homilias sobre a I Carta aos Coríntios, 24, 2: PG 61, 200; cf. Didaké, IX, 4: F. X. Funk, I, 22; S. Cipriano, Epistula LXIII, 13: PL 4, 384.

(43)Patrologia Orientalis, 26, 206.

(44)Conc. Ecum. Vat. II, Const. dogm. sobre a IgrejaLumen gentium, 1.

(45)Cf. Conc. Ecum. de Trento, Sess. XIII, Decretum de ss. Eucharistia, cân. 4: DS 1654.

(46)Cf. Ritual Romano: Sagrada Comunhão e Culto do Mistério Eucarístico fora da Missa, n. 80.

(47)Cf. ibid., nn. 86-90.

(48)João Paulo II, Carta ap.Novo millennio ineunte (6 de Janeiro de 2001), 32: AAS 93 (2001), 288.

(49)« Durante o dia, os fiéis não deixem de visitar o Santíssimo Sacramento, que se deve conservar nas igrejas, no lugar mais digno e com as honras devidas segundo as leis litúrgicas; cada visita é prova de gratidão, sinal de amor e dever de adoração a Cristo ali presente »: Paulo VI, Carta enc.Mysterium fidei (3 de Setembro de 1965): AAS 57 (1965), 771.

(50)Visitas ao Santíssimo Sacramento e a Maria Santíssima, Introdução: Obras Ascéticas (Avelino 2000), 295.

(51)N. 857.

(52)2Ibid., 857.

(53)Ibid., 857.

(54)Cf. Congr. para a Doutrina da Fé, Carta sobre algumas questões concernentes ao ministro da Eucaristia Sacerdotium ministeriale (6 de Agosto de 1983), III, 2: AAS 75 (1983), 1005.

(55)Const. dogm. sobre a IgrejaLumen gentium, 10.

(56)Ibid., 10.

(57)Cf. Institutio generalis (editio typica tertia), n. 147.

(58)Cf. Const. dogm. sobre a IgrejaLumen gentium, 10 e 28; Decr. sobre o ministério e a vida dos sacerdotesPresbyterorum ordinis, 2.

(59)« O ministro do altar age personificando Cristo cabeça, que oferece em nome de todos os membros »: Pio XII, Carta enc.Mediator Dei (20 de Novembro de 1947): AAS 39 (1947), 556; cf. Pio X, Exort. ap. Hærent animo (4 de Agosto de 1908): Pii X Acta, IV, 16; Pio XI, Carta enc.Ad catholici sacerdotii (20 de Dezembro de 1935): AAS 28 (1936), 20.

(60)Carta ap.Dominicæ Cenæ (24 de Fevereiro de 1980), 8: AAS 72 (1980), 128-129.

(61)Congr. para a Doutrina da Fé, Carta sobre algumas questões concernentes ao ministro da EucaristiaSacerdotium ministeriale (6 de Agosto de 1983), III, 4: AAS 75 (1983), 1006; cf. IV Conc. Ecum. de Latrão, Const. sobre a fé católica Firmiter credimus, cap. 1: DS 802.

(62)Decr. sobre o ecumenismoUnitatis redintegratio, 22.

(63)Carta ap. Dominicæ Cenæ (24 de Fevereiro de 1980), 2: AAS 72 (1980), 115.

(64)Decr. sobre o ministério e a vida dos sacerdotesPresbyterorum ordinis, 14.

(65)Ibid., 13; Código de Direito Canónico, cân. 904; Código dos Cânones das Igrejas Orientais, cân. 378.

(66)Decr. sobre o ministério e a vida dos sacerdotes Presbyterorum ordinis, 6.

(67)Cf. Relação final, II-C.1: L’Osservatore Romano (ed. port. de 22/XII/1985), 651.

(68)Conc. Ecum. Vat. II, Const. dogm. sobre a IgrejaLumen gentium, 26.

(69)Nicolau Cabasilas, A vida em Cristo, IV, 10: SCh 355, 270.

(70)Caminho de perfeição, c. 35.

(71)Cf. Congr. da Doutrina da Fé, Carta sobre alguns aspectos da Igreja entendida como comunhãoCommunionis notio (28 de Maio de 1992), 4: AAS 85 (1993), 839-840.

(72)Cf. Conc. Ecum. Vat. II, Const. dogm. sobre a Igreja Lumen gentium, 14.

(73)Homilias sobre Isaías, 6, 3: PG 56, 139.

(74)N. 1385; cf. Código de Direito Canónico, cân. 916; Código dos Cânones das Igrejas Orientais, cân. 711.

(75)Discurso aos membros da Sagrada Penitenciaria Apostólica e aos padres penitenciários das Basílicas Patriarcais de Roma (30 de Janeiro de 1981): AAS 73 (1981), 203; cf. Conc. Ecum. de Trento, Sess. XIII, Decretum de ss. Eucharistia, cap. 7 e can 11: DS 1647, 1661.

(76)Cân. 915; cf. Código dos Cânones das Igrejas Orientais, cân. 712.

(77)Const. dogm. sobre a IgrejaLumen gentium, 14.

(78)S. Tomás de Aquino, Summa theologiæ, III, q. 73, a. 3c.

(79)Congr. para a Doutrina da Fé, Carta sobre alguns aspectos da Igreja entendida como comunhão Communionis notio (28 de Maio de 1992), 11: AAS 85 (1993), 844.

(80)Cf. Conc. Ecum. Vat. II, Const. dogm. sobre a Igreja Lumen gentium, 23.

(81)Carta aos cristãos de Esmirna, 8: PG 5, 713.

(82)Conc. Ecum. Vat. II, Const. dogm. sobre a IgrejaLumen gentium, 23.

(83)Congr. para a Doutrina da Fé, Carta sobre alguns aspectos da Igreja entendida como comunhãoCommunionis notio (28 de Maio de 1992), 14: AAS 85 (1993), 847.

(84)Sermo 272: PL 38, 1247.

(85)Ibid.: o.c., 1248.

(86)Cf. nn. 31-51: AAS 90 (1998), 731-746.

(87)Cf. ibid., 48-49: o.c., 744.

(88)N. 36: AAS 93 (2001), 291-292.

(89)Cf. Decr. sobre o ecumenismo Unitatis redintegratio, 1.

(90)Cf. Const. dogm. sobre a Igreja Lumen gentium, 11.

(91)« Fazei que, participando do único pão e do único cálice, permaneçamos unidos uns aos outros na comunhão do único Espírito Santo »: Anáfora da Liturgia de S. Basílio.

(92)Cf. Código de Direito Canónico, cân. 908; Código dos Cânones das Igrejas Orientais, cân. 702; Pont. Cons. para a Promoção da Unidade dos Cristãos, Directório para a aplicação dos princípios e das normas sobre o ecumenismo (25 de Março de 1993), 122-125.129-131: AAS 85 (1993), 1086-1089; Congr. da Doutrina da Fé, Carta Ad exsequendam (18 de Maio de 2001): AAS 93 (2001), 786.

(93)« A comunicação nas coisas sagradas que ofende a unidade da Igreja ou inclui adesão formal ao erro ou perigo de aberração na fé, de escândalo e de indiferentismo, é proibida por lei divina »: Decr. sobre as Igrejas católicas orientaisOrientalium Ecclesiarum, 26.

(94)N. 45: AAS 87 (1995), 948.

(95)Decr. sobre as Igrejas católicas orientais Orientalium Ecclesiarum, 27.

(96)Cf. Código de Direito Canónico, cân. 844-§§ 3 e 4; Código dos Cânones das Igrejas Orientais, cân. 671-§§ 3 e 4.

(97)N. 46: AAS 87 (1995), 948.

(98)Cf. Conc. Ecum. Vat. II, Decr. sobre o ecumenismoUnitatis redintegratio, 22.

(99)Cf. Código de Direito Canónico, cân. 844; Código dos Cânones das Igrejas Orientais, cân. 671.

(100)Cf. AAS 91 (1999), 1155-1172.

(101)N. 22: AAS 92 (2000), 485.

(102)Cf. n. 21: AAS 95 (2003), 20.

(103)N. 29: AAS 93 (2001), 285.

(104)S. Tomás de Aquino, Summa theologiae, III, q. 83, a. 4c…”: http://w2.vatican.va/content/john-paul-ii/pt/encyclicals/documents/hf_jp-ii_enc_20030417_eccl-de-euch.html

…- DESTAQUES DA CARTA ENCÍCLICA ECCLESIA DE EUCHARISTIA DO SUMO PONTÍFICE JOÃO PAULO II AOS BISPOS AOS PRESBÍTEROS E DIÁCONOS ÀS PESSOAS CONSAGRADAS E A TODOS OS FIÉIS LEIGOS SOBRE A EUCARISTIA NA SUA RELAÇÃO COM A IGREJA”

            A Igreja vive da Eucaristia… Esta tem indelevelmente inscrito nela o evento da paixão e morte do Senhor. Não é só a sua evocação, mas presença sacramental. É o sacrifício da cruz que se perpetua através dos séculos… Esta verdade está claramente expressa nas palavras com que o povo, no rito latino, responde à proclamação « mistério da fé » feita pelo sacerdote: « Anunciamos, Senhor, a Vossa morte e proclamamos a Vossa ressurreição. Vinde Senhor Jesus!»….

            A reprodução sacramental na Santa Missa do sacrifício de Cristo coroado pela sua ressurreição implica uma presença muito especial, que – para usar palavras de Paulo VI – « chama-se “real”, não a título exclusivo como se as outras presenças não fossem “reais”, mas por excelência, porque é substancial, e porque por ela se torna presente Cristo completo, Deus e homem »…

            «Bom Pastor, pão da verdade, / Tende de nós piedade, Conservai-nos na unidade, / Extingui nossa orfandade E conduzi-nos ao Pai. / Aos mortais dando comida / Dais também o pão da vida: Que a família assim nutrida / Seja um dia reunida Aos convivas lá do Céu »…: http://w2.vatican.va/content/john-paul-ii/pt/encyclicals/documents/hf_jp-ii_enc_20030417_eccl-de-euch.html

7. – Ver 05 de abril (nº 8): SANTA JULIANA DE MONT CORNILLON e a SOLENIDADE DE CORPUS CHRISTI

            Em Fosses, no Bra­bante, hoje na França, Santa Ju­liana, virgem da Ordem de Santo Agos­tinho, que tinha sido pri­o­resa do mos­teiro de Mont-Cor­nillon, em Liège e, for­ta­le­cida pelo dom do con­selho di­vino e hu­mano, pro­moveu a so­le­ni­dade do Corpo de Cristo e viveu como reclusa. († 1258).

7.1. Conforme o Martirológio Romano-Monástico, no ano de Senhor de 1258, Santa Juliana, religiosa agostiniana do mosteiro do Monte Cornillon, na diocese de Liège. Foi convocada, por revelações, a fazer instituir na Igreja a festa do Santíssimo Sacramento, ou do “Corpus Christi”. (F).

7.2. Santa Juliana do Monte Cornillon. Ver págs. 126-129: http://obrascatolicas.com/livros/Biografia/VIDAS%20DOS%20SANTOS%20-%206.pdf

7.3. “… Juliana de Mont Cornillon ou Juliana de Liège (Retinnes, 1193 – Fosses-la-Ville5 de abril de 1258). Foi uma freira agostiniana do Convento de “Mont Cornillon”. Ficou conhecida por promover a introdução da Festa de Corpus Christi no âmbito da Igreja Católica.”: https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Juliana_de_Mont_Cornillon

– Ver “Corpus Christi “A origem da Solenidade do Corpo e Sangue de Cristo remonta ao século XIII. O papa Urbano IV, na época o cônego Tiago Pantaleão de Troyes, arcediago do Cabido Diocesano de Liège, na Bélgica, recebeu o segredo da freira agostiniana Juliana de Mont Cornillon, que teve visões de Cristo demonstrando desejo de que o mistério da Eucaristia fosse celebrado com destaque. Por volta de 1264, em uma cidade próxima a Orvieto (onde o já então papa Urbano IV tinha sua corte), chamada Bolsena, ocorreu o Milagre de Bolsena,[1] em que um sacerdote celebrante da Santa Missa, no momento de partir a Sagrada Hóstia, teria visto sair dela sangue, que empapou o corporal (pano onde se apoiam o cálice e a patena durante a Missa). O papa determinou que os objetos milagrosos fossem trazidos para Orvieto em grande procissão em 19 de junho de 1264, sendo recebidos solenemente por Sua Santidade e levados para a Catedral de Santa Prisca. Esta foi a primeira procissão do Corporal Eucarístico de que se tem notícia. A festa de Corpus Christi foi oficialmente instituída por Urbano IV com a publicação da bula Transiturus em 8 de setembro de 1264, para ser celebrada na quinta-feira depois da oitava de Pentecostes.[2]…”: https://pt.wikipedia.org/wiki/Corpus_Christi

7.4. “… Ela edificava todos com sua humildade, nunca tinha palavras de crítica ou de reprovação para seus adversários, senão que continuava difundindo com zelo o culto eucarístico. Faleceu em 5 de abril de 1258, em Fosses-La-Ville, na Bélgica. Na cela em que jazia, expuseram o Santíssimo Sacramento e, segundo as palavras do seu biógrafo, Juliana morreu contemplando, com um último transporte de amor, Jesus Eucaristia, a quem sempre havia amado, honrado e adorado. Ela soube antes de falecer que, além de Liège, também a Alemanha ocidental já festejara a festa de Corpus Domini em 1252.

     Seu corpo foi sepultado na Abadia Cisterciense de Villiers. É festejada pela Santa Igreja no dia 5 de abril.”: http://heroinasdacristandade.blogspot.com/2019/04/santa-juliana-de-mont-cornillon-ou.html

7.6. 1258 BD JULIANA DO MONTE CORNILLON, VIRGEM
            A introdução da festa de Corpus Christi deveu-se principalmente a uma mulher, cuja mente a concebeu e cujos esforços levaram à sua observância. Juliana nasceu perto de Liège em 1192, mas ficou órfã aos cinco anos de idade, foi colocada pelos tutores aos cuidados das freiras do Monte Cornillon, um duplo mosteiro agostiniano de homens e mulheres dedicados ao cuidado dos doentes, mais especialmente dos leprosos. Para evitar que Juliana e sua irmã Agnes tivessem contato com os pacientes, o superior os mandava para uma fazenda dependente perto de Amercoeur, onde ficavam a cargo de uma irmã Sapientia, que também os ensinava. Agnes morreu jovem; Juliana cresceu como uma menina estudiosa que tinha uma intensa devoção ao Santíssimo Sacramento e que adorava ler volumes de Santo Agostinho, São Bernardo e outros padres nas prateleiras da biblioteca. Curiosamente, desde os dezesseis anos, ela era assombrada dia e noite pelo aparecimento de uma lua brilhante com uma faixa escura… Ocasionalmente, ela temia que pudesse ser um artifício do Diabo para distraí-la da oração, mas geralmente ela se sentia convencida de que tinha algum significado espiritual profundo se ela pudesse compreendê-lo. Por fim, ela teve um sonho ou visão em que nosso Senhor explicou que a lua era o ano cristão com sua rodada de festivais e que a faixa preta denotava a ausência do único dia sagrado necessário para completar o ciclo – uma festa em homenagem ao Santíssimo Sacramento

            Os anos passaram e Juliana tornou-se freira no Monte Cornillon; mas ela era desconhecida, sem influência e sem condições de fazer nada em relação à festa desejada. Então, em 1225, foi eleita priora e começou a falar sobre o que sentia ser sua missão a alguns de seus amigos, notadamente a Bd Eva, uma reclusa que morava ao lado da igreja de São Martinho, na margem oposta do rio, e uma santa mulher, Isabel de Huy, que ela havia recebido em sua comunidade. Encorajada, sem dúvida, pelo apoio dessas duas, ela abriu seu coração para um erudito cônego de São Martinho, João de Lausanne, pedindo-lhe para consultar os teólogos sobre a conveniência de tal festa. 

            James Pantaleon (depois Papa Urbano IV), Hugh de St Cher, o prior provincial dominicano, Dom Guy de Cambrai, chanceler da Universidade de Paris, com outros sábios, foram abordados e decidiram que não havia objeção teológica ou canônica à instituição de uma festa em homenagem ao Santíssimo Sacramento. Por outro lado, a oposição surgiu em outros quadrantes. Embora João de Cornillon tenha composto um ofício para o dia que foi realmente adotado pelos cônegos de São Martinho, e embora Hugo de São Cher pregasse e falasse em seu nome, Juliana foi criticada como uma visionária, e pior. O sentimento corria contra ela mesmo no mosteiro, cuja constituição era um tanto peculiar. Enquanto a direção final dos irmãos e irmãs estava nas mãos do prior, o burgomestre e os cidadãos parecem ter tido voz na gestão do hospital, cujas receitas, porém, eram administradas pela prioresa. Um novo prior, de nome Roger, acusou Juliana de falsificar as contas, de abolir os títulos e de desviar fundos para promover uma festa que ninguém queria. Essas acusações enfureceram tanto o povo de Liège que eles obrigaram Juliana a sair. O bispo Robert fez com que um inquérito fosse feito sobre o assunto. Isso resultou no retorno de Juliana a Cornillon, na transferência do prior para o hospital de Huy e, em 1246, na proclamação do novo festival para a diocese de Liège. 

Após a morte do bispo, no entanto, a perseguição foi renovada e Bd Juliana foi totalmente expulsa de Cornillon. cujas receitas, porém, eram administradas pela prioresa…

            Com três das irmãs, Isabel de Huy, Agnes e Otilia, ela vagou de um lugar para outro até encontrar um abrigo em Namur. Aqui viveram algum tempo de esmolas, mas a abadessa de Salzinnes veio em seu socorro e, defendendo a causa de Juliana, obteve para ela de Cornillon uma concessão do dote que ela havia trazido para o convento. 

            O infortúnio, no entanto, continuou a perseguir seus passos – infortúnio que ela previu. Durante o cerco de Namur pelas tropas de Henrique II de Luxemburgo, Salzinnes foi incendiada e Juliana foi forçada a fugir com a abadessa para Fosses, onde viveu reclusa pelo resto de seus dias na pobreza e na doença. Ela morreu em 5 de abril de 1248, na presença da abadessa e de um fiel companheiro chamado Ermentrude.
            A grande missão de Juliana foi continuada e completada por sua velha amiga Eva, a reclusa de São Martinho.
 Após a elevação ao papado de Urbano IV, que como Tiago Pantaleão havia sido um dos primeiros apoiadores de Juliana, Eva, através do bispo de Liège, implorou-lhe que sancionasse a nova festa do Santíssimo Sacramento. Ele o fez; e depois, em reconhecimento da parte que ela havia tomado, ele lhe enviou sua bula de autorização junto com o belo ofício de Corpus Christi que São Tomás de Aquino havia composto a seu desejo. 

            A bula foi confirmada em 1312 pelo Concílio de Viena sob o Papa Clemente V, e a celebração da festa de Corpus Christi tornou-se desde então uma obrigação universal em toda a igreja ocidental, e a maioria dos católicos de rito oriental também a adotou. A observância de uma festa em honra de Bd Juliana foi permitida pela Santa Sé em 1869.

            Uma narrativa originalmente compilada em francês, mas traduzida para o latim por João de Lausanne, está impressa na Acta Sanctorum (abril, vol. 1) e constitui a principal fonte dos incidentes aqui registrados. Ver também Clotilde de Sainte Julienae, Sainte Julienne de Cornillon (1928); e E. Denis, La vraie histoire de ste Julienne… (1935). Há um relato em flamengo de J. Coenen (1946).

            RESUMO:

Como priora, começou a se agitar pela instituição da festa prevista em sua visão. Alguns a apoiaram, mas se opuseram a ela o suficiente para que ela fosse removida do cargo e perseguida; ela foi expulsa de Cornillon pelos diretores leigos, que a acusaram de administrar mal os fundos de um hospital sob seu controle.

            Um inquérito do bispo de Liège a exonerou e resultou em sua restituição em 1246, quando ele introduziu a festa de Corpus Christi em Liège.
Quando o bispo morreu em 1248, Juliana foi novamente expulsa do convento e refugiou-se no convento cisterciense de Salzinnes em Namur. Logo ela se viu sem-teto novamente quando o mosteiro foi destruído pelo fogo durante o cerco de Namur pelas tropas de Henrique II de Luxemburgo. Ela então migrou para Fosses, onde passou o resto de sua vida como reclusa.

A seu pedido, ela foi enterrada na abadia cisterciense de Villiers como um deles.
            Após a morte de Juliana, o movimento pelo estabelecimento de Corpus Christi como festa universal foi continuado por sua amiga Beata Eva de Liège (MEMÓRIA EM 14 DE MARÇO, Nº 6). A festa foi sancionada pelo Papa Urbano IV em 1264 e o ofício da festa foi composto por São Tomás de Aquino. Em 1312, a festa era obrigatória em toda a Igreja Ocidental (Attwater2, Benedictines, Delaney, Encyclopedia).

            Como era de se esperar, a Beata Juliana é representada na arte como uma monja agostiniana segurando um ostensório. Ela é venerada em Cornillon, Fosse, Retines (Liège) e Salzinnes (Roeder)…”: http://www.lngplants.com/Saint_of_the_DayApril05.html#1258_Blessed_Juliana_of_Mount_Cornillon

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DESTAQUE ESPECIAL DE 30 DE MAIO:

30 DE MAIO: DIA DO GEÓLOGO “O INTÉRPRETE DA TERRA

1.1.  “… Um geólogo é o profissional de nível superior diplomado em geologia ou engenharia geológica. Os geólogos estudam a estrutura e os processos que formaram a Terra, sua evolução ao longo do tempo e os aspectos práticos da aplicação desses conhecimentos para o bem comum. Tão logo termine a graduação, o geólogo deve ter seu diploma registrado no Conselho Regional de Engenharia e Agronomia (CREA), para exercer a profissão legalmente….”: https://pt.wikipedia.org/wiki/Ge%C3%B3logo  

1.2. SINDICATO DOS GEÓLOGOS DO ESTÁDO DE SÃO PAULO

… para se assegurar que a Humanidade tenha um futuro promissor e pleno de felicidade em seu planeta faz-se cada vez mais imprescindível conversar com a Terra. Para esse diálogo, os homens têm seu inspirado intérprete: o Geólogo. 

De outra parte, a Geologia é uma geociência maravilhosa. E seu caráter maravilhoso liga-se à sua intrínseca relação com o movimento (Movimento = Matéria + Tempo + Espaço).

O sentido maior da Geologia é apreender o movimento, os processos que definiram, definem e definirão o Planeta e seus fenômenos. O fator Tempo pode ser também importante em outras profissões, mas na Geologia é a variável permanente e onipresente em todas suas equações. 

Dentro desse espírito, é justo rendermos um tributo ao Geólogo escocês James Hutton, que ao final do séc. XVIII, pela primeira vez rompeu documentada e corajosamente com os estreitos tabus e dogmas religiosos da época, para os quais o mundo atual era exatamente aquele criado por Deus, cunhando (o Geólogo inglês Charles Lyell logo em seguida deu primorosa e enérgica sequência à sua teoria) as bases da teoria do Uniformitarismo (“o Presente é a chave do Passado“), a qual, por sinal, Darwin, dando todos os créditos a Lyell e Hutton aplicou ao mundo Biológico.

Dizia Hutton: “Desde o topo da montanha à praia do mar… tudo está em estado de mudança. Por meio da erosão a superfície da Terra deteriora-se localmente, mas por processos de formação das rochas ela se reconstrói em outra parte. A Terra possui um estado de crescimento e aumento; ela tem um outro estado, que é o de diminuição e degeneração. Este mundo é, assim, destruído em uma parte, mas renovado em outra…”.

Ao Geólogo, portanto, com todo o merecimento, cabem as honras e homenagem por mais esse aniversário de sua tão bela profissão…”:

https://sigesp.org.br/

1.3. VÁRIOS VÍDEOS SOBRE GEÓLOGO e GEOLOGIA: https://www.youtube.com/results?search_query=dia+do+ge%C3%B3logo

PARABÉNS, GEOLOGADA!!!

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NOSSA SENHORA EM 30 DE MAIO DE 2024

OUR LADY OF THE SACRED HEART, MEXICO (1966) – NOSSA SENHORA DO SAGRADO CORAÇÃO, MÉXICO (1966):

“… Quando os exércitos de Hitler derrotaram os franceses e entraram na cidade de Paris no final de 1939, uma jovem, Maria Hendizabal, fugiu da França para viver no México. Chegando em Vera Cruz, ela foi para a capital mexicana fazer um novo lar. Entre seus poucos pertences tinha um grande quadro de Nossa Senhora do Sagrado Coração que desejava dar a alguma igreja para guardar, pois seria obrigada a morar em uma cidade pequena e esperava ter apenas um pequeno quarto para ela. Padre Juan Gomez da Igreja de San Jose (São José) permitiu que ela colocasse a imagem na parede do vestíbulo em 2 de fevereiro de 1940.

Naquela mesma noite, um menino de nove anos, que sofria de paralisia infantil, foi imediatamente curado após rezar diante da linda imagem de Nossa Senhora do Sagrado Coração. O jovem deixou as muletas no chão do vestíbulo e correu para casa para contar à mãe. A notícia de sua cura se espalhou rapidamente e no dia seguinte centenas de fiéis visitaram a igreja, onde antes nunca havia comparecido a mais de cem pessoas na missa dominical.


Depois de uma semana, o pastor teve que tirar a foto da parede do vestíbulo e colocá-la na frente da igreja, onde pudesse ser mais facilmente vista pela multidão que clamava para vê-la. Como o México é abundante em prata, a maneira usual de agradecer favores é fazer uma doação de prata preciosa. Atualmente, toda a parede esquerda da igreja está coberta com recordações de prata doadas pelos destinatários das graças recebidas de Nossa Senhora do Sagrado Coração.

Embora o Santuário de Nossa Senhora tenha apenas 27 anos de existência (a partir de 1966; 58 anos em 2024), já foram realizadas milhares de curas por intercessão da Santíssima Virgem. Essas curas foram comprovadas por declarações assinadas por médicos de confiança na presença de notários; os documentos ainda podem ser vistos nos dias atuais no santuário. Um pai, em gratidão pela cura de sua filha, pediu a um ourives que fizesse uma nova moldura para o quadro. O porta-retrato é um presente adequado e é indescritivelmente lindo…”: https://devotiontoourlady.com/may.html

https://www.google.com/search?q=OUR+LADY+OF+THE+SACRED+HEART%2C+MEXICO+%281966%29&sxsrf=APwXEdfbv6PwBh4wqS7F0YaTaFaR1KlYCA%3A1685403122567&source=hp&ei=8jV1ZJSCIOud5OUPq7KQ6As&iflsig=AOEireoAAAAAZHVEAnbN9vcZb3myWUA3eqz7jGwVh9D3&ved=0ahUKEwiUw6_z15v_AhXrDrkGHSsZBL0Q4dUDCAk&uact=5&oq=OUR+LADY+OF+THE+SACRED+HEART%2C+MEXICO+%281966%29&gs_lcp=Cgdnd3Mtd2l6EAMyBwgjEOoCECcyBwgjEOoCECcyBwgjEOoCECcyBwgjEOoCECcyBwgjEOoCECcyBwgjEOoCECcyBwgjEOoCECcyBwgjEOoCECcyBwguEOoCECcyBwgjEOoCECdQ7ghY7ghg6wxoAXAAeACAAQCIAQCSAQCYAQCgAQKgAQGwAQo&sclient=gws-wiz

BIBLIOGRAFIA:

1. DEVOÇÃO A NOSSA SENHORA EM MAIO:

https://devotiontoourlady.com/may.html    

2. FESTAS MARIANAS:

https://www.catholicdoors.com/news/marian.htm  

http://www.iskandar.com/ourlady/feastsofourlady.html

http://marianapparition.blogspot.com/p/marian-calender.html

https://www.miraclehunter.com/marian_apparitions/calendar/05_MAY.html         

https://devotiontoourlady.com/index.html

https://udayton.edu/imri/mary/t/titles-of-our-lady.php

– Sobre a SANTÍSSIMA VIRGEM MARIA: https://catholicsaints.info/bvm/

Ó MARIA CONCEBIDA SEM PECADO, ROGAI POR NÓS QUE RECORREMOS A VÓS!

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OUTROS SANTAS E SANTOS DO DIA 30 DE MAIO

1.   Em Porto Torres, na Sar­denha, re­gião da Itália, São Ga­vino, mártir. († c. s. IV)

– Conforme o Martirológio Romano-Monástico, na Sardenha, no ano do Senhor de 130, o martírio de São Gavino (M).

2.   Em Ce­sa­reia da Ca­pa­dócia, hoje Kay­seri, na Tur­quia, os santos Ba­sílio e Emélia ou Emília, que foram os pais dos santos bispos Ba­sílio Magno, Gre­gório de Nissa e Pedro de Se­baste e de Santa Ma­crina, virgem.

Estes santos es­posos, no tempo do im­pe­rador Ga­lério Ma­xi­miano, foram des­ter­rados e ha­bi­taram nas so­li­dões do Ponto e, ter­mi­nada a per­se­guição, mor­reram em paz, dei­xando aos fi­lhos a he­rança das suas virtudes. († 349 e 372)

BASÍLIO, O VELHO

“… O filho de Macrina, a Velha , diz-se que Basílio se mudou com sua família para as margens do Mar Negro durante a perseguição aos cristãos sob Galério . [1] Diz-se que ele foi um conhecido advogado e retórico, [2] conhecido por sua virtude. Ele se casou com um membro da rica família de sua esposa Emmelia e se estabeleceu em Cesaréia. Lá, ele e sua esposa, com a ajuda de sua mãe, formaram uma família que muito influenciaria a história cristã. De seus nove filhos (outras fontes afirmam dez filhos), cinco deles são lembrados pelo nome e são considerados santos : Basílio o Grande , Gregório de Nissa ,Pedro de Sebaste , Naucratius e Santa Macrina, a Jovem . [3] [4] Após sua morte, a propriedade de sua família foi convertida em uma comunidade monástica para virgens femininas. [5]…”: https://en.wikipedia.org/wiki/Basil_the_Elder

SÃO BASÍLIO, O VELHO

Memorial

Perfil

Filho de Santa Macrina, a Velha ; casado com Santa Emmélia ; pai de São Basílio o Grande , São Gregório Nyssen , São Pedro de Sebaste e Santa Macrina, a Jovem . Exilado por sua  durante as perseguições do imperador Galério Maximiano, ele finalmente voltou para casa e viveu até a velhice e ficou conhecido como um exemplo de virtude cristã para todos.

Nascer

  • Cesareia, Capadócia

Morreu

  • em 370 em Cesaréia, Capadócia de causas naturais

canonizado

Informações adicionais

Citação MLA

3.   Em Pavia, na Lom­bardia, re­gião da Itália, Santo Anas­tásio, bispo, que, aban­do­nando a he­resia ariana, pro­fessou fir­me­mente a fé ca­tó­lica. († c. 680).

… Santo Exuperâncio, bispo de Ravena, no séc. V; e Santo Anastácio, bispo de Pavia, no séc. VII (M), conforme o Martirológio Romano-Monástico.

4.   SANTA DIMPNA

4.1. Em Ghéel, no Bra­bante, ter­ri­tório da Aus­trásia, a­tu­al­mente na Bél­gica, Santa Dimpna, virgem e mártir. († s. VII/IX).

4.2. SANTA DYMPHNA

Também conhecido/a por

  • Dympna
  • Dimpna
  • Dympne

Memorial

Perfil

Filha de um chefe pagão irlandês chamado Damon, e uma bela mulher cristã devota cujo nome não chegou até nós.

Sua mãe morreu quando Dymphna era adolescente. Seu pai procurou no mundo ocidental uma mulher para substituir sua esposa, mas nenhuma conseguiu. Voltando para casa, viu que a filha era tão bonita quanto a mãe e, enlouquecido pela dor, avançou sobre ela. Ela lutou contra ele, depois fugiu para a Bélgica com Saint Gerebernus, um padre idoso e amigo da família.

pai de Dymphna os procurou, e sua busca levou à Bélgica. Lá, um estalajadeiro se recusou a aceitar seu dinheiro, sabendo que era difícil trocar. Isso disse a Damon que sua filha era próxima – seria incomum para um estalajadeiro da aldeia saber muito sobre moeda estrangeira, e seu conhecimento indicava que tinha visto isso recentemente. O rei concentrou sua busca na área. Quando os encontrou em Gheel, decapitou Gerebernus e exigiu que Dymphna se rendesse a ele. Ela se recusou e ele a matou furiosa.

O local onde ela morreu é conhecido por suas curas milagrosas de loucos e possuídos. Há agora uma instituição bem conhecida no local, e suas relíquias são relatadas para curar a insanidade e epilepsia.

Nascer

Morreu

Canonizado

Mecenato

Representação

Loja

Informações Adicionais

Leituras

            Senhor, nosso Deus, escolhestes graciosamente Santa Dymphna como padroeira dos afligidos com distúrbios mentais e nervosos. Ela é, assim, uma inspiração e um símbolo de caridade para os milhares que lhe pedem a sua intercessão. Por favor, conceda, Senhor, através das orações desta pura mártir jovem, alívio e consolo a todos os que sofrem tais provações, e especialmente àqueles por quem oramos. (Aqui mencione aqueles por quem você deseja orar).

Imploramos-lhe, Senhor, que ouça as orações de Santa Dymphna em nosso favor. Concedei a todos aqueles por quem rezamos paciência em seus sofrimentos e resignação à vossa vontade divina. Por favor, encha-os de esperança e conceda-lhes o alívio e a cura que tanto desejam. Pedimos isso por meio de Cristo, nosso Senhor, que sofreu agonia no jardim. Amém.

            Ó Deus, rogamos-Te por meio da Tua Serva, a Bem-aventurada Dymphna, que selou com o seu sangue o amor que te deu, seu Eterno Esposo, para conceder alívio àqueles em nosso meio que sofrem de aflições mentais e distúrbios nervosos. Por Cristo, Nosso Senhor. Amém. – John T. McNicholas, Arcebispo de Cincinnati

            O nome de Santa Dymphna é um objeto de veneração em todos os lugares, mas especialmente é assim na cidade de Gheel, onde a devoção à santa é tão natural para os habitantes que não precisa ser despertada. A razão é, naturalmente, evidente. Santa Dymphna habitou na cidade de Gheel até o momento em que ela santificou o solo gheeliano derramando seu sangue. O dela foi o primeiro galpão para Jesus Cristo e Sua Fé em território brabantino. Os Soberanos Pontífices e os Bispos sempre demonstraram sua veneração por Santa Dymphna e favoreceram com indulgências a igreja que é construída sobre o túmulo da santa; o sepulcro que Deus favoreceu com tantos milagres por sua intercessão. Em meio a esse ambiente, o povo de Gheel não pode ficar indiferente a essa santa virgem e mártir.

Nas ladainhas mais antigas, Santa Dymphna é mencionada não apenas sob o título de Padroeira de Gheel, mas também como Padroeira de Brabante. Os aflitos que invocaram o nome de Santa Dymphna não a acharam querer. Desde que ela resistiu corajosamente ao amor insano e furioso de seu pai, Deus a tornou a protetora especial de todos os que são afligidos com distúrbios nervosos, e as muitas curas milagrosas em Gheel a estabeleceram nesse título. Devemos invocar com fé e confiança a poderosa ajuda de Santa Dymphna. Devemos celebrar sua festa, honrar suas santas relíquias, assistir às devoções realizadas em sua honra e visitar seus santuários. Devemos rezar a ela todos os dias e, acima de tudo, a nossa geração mais jovem deve imitar as suas virtudes, particularmente a sua pureza. – por O Capelão Católico, de Devoção em Honra de Santa Dymphna1951

Citação MLA

4.3. “… SANTA DIMPNA PADROEIRA DOS PSICÓLOGOS E PSIQUIATRAS; doenças mentais; enfermidades neurológicas; viciados; vítimas de incesto…

             … Santa Dimpna era a filha de um rei irlandês pagão e de sua esposa cristã no século VII e que foi assassinada por seu pai. A história de Santa Dimpna foi relatada pela primeira vez no século XIII num cânone da Igreja de Santo Alberto em Cambrai, encomendado pelo bispo da cidade, Guido I. O autor afirma expressamente que seus escritos foram baseados numa tradição oral muito antiga e em persistentes histórias de curas milagrosas e inexplicáveis de pessoas acometidas por doenças mentais[1].

Seu dia é comemorado pela Igreja Católica em 30 de maio, conforme o Martirológio Romano…”: https://pt.wikipedia.org/wiki/Dimpna

4.4. SANTA DYMPHNA… “(tradução do google… S SAINT DYMPHNA
WONDERWORKER DE GHEEL 15 DE MAIO, VER Nº 17 EM 15 DE MAIO
) … Na verdade, após a descoberta de suas relíquias no século XIII, um assentamento inteiro se desenvolveria em torno da veneração de St. Dymphna, tendo como modelo o conceito tradicional da igreja como “hospital espiritual”.

            … St. Dymphna recebeu a coroa do martírio em defesa de sua castidade em algum momento entre 620 e 640 d.C. aos quinze ou dezesseis anos.

            … Inicialmente, os peregrinos que precisavam de cura foram alojados em um pequeno anexo ou enfermaria construído na Igreja de St. Dymphna. Após a alta, foram colocados nas casas das famílias que viviam na aldeia. A partir deste pequeno começo e sob o patrocínio de St. Dymphna, os habitantes de Gheel tornaram-se conhecidos pelos cuidados que deram àqueles com doenças mentais. A cidade possui um sanatório de primeira classe, um dos maiores e mais eficientes estabelecimentos para doentes mentais do mundo. Gheel foi o primeiro a iniciar um programa de esperança onde os doentes mentais, uma vez libertados do cuidado institucional, poderiam levar realisticamente vidas normais e produtivas nas casas dos agricultores e moradores locais. Os pacientes, que são membros valiosos dessas “famílias adotivas”, ajudam com as tarefas e trabalham na medida de sua capacidade. O poder das intercessão de St. Dymphna é evidenciado pelo trabalho incrivelmente compassivo do povo de Gheel para os doentes mentais, bem como pelo progresso e capacidade dos pacientes de viver de forma plena e eficaz. Esta colaboração só pode ter sido trazida através de meios celestiais, neste caso, o patrocínio amoroso de St. Dymphna.”: http://www.saintsmaryandmarthaorthodoxmonastery.org/newsletter_Jan2006.html

4.5. Ver Santa Dymphna: https://catholicsaints.info/saint-dymphna/

4.6. Santa Dymphna. Ver também: http://www.lngplants.com/Saint_of_the_DayMay15.html#650_Saint_Dymphna_Many_miracles_have

Ver 15 DE MAIO, nº 17

5.   Em Ter­vu­eren, também no Bra­bante, hoje na Bél­gica, o pas­sa­mento de Santo Hu­berto, bispo de Ton­gres e de Ma­as­tricht, dis­cí­pulo e su­cessor de São Lam­

berto, que se de­dicou com todas as suas forças a di­fundir o Evan­gelho no Bra­bante e nas Ar­denas, de onde er­ra­dicou os cos­tumes pagãos. († 727)

6.   Em Se­vilha, na Es­panha, São Fer­nando III (também na Folhinha do Coração de Jesus), rei de Cas­tela e de Leão, pru­dente na ad­mi­nis­tração do reino, cul­ti­vador das artes e das ci­ên­cias e ze­loso na pro­pa­gação da fé. († 1252).

– Conforme o Martirológio Romano-Monástico, no ano da graça de 1225, São Fernando, rei de Castela e de Leão, primo-irmão de São Luís, rei de França. Libertou Córdova e Sevilha, ocupadas pelos Mouros há cinco séculos, e lá implantou a cruz de Cristo. (M)

São Fernando III. Ver páginas 305-316: http://obrascatolicas.com/livros/Biografia/VIDAS%20DOS%20SANTOS%20-%209.pdf

– Fernando III de Castela: https://pt.wikipedia.org/wiki/Fernando_III_de_Le%C3%A3o_e_Castela

7.   Em Ruão, na Nor­mandia, re­gião da França, Santa Joana d’Arc (também na Folhinha do Coração de Jesus), virgem, cha­mada a Don­zela de Or­leães, que, de­pois de com­bater va­lo­ro­sa­mente pela pá­tria, foi fi­nal­mente en­tregue ao poder dos ini­migos, que a con­de­naram num jul­ga­mento iníquo a ser quei­mada na fogueira. († 1431).

– Conforme o Martirológio Romano-Monástico, memória de Santa Joana DArc, virgem. “Tocada de grande piedade pelo reino da França, encarregada, em nome de Deus – o primeiro a ser servido – a reunir-se em Chinon com o gentil Delfim”, assumiu, aos dezesseis anos, a condução de um exército cujas vitórias permitiram a libertação de Orléans, cercada pelos ingleses, e a sagração do rei em Reims. Capturada pelos borguinhões às portas de Compiègne, foi queimada viva em Ruão, em 30 de maio de 1431, depois de um processo iniquo, durante o qual o Espírito Santo lhe inspirou respostas que testemunharam sua inocência moral e sua fidelidade à doutrina da Igreja. (F).

Santa Joana D’Arc. Ver páginas 325-332: http://obrascatolicas.com/livros/Biografia/VIDAS%20DOS%20SANTOS%20-%209.pdf

– “…Joana d’Arc (em francêsJeanne d’Arc, IPA: [ʒan daʁk]; em italiano: Giovanna D’Arcoca1412  – 30 de maio de 1431), foi uma camponesa e santa francesa canonizada pela Igreja Católica, considerada uma heroína da França pelos seus feitos durante a Guerra dos Cem Anos. Nasceu filha de Jacques d’Arc e Isabelle Romée, numa família camponesa, em Domrémy no nordeste da França. Joana alegava receber visões divinas do arcanjo Miguel, de Santa Margarida e da Santa Catarina, que a instruíram a ajudar as forças de Carlos VII e livrar a França do domínio da Inglaterra. O não coroado Carlos VII enviou Joana junto com um exército para tentar solucionar o Cerco de Orleães.[8] Após apenas nove dias de ação, a batalha terminou com um resultado favorável aos franceses e Orleães foi libertada, elevando assim a reputação de Joana a condição de heroína nacional aos olhos do povo francês. Seguiu-se uma série de vitórias militares para as forças de Carlos VII, que permitiram sua coroação como rei na Catedral de Reims. Como resultado, a moral da população francesa melhorou e a maré da Guerra dos Cem Anos começou a virar em favor dos franceses…

… o bispo Pierre Cauchon, jogando contra ela diversas acusações de cunho religioso[10] … a declarou culpada e ela foi sentenciada a morte na fogueira. Joana foi executada em 30 de maio de 1431, aos 19 anos de idade. Sua morte, contudo, a elevou aos status de mártir e fez aumentar o fervor patriótico francês contra os ingleses.[11]

… Em 1456, um tribunal inquisitorial foi autorizado pelo Papa Calisto III para examinar seu julgamento, esmiuçando suas acusações e proclamando sua inocência, formalmente declarando Joana como uma mártir da igreja.[11] No século XVI ela foi usada como símbolo pela Liga Católica contra os protestantes e, em 1803, Joana foi oficialmente declarada como um símbolo nacional da França por decisão do imperador Napoleão Bonaparte.[12] Ela foi beatificada em 1909 e canonizada em 1920 pelo Vaticano.

Joana d’Arc é atualmente uma dos nove padroeiros da França…”: https://pt.wikipedia.org/wiki/Joana_d%27Arc

– SANTA JOANA D’ARC

Também conhecido como

  • Jean D’arc
  • Jeanne d’Arc
  • Jehanne Darc
  • Donzela de Orleans

Memorial

Perfil

Um dos cinco filhos de Jacques d’Arc e Isabelle Romee. PastoraMística. A partir dos 13 anos ela recebeu visões de Santa Margarida de Antioquia , Santa Catarina de Alexandria e Miguel Arcanjo.

No início do século 15 , a Inglaterra , em aliança com a Borgonha, controlava a maior parte do que é a França moderna. Em maio de 1428, as visões de Joan disseram a ela para encontrar o verdadeiro rei da França e ajudá-lo a recuperar seu trono. Ela resistiu por mais de três anos, mas finalmente foi até Carlos VII em Chinon e contou-lhe suas visões. Carregando uma bandeira que dizia “Jesus, Maria”, ela liderou as tropas de uma batalha para outra. Ela foi gravemente ferida, mas suas vitórias de 23 de fevereiro de 1429 a 23 de maio de 1430 levaram Carlos VII ao trono. Capturada pela Borgonha durante a defesa de Compiegne, ela foi vendida aos ingleses por 10 mil francos. Ela foi julgada por um tribunal eclesiástico conduzido por Cauchon, bispo de Beauvais, um defensor da Inglaterra, e foi exonerada como herege. Em 1456, seu caso foi julgado novamente e Joana foi absolvida (com 23 anos de atraso).

“Sobre Jesus Cristo e a Igreja, eu simplesmente sei que eles são apenas uma coisa, e não devemos complicar o assunto.” – Santa Joana D’Arc, conforme registrado em seu julgamento

Nascer

Morreu

Beatificado

canonizado

Patrocínio

Orações

Representação

Loja

Informações adicionais

Citação MLA

– PAPA BENTO XVI – AUDIÊNCIA GERAL

Sala Paulo VI – Quarta-feira, 26 de Janeiro de 2011+ 

Santa Joana d’Arc

Estimados irmãos e irmãs!

Hoje gostaria de vos falar de Joana d’Arc, uma jovem santa do fim da Idade Média, morta com 19 anos em 1431. Esta santa francesa, citada várias vezes no Catecismo da Igreja Católicaestá particularmente próxima de santa Catarina de Sena, padroeira da Itália e da Europa, de quem falei numa catequese recente. Com efeito, são duas jovens do povo, leigas e consagradas na virgindade; duas místicas comprometidas, não no claustro, mas sim no meio das realidades mais dramáticas da Igreja e do mundo da sua época. São, talvez, as figuras mais características daquelas «mulheres fortes» que, no final da Idade Média, propagaram sem medo a grande luz do Evangelho nas complexas vicissitudes da história. Poderíamos compará-las com as santas mulheres que permaneceram no Calvário, perto de Jesus Crucificado e de Maria, sua Mãe, enquanto os Apóstolos fugiram e o próprio Pedro O tinha negado três vezes. Naquele período, a Igreja vivia a profunda crise do grande cisma do Ocidente, que durou quase 40 anos.

Quando Catarina de Siena faleceu, em 1380, havia um Papa e um antipapa; quando Joana nasceu, em 1412, havia um Papa e dois antipapas. Juntamente com esta laceração no interior da Igreja havia contínuas guerras fratricidas entre os povos cristãos da Europa, das quais a mais dramática foi a interminável «Guerra dos cem anos» entre a França e a Inglaterra.

Joana d’Arc não sabia ler nem escrever, mas pode ser conhecida no mais profunda da sua alma graças a duas fontes de extraordinário valor histórico: os dois Processos que lhe dizem respeito. O primeiro, o Processo de Condenação (PCon), contém a transcrição dos longos e numerosos interrogatórios de Joana, durante os últimos meses da sua vida (Fevereiro-Maio de 1431), e cita as próprias palavras da santa. O segundo, o Processo de Nulidade da Condenação, ou de «Reabilitação» (PNul), contém as disposições de cerca de 120 testemunhas oculares de todos os períodos da sua vida (cf. Procès de Condamnation de Jeanne d’Arc, 3 vols. e Procès en Nullité de la Condamnation de Jeanne d’Arc, 5 vols., ed. Klincksieck, Paris 1960-1989).

Joana nasce em Domremy, um pequeno povoado situado na fronteira entre a França e a Lorena. Os seus pais são camponeses abastados, conhecidos por todos como cristãos excelentes. Deles recebe uma boa educação religiosa, com uma notável influência da espiritualidade do Nome de Jesus, ensinada por são Bernardino de Sena e propagada na Europa pelos franciscanos. Ao Nome de Jesus é sempre unido o Nome de Maria e assim, por detrás da religiosidade popular, a espiritualidade de Joana é profundamente cristocêntrica e mariana. Desde a infância, ela demonstra uma grande caridade e compaixão pelos mais pobres, pelos doentes e por todos os que sofrem, no contexto dramático da guerra.

Das suas próprias palavras sabemos que a vida religiosa de Joana amadurece como experiência mística a partir da idade de 13 anos (PCon, I, pp. 47-48). Através da «voz» do ancanjo são Miguel, Joana sente-se chamada pelo Senhor a intensificar a sua vida cristã e também a comprometer-se pessoalmente pela libertação do seu povo. A sua resposta imediata, o seu «sim» é o voto de virgindade, com um novo compromisso na vida sacramental e na oração: participação quotidiana na Missa, Confissão e Comunhão frequentes, longos momentos de oração silenciosa diante do Crucifixo ou da imagem de Nossa Senhora. A compaixão e o compromisso da jovem camponesa francesa diante do sofrimento do seu povo tornam-se mais intensos graças à sua relação mística com Deus.

Um dos aspectos mais originais da santidade desta jovem é precisamente este vínculo entre experiência mística e missão política. Depois dos anos de vida escondida e de amadurecimento interior segue-se o biênio breve, mas intenso, da sua vida pública: um ano de ação e um ano de paixão.

No início do ano de 1429, Joana começa a sua obra de libertação. Os numerosos testemunhos mostram-nos esta jovem de apenas 17 anos como uma pessoa muito forte e determinada, capaz de convencer homens inseguros e desanimados. Superando todos os obstáculos, encontra o Delfim da França, o futuro Rei Carlos VII, que em Poitiers a submete a um exame da parte de alguns teólogos da Universidade. O seu juízo é positivo: nela não veem nada de mal, mas só uma boa cristã.

A 22 de Março de 1429, Joana dita uma importante carta ao Rei da Inglaterra e aos seus homens que assediam a cidade de Orléans (Ibid., pp. 221-222). A sua proposta é de verdadeira paz na justiça entre os dois povos cristãos, à luz dos Nomes de Jesus e de Maria, mas é rejeitada, e Joana deve empenhar-se na luta pela libertação da cidade, que tem lugar no dia 8 de Maio. O outro momento culminante da sua obra é a coroação do Rei Carlos VII em Reims, no dia 17 de Julho de 1429. Durante um ano inteiro, Joana vive com os soldados, realizando no meio deles uma verdadeira missão de evangelização. São numerosos os testemunhos relativos à sua bondade, à sua coragem e à sua pureza extraordinária. É chamada por todos e ela mesma define-se «a donzela», ou seja, a virgem.

paixão de Joana tem início a 23 de Maio de 1430, quando cai prisioneira nas mãos dos seus inimigos. No dia 23 de Dezembro é conduzida à cidade de Rouen. É ali que se realiza o longo e dramático Processo de Condenação, que começa em Fevereiro de 1431 e termina a 30 de Maio, com a fogueira. É um processo grande e solene, presidido por dois juízes eclesiásticos, o bispo Pierre Cauchon e o inquisidor Jean le Maistre, mas na realidade inteiramente orientado por um numeroso grupo de teólogos da célebre Universidade de Paris, que participam no processo como assessores. São eclesiásticos franceses que, tendo feito uma escolha política oposta àquela de Joana, têm a priori um juízo negativo sobre a sua pessoa e a sua missão. Este processo é uma página devastante da história da santidade e também uma página iluminadora sobre o mistério da Igreja que, segundo as palavras do Concílio Vaticano II, é «simultaneamente santa e sempre necessitada de purificação» (LG8). É o encontro dramático entre esta santa e os seus juízes, que são eclesiásticos. Joana é acusada e julgada por eles, a ponto de ser condenada como herege e enviada à morte terrível na fogueira. Diversamente dos santos teólogos que tinham iluminado a Universidade de Paris, como são Boaventura, são Tomás de Aquino e o beato Duns Scoto, dos quais falei em algumas catequeses, estes juízes são teólogos aos quais faltam a caridade e a humildade de ver nesta jovem a obra de Deus. Vêm à mente as palavra de Jesus, segundo as quais os mistérios de Deus são revelados àqueles que têm o coração das crianças, enquanto permanecem escondidos aos doutos e sábios que não têm humildade (cf. Lc 10, 21). Assim, os juízes de Joana são radicalmente incapazes de a compreender, de ver a beleza da sua alma: não sabiam que condenavam uma santa.

O apelo de Joana ao juízo do Papa, a 24 de Maio, é rejeitado pelo tribunal. Na manhã de 30 de Maio ela recebe pela última vez a sagrada Comunhão no cárcere e é imediatamente conduzida ao suplício na praça do velho mercado. Pede a um dos sacerdotes que conserve diante da fogueira uma cruz de procissão. Assim, morre contemplando Jesus Crucificado e pronunciando várias vezes e em voz alta o Nome de Jesus (PNul, I, p. 457; cf. Catecismo da Igreja Católica435). Cerca de 25 anos mais tarde, o Processo de Nulidade, aberto sob a autoridade do Papa Calisto III, conclui-se com uma solene sentença que declara nula a condenação (7 de Julho de 1456; PNul, II, pp. 604-610). Este longo processo, que reuniu as deposições das testemunhas e os juízos de muitos teólogos, todos favoráveis a Joana, evidencia a sua inocência e a sua fidelidade perfeita à Igreja. Joana d’Arc será depois canonizada por Bento XV, em 1920.

Prezados irmãos e irmãs o Nome de Jesus, invocado pela nossa santa até nos últimos instantes da sua vida terrena, era como que o suspiro contínuo da sua alma, como a palpitação do seu coração, o centro de toda a sua vida. O «Mistério da caridade de Joana d’Arc», que tanto tinha fascinado o poeta Charles Péguy, é este amor total por Jesus, e pelo próximo em Jesus e por Jesus. Esta santa tinha compreendido que o Amor abraça toda a realidade de Deus e do homem, do céu e da terra, da Igreja e do mundo.

Jesus está sempre em primeiro lugar na sua vida, segundo a sua bonita expressão: «Nosso Senhor, o primeiro a ser servido» (PCon, I, p. 288; cf. Catecismo da Igreja Católica223). Amá-lo significa obedecer sempre à sua vontade. Ela afirma com total confiança e abandono: «Entrego-me a Deus meu Criador, amo-O com todo o meu coração» (Ibid., p. 337). Com o voto de virgindade, Joana consagra de modo exclusivo toda a sua pessoa ao único Amor de Jesus: é «a sua promessa feita a nosso Senhor, de conservar bem a sua virgindade de corpo e de alma» (Ibid., pp. 149-150). A virgindade da alma é o estado de graça, valor supremo, para ela mais precioso do que a vida: é um dom de Deus, que deve ser recebido e conservado com humildade e confiança. Um dos textos mais conhecidos do primeiro Processo diz respeito precisamente a isto: Interrogada se sabia que estava na graça de Deus, responde: se não estou nela, que Deus me queira pôr; se aí estou, Deus me queira conservar» (Ibid., p. 62; cf. Catecismo da Igreja Católicaa, n. 2005).

A nossa santa vive a oração na forma de um diálogo contínuo com o Senhor, que ilumina também o seu diálogo com os juízes e lhe dá paz e segurança. Ela pede com confiança: «Dulcíssimo Deus, em honra da vossa santa Paixão, peço-vos, se me amais, que me reveleis como devo responder a estes homens de Igreja» (Ibid., p. 252). Jesus é contemplado por Joana como o «Rei do Céu e da Terra». Assim, no seu estandarte, Joana mandou pintar a imagem de «Nosso Senhor que mantém o mundo» (Ibid., p. 172): ícone da sua missão política.

A libertação do seu povo é uma obra de justiça humana, que Joana realiza na caridade, por amor a Jesus. O seu é um bonito exemplo de santidade para os leigos comprometidos na vida política, sobretudo nas situações mais difíceis.

A fé é a luz que orienta todas as opções, como testemunhará um século mais tarde outro grande santo, o inglês Tomás More.

Em Jesus, Joana contempla também toda a realidade da Igreja, tanto a «Igreja triunfante» do Céu, como a «Igreja militante» da terra. Segundo as suas palavras, «um só é Nosso Senhor e a Igreja» (Ibid., p. 166). Esta afirmação, citada pelo Catecismo da Igreja Católica (cf. n. 795), tem uma índole verdadeiramente heroica no contexto do Processo de Condenação, diante dos seus juízes, homens de Igreja, que a perseguiram e a condenaram. No Amor de Jesus, Joana encontra a força para amar a Igreja até ao fim, inclusive no momento da condenação.

Apraz-me recordar como santa Joana d’Arc teve uma profunda influência sobre uma jovem santa da época moderna: Teresa do Menino Jesus. Numa vida completamente diferente, transcorrida na clausura, a carmelita de Lisieux sentia-se muito próxima de Joana, vivendo no coração da Igreja e participando nos padecimentos de Cristo para a salvação do mundo. A Igreja reuniu-as como Padroeiras da França, depois da Virgem Maria. Santa Teresa tinha expresso o seu desejo de morrer como Joana, pronunciando o Nome de Jesus (Manuscritto B, 3r), e era animada pelo mesmo grande amor a Jesus e ao próximo, vivido na virgindade consagrada.

Queridos irmãos e irmãs, com o seu testemunho luminoso, santa Joana d’Arc convida-nos a uma medida alta da vida cristã: fazer da oração o fio condutor dos nossos dias; ter plena confiança no cumprimento da vontade de Deus, qualquer que ela seja; viver a caridade sem favoritismos, sem limites e, como ela, haurindo do Amor de Jesus um profundo amor pela Igreja. Obrigado!…”: https://www.vatican.va/content/benedict-xvi/pt/audiences/2011/documents/hf_ben-xvi_aud_20110126.html

8.   Em Lon­dres, na In­gla­terra, São Lucas Kirby, pres­bí­tero e mártir, que, du­rante a per­se­guição da rainha Isabel I, de­pois de muitos tor­mentos, foi sus­penso na trí­plice forca de Ty­burn. Com ele pa­de­ceram no mesmo pa­tí­bulo os be­atos pres­bí­teros e már­tires Gui­lherme Filby, Lou­renço Johnson, bem como Tomás Cottam, da Com­pa­nhia de Jesus. († 1582)

9*.   Também em Lon­dres, trinta anos mais tarde, os be­atos Gui­lherme Scott, da Ordem de São Bento, e Ri­cardo New­port, pres­bí­teros e már­tires, que, no rei­nado de Jaime I, por causa do sa­cer­dócio, o pri­meiro morreu es­tran­gu­lado com uma corda, e o se­gundo es­quar­te­jado à es­pada en­quanto es­tava ainda vivo. († 1612)

10.   Em Kam­pala, no Uganda, São Ma­tias Ka­lemba, cha­mado «Mo­lumba» ou «Forte», mártir, que, aban­do­nando o culto ma­o­me­tano, de­pois do Ba­tismo em Cristo ab­dicou do ofício de juiz e pro­pagou de­di­ca­da­mente a fé cristã; por isso, no tempo do rei Mwanga, foi sub­me­tido a cruéis tor­turas e, sem pos­si­bi­li­dade de con­forto algum, en­tregou o es­pí­rito a Deus. († 1886)

11.   Em Sa­vona, na Itália, o pas­sa­mento de São José Marello (também na Folhinha do Coração de Jesus), bispo de Ácqui, no Pi­e­monte, que fundou a Con­gre­gação dos Oblatos de São José, de­di­cada à for­mação moral e cristã da juventude. († 1895).

– “Giuseppe Stefano Chiaffredo Marello (ou São José Marello) (Turim26 de dezembro de 1844 — Savona30 de maio de 1895) foi um prelado italiano

Foi beatificado no dia 23 de setembro de 1993 e canonizado em 25 de novembro de 2001 pelo Papa João Paulo II…”: https://pt.wikipedia.org/wiki/Jos%C3%A9_Marello

– “… Homilia de canonização… “ Oportet illum regnare ”, “É necessário que ele reine” ( 1Cor 15,25), escreveu o Apóstolo, referindo-se a Cristo.

” Oportet illum regnare ” vocês nos repetem, com seu testemunho, vocês, São José Marello, Santa Paula Montal Fornès de San José de Calasanz, Santa Lèonie de Sales Aviat e Santa Maria Crescentia Hoss! O vosso exemplo estimula-nos a uma contemplação mais viva de Cristo Rei, crucificado e ressuscitado. Que o vosso apoio nos ajude a caminhar fielmente nos passos do Redentor, para um dia partilhar convosco, juntamente com Maria e todos os santos, a sua glória eterna no céu. Amém!…”: http://www.vatican.va/content/john-paul-ii/it/homilies/2001/documents/hf_jp-ii_hom_20011125_canonization.html

12♦.   Em Bor­déus, na França, a Beata María Ce­lina da Apre­sen­tação da San­tís­sima Virgem Maria (Joana Ger­maine Cas­tang), virgem da Ordem de Santa Clara. († 1897)

13♦.   Em Snyatin, na Ucrânia, a Beata Marta Maria Wiecka, virgem da Com­pa­nhia das Fi­lhas da Ca­ri­dade de São Vi­cente de Paulo. († 1904)

14.   No campo de con­cen­tração de Bu­chenwald, na Tu­ríngia, re­gião da Ale­manha, a paixão do Beato Otão Neururer, pres­bí­tero e mártir, que, por ter con­ven­cido uma jovem ca­tó­lica a não si­mular o ma­tri­mónio com um homem já ca­sado e membro das forças de se­gu­rança do ne­fasto re­gime hostil a Deus e aos ho­mens, foi me­tido no cár­cere, onde, apesar de todo o gé­nero de tri­bu­la­ções, pros­se­guia clan­des­ti­na­mente o seu mi­nis­tério, até que, pen­du­rado de uma viga com os pés para cima e a ca­beça para baixo, con­sumou o seu martírio. († 1940)

15. São Venâncio, confessor. “… São Venâncio era o irmão mais velho de Santo Honorato, o futuro fundador de Lérins… Em companhia de Honorato e de Capresa o mestre de ambos, Venâncio partiu para a Grécia, para, longe da terra natal, melhor se atirar a Jesus. Mas, contraindo um mal incurável, faleceu santamente, junto ao Cristo, que, acompanhado de uma multidão de anjos, foi receber-lhe a alma. Era em Metona, no Peloponeso, a 30 de maio de 374”, à página 317: http://obrascatolicas.com/livros/Biografia/VIDAS%20DOS%20SANTOS%20-%209.pdf

16. São Cadoc e São Fricor, confessores. Século VI. “… Ambos eram da lrlanda. Aparecidos, sem que se saiba por que inspiração, na Picardia, ali sofreram toda a sorte de vexames por parte do povo. Recebidos por Riquier, ou Riquiero, com muita bondade, os dois o converteram. São Riquier foi o fundador do mosteiro de Cêntula, depois’ chamado de são Riquier. Ali, Cadoc e Fricor foram sepultados, quando de Clotário II ou de Dagoberto. São Gervino, abade de são Riquier, no século XI exumou-lhes as relíquias e as depositou num relicário de prata, dedicando aos dois santos uma capela.” à  página 318: http://obrascatolicas.com/livros/Biografia/VIDAS%20DOS%20SANTOS%20-%209.pdf

17. São Mauguille, confessor. “…Juntos, ambos os santos homens de Deus viveram por longo tempo, até o dia em que o Senhor levou um deles São Vulgano, no dia 4 de um mês de novembrc. Mauguille, a 30 de maio de 685 foi reunir-se ao bom amigo na grande pátria comum. Sepultado no cemitério de Montrelet, depois de muitos anos transferiram-lhe as relíquias para a abadia de  São Riquier.” às páginas 319-320: http://obrascatolicas.com/livros/Biografia/VIDAS%20DOS%20SANTOS%20-%209.pdf

19. Santo Isaac, abade e confessor. “…Velho, Santo Isaac, rodeado de grande número de discípulos, faleceu a 26 de maio de 383, sendo chorado por todos…” às páginas 321-324: http://obrascatolicas.com/livros/Biografia/VIDAS%20DOS%20SANTOS%20-%209.pdf

20. Santa Camila Batista Varani, na Folhinha do Coração de Jesus. Ver 31 de maio.

21. Em Roma, em 274, São Félix, papa, que estabeleceu o costume de celebrar missas sobre os túmulos dos mártires, conforme o Martirológio Romano-Monástico (de 30 de maio).

– “… A nota do “Liber Pontificalis” atribui a este papa um decreto para que as missas sejam celebradas nos túmulos dos mártires (“Hic constituit supra memorias martyrum missas celebrare”). O autor desta entrada estava evidentemente aludindo ao costume de celebrar o Santo Sacrifício em particular, nos altares próximos ou sobre os túmulos dos mártires nas criptas das catacumbas (missa ad corpus), enquanto a celebração solene dos Mistérios Sagrados sempre teve lugar nas basílicas construídas sobre as catacumbas. Esta prática, ainda em vigor no final do século IV (Prudentius, “Peristephanon”, XI, vv. 171 sqq.), Data aparentemente do período em que as grandes basílicas do cemitério foram construídas em Roma, e deve sua origem ao serviços solenes de comemoração dos mártires.

Félix provavelmente não emitiu tal decreto, mas o compilador do “Liber Pontificalis” atribuiu-o a ele porque ele não se afastou do costume em vigor em sua época. De acordo com o referido detalhe do “Depositio episcoporum”, Félix foi sepultado na catacumba de S. Calisto, a 30 de dezembro. No atual Martirológio Romano, seu nome ocorre em 30 de maio, data indicada no “Liber Pontificalis” como sendo a de sua morte (III Kal. Jun.); é provavelmente um erro que poderia ocorrer facilmente por meio de um transcritor escrevendo junho para janeiro…”: http://www.lngplants.com/Saint_of_the_DayMay30.html

– Ver 30 de dezembro: Em Roma, no ce­mi­tério de Ca­listo, junto à Via Ápia, o se­pul­ta­mento de São Félix I, papa, que regeu a Igreja Ro­mana no tempo do im­pe­rador Aureliano. († 274).

– “… Papa Félix (? — 274) foi eleito papa em 5 de Janeiro de 269, permanecendo no Trono de São Pedro até o dia 30 de Dezembro de 274, sucedendo Papa Dionísio.[1] Santo da Igreja Cristã, nasceu em Roma, sendo as informações sobre sua vida poucas e confusas.”:  https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Papa_Félix_I

22. VER SANTAS E SANTOS DO DIA 30 DE MAIO (alguns destacados acima): 

<- OntemCalendárioAmanhã ->
Anastácio II de Pavia Basílio, o Velho Carlos Liviero Dymphna Elisabeth Stagel Emanuel de Roma Emmelia Euplius Exuperâncio de Ravena Fernando III de Castela Gamo da Bretanha Issac de Constantinopla Joana D’Arc José Marello Madelgisilo Marie-Céline da Apresentação Matiya Mulumba Otto Neururer Reinhildis de RiesenbeckVenâncio de Lérins Walstan de BawburghMártires de Aquileia – 3 santos Martirizado na Sardenha Crispulo da Sardenha Gavino da Sardenha Restitutus de Cagliari Martirizado em Tyburn Lawrence Richardson Luke Kirby Richard Newport Thomas Cottam William Filby William Scott — Marta Maria Wiecka Palatino Sycus
todos esses memoriais em uma única página

23. Outros santos do dia 30 de maio: 305-333 (vol.09): http://obrascatolicas.com/livros/Biografia/VIDAS%20DOS%20SANTOS%20-%209.pdf

“E em outras partes, muitos outros santos Mártires, Confessores, Virgens, Santas e Santos.”

Demos graças a Deus!

OBSERVAÇÃO: Transcrito acima conforme os textos da bibliografia: português de Portugal, por ex., ou português da época em que o livro foi escrito.

– Sobre 30 de maio, ver ainda: 30 de maio – Wikipédia, a enciclopédia livre (wikipedia.org)

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS (Na internet, foram consultadas no dia de hoje):

  1. MARTIROLÓGIO ROMANO – Secretariado Nacional de Liturgia –Portugal http://www.liturgia.pt/martirologio/
  2. MARTIROLÓGIO ROMANO ITALIANO – Editore: LIBRERIA EDITRICE VATICAN – A © Copyright by Fondazione di religione Santi Francesco di Assisi e Caterina da Siena, Roma, 2004 ISBN 978-88-209-7925-6 – PÁGINAS 434-436: Via Internet: https://liturgico.chiesacattolica.it/wp- content/uploads/sites/8/2017/09/21/Martirologio-Romano.pdf
  3. https://idoc.pub/queue/martirologio-romanopdf-2nv8gx23j9lk
  4. VIDAS DOS SANTOS – PADRE ROHRBACHER – Abaixo o vol 1. São 22 volumes, sendo 20 volumes em PDF; 2 volumes não estão em PDF: Vol. 10 e 11: https://obrascatolicas.com/livros/Biografia/VIDAS%20DOS%20SANTOS%20-%2017.pdf
  5. Martirológio Romano-Monástico – adaptado para o Brasil – Abadia de S. Pierre de Solesmes – Mosteiro da Ressurreição, Edições – 1997
  6. Martirológio Romano – Editora Permanência – Rio de Janeiro, 2014 – Livraria on line – www.editorapermanencia.com
  7. Folhinha do Coração de Jesus – virtual – aplicativo para celular.
  8. The Book of Saints – A Comprehensive Biographical Dictionary – Dom Basil Watkins, OSB on behalf of the Benedictine monks of St Augustine’s Abbey, Ramsgate Eighth Edition Entirely revised and reset – T&T Clark; 8ª edição (19 novembro 2015) 
  9. El testigo fiel: https://www.eltestigofiel.org/index.php  
  10. MÁRTIRES DE GRUPO: http://newsaints.faithweb.com/martyrs.htm 
  11. SANTOS CATÓLICOS: https://catholicsaints.info/30-may/
  12. SANTOS DO DIA: https://www.lngplants.com/Saint_of_the_DayMay30.html#                                                                                                                           
  13. SANTO DEL GIORNO: https://www.santodelgiorno.it/?p    
  14. SANTOS E HERÓIS CATÓLICOS ROMANOS: https://www.roman-catholic-saints.com/?fbclid=IwAR3I2wTv68l2z-TDczvIfnIepFibhxgYGn0Kp_PaUhTxdbPf73S1HYhGcdg

SOBRE NOSSA SENHORA:

BIBLIOGRAFIA

1. DEVOÇÃO A NOSSA SENHORA EM DEZEMBRO:

https://devotiontoourlady.com/march.html  

2. FESTAS MARIANAS:

https://www.catholicdoors.com/news/marian.htm

http://www.iskandar.com/ourlady/feastsofourlady.html

http://marianapparition.blogspot.com/p/marian-calender.html

http://www.miraclehunter.com/marian_apparitions/calendar/03_MAR.html     

https://devotiontoourlady.com/index.html

https://udayton.edu/imri/mary/t/titles-of-our-lady.php

– Sobre a SANTÍSSIMA VIRGEM MARIA: https://catholicsaints.info/bvm/

NOSSA SENHORA E NOSSA MÃE, ROGAI POR NÓS! PROTEGEI-NOS!

FAZEI-NOS SANTOS! AMÉM!

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DIVERSOS (OBSERVAÇÕES, CITAÇÕES E ORAÇÕES)

* SENHOR, NOSSO DEUS E PAI AMADO, OBRIGADO POR TUDO O QUE O SENHOR NOS TEM DADO E PERMITIDO VIVER!

QUERIDA MÃE VIRGEM MARIA, SOCORRA-NOS, PROTEJA-NOS!

SÃO JOSÉ, SANTAS/OS E ANJOS, INTERCEDAM POR NÓS! OBRIGADO TODOS! BENDITO SEJA DEUS PAI, FILHO E ESPÍRITO SANTO!   AMÉM!

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* PAI AMADO, DÊ-NOS ESPÍRITO DE ORAÇÃO, VIGILÂNCIA, RENÚNCIA, PENITÊNCIA! DÊ-NOS ARDOR MISSIONÁRIO PARA E PELO SENHOR! TIRE-NOS O TORPOR E A TIBIEZA! DÊ-NOS, AMADO PAI, CORAGEM DE LUTAR COM ENTUSIASMO E FORÇA DE VONTADE, MESMO EM SITUAÇÕES SEDUTORAS, DIFÍCEIS E ESPINHOSAS, PARA ALCANÇAR AQUELA PERFEIÇÃO CRISTÃ DE BONS COSTUMES E SANTIDADE POR MEIO DA ORAÇÃO, ESFORÇO E TRABALHO. DÊ-NOS A DOCILIDADE DAS OVELHAS! SOBRETUDO, DÊ-NOS A GRAÇA! PEDIMOS EM NOME DE JESUS, NA UNIDADE DO DIVINO ESPÍRITO SANTO! AMÉM!

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* MUITO MAIS PODE SER ACRESCENTADO A ESSA LISTA DE SANTAS, SANTOS E MÁRTIRES. ACEITAMOS SUGESTÕES. CONTATE-NOS.

POR GENTILEZA, ESCREVA-NOS:

barpuri@uol.com.br

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  • SANTAS E SANTOS DE DEUS, INTERCEDAM POR NÓS! AMÉM!

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Senhor, não permita que eu entristeça o Divino Espírito Santo que o Senhor derramou sobre mim na Confirmação.

Divino Espírito Santo me inspire, me guie para que eu só lhe dê alegria! Peço-lhe, Senhor, Pai amado, por Jesus Cristo, na unidade do Divino Espírito Santo! Amém!” (baseado na Coleta Salmódica após o Cântico Ez 36,24-28 do sábado depois das cinzas de 2021)

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* Jesus me diz: “Filho (filha), eu estou com você!”

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  • “Os santos são uma “nuvem de testemunhas sobre a nossa cabeça”, mostrando-nos que a vida de perfeição cristã é possível”.

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* 02 de janeiro: SÃO GREGÓRIO DE NAZIANZENO

Deus aceita nossos desejos como se fossem de grande valorEle anseia ardentemente que o desejemos e o amemosEle aceita nossos pedidos de benefícios como se estivéssemos fazendo um favor a ele. Sua alegria em dar é maior do que a nossa em receber. Portanto, não sejamos apáticos em nossos pedidos, nem estabeleçamos limites muito estreitos para nossos pedidos; nem peçamos coisas frívolas indignas da grandeza de Deus…”

– São Gregório Nazianzeno

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* 02 de janeiro: SÃO BASÍLIO

          … Levantemo-nos da nossa queda e não desistamos da esperança enquanto estivermos livres do pecado. Jesus Cristo veio a este mundo para salvar os pecadores. ‘Vinde, adoremos, prostremo-nos e choremos diante dele’ (Salmo 95:6). A Palavra nos chama ao arrependimento, clamando: ‘Vinde a mim, todos vós que estais cansados ​​e sobrecarregados e eu vos aliviarei’ (Mateus 11:28). Existe, então, um caminho para a salvação, se estivermos dispostos a segui-lo” …       

“… Ó pecador, não desanime, mas recorra a Maria em todas as suas necessidades. Chame-a para sua ajuda, pois tal é a Vontade divina que ela deve ajudar em todo tipo de necessidade…” 

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* 05 DE JANEIRO: SÃO JOÃO NEPUMUCENO NEUMANN

Baseado em São João Neumann: “JESUS, POR TI QUERO VIVER! POR TI QUERO MORRER! QUERO SER TEU NA VIDA! QUERO SER TEU NA MORTE! DÊ-ME, SENHOR, A SANTIDADE! AMÉM!” (São João Nepomuceno Newmann sempre rezava esta oração)

– “Um homem deve estar sempre pronto, pois a morte chega quando e onde Deus quer” (São João Neumann)

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* 07 de janeiro ou 09 de abril – Beata Lindalva Justo de Oliveira: Toda santidade passa pelo crisol (lugar ou circunstância apropriada a evidenciar as melhores qualidades de algo ou alguém) do sofrimento

(referente à Beata Lindalva de Oliveira, conforme http://www.santosdobrasil.org.br/?system=news&eid=294)

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12 de janeiro: SANTO ARCÁDIO

“… Os maiores tormentos (podemos dizer também que OS MAIORES PRAZERES) NADA SÃO PARA QUEM TEM DIANTE DE SI A VIDA ETERNA…”

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* 17 de janeiro: Santo Antão ou Antônio

Oração: “Santo Antônio, você falou da importância de perseverar em nossa fé e nossa prática. Ajude-nos a acordar a cada dia com um novo zelo pela vida cristã e um desejo de enfrentar o próximo desafio em vez de apenas ficar parado. Amém!”

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* 19 de janeiro, São Macário.

 “… A oração não requer muitas palavras. sobre você, você só precisa dizer: “SENHOR, TEM MISERICÓRDIA!” O Senhor sabe o que é útil para nós e nos concede misericórdia.”… “Se você deseja ser salvo, seja como um morto. Não fique com raiva quando insultado (e provocado), nem orgulhoso quando elogiado.” E ainda: “Se a calúnia (e a provocação) é como o louvor para você, a pobreza como a riqueza, a insuficiência como a abundância, então você não perecerá.“…

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* 24 de janeiro: SÃO FRANCISCO DE SALES

“… Todos nós podemos alcançar a virtude e a santidade cristãs, não importa em que condição de vida vivamos e não importa qual seja o trabalho de nossa vida…”

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27 DE JANEIRO: SANTA ÂNGELA DE MÉRICI

“… A desordem na sociedade é o resultado da desordem na família…”

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* 28 DE JANEIRO: SÃO TOMÁS DE AQUINO

“… Concede-me, ó Senhor meu Deus, uma mente para te conhecer, um coração para te buscar, sabedoria para te encontrar, uma conduta que te agrade, uma perseverança fiel em te esperar e a esperança de finalmente te abraçar…”

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* 31 DE JANEIRO: SÃO JOÃO BOSCO

“… Quando tentado, invoque seu Anjo. Ele está mais ansioso para ajudá-lo do que você para ser ajudado! Ignore o diabo e não tenha medo dele: ele treme e foge ao ver seu anjo da guarda…”

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* 03 de fevereiro: SANTO OSCAR

“… Se eu fosse digno de tal favor de meu Deus, pediria que me concedesse este único milagre: que por Sua graça Ele fizesse de mim um homem bom…”

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03 de fevereiro: SÃO BRÁS

A bênção de São Brás:

“Por intercessão de São Brás, Bispo e Mártir, livre-te Deus do mal da garganta e de qualquer outra doença. Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. São Brás, rogai por nós. Amém.”

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04 de fevereiro: SANTO ANDRÉ CORSINI

“Ele trabalhou arduamente para subjugar suas paixões por meio de humilhações extremas, obediência até mesmo à última pessoa na casa, pelo silêncio e oração (HUMILHAR-SE, OBEDECER, SILENCIAR, REZAR)”.

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04 DE FEVEREIRO: SÃO JOÃO HEITOR DE BRITO

 “Meu amigo, orei a Deus. Da minha parte, fiz o que deveria fazer. Agora faça a sua parte.” 

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04 de fevereiro: SÃO JOSÉ DE LEONESSA

Os santos muitas vezes nos incomodam porque desafiam nossas ideias sobre o que precisamos para “uma vida boa”. “Serei feliz quando…”, podemos dizer, desperdiçando uma quantidade incrível de tempo na periferia da vida. Pessoas como José de Leonissa nos desafiam a enfrentar a vida com coragem e chegar ao coração dela: a vida com Deus. 

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05 de fevereiro: SANTA ÁGUEDA (AGATA)

Oração: Santa Ágata, você sofreu agressão sexual e indignidade por causa de sua fé. Ajude a curar todos aqueles que são sobreviventes de agressão sexual e proteja as mulheres que estão em perigo. Amém …”

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06 DE FEVEREIRO: SÃO PAULO MIKI (E SEUS COMPANHEIROS MÁRTIRES)

“… A única razão pela qual morro é porque ensinei a doutrina de Cristo. Agradeço a Deus por ser por esse motivo que morro. Acredito que estou dizendo a verdade antes de morrer. Sei que vocês acreditam em mim e quero dizer mais uma vez a todos vocês: peçam a Cristo que os ajude a serem felizes. Eu obedeço a Cristo. Seguindo o exemplo de Cristo, perdoo meus perseguidores. Eu não os odeio. Peço a Deus que tenha piedade de todos e espero que meu sangue caia sobre meus semelhantes como uma chuva frutífera. – São Paulo Miki…”

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06 DE FEVEREIRO: SÃO MATEUS CORREA

“… O general e quis obrigar o Padre MATEUS a que lhe dissesse aquilo que os rebeldes lhe tinham confessado. Como ele recusou a fazê-lo, o general mandou-o fuzilar imediatamente: «Pode fazê-lo – disse o Padre CORREA – mas o senhor sabe que um sacerdote deve guardar o segredo da confissão… Estou disposto a morrer… Mártir por ser padre e por se recusar a quebrar o sigilo do confessionário“.

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07 DE FEVEREIRO: SANTA COLETA

“… Devemos cumprir fielmente o que prometemos

Se há um verdadeiro caminho que conduz ao Reino Eterno, é certamente o do sofrimento suportado com paciência…” – Santa Coleta

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* 08 DE FEVEREIRO: SANTA JOSEFINA BAKHITA

“… O melhor para nós não é o que consideramos melhor, mas o que o Senhor quer de nós! …”

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* 10 de fevereiro, SÃO JOSÉ SÁNCHEZ DEL RIO

“… Nos vemos no Céu. Viva Cristo Rei! Viva sua mãe, a Virgem de Guadalupe!…” (últimas palavras do jovem mártir São José Sánchez del Rio, fuzilado aos 14 anos).

Ver: https://catholicsaints.info/saint-jose-sanchez-del-rio/

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* 13 DE FEVEREIRO: SÃO MARTINIANO, EREMITA

“… Só há um pecado que Deus não perdoa: aquele do qual não somos capazes de nos arrepender… Santo não é aquele que “nunca pecou”. A oração, a vigilância e o mergulho da própria miséria na Misericórdia Divina é o que nos santifica. São Martiniano, rogai por nós!

“Meu Senhor, ensina-me a reconhecer as minhas fraquezas e, ao mesmo tempo, lidar com elas. Dai-me a sabedoria de fugir das ocasiões de pecado e escapar das investidas do demônio. A exemplo e intercessão de São Martiniano, eu te peço essa graça! Por Cristo, na unidade do Espírito Santo! Amém…”

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* 14 de fevereiro, SÃO JOÃO BATISTA DA CONCEIÇÃO GARCIA

“… Ó meu Deus, sabeis que fiz tudo quanto me foi dado fazer…” (últimas palavras de São João Batista da Conceição Garcia).

Que essas palavras sejam também as nossas, quando o Pai amado nos chamar. Amém!

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* 15 DE FEVEREIRO: SÃO CLÁUDIO DE LA COLOMBIÈRE (Devoção ao Sagrado Coração de Jesus)

“… Senhor, estou neste mundo para mostrar Sua misericórdia aos outros…

A misericórdia é ilimitada…”.

“… “… Para fazer muito por Deus é preciso ser completamente seu” (ibid., n. 37). A oração, afirmou, é «o único meio… pelo qual Deus se une a nós para que façamos algo para a sua glória»…”: https://www.vatican.va/content/john-paul-ii/es/homilies/1992/documents/hf_jp-ii_hom_19920531_la-colombiere.html

*Coração de JESUS, doce, terno, lanceado, seja o meu no vosso amor cada vez mais abrasado

1 aascj.org.br

2 youtube.com

3 padrepauloricardo.org

4 youtube.com

5 bing.com

6 aascj.org.br

7 padrepauloricardo.org

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* 15 DE FEVEREIRO: BEATO MIGUEL SOPOCKO

“… O fator decisivo para obter a Misericórdia de Deus é a confiança. Confiança é a expectativa da ajuda de alguém. Não constitui uma virtude separada, mas é condição essencial da virtude da esperança e parte integrante das virtudes da fortaleza e da generosidade…”

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* 18 DE FEVEREIRO: SÃO LEÃO DE PATERA

“…A vida eterna só pode ser conquistada através da tribulação, pois, como as Sagradas Escrituras nos ensinam, estreito é o caminho que conduz à vidaEu chamei de estreito … porque é difícil entrar e porque no início é muitas vezes assolado por aflições e perseguições. Mas, uma vez penetrado, pode-se mantê-lo sem grande dificuldade através da prática da virtude que ajuda a ampliá-lo e torná-lo mais fácil – como muitos descobriram. …”

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* 20 (OU 18) DE FEVEREIRO: SÃO SADOTH

“… O homem que é guiado pelo Espírito não teme a morte. Ele ama a Deus e vai a ele com um ardor incrível; mas aquele que vive de acordo com os desejos da carne, treme, e está desesperado com a sua aproximação: ele ama o mundo e é com tristeza que o deixa…”

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* 21 DE FEVEREIRO: SÃO PEDRO DAMIÃO

“…Transmitamos fielmente à posteridade o exemplo de virtude que recebemos de nossos antepassados…” (São Pedro Damião)

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* 23 DE FEVEREIRO: SÃO POLICARPO

Permanecei, pois, firmes nesta conduta e segui o exemplo do Senhor, “firmes e imutáveis ​​na fé, amantes da fraternidade, amando-vos uns aos outros, unidos na verdade, ajudando-vos uns aos outros com a brandura do Senhor, não desprezando ninguém”. – Policarpo, Carta aos Filipenses

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25 DE FEVEREIRO: SÃO TORÍBIO GONZÁLEZ

“Senhor, não me abandones nem permitas que passe um dia da minha vida sem que eu reze a Missa, sem receber o teu abraço em comunhão”. – oração de São Toribio (https://catholicsaints.info/saint-toribio-romo-gonzalez/)

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* 27 DE FEVEREIRO: SÃO GABRIEL DAS DORES

“… Nosso caminho para a santidade, como o dos santos, provavelmente não está em atos heroicos, mas em realizar pequenos atos de bondade todos os dias…”

Amo Maria! Ela é adorável, fiel, constante. Ela nunca se deixará vencer no amor, mas sempre permanecerá suprema. Se você estiver em perigo, ela se apressará em libertá-lo. Se você estiver com problemas, ela o consolará. Se você estiver doente, ela lhe trará alívio. Se você precisar, ela irá ajudá-lo. Ela não olha para ver que tipo de pessoa você tem sido. Ela simplesmente chega a um coração que quer amá-la. Ela vem depressa e abre-te o seu coração misericordioso, abraça-te, consola-te e serve-te. Ela estará até disponível para acompanhá-lo na viagem para a eternidade. – São Gabriel da Mãe Dolorosa

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02 DE MARÇO: SANTA ÂNGELA DA CRUZ

O nada se cala, o nada não quer ser, o nada sofre tudo. O nada não se impõe, o nada não ordena com autoridade e, finalmente, o nada na criatura é humildade prática. – Santa Ângela

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03 DE MARÇO: SANTA KATHERINE DREXEL

“A perseverança paciente e humilde da cruz, qualquer que seja a natureza, é o trabalho mais elevado que temos a fazer.” – Mãe Katharine Drexel

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* 06 DE MARÇO: SANTA COLETA

Se há um verdadeiro caminho que conduz ao Reino Eterno, é certamente o do sofrimento suportado com paciência

Devemos cumprir fielmente o que prometemos na vida e morrer uma morte santa. Que o Pai de toda misericórdia, o Filho por sua santa paixão e o Espírito Santo, fonte de paz, doçura e amor, nos encha de sua consolação…” – Santa Coleta

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08 DE MARÇO: SÃO JOÃO DE DEUS

“Trabalhe sem parar; faça todas as boas obras que puder enquanto ainda tem tempo.” – São João de Deus

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* 09 DE MARÇO: SÃO DOMINGOS SÁVIO

“Antes morrer que pecar!” (Ver também 06 de maio)

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09 DE MARÇO: SANTA FRANCISCA ROMANA

“…Com paz de espírito, ela sempre se reconciliou com a vontade de Deus e lhe deu graças por tudo o que lhe aconteceu…” 

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11 DE MARÇO: SANTO EULÓGIO

: “…Se você pudesse conceber a recompensa que espera aqueles que perseveram na fé até o fim, você renunciaria suas dignidades em troca disso!…

Oração para Santo Eulógio

Pai, minha vida está colocada em tuas mãos, pois tu és o Senhor do meu destino. Movido por esta certeza, dá-me a graça de testemunhar, com coragem, o teu Reino. Por Cristo nosso Senhor. Amém….: https://www.cenariomt.com.br/mensagens/santo-do-dia/santo-do-dia-11-3-santo-eulogio/#:~:text=Ora%C3%A7%C3%A3o%20para%20Santo%20Eul%C3%B3gio,Am%C3%A9m. ” 

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*  12 DE MARÇO: SÃO LUÍS ORIONE

“… Sem Oração nada de bom é feito. As obras de Deus são feitas de mãos dadas e de joelhos. Mesmo quando corremos, devemos permanecer espiritualmente ajoelhados diante Dele…”

“…29 de agosto, dia de Nossa Senhora da Guarda, aquela que impulsionou São Luiz Orione a amar e contemplar a Deus nos seus momentos de fraquezas, tormentos e principalmente diante da opressão do povo…”

Nossa Senhora, – dizia eleé vínculo de paz; o seu amor cura as feridas da alma, ajuda os seus filhos, inspira sentimentos de perdão, aproxima as almas de Deus e as salva…” 

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12 DE MARÇO: MÁRTIRES DE AGUILARES, EL SALVADOR.

São eles:

96734 – Rutilio Grande García, padre jesuíta
98357 – Manuel Solorzano Solórzano, pai de família
98358 – Nelson Rutilio Lemus, adolescente

“… Padre Rutílio, convencido de que tinha de defender os valores do Evangelho e aplicar o ensinamento da Igreja, colocou-se abertamente do lado dos pobres e dos camponeses, as camadas sociais que mais sofreram com a opressão e exploração do governo…

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* 14 de março, Albert Einstein:

“… Eu afirmo que a experiência religiosa cósmica é a força motriz mais forte e nobre por trás da pesquisa científica

Deus Todo-Poderoso não joga dadosDiante de Deus somos todos igualmente sábios – igualmente tolos!…

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  • 15 DE MARÇO: SÃO CLEMENTE-MARIA HOFFBAUER:

“… Ó Jesus, Autor de nossa fé, deixe-nos viver pelo Senhor e morrer pelo Senhor. Amém…”

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  • 15 de março, SANTA LUÍSA DE MARILLAC:

“… SEDE DILIGENTES NO SERVIÇO AOS POBRES . . . AMEM OS POBRES, HONREM-NOS, MEUS FILHOS, COMO VOCÊS HONRARIAM O PRÓPRIO CRISTO”

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17 DE MARÇO: SÃO PATRÍCIO

“… Cristo me proteja neste dia:
Cristo esteja comigo,
Cristo dentro de mim,
Cristo comigo,
Cristo à minha frente,
Cristo atrás de mim,

Cristo ao meu lado
Cristo para me ganhar,
Cristo abaixo de mim,
Cristo acima de mim,
Cristo à minha direita,
Cristo à minha esquerda,
Cristo em silêncio,
Cristo em perigo,
Cristo para me confortar e me restaurar,
Cristo quando me deito,
Cristo quando me levanto,
Cristo no coração de cada pessoa que pensa em mim,
Cristo em cada olho que me vê,
Cristo no ouvido que me ouve

– São Patrício, de seu peitoral…”

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* 18 DE MARÇO: SÃO CIRILO DE JESUSALÉM

“… A tentação é como um riacho inundado no inverno, difícil de atravessar… Por ela passam os que não se deixam vencer por ela, mostrando que são excelentes nadadores, e não se deixam levar por ela… Judas, por exemplo, tendo entrado na tentação do dinheiro, não nadou por ela, mas foi dominado e estrangulado tanto no corpo quanto no espírito. Pedro entrou na tentação da negação – mas ele nadou virilmente através dela e foi liberto…”: https://www.patheos.com/blogs/catholicbookblogger/2014/09/10/church-fathers-day-fifty-one-st-cyril-of-jerusalem-and-temptation/

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19 DE MARÇO: SÃO JOSÉ

“São José,
vós que sempre confiastes em Deus,
e fizestes as vossas escolhas
guiado pela Sua providência
ensinai-nos a não contar tanto com os nossos projetos
mas com o Seu desígnio de amor.
Vós que viestes das periferias
ajudai-nos a converter o nosso olhar
e a preferir o que o mundo descarta e marginaliza.
Confortai quantos se sentem sozinhos
e apoiai quantos se comprometem em silêncio
para defender a vida e a dignidade humana. Amém.” (Papa Francisco: Audiência Geral de 17 de novembro de 2021 – Catequese sobre São José 1. São José e o ambiente em que viveu | Francisco (vatican.va))

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  • 21 de março, SÃO NICOLAU DE FLUE:

“Salve, ó Mãe de toda pureza, virgem imaculada, Mãe de toda misericórdia e Mãe de nosso Salvador; venho rogar-lhe que interceda por um pobre pecador junto ao Seu Divino Filho, para que me conceda Sua santa Graça. O inimigo implacavelmente me persegue e me ataca. Você uma vez esmagou a cabeça da serpente ao dar à luz nosso Salvador – ajude-me a superar suas artimanhas e enganos. Você é meu refúgio. Por que você me afastaria? …

       Não, ó Virgem graciosa! Você virá em meu socorro e o inimigo será     

     derrotado. Amém! “SÃO NICOLAU RELATOU QUE NUNCA INVOCOU

       MARIA EM VÃO e que sempre sentiu visivelmente os efeitos de sua proteção.

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  • 21 de março (também 14 de novembro): SÃO SERAPIÃO DE THMUIS

REGRA RESUMIDA DA PERFEIÇÃO CRISTÃ: A mente é purificada pelo conhecimento espiritual (ou pela sagrada meditação e oração), as paixões espirituais da alma pela caridade e os apetites irregulares pela abstinência e penitência… (regra resumida da perfeição cristã – que São Serapião repetia muitas vezes) … “Nossos corpos podem se tornar instrumentos do bem ou do mal, dependendo da disposição do coração; tanto os homens justos quanto os ímpios são frequentemente mudados para o outro tipo.”: http://www.lngplants.com/Saint_of_the_DayMarch21.html#370_St._Serapion_the_Scholastic_Bishop

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22 DE MARÇO: BEATO VON GALEN

‘… É precisamente esta a mensagem sempre atual do beato von Galen: a fé não se limita a sentimento privado, que possivelmente se esconde quando é incômoda, mas exige a coerência e o testemunho também em âmbito público em favor do homem, da justiça, da verdade…’ (do Papa Bento XVI sobre Von Galen)

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22 DE MARÇO (TAMBÉM 15 DE SETEMBRO): SANTA CATARINA DE GÊNOVA

“Não devemos desejar nada além do que nos vem de momento a momento”

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23 DE MARÇO: SÃO TURÍBIO DE MOGROVEJO

“… Em 1983, São João Paulo II proclamou-o patrono do Episcopado latino-americano. Assim, é sob a proteção deste grande catequista que se coloca também o novo Diretório para a Catequese…”: https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Tor%C3%ADbio_de_Mongrovejo

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23 DE MARÇO: SÃO VITORIANO

“… Ainda que não houvesse vida depois desta, jamais seria ingrato e pérfido para com Deus, que me concedeu a felicidade de conhecê-lo e me concedeu suas preciosíssimas graças…” – (São Vitoriano em resposta à oferta de Hunerico se apoiasse  o arianismo)

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24 DE MARÇO: SANTO OSCAR ROMERO

“D. Oscar Romero … deixou as seguranças do mundo, incluindo a própria incolumidade, para consumir a vida – como pede o Evangelho – junto dos pobres e do seu povo, com o coração fascinado por Jesus e pelos irmãos….”

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29 DE MARÇO: SÃO BARAQUÍSIO

“… Só devemos pedir saúde na doença sob esta condição, se for mais conveniente para a honra de Deus e nosso avanço espiritual…”

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01 DE ABRIL: SÃO GILBERTO

“Três máximas que sempre tentei observar, agora recomendo a vocês: primeiro, nunca ferir ninguém e, se ferido, nunca se vingar; em segundo lugar, suportar pacientemente qualquer sofrimento que Deus possa infligir, lembrando que Ele castiga todo filho que Ele recebe; e, finalmente, obedecer às autoridades para não ser uma pedra de tropeço para os outros”.

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01 DE ABRIL: SÃO MELITÃO DE SARDES

“… O Senhor, embora fosse Deus, tornou-se homem.
Ele sofreu por aqueles que sofrem, ele foi amarrado pelos que estão presos, condenado pelos culpados, sepultado pelos que jazem na sepultura; mas ele ressuscitou dos mortos e gritou em voz alta: “Quem contenderá comigo?
Deixe que ele me confronte.
Eu libertei os condenados, trouxe os mortos de volta à vida, ressuscitei homens de seus túmulos.
Quem tem algo a dizer contra mim?
Eu, disse ele, sou o Cristo; Destruí a morte, venci o inimigo, pisoteei o inferno, amarrei o forte e elevei os homens às alturas do céu: EU SOU o Cristo.
Venham, então, todas as nações dos homens, recebam perdão pelos pecados que os contaminam.
Eu sou o seu perdão.
Eu sou a Páscoa que traz a salvação.
Eu sou o cordeiro que foi imolado por você.
Eu sou seu resgate, sua vida, sua ressurreição, sua luz, eu sou sua salvação e seu rei.
Eu o levarei às alturas do céu.
Com a minha mão direita vos levantarei e vos mostrarei o Pai eterno.
– de uma carta de São Melito de Sardes

Nascido como filho,
levado como cordeiro,
sacrificado como ovelha,
sepultado como homem,
ressuscitou dos mortos como Deus,
pois era Deus e homem por natureza.

Ele é todas as coisas:
ele julga e, portanto, ele é a Lei;
ele ensina, e assim ele é Sabedoria;
ele salva, e por isso ele é a Graça;
ele gera, e assim ele é Pai;
ele é gerado e, portanto, é Filho;
ele sofre, e como ele é Sacrifício;
ele está enterrado e, portanto, é homem;
ele ressurge, e assim ele é Deus.

(Ele mora em nosso coração, por isso é Espírito Santo.)
Este é Jesus Cristo,
a quem pertence a glória por todos os séculos…”

– oração de São Melito

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02 DE ABRIL: SÃO FRANCISCO DE PAULA

“…Fixe sua mente na paixão de nosso Senhor Jesus Cristo. Inflamado de amor por nós, desceu do céu para nos redimir. Por nossa causa, ele suportou todos os tormentos do corpo e da alma e não recuou de nenhuma dor corporal. Ele mesmo nos deu um exemplo de perfeita paciência e amor. Nós, então, devemos ser pacientes na adversidade….

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04 DE ABRIL: SANTO ISIDORO DE SEVILHA

Quanto mais somos afligidos neste mundo, maior é a nossa segurança no próximo; quanto mais nos entristecemos no presente, maior será nossa alegria no futuro”. (Santo Isidoro de Sevilha)

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  • 05 de abril, SÃO VICENTE FERRER
  • “Faça o que fizer, não pense em si mesmo, mas em Deus…

Você deseja estudar a seu favor? Deixe a devoção acompanhar todos os seus estudos, e estude menos para se tornar um sábio do que para se tornar um santo.

Consulte a Deus mais do que seus livros, e peça-Lhe, com humildade, que faça você entender o que lê.

O ESTUDO CANSA E ESGOTA A MENTE E O CORAÇÃO. VÁ DE VEZ EM QUANDO, PARA REFRESCÁ-LOS, AOS PÉS DE JESUS CRISTO SOB SUA CRUZ. REPOUSE ALI.

Alguns momentos de repouso em suas chagas sagradas dão novo vigor e novas luzes.

Aplique-se por orações curtas, mas fervorosas e jaculatórias. Nunca comece ou termine seu estudo, sem ser pela oração.

A ciência é um dom do Pai das luzes“. (São Vicente Ferrer)

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* 06 DE ABRIL: SÃO ZEFERINO AGOSTINI

Fundou a Pia União das Irmãs Devotas de Santa Ângela Merici…

Dizia a elas: “Não se assustem com o trabalho ou o sofrimento, nem com o fruto escasso de seu trabalho. Lembrem-se de que Deus recompensa não pelos resultados, mas pelo esforço.” (L’Observattore Romano).

Ele sabia que sua primeira prioridade era desenvolver seu relacionamento com Deus por meio da oração pessoal, porque Deus era a fonte de sua alegria e poder para fazer o bem…

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07 DE ABRIL: SÃO JOÃO BATISTA DE LA SALLE

“… Deixai-vos conduzir pelo amor de Deus porque Jesus Cristo morreu por todos, para que os que vivem não vivam para si, mas para aquele que por eles morreu e ressuscitou. Acima de tudo, deixai vossa caridade e zelo mostrar como vós amais a Igreja. Vosso trabalho é para a Igreja, que é o corpo de Cristo…” – de uma meditação de João Batista de La Salle

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08 DE ABRIL: SANTA JÚLIA BILLIART

“…Faça o que puder e não perca tempo lamentando o que não pode fazer…”

 – Saint Julie Billiart

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11 DE ABRIL: SANTA GEMA GALGANI

“… Se eu visse as portas do Inferno abertas e eu estivesse à beira do abismo , não deveria me desesperar, não deveria perder a esperança da misericórdia, porque deveria confiar em Ti, meu Deus…” – Santa Gemma Galgani

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11 DE ABRIL: SÃO BARSANÚFIO

“…Certa vez, um monge, muito doente, julgando-se perto, muito perto da morte, implorou a Barsanúfio o perdão dos pecados.

Respondeu-lhe o santo: “Não te aflijas, irmão, porque a morte, sem o pecado, não é a morte, é a passagem da aflição ao repouso, a passagem das trevas à luz inefável e à vida eterna. Eis que o grande rei, Deus, disse: “Todos os teus pecados serão perdoados, sobretudo pelos rogos e súplicas aos santos e por tua fé”. Que Ele te dê paciência até o fim.

Um outro dizia-lhe: “Perdoa-me, senhor abba, pelo Senhor. Tua santidade me diz: “Teus pecados te são perdoados”, mais eis que abba Isaias disse que não serão perdoados, falando dos seus deleites. Ora, eu sinto esse deleite. Pelo Senhor, explique-me isso”.

Resposta: “Irmão, eu te disse que teus pecados passados te estavam perdoados, mas não que toda a luta havia cessado, porque a vida do homem nada mais é do que um combate. Se não cometeste pecado, o diabo sugeriu-te o prazer, e como não o cometeste, sugere-te igualmente. Quanto ao que diz abba Isaías, deve entender-se do prazer do pecado e dos que com ele se deleitam. Uma coisa é lembrar-se da doçura do mel, e outra deleitar-se com a lembrança. Assim, se alguém, lembrando-se do prazer do pecado, com ele não se deleitar, mas procurar vencer e afastar o deleite, opondo-se, pois, a ele, a esse os pecados anteriores serão perdoados…” (São Barsanúfio)

Não busque ser considerado alguém, não se compare com os outros em nada. Deixe o mundo, suba na cruz, descarte todas as coisas terrenas, sacuda a poeira de seus pés– São Barsanúfio

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12 DE ABRIL: SÃO DAVID URIBE-VELASCO

Perdoo todos os meus inimigos e peço a Deus e a quem ofendi que me perdoe-da última vontade e testamento de Saint David

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12 DE ABRIL: SANTA TERESA DOS ANDES

Eu sou de Deus. Ele me criou e é meu começo e meu fim

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13 DE ABRIL: SANTA MARGARIDA DE CASTELO

Deus compassivo, deste a tua luz divina à Beata Margarida, cega de nascença, para que com os olhos do coração pudesse contemplar-te sozinha. 

Seja o Senhor a luz de nossos olhos para que possamos nos desviar do mal e chegar ao lar da luz sem fim. 

Pedimos isso por nosso Senhor Jesus Cristo, teu Filho, que vive e reina contigo e com o Espírito Santo , um só Deus, pelos séculos dos séculos. – Calendário Geral da Ordem dos Pregadores (Santa Margarida de Castello, canonizada em 24 de abril de 2021 pelo Papa Francisco ( canonização equipolente )

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15 DE ABRIL (E/OU 10 DE MAIO): SÃO DAMIÃO DE MOLOKAI

“… O Santíssimo Sacramento é de fato o estímulo para todos nós, para mim como deve ser para vocês, a abandonar todas as ambições mundanas.

Sem a presença constante de nosso Divino Mestre sobre o altar em minhas pobres capelas, eu nunca poderia ter perseverado jogando minha sorte com os leprosos de Molokai; cuja consequência prevista começa agora a aparecer na minha pele, e é sentida por todo o corpo. 

Sendo a Sagrada Comunhão o pão de cada dia de um sacerdote, sinto-me feliz, satisfeito e resignado nas circunstâncias bastante excepcionais em que aprouve a Divina Providência colocar-me…” – Padre Damião

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16 DE ABRIL: SANTA BERNADETE

“…Nada é mais nada para mim; tudo é nada para mim, exceto Jesus: nem coisas nem pessoas, nem ideias nem emoções, nem honras nem sofrimentos. Jesus é para mim honra, deleite, coração e alma…”

– Santa Bernadete

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17 DE ABRIL: SANTA KATERI TEKAKWITHA

“Certamente, nem todos são chamados a professar o mesmo voto de Kateri; no entanto, cada cristão é chamado todos os dias a comprometer-se de coração indiviso na vocação e missão que lhe foi confiada por Deus, servindo-o a si e ao próximo num espírito de caridade.”

Faleceu em abril do ano seguinte, com apenas 24 anos, e suas últimas palavras foram: “Jesus, te amo”.

… o zelo apostólico implica querer uma união vital com Jesus.

            “Não nos esqueçamos: cada um de nós é chamado à santidade, à santidade de todos os dias, à santidade da vida cristã comum. Cada um de nós tem este chamado: vamos em frente nesta estrada. O Senhor não deixará de nos ajudar.”…: https://www.vaticannews.va/pt/papa/news/2023-08/papa-francisco-audiencia-geral-30-agosto-tekakwitha.html

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25 DE ABRIL: SÃO JOSÉ DE BETANCOURT

JURAMENTO À IMACULADA

“Juro por esta Cruz e pelos Santos Evangelhos defender que Nossa Senhora, a Virgem Maria, foi concebida sem mancha do pecado original; e perder minha vida, se necessário, para defender sua Santíssima Conceição.

E por tudo o que disse para ser verdade, eu o assinei com meu próprio sangue…

Eu, Pedro de Betancur, o pecador. Terça-feira, 8 de dezembro de 1654.

.”…: Pedro de San José de Betancourt (corazones.org)

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26 DE ABRIL: São Rafael Arnáiz Barón

“…Tudo passa, até a tentação. … De que adianta um momento de alegria e um momento de tristeza depois…! (…)

Posso dizer que não há dor que não seja compensada nesta vida ou na próxima e que, na realidade, muito pouco é exigido de nós para merecer o céu. … Vamos aproveitar bem o tempo! 

Amemos esta cruz bendita que o Senhor coloca em nosso caminho, seja ela qual for ou será!

Vamos aproveitar as pequenas coisas do dia a dia, da vida comum! Grandes coisas não são necessárias para serem grandes santos; basta fazer as pequenas coisas de maneira grandiosa. 

https://www.heiligenlexikon.de//BiographienR/Rafael_Arnaiz_Baron.htm

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28 DE ABRIL: SÃO PEDRO CHANEL

… Ele nos ama. Ele faz o que ensina. Ele perdoa seus inimigos. Seu ensinamento é bom. – um dos catecúmenos de São Pedro, explicando por que ele acreditava nos ensinamentos de Pedro…

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28 DE ABRIL: SÃO LUIZ MARIA GRIGNION DE MONTFORT

“A Ave Maria é orvalho que cai do céu para fecundar a alma. É um beijo puro de amor que damos a Maria”. – São Luís Grignion de Montfort

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28 DE ABRIL: SANTA GIANNA BERETTA MOLA

Ó Jesus, prometo-te submeter-me a tudo o que me permitires, faze-me conhecer apenas a tua vontade. Meu dulcíssimo Jesus, Deus infinitamente misericordioso, terno Pai das almas, e de modo particular dos mais fracos, dos mais miseráveis, dos mais enfermos que carregais com especial ternura entre os vossos braços divinos, venho a vós pedir-vos, pelo amor e os méritos do Vosso Sagrado Coração, a graça de compreender e fazer sempre a Vossa santa Vontade, a graça de confiar em Vós, a graça de descansar segura através do tempo e da eternidade nos vossos amorosos braços divinos. – Santa Gianna

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  • 29 DE ABRIL: SANTA CATARINA DE SENA:

«Por misericórdia Vós lavastes-nos no Sangue e por misericórdia desejastes dialogar com as criaturas. Ó Louco de amor! Não vos foi suficiente encarnar, mas também quisestes morrer! …»

… A caridade é o vínculo doce e santo que une a alma ao seu Criador: une Deus ao homem e o homem a Deus…”

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02 DE MAIO: SANTA WIBORADA

“…A expectativa de Deus de nós, … não é que viajemos nem que fiquemos parados. É que onde quer que vivamos, sirvamos a Sua santa vontade. É por isso que ele nos criou como nós. –Padre Robert F. McNamara…”: http://www.lngplants.com/Saint_of_the_DayMay02.html#926_St._Wiborada_Swabian_nobility

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04 DE MAIO – JOSÉ MARÍA RUBIO PERALTA 

O seu lema era:  “Fazer o que Deus quer e querer o que Deus faz”, em: https://evangelhoquotidiano.org/PT/display-saint/b701b834-a265-418b-b823-bfeb10a160b3

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06 DE MAIO: SÃO PEDRO NOLASCO

‘’Nolasco’’, disse a Mãe de Jesus, ‘’É vontade de meu filho e vontade minha que fundes uma Ordem religiosa para remir os cativos. Eis que nós estaremos sempre contigo.’’…”: http://mercedarios.com.br/sao-pedro-nolasco

VER 14 DE FEVEREIRO, Nº 14;

06 DE MAIO, Nº 6 e

25 DE DEZEMBRO, Nº14

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06 DE MAIO (nº 17): SÃO DOMINGOS SÁVIO

“ANTES MORRER, QUE PECAR”!

(Ver também 9 de março, nº 7)

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10 DE MAIO (E/OU 15 DE ABRIL): SÃO DAMIÃO DE MOLOKAI

“…O Santíssimo Sacramento é de fato o estímulo para todos nós, para mim como deve ser para vocês, a abandonar todas as ambições mundanas. 

Sem a presença constante de nosso Divino Mestre sobre o altar em minhas pobres capelas, eu nunca poderia ter perseverado jogando minha sorte com os leprosos de Molokai; cuja consequência prevista começa agora a aparecer na minha pele, e é sentida por todo o corpo. 

Sendo a Sagrada Comunhão o pão de cada dia de um sacerdote, sinto-me feliz, satisfeito e resignado nas circunstâncias bastante excepcionais em que aprouve a Divina Providência colocar-me…” – Padre Damião

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10 DE MAIO: SÃO JOÃO DE ÁVILA

“…Retire seu coração do mundo antes que Deus tire seu corpo dele. 

…Sua vida consiste em se aproximar de Deus. Para fazer isso, você deve se esforçar para se desprender de coisas visíveis e lembrar que em pouco tempo elas serão tiradas de você..”

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12 DE MAIO: SANTA IMELDA LAMBERTINI (padroeira das crianças que vão fazer a primeira comunhão)

“Alguém pode receber Jesus em seu coração e não morrer?” – Beata Imelda (morreu no dia em que recebeu a primeira comunhão, 12 de maio de 1333)

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12 DE MAIO: SÃO LEOPOLDO BOGDAN MANDIC

“… Tenha fé! Vai dar tudo certo. Fé, Fé! – conselho de São Leopoldo Mandic

Temos no céu o coração de uma Mãe, a Virgem, nossa Mãe, que aos pés da Cruz sofreu tanto quanto possível por uma criatura humana, compreende as nossas angústias e consola-nos…”

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14 DE MAIO: SÃO BONIFÁCIO DE TARSO

Antes de Bonifácio receber o golpe mortal, ele rezou ao Onipotente de joelhos: “Senhor, não vos lembreis de meus erros. Arrependo- me deles de todo o meu coração. Recebei o sacrifício da minha vida, do qual me destes a graça de fazê-lo por Vós. Iluminai e convertei todos os que aqui estão presentes.” Assim, o destemido herói cristão terminou sua vida…”: http://farfalline.blogspot.com/2014/05/14-de-maio-sao-bonifacio.html

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15 DE MAIO: SANTO ISIDORO

Ó Deus , que ensinaste a Adão a arte simples de lavrar a terra, e que por Jesus Cristo, a verdadeira videira, te revelaste o lavrador de nossas almas, digna-te, rogamos, pelos méritos do Santo Isidoro, incutir em nossos corações um horror ao pecado e um amor à oração, para que, trabalhando a terra no suor do nosso rosto, possamos, com Cristo nosso Senhor, gozar a felicidade eterna no céu. Por Jesus Cristo nosso Senhor, na unidade do Espírito Santo! Amém!

– Oração a Santo Isidoro, Padroeiro dos Agricultores ; a partir da obra, agosto de 1953

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16 DE MAIO: SÃO SIMÃO STOCK

Flor do Carmelo,
Videira sempre florescendo,
esplendor do Céu!
Virgem que deu à luz um filho.
Ninguém é como você.
Mãe gentil e gentil.
No entanto, nunca tocado pelo homem!
Aos carmelitas, dai o privilégio.
Ajude-nos Estrela do Mar.
– Simon Stock

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19 DE MAIO: SÃO PEDRO CELESTINO

“Quando sua mãe perguntava: “Qual de vocês vai se tornar um santo?” Pedro respondia “Eu, mamãe! Vou virar um santo!”

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21 DE MAIO: SÃO CRISTÓVÃO DE MAGALHÃES E COMPANHEIROS MÁRTIRES

Diante de seus assassinos, São Cristóvão de Magalhães disse em voz alta:

“Sou e morro inocente; perdoo de coração aos que me matam e peço a Deus que meu sangue sirva para a paz dos Mexicanos desunidos” … Original (em castelhano): “Soy y muero inocente; perdono de corazón a los autores de mi muerte y pido a Dios que mi sangre sirva para la paz de los mexicanos desunidos…”.

… Vendo um de seus companheiros assustado, lhe disse:

“Padre, só um momento e estaremos no Céu”.

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* 21 de maio, PADRE MANOEL E COROINHA ADÍLIO

“…Santo é aquele que está de tal modo fascinado pela beleza de Deus e pela sua perfeita verdade que é por elas progressivamente transformado…” (Homilia de Beatificação de Padre Manoel e o Coroinha Adílio)

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25 DE MAIO: SÃO BEDA, O VENERÁVEL

Beda, colocado no chão de sua cela, cantou: ‘Glória ao Pai e ao Filho e ao Espírito Santo’.  Ao dizer o nome do Espírito Santo, exalou o último suspiro. Pela grande devoção com que se consagrou aos louvores de Deus na terra, bem devemos crer que partiu para a felicidade das alegrias do céu…

Só ama perfeitamente o Criador aquele que manifesta um amor puro pelo próximo– São Beda, o Venerável

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25 DE MAIO: SÃO GREGÓRIO VII

… Ao morrer, fora de Roma, disse a frase que se tornaria famosa: “Amei a justiça e odiei a iniquidade, por isso morro no exílio“.”: https://pt.wikipedia.org/wiki/Papa_Greg%C3%B3rio_VII

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25 DE MAIO: SANTA MARIA MADALENA DE PAZZI

Aqueles que lembram os sofrimentos de Cristo e que se oferecem a Deus por meio de Sua paixão, consideram suas dores doces e agradáveis…”: https://pt.wikipedia.org/wiki/Maria_Madalena_de_Pazzi

Vem, Espírito Santo. Espírito de verdade, tu és o galardão dos santos, o consolador das almas, a luz nas trevas, a riqueza dos pobres, o tesouro dos amantes, o alimento dos famintos, a consolação dos errantes; para resumir, Tu és aquele em quem todos os tesouros estão contidos.

Vem! Ao descer sobre Maria para que o Verbo se torne carne, opera em nós pela graça como operaste nela pela natureza e pela graça.

Vem! Alimento de todo pensamento casto, fonte de toda misericórdia, soma de toda pureza.

Vem! Consome em nós o que nos impede de sermos consumidos em ti. – dos escritos de Santa Maria Madalena de Pazzi

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* 26 DE MAIO: SÃO FILIPE NÉRI

“… Deixe-me passar por hoje e não temerei amanhã…”

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28 DE MAIO: SÃO GERMANO

“… A virtude característica de São Germano era sua caridade ilimitada para com os pobres.

A liberalidade na esmola move Deus a ser liberal conosco nas dispensações de suas graças espirituais; mas aquele que endurece o coração às injúrias e necessidades dos outros, fecha contra si o tesouro do céu…

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 * 29 DE MAIO: SÃO PAULO VI

“…Hoje, Jesus convida-nos a VOLTAR ÀS FONTES DA ALEGRIA, que são O ENCONTRO COM ELE, A OPÇÃO CORAJOSA DE ARRISCAR PARA O SEGUIR, O GOSTO DE DEIXAR TUDO PARA ABRAÇAR O SEU CAMINHO…”:

https://www.vaticannews.va/pt/igreja/news/2019-05/dia-de-sao-paulo-vi.html

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* 31 de maio: NOSSA SENHORA DO SAGRADO CORAÇÃO

ORAÇÃO A NOSSA SENHORA DO SAGRADO CORAÇÃO

Lembrai-vos, ó Nossa Senhora do Sagrado Coração, do poder inefável que vosso divino filho vos concedeu sobre seu Coração adorável.

Com a maior confiança em vossos merecimentos, vimos
implorar a vossa proteção.
Vós sois celeste Tesoureira do Coração de Jesus, daquele coração que é o
manancial inexaurível de todas as graças e que podeis abrir a vosso
bel prazer para fazer descer sobre os homens todos os tesouros de amor e
misericórdia, de luz e salvação que Ele encerra;

concedei-nos, vo-lo pedimos, os favores que suplicamos (fazer o pedido).
Sois nossa Mãe, ó Nossa Senhora do Sagrado Coração.

Acolhei benignamente as nossas preces e dignai-vos a deferi-las.

Amém!
Nossa Senhora do Sagrado Coração, rogai por nós!

(conf.https://pt.wikipedia.org/wiki/Nossa_Senhora_do_Sagrado_Cora%C3%A7%C3%A3o)

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  • 31 de maio, São NICOLAS BARRÉ, citações:

“… A primeira e principal ocupação do cristão é combater e destruir as suas paixões e, sobretudo, aquela que mais o domina

https://minimosenfamilia.blogspot.com/2016/10/maximas-del-bto-nicolas-barre.html

  • ACONTEÇA O QUE ACONTECER, ESTEJA SEMPRE EM PAZ E CONFIE EM DEUS, ISSO SERÁ FEITO A VOCÊ DE ACORDO COM SUA FÉ, SUA ESPERANÇA E SUA CARIDADE E MUITO MAIS. » Carta 61 (OC p 538) – Máxima de conduta para as amantes número 21 obras completas p.128
  • “DEVEMOS NOS CONCENTRAR MAIS EM ESTABELECER O BEM AO INVÉS DE DESTRUIR O MAL. ESTABELECIDO O BEM, O MAL NÃO PODERÁ MAIS SUBSISTIR. » Máxima para a Direção das Almas 17 Obras Completas p.357
  • “QUANTO MAIS ESTAMOS UNIDOS A DEUS, MAIS RECEBEMOS FORÇA DE ESPÍRITO E INFLUÊNCIA, POIS ELE É SUA FONTE E

OCEANO”. – Carta 27 (OC p 457)

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* 08 DE JUNHO (09 de junho): SANTO EFRÉM

            “As virtudes são formadas pela oração. A oração preserva a temperança. A oração suprime a raiva. A oração previne emoções de orgulho e inveja. A oração atrai para a alma o Espírito Santo e eleva o homem ao céu– Santo Efrém

            Lembrem-se de mim, vocês, herdeiros de Deus, irmãos de Cristo; suplicai fervorosamente ao Salvador por mim, para que eu seja liberto por meio de Cristo daquele que luta contra mim dia a dia– Santo Efrém, O Medo no Fim da Vida

          Vós, mártires vitoriosos , que suportastes com alegria os tormentos por amor de Deus e Salvador, vós que tendes ousadia de falar para com o próprio Senhor, vós santos, intercedei por nós, homens tímidos e pecadores, cheios de preguiça, para que a graça de Cristo venha sobre nós e ilumine os corações de todos nós para que possamos amá-lo– Santo Efrém, de Comentário sobre Marcos

            Senhor, derrama sobre nossas almas obscurecidas a luz brilhante de tua sabedoria para que possamos ser iluminados e servi-lo com pureza renovada. O nascer do sol marca a hora para os homens começarem sua labuta, mas em nossas almas, Senhor, prepare uma morada para o dia que nunca terminará. Através do nosso zelo incessante por você, Senhor, coloca sobre nós o sinal do Seu dia que não é medido pelo sol. Em Seu sacramento, todos os dias O abraçamos e O recebemos em nossos corpos; torna-nos dignos de experimentar a ressurreição pela qual esperamos. Ensina-nos a encontrar a nossa alegria a Seu favor! Salvador, sua crucificação marcou o fim de sua vida mortal; ensina-nos a crucificar-nos e a abrir caminho para a nossa vida no Espírito– de um sermão de Santo Efrém”

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* 13 DE JUNHO: SANTO ANTÔNIO DE PÁDUA

.António de Pádua, ou de Lisboa como é conhecido, definiu a oração «como uma relação de amor, que leva o homem ao diálogo o Senhor”, e descreveu quatro “atitudes” que devem caracterizá-la: “(1) abrir com confiança o nosso coração a Deus, (2) conversar afetuosamente com Ele, (3) apresentar-lhe as nossas necessidades, (4) dar-lhe louvor e gratidão…”:

http://www.lngplants.com/Saint_of_the_DayJune13.html#1231_St._Anthony_or_Antonio_Of_Padua_a

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* 21 DE JUNHO: SÃO LUÍS GONZAGA

“Não há sinal mais evidente de que alguém é santo e do número dos eleitos, do que vê-lo levando uma vida boa e ao mesmo tempo vítima de desolação, sofrimento e provações”– São Luís Gonzaga

“Aquele que deseja amar a Deus não o ama verdadeiramente se não tiver um desejo ardente e constante de sofrer por Ele”– São Luís Gonzaga

“Ó Santa Maria! Minha mãe; em tua bendita confiança e custódia especial, e no seio de tua misericórdia, eu neste dia, e todos os dias, e na hora de minha morte, entrego minha alma e meu corpo. A ti entrego todas as minhas ansiedades e dores, minha vida e o fim de minha vida, para que por tua santíssima intercessão e por teus méritos, todas as minhas ações sejam dirigidas e governadas por tua vontade e a de teu Filho– São Luís Gonzaga

“Que o conforto e a graça do Espírito Santo sejam seus para sempre, honrada senhora. Sua carta me encontrou ainda nesta região dos mortos, mas agora devo me levantar para finalmente fazer meu caminho para o céu e louvar a Deus para sempre na terra dos vivos; na verdade, eu esperava que antes dessa época minha viagem tivesse terminado. Se a caridade, como diz São Paulo, significa “chorar com os que choram e alegrar-se com os que se alegram”, então, querida mãe, você se alegrará muito que Deus em sua graça e seu amor por você está me mostrando o caminho para a verdadeira felicidade e me assegurando que nunca o perderei. Cuide-se acima de tudo, honrada senhora, para não insultar a infinita bondade de Deus; você certamente faria isso se lamentasse como morto um vivo face a face com Deus , alguém cujas orações podem lhe trazer em seus problemas uma ajuda mais poderosa do que jamais poderiam na terra. E nossa separação não será por muito tempo; nos veremos novamente no céu; estaremos unidos com nosso Salvador; lá o louvaremos de coração e alma, cantaremos suas misericórdias para sempre e desfrutaremos da felicidade eterna”– de uma carta à mãe de São Luís Gonzaga

Ó Deus, doador de dons celestiais, que em São Luís Gonzaga uniu a penitência a uma maravilhosa inocência da vida, concede por seus méritos e intercessão que, embora não o tenhamos seguido na inocência, possamos imitá-lo na penitência. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que vive e reina convosco na unidade do Espírito Santo, um só Deus, pelos séculos dos séculos– coleta para a memória litúrgica de São Luís Gonzaga

Citação MLA

… ORAÇÃO: Ó Luís Santo, adornado de angélicos costumes, eu, vosso indigníssimo devoto, vos recomendo singularmente a castidade da minha alma e do meu corpo. Rogo-vos por vossa angélica pureza, que intercedais por mim ante ao Cordeiro Imaculado, Cristo Jesus e sua santíssima Mãe, a Virgem das virgens, e me preserveis de todo o pecado. Não permitais que eu seja manchado com a mínima nódoa de impureza; mas quando me virdes em tentação ou perigo de pecar, afastai do meu coração todos os pensamentos e afetos impuros e, despertando em mim a lembrança da eternidade e de Jesus crucificado, imprime profundamente no meu coração o sentimento do santo temor de Deus e inflamai-me no amor divino, para que, imitando-vos cá na terra, mereça gozar a Deus convosco lá no céu. Amém”: https://pt.wikipedia.org/wiki/Lu%C3%ADs_de_Gonzaga

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* Dia 23 de junho: SÃO JOSÉ CAFASSO:

Meios de se preparar para uma boa morte: na primavera de 1860 Dom Cafasso previu que a morte o levaria durante o ano. Ele redigiu um testamento espiritual, ampliando os meios de preparação para uma boa morte que tantas vezes expôs aos retirantes de Santo Inácio, a saber, uma vida piedosa e justa, o desapego do mundo e o amor a Cristo crucificado…” Pai amado, dê-nos a graça de nos prepararmos bem para a morte vivendo uma vida piedosa e justa, o desapego do mundo e o amor a Cristo crucificado. Amém! http://www.lngplants.com/Saint_of_the_DayJune23.html

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27 de junho: NOSSA SENHORA DO PERPÉTUO SOCORRO

ORAÇÃO A NOSSA SENHORA DO PERPÉTUO SOCORRO

Em nome do Pai, e do Filho e do Espírito Santo. Amém!

Ó Mãe do Perpétuo Socorro, nós vos suplicamos, com toda a força do nosso coração, amparar a cada um de nós em Vosso colo materno, nos momentos de insegurança e sofrimento.

Que o Vosso olhar esteja sempre atento, para não nos deixar cair em tentação e, que em vosso silêncio, aprendamos a aquietar nosso coração e fazer a vontade do Pai.

Intercedei junto a Ele pela paz no mundo e por nossas famílias.

Abençoai todos os Vossos filhos e filhas enfermos.

Iluminai nossos governantes e representantes para que sejam sempre servidores do grande povo de Deus.

Concedei-nos, ainda, muitas e santas vocações religiosas, sacerdotais e missionárias para a maior difusão do Reino de Vosso Filho Jesus Cristo. Enfim, derramai no coração dos Vossos filhos e filhas a Vossa bênção de amor e misericórdia. Sede sempre o nosso Perpétuo Socorro na vida e, principalmente, na hora da morte.

Amém.

Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, rogai por nós!

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01 DE JULHO: BEM-AVENTURADA ASSUNTA MARCHETTI

“Tudo o que acontece é bom, porque vem de Deus”

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04 DE JULHO: SÃO PEDRO JORGE FRASSATI

“Dia a dia, diante de Deus e dos homens, aprendeu a vencer-se e a dominar-se”… «A caridade não é suficiente: precisamos de reformas sociais»…”

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05 DE JULHO: SANTO ANTÔNIO MARIA ZACCARIA

“… Aquilo que Deus ordena parece difícil e um fardo. O caminho é difícil; você recua; você não tem desejo de segui-lo. No entanto, siga-o e você alcançará a glória” (Santo Antônio Maria Zaccaria)

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09 DE JULHO: SANTA PAULINA DO CORAÇÃO AGONIZANTE DE JESUS

            “Santa Paulina, você sofreu muito em sua vida, cega com Diabetes. No céu, você pode ver claramente agora. O Amor de Deus e dos enfermos permitiu-te suportar a tragédia; seu exemplo será para sempre nossa visão. Santa Paulina, peça a Deus que me dê forças para suportar esta doença e permitir que meu corpo produza a energia necessária para funcionar. Peço sua amorosa intercessão para controlar meu açúcar no sangue e outros fatores de risco para que meu corpo viva e eu possa viver para ajudar os outros. (Adicione suas próprias intenções.)

            Santa Paulina, interceda a Nosso Salvador para ajudar os diabéticos recém-diagnosticados em todo o mundo, para que possam ter intervenção médica e divina. Coração curador de Jesus, purificai-nos de todo pecado para renascermos na Fé, na Esperança e no Amor Eterno. Amém.

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11 DE JULHO: SÃO BENTO

Rezar e trabalhar”. (Resumo da Regra de São Bento)

“…São Bento suportou e superou as três tentações fundamentais de cada ser humano: a tentação da autossuficiência e do desejo de se colocar no centro, a tentação da sensualidade e, por fim, a tentação da ira e da vingança… Ele estava convencido de que, só depois de ter vencido estas tentações, ele teria podido dizer aos outros uma palavra útil para as suas situações de necessidade. E assim, tendo a alma pacificada, estava em condições de controlar plenamente as pulsões do eu, para deste modo ser um criador de paz em seu redor. Só então decidiu fundar os seus primeiros mosteiros…  A oração é em primeiro lugar um ato de escuta (Prol. 9-11), que depois se deve traduzir em ação concreta. O Senhor aguarda que nós respondamos todos os dias com os fatos aos seus ensinamentos…

https://www.vatican.va/content/benedict-xvi/pt/audiences/2008/documents/hf_ben-xvi_aud_20080409.html

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14 DE JULHO: SÃO CAMILO DE LELLIS

PENSE BEM. FALE BEM. FAZE BEMEssas três coisas, pela misericórdia de Deus, farão o homem ir para o céu– São Camilo de Lellis

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* 15 de julho: SÃO BOAVENTURA

“… GUIA-ME, SENHOR, NO TEU CAMINHO, PARA QUE EU POSSA ANDAR NA TUA VERDADE… ” (São Boaventura)

“… Maria procura aqueles que se aproximam dela com devoção e reverência…  aqueles que ela ama, nutre e adota como seus filhos…” – São Boaventura

“Conduza-me, Senhor, pela tua via, e eu caminharei na tua verdade. Alegre-se o meu coração no temor do teu nome…(São Boaventura)” (Papa Bento XVI, Audiência de 17.03.2010 sobre São Boaventura: https://www.vatican.va/content/benedict-xvi/pt/audiences/2010/documents/hf_ben-xvi_aud_20100317.html

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16 DE JULHO: NOSSA SENHORA DO CARMO

ORAÇÃO A NOSSA SENHORA DO CARMO:

“Ó Bem-aventurada, e Imaculada Virgem Maria, resplandecente honra e glória do Carmelo, Vós que vos dignais contemplar com especial generosidade aqueles que estão vestidos com o vosso santo Escapulário, lançai sobre mim um olhar de terna bondade e cobri-me com o manto da vossa proteção. Fortalecei minha fraqueza com vosso poder, iluminai com vossa sabedoria a escuridão de minha mente. Aumentai em mim a fé, a esperança e a caridade; revesti minha alma com tais graças e virtudes que a tornem sempre agradável a vosso Divino Filho e a vós. Assisti-me, socorrei-me, durante a vida e consolai-me na hora da morte. Ficai perto de mim nesse momento supremo e apresentai-me à Santíssima Trindade como seu filho e seu fiel servo, para que eu seja admitido para louvar e bendizer a Deus convosco eternamente no Céu. Amém.”

Ó Deus, que honrastes a Ordem dos Carmelitas com o título particular da bem-aventurada Virgem Maria, Vossa Mãe, concedei-nos misericordiosamente que, amparados por suas orações, cuja comemoração celebramos hoje com ofício solene, mereçamos chegar à alegria eterna. Vós que viveis e reinais para todo o sempre. Amém.

          Recomendações aos carmelitas:

É muito desejável que as pessoas em todos os lugares se juntem a esta confraria, para a honra de Maria e para a salvação das almas, por uma vida adequada a esse fim.

            Para participar dos méritos da congregação, todo membro deve:

  1. Evitar o pecado e, de acordo com seu estado de vida, viva castamente.
  2. Rezar todos os dias, se possível, sete vezes, Pai NossoAve Maria e Glória ao Pai .
  3. Esforçar-se para servir a Deus venerando Maria e imitando suas virtudes.

Essas regras, é verdade, não são obrigatórias sob pena de pecado, mas a violação delas nos priva de todo mérito; e isso não é algo a ser levado em consideração? “Quem semeia pouco, pouco também ceifará.” (II Coríntios 9:6)

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* 19 DE JULHO: SANTO AMBROSIO AUTPERTO:

… Santo Ambrósio, ressaltando a prioridade que em cada busca teológica da verdade compete ao amor, ele dirige-se a Deus com estas palavras:Quando por nós és perscrutado intelectualmente, não és descoberto como és realmente; quando és amado, és alcançado” (homilia do Papa Bento XVI sobre Santo Ambrósio)

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21 de Julho: SÃO LOURENÇO BRÍNDISI

«Oh, se considerássemos esta realidade! — exclama — ou seja, que Deus está verdadeiramente presente em nós, quando lhe falamos na oração; que Ele realmente ouve a nossa prece, mesmo que oremos simplesmente com o coração e com a mente. E que não só está presente e nos ouve, mas pode e deseja condescender de bom grado e com o máximo prazer às nossas exigências» (Papa Bento XVI em https://www.vatican.va/content/benedict-xvi/pt/audiences/2011/documents/hf_ben-xvi_aud_20110323.html )

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* 30 DE JULHO: SÃO PEDRO CRISÓLOGO

Ouça o apelo de Deus: Em mim, quero que você veja seu próprio corpo, seus membros, seu coração, seus ossos, seu sangue. Você pode temer o que é divino, mas por que não amar o que é humano? Você pode fugir de mim como o Senhor, mas por que não correr para mim como seu pai? Talvez você esteja cheio de vergonha por causar minha amarga paixão. Não tenha medo. Esta cruz inflige um dano mortal, não em mim, mas na morte. Esses pregos não me doem mais, mas apenas aprofundam meu amor por você. Eu não clamo por causa dessas feridas, mas através delas eu o atraio para o meu coração. Meu corpo foi esticado na cruz como um símbolo, não do quanto eu sofri, mas do meu amor abrangente. Não considero menos que derramar meu sangue: é o preço que paguei pelo seu resgate. Venha, então, volte para mim e aprenda a me conhecer como seu pai, que retribui o mal com o bem, a injúria com o amor e a caridade sem limites nas feridas penetrantes”.

… Ouça agora o que o Apóstolo nos exorta a fazer. Apelo a vocês, diz ele, para que apresentem seus corpos como sacrifício vivo. Por esta exortação dele, Paulo elevou todos os homens ao status sacerdotal. Quão maravilhoso é o sacerdócio do cristão, pois ele é tanto a vítima que é oferecida em seu próprio nome, quanto o sacerdote que faz a oferta. Ele não precisa ir além de si mesmo para buscar o que deve imolar a Deus: consigo mesmo e em si mesmo traz o sacrifício que deve oferecer a Deus por si mesmo. A vítima permanece e o padre permanece, sempre um e o mesmo. Imolada, a vítima ainda vive: o padre que imola não pode matar. Verdadeiramente é um sacrifício incrível em que um corpo é oferecido sem ser morto e sangue é oferecido sem ser derramado. 

O Apóstolo diz: Apelo-vos, pela misericórdia de Deus, que apresenteis os vossos corpos em sacrifício vivo. Irmãos, este sacrifício segue o padrão do sacrifício de Cristo pelo qual ele deu seu corpo como imolação viva pela vida do mundo. Ele realmente fez do seu corpo um sacrifício vivo, porque, embora morto, continua a viver. Em tal vítima, a morte recebe seu resgate, mas a vítima permanece viva. A própria morte sofre o castigo. É por isso que a morte para os mártires é realmente um nascimento, e seu fim um começo. Sua execução é a porta para a vida, e aqueles que se pensava terem sido apagados da terra brilham brilhantemente no céu. Paulo diz: Rogo-vos, pela misericórdia de Deus, que apresenteis os vossos corpos em sacrifício vivo e santo. O profeta disse a mesma coisa: Sacrifício e oferta não quiseste, mas preparaste um corpo para mim. Cada um de nós é chamado a ser um sacrifício a Deus e ao seu sacerdote. Não perca o que a autoridade divina lhe confere. Vista as vestes da santidade, cinge-se com o cinto da castidade. Deixe Cristo ser seu capacete, deixe a cruz em sua testa ser sua proteção infalível. Sua couraça deve ser o conhecimento de Deus que ele mesmo lhe deu. Continue queimando continuamente o cheiro doce do incenso da oração. Pegue a espada do Espírito. Deixe seu coração ser um altar. Então, com plena confiança em Deus, apresente seu corpo para o sacrifício. Deus não deseja a morte, mas a fé; Deus não tem sede de sangue, mas de auto entrega; Deus é apaziguado não pela matança, mas pela oferta de seu livre arbítrio. – de um sermão de São Pedro Crisólogo…”: https://catholicsaints.info/saint-peter-chrysologus/

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* 31 DE JULHO: SANTO INÁCIO DE LOYOLA

“Se Deus faz com que você sofra muito, é sinal de que Ele tem grandes desígnios para você, e que certamente pretende fazer de você um santo. E se você deseja se tornar um grande santo, peça a Ele que lhe dê muitas oportunidades de sofrimento; pois não há lenha melhor para acender o fogo do amor santo do que a lenha da cruz, que Cristo usou para Seu próprio grande sacrifício de caridade sem limites…”

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* 01 DE AGOSTO: SANTO AFONSO MARIA DE LIGÓRIO

“Eu o amo, Jesus meu amor, eu o amo mais do que a mim mesmo. Arrependo-me de todo o coração por tê-lo ofendido. Nunca permita que eu me separe de você novamente. Que eu o ame sempre, e então faça comigo o que quiser” … – Santo Afonso Ligório

Santíssima e Imaculada Virgem! Ó minha Mãe! Tu que és a Mãe do meu Senhor, a Rainha do mundo, a advogada, a esperança e o refúgio dos pecadores! Eu, o mais miserável entre eles, agora venho a ti. Eu te adoro, grande Rainha, e te dou graças pelos muitos favores que me concedeste no passado; acima de tudo, agradeço-te por me ter salvado do inferno, que tantas vezes merecia. Amo-te, Senhora mais digna de todo amor, e, pelo amor que te carrego, prometo sempre no futuro servir-te e fazer o que me cabe para ganhar outros para o teu amor. Em ti ponho toda a minha confiança, toda a minha esperança de salvação. Recebe-me como teu servo e cobre-me com o manto da tua proteção, tu que és a Mãe de misericórdia! E visto que tens tanto poder com Deus, livra-me de todas as tentações, ou pelo menos obtenha para mim a graça de sempre superá-los. De ti peço um verdadeiro amor de Jesus Cristo e a graça de uma morte feliz. Ó minha Mãe! Por teu amor a Deus, suplico-te que sejas meu ajudante em todos os momentos, mas sobretudo no último momento de minha vida. Não me deixes até que me vejas seguro no céu, lá por séculos sem fim para te abençoar e cantar teus louvores. Tal é a minha esperança. Um homem. – Santo Afonso Ligório

… Deus diz a cada um de nós: “Dá-me o teu coração, isto é, a tua vontade”. Nós, por nossa vez, não podemos oferecer nada mais precioso do que dizer: “Senhor, toma posse de nós; damos-te toda a nossa vontade; faça-nos entender o que você deseja de nós, e nós o realizaremos”. Se quisermos dar plena satisfação ao coração de Deus, devemos trazer nossa própria vontade em tudo em conformidade com a dele; e não apenas em conformidade, mas também em uniformidade, no que diz respeito a tudo o que Deus ordena. A confirmação significa a união de nossa própria vontade com a vontade de Deus; mas a uniformidade significa, além disso, fazer do divino e da nossa vontade uma só vontade, de modo que nada desejamos senão o que Deus deseja, e sua vontade se torna a nossa. Esta é a soma e a substância daquela perfeição à qual devemos sempre aspirar; este deve ser o objetivo de tudo o que fazemos e de todos os nossos desejos, meditações e orações. Para isso, devemos invocar a assistência de todos os nossos santos padroeiros e nossos anjos da guarda e, sobretudo, de nossa divina mãe Maria , que foi a santa mais perfeita, porque abraçou mais perfeitamente a vontade divina…” – Santo Afonso Ligório, de O amor redentor de Cristo

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* 04 DE AGOSTO: SÃO JOÃO MARIA VIANNEY

Meus filhinhos, reflitam nestas palavras: o tesouro do cristão não está na terra, mas no céu. Nossos pensamentos, então, devem ser direcionados para onde está nosso tesouro. Este é o glorioso dever do homem: orar e amar. Se você orar e amar, é aí que reside a felicidade de um homem. A oração nada mais é do que a união com Deus. Nesta união íntima, Deus e a alma estão fundidos como dois pedaços de cera que ninguém pode separar. Essa união de Deus com uma pequena criatura é uma coisa adorável. É uma felicidade além da compreensão. 

Meus filhinhos, seus corações, são pequenos, mas a oração os estica e os torna capazes de amar a Deus. Através da oração recebemos um antegozo do céu e algo do paraíso desce sobre nós. A oração nunca nos deixa sem doçura. É o mel que flui nas almas e torna todas as coisas doces. 

Quando oramos corretamente, as tristezas desaparecem como a neve diante do sol. Alguns homens mergulham tão profundamente na oração como peixes na água, porque se entregam totalmente a Deus. Oh, como amo essas nobres almas! Como somos diferentes deles! Quantas vezes chegamos à igreja sem ideia do que fazer ou do que pedir. E, no entanto, sempre que vamos a qualquer ser humano, sabemos muito bem por que vamos. E ainda pior, há alguns que parecem falar com o bom Deus assim: “Eu só direi algumas coisas para você, e então me livrarei de você”. Muitas vezes penso que, quando viermos adorar ao Senhor, receberemos tudo o que pedirmos, se pedirmos com fé viva e com o coração puro.

– das instruções catequéticas de São João Maria Vianney

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07 de agosto: SÃO CAETANO

“Todos os prazeres desta vida são enganosos, porque não satisfazem, mas apenas incham; Somente Deus, que fez nossos corações, pode enchê-los de consolações.” – São Caetano

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08 DE AGOSTO: SÃO DOMINGOS DE GUSMÃO

“Um homem que governa suas paixões é senhor de seu mundo. Ou as comandamos sou somos escravizados por elas. É melhor ser um martelo do que uma bigorna” (São Domingos de Gusmão)

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09 DE AGOSTO: SANTA TERESA BENEDITA DA CRUZ

“… Aprenda com Santa Teresa a depender somente de Deus e servi-lo com um coração totalmente puro e desapegado. Então, como ela, você poderá dizer ‘não me arrependo de ter me entregado ao Amor’…” Santa Teresa Benedita da Cruz

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10 DE AGOSTO: SÃO LOURENÇO

“…O grande desejo que tinha São Lourenço de unir-se a Cristo fez com que esquecesse as exigências da tortura…” (Santo Agostinho sobre São Lourenço)

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* 11 DE AGOSTO: SANTA CLARA DE ASSIS

“Vá em paz, pois você seguiu o bom caminho. Vá sem medo, pois aquele que te criou te fez santo, sempre te protegeu e te ama como uma mãe… Bendito sejas tu, meu Deus, por me ter criado”. – Santa Clara de Assis

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* 12 DE AGOSTO: SANTA JOANA DE CHANTAL

“… Os mártires de amor sofrem dores mil vezes mais agudas conservando a vida para cumprir a vontade de Deus, do que se tivessem de dar mil vidas para testemunhar a sua fé, o seu amor e a sua fidelidade

 MANTENHA SEUS OLHOS EM DEUS E DEIXE-O FAZER PARA ELE… ISSO É TUDO COM O QUE VOCÊ TEM QUE SE PREOCUPAR”. – Santa Joana de Chantal

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* 14 DE AGOSTO: SÃO MAXIMILIANO KOLBE

“… AVE-MARIA!”:  esta foi a última invocação que brotou dos lábios de São Maximiliano Kolbe, estendendo o braço àquele que o matava com uma injeção de ácido fénico. É comovedor constatar que o recurso humilde e confiante a Nossa Senhora é sempre manancial de coragem e de serenidade. Enquanto nos preparamos para celebrar a solenidade da Assunção, que é uma das festas marianas mais queridas à tradição cristã, renovamos a nossa confiança naquela que, do Céu, vigia com amor maternal sobre nós em todos os momentos. Com efeito, é assim que rezamos na familiar prece da Ave-Maria, pedindo-lhe que interceda por nós “agora e na hora da nossa morte”… (Papa Bento XVI, na Audiência Geral de 13 de agosto de 2008): https://www.vatican.va/content/benedict-xvi/pt/audiences/2008/documents/hf_ben-xvi_aud_20080813.html

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18 DE AGOSTO: BEM-AVENTURADO AIMON TAPARELI

“A salvação consiste em servir a Deus; tudo o mais é ilusão.”

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* SÃO JOÃO EUDES: 19 DE AGOSTO

O nosso desejo, o nosso objetivo e a nossa principal preocupação deve ser formar Jesus em nós e fazer com que seu espírito, sua devoção, seus afetos, seus desejos e suas disposições reinem em nossos corações. Toda a nossa vida religiosa deve tender para isso. Tal é a tarefa que Deus nos confiou para que nela trabalhemos constantemente

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* 20 DE AGOSTO: SÃO BERNARDO DE CLARAVAL

Nos perigos, nas dúvidas, nas dificuldades, PENSE EM MARIA , INVOQUE MARIA . Não deixe o nome dela sair de seus lábios, nunca permita que ele saia de seu coração. E para que você possa obter a ajuda de sua oração, não deixe de seguir seus passos. Com ela como guia, você nunca se desviará; ao invocá-la, você nunca desanimará; enquanto ela estiver em sua mente, você estará a salvo do engano; enquanto ela segura sua mão, você não pode cair; sob a proteção dela você não tem nada a temer; se ela andar na sua frente, você não se cansará; se ela lhe mostrar favor, você alcançará a meta– São Bernardo de Claraval https://www.vatican.va/content/benedict-xvi/pt/audiences/2009/documents/hf_ben-xvi_aud_20091021.html

“Só Jesus é “mel para os lábios, cântico para os ouvidos, júbilo para o coração” (mel in ore, in aure melos, in corde iubilum)” (São Bernardo, citado por Bento XVI)

Lembrai-vos, ó piíssima Virgem Maria, que nunca se ouviu dizer

que algum daqueles que tenha recorrido à vossa proteção,

implorado a vossa assistência e reclamado o vosso socorro,

fosse por Vós desamparado.

Animado eu, pois, com igual confiança, a Vós, ó Virgem entre todas singular,como à Mãe recorro, de Vós me valho e, gemendo sob o peso dos meus pecados,me prostro a vossos pés.

Não rejeiteis as minhas súplicas, ó Mãe do Verbo de Deus humanado,mas dignai-Vos de as ouvir propícia, e de me alcançar o que vos rogo. Amém.” (https://pt.wikipedia.org/wiki/Lembrai-vos) [Oração de São Bernardo]

“…Todas as manhãs Bernardo se perguntava: “Por que vim aqui?”, e então se lembrava de seu principal dever – “levar uma vida santa” …

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* 21 DE AGOSTO: SÃO PIO X

Nasci pobre, vivi pobre e desejo morrer pobre

“… Caros irmãos e irmãs, São Pio X ensina-nos a todos que na base da nossa obra apostólica, nos vários campos em que trabalhamos, deve haver sempre uma íntima união pessoal com Cristo, que se há-de cultivar e aumentar dia após dia. Eis o cerne de todo o seu ensinamento, de todo o seu compromisso apostólico. Somente se formos apaixonados pelo Senhor, seremos capazes de conduzir os homens a Deus, de os abrir ao seu Amor misericordioso e, deste modo, de abrir o mundo à misericórdia de Deus…” (Papa Bento XVI): https://www.vatican.va/content/benedict-xvi/pt/audiences/2010/documents/hf_ben-xvi_aud_20100818.html

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* 23 DE AGOSTO: SANTA ROSA DE LIMA

Que todos os homens saibam que a graça vem depois da tribulação. Que eles saibam que sem o fardo das aflições é impossível alcançar o cume da graça. Deixe-os saber que os dons da graça aumentam à medida que as lutas aumentam. Que os homens tomem cuidado para não se desviarem e serem enganados. Esta é a única escada verdadeira para o paraíso, e sem a cruz eles não podem encontrar nenhum caminho para subir ao céu…” (Dos escritos de Santa Rosa de Lima)

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* 27 DE AGOSTO: SÃO PEMEN / PASTOR / POEMAS

            À questão de saber se é melhor falar ou calar, o Ancião disse:
Quem fala por Deus, faz bem, e quem cala por Deus, também faz bem.”
Ele também disse: “Se o homem parece estar em silêncio, mas seu coração condena os outros, então ele está sempre falando. Pode haver um homem que fala o dia todo, mas na verdade ele fica em silêncio, porque não diz nada que não seja lucrativo.”

O santo disse: “É útil observar três coisas: temer a Deus, orar com frequência e fazer o bem ao próximo”.
…”A maldade nunca erradica a maldade. Se alguém faz o mal a você, faça o bem a ele e a sua bondade vencerá a maldade.”

O começo do mal é a falta de vigilância. – São Poema

O silêncio não é uma virtude quando a caridade exige discurso. – São Poema

Uma fé viva consiste em pensar pouco de si mesmo e mostrar consideração pelos outros. – São Poema

Ensine seu coração a guardar o que sua língua ensina. – São Poema

Quando seu irmão o ataca, sejam quais forem os insultos, se você ficar com raiva dele, você está ficando com raiva sem motivo. Mesmo se ele arrancasse seu olho direito e cortasse sua mão direita, se você ficar com raiva dele, você está ficando com raiva sem motivo. No entanto, se ele tentar afastá-lo de Deus, fique com raiva! – São Poema

Não abra sua consciência para quem você não confia em seu coração. – São Poema

Instruir o próximo é o mesmo que repreendê-lo. – São Poema

Se você der pouca importância a si mesmo, terá paz onde quer que viva. – São Poema

Lançar-se diante de Deus, não medir seu progresso, deixar para trás toda vontade própria; estes são os instrumentos para o trabalho da alma. – São Poema

Deixe de lado uma pequena parte da sua justiça e em poucos dias você estará em paz. – São Poema

Lançar-se diante de Deus, não medir seu progresso, deixar para trás toda vontade própria – esses são os instrumentos para o trabalho da alma. – São Poema

Você deve fugir das coisas sensuais. Na verdade, toda vez que um homem chega perto de uma luta com a sensualidade, ele é como um homem à beira de um lago profundo, e o Inimigo o joga quando quer. Mas se o homem vive longe das coisas sensuais, ele é como aquele que está à distância do lago, de modo que mesmo que o Inimigo o seduza para jogá-lo no fundo, Deus lhe envia ajuda no exato momento em que o inimigo o está afastando e fazendo-lhe violência. – São Poema

NÃO DÊ SEU CORAÇÃO AO QUE NÃO SATISFAZ SEU CORAÇÃO

– São Poema

Se você estiver em silêncio, terá paz onde quer que viva. – São Poema

A natureza da água é macia, e a natureza da pedra é dura; mas se uma garrafa é pendurada acima da pedra, deixando a água cair gota a gota, ela desgasta a pedra. Assim é com a Palavra de Deus: é mole e nosso coração é duro, mas o homem que ouve a Palavra de Deus muitas vezes abre seu coração ao temor de Deus. – São Poema

Citação MLA

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27 DE AGOSTO: SANTA MÔNICA

“Nada está longe de Deus.” – Santa Mônica

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* 28 DE AGOSTO: SANTO AGOSTINHO

“… O que você possui se você não possui Deus? – Santo Agostinho

            Infeliz é a alma escravizada pelo amor de tudo o que é mortal. – Santo Agostinho

O amor às posses mundanas é uma espécie de linha de pássaro, que enreda a alma e a impede de voar para Deus. – Santo Agostinho

Neste exato momento posso, se desejar, tornar-me amigo de Deus– Santo Agostinho

Deus concede mais consideração à pureza da intenção com a qual nossas ações são realizadas do que às próprias ações. – Santo Agostinho

Vou sugerir um meio pelo qual você pode louvar a Deus o dia todo, se desejar. Faça o que fizer, faça bem-feito, e você louvou a Deus– Santo Agostinho

Este é o negócio da nossa vida. Pelo trabalho e oração, avançar na graça de Deus, até chegarmos àquela altura de perfeição na qual, com corações puros, podemos contemplar a Deus. – Santo Agostinho

Deus em sua onipotência não podia dar mais, em sua sabedoria não sabia dar mais, em suas riquezas não tinha mais para dar, do que a Eucaristia. 

– Santo Agostinho

Deus não ordena impossibilidades, mas ao ordenar adverte-te a fazer o que podes e a orar pelo que não podes, e ajuda-te para que possas– Santo Agostinho

Nossa vida e nossa morte estão com nosso próximo. – Santo Agostinho

            Conquiste a si mesmo e o mundo estará aos seus pés. – Santo Agostinho…”

* “O maior jejum é a abstinência do vício” (Santo Agostinho)

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* 31 DE AGOSTO: SÃO RAIMUNDO NONATO

“…Trabalhar já é bom,
  Melhor ainda é orar;
O melhor – amar teu Deus,
  E nem uma palavra a dizer.

    – do alemão de Angelus Silesius

… Prática favorita: Pregar o amor de Cristo pelo nosso silêncio, bem como pelo nosso discurso….” (de VIDAS CURTAS DOS SANTOS “São Raimundo, Confessor, de Eleanor Cecilia Donnelly):

{ Angelus Silesius: https://pt.wikipedia.org/wiki/Angelus_Silesius }

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04 de setembro: BEATA CATARINA DE RACCONIGI

Jesus, é minha única esperança!” – uma frase que a Beata Caterina repetia sempre que estava sob estresse

Grandes são as inIquidades do mundo, e meus pecados me tornam indigno de ser ouvido. Mas, Jesus, ó minha Esperança, Tua bondade não permitirá que eu me canse em suplicar-te em vão.” – Beata Catarina

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02 DE SETEMBRO: SÃO SIMEÃO ESTILITA

“… Ele exortou as pessoas com veemência contra o horrível costume de xingar; como também, observar estrita justiça, não tomar usura, ser assíduo na igreja e na santa oração, e orar pela salvação das almas…”

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03 DE SETEMBRO: SÃO GREGÓRIO MAGNO

“… A humildade intelectual é a regra primária para quem procura penetrar as realidades sobrenaturais, começando pelo do Livro sagrado…

… Sensibilizava-o intimamente a humildade de Deus, que em Cristo se fez nosso servo, nos lavou e lava os pés sujos…” (Papa Bento XVI):

https://www.vatican.va/content/benedict-xvi/pt/audiences/2008/documents/hf_ben-xvi_aud_20080604.html

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04 DE SETEMBRO: NOSSA SENHORA DA CONSOLAÇÃO E CORREIA

“… Senhor Jesus Cristo, Vós que vos sensibilizastes ao ver o povo sofrendo, os apóstolos cansados, os jovens desesperançados, os doentes tristes, as crianças esquecidas, os pobres oprimidos, os mulheres marginalizadas, e vos comprometestes e os consolastes exclamando: “vinde a mim todos que estais aflitos e eu os aliviarei” (MT. 11.29), nós vos pedimos luz para imitar o exemplo de Maria a quem nós amamos e invocamos como nossa Mãe da Consolação. Fazei-nos, por ela, descobrir a forma de sermos solidários com aqueles que choram, com os pobres, os mansos, os que têm fome e sede de justiça, os misericordiosos, os puros de coração, os que buscam a paz e os que são perseguidos por causa da justiça.

Senhor, que dessa forma, com a ajuda de NOSSA MÃE DA CONSOLAÇÃO, consigamos realizar o vosso reino de justiça, de serviço, de liberdade e fraternidade.

Senhor, que MARIA, MÃE DA CONSOLAÇÃO, seja nossa companheira de caminhada e nos ajude a chegar até vós, que sois o CAMINHO, a VERDADE e a VIDA. AMÉM!…” {http://arquisp.org.br/liturgia/santo-do-dia/nossa-senhora-da-consolacao}

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05 DE SETEMBRO SANTA TERESA DE CALCUTÁ

“…Deixe que qualquer um que vier até você vá embora se sentindo melhor e mais feliz. Todos deveriam ver bondade em seu rosto, em seus olhos, em seu sorriso. A alegria aparece nos olhos. Aparece quando falamos e andamos. Não pode ser mantida fechada dentro de nós. Ela reage lá fora. A alegria é muito contagiante…” – Santa Teresa de Calcutá

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09 DE SETEMBRO: SÃO PEDRO CLÁVER

Jesus Cristo, Filho de Deus, você será meu pai e minha mãe e todo o meu bem. Eu o amo muito. Sinto muito por ter pecado contra você. Senhor, eu o amo muito, muito, muito.” – São Pedro Claver

Para fazer a vontade de Deus, o homem deve desprezar a sua; quanto mais morrer para si mesmo, mais viverá para Deus– São Pedro Claver

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13 DE SETEMBRO: SÃO JOÃO CRISÓSTOMO

          “… Certamente quem quer riqueza e abundância escolherá as coisas que duram ao invés das que perecem, o inesgotável ao invés do que se esvai, o muito ao pouco, o incorruptível ao invés do corruptível. Então o outro tipo seguirá também. Quem busca a terra antes do céu certamente também perderá a terra, mas quem preferir o céu à terra desfrutará de ambos no mais alto grau…” ( São João Crisóstomo nos diz para investir no céu):  {https://www.patheos.com/blogs/catholicbookblogger/2015/02/25/church-fathers-day-219-st-john-chrysostom-tells-us-to-invest-in-heaven/ }

            “…Desejas honrar o corpo de Cristo? Não o ignores quando está nu. Não o homenageies no templo vestido com seda quando o negligencias do lado de fora, onde ele está malvestido e passando frio. Ele, que disse “Este é o meu corpo”, é o mesmo que diz “tive fome e destes-me de comer” [18] e «quando o fizestes a um destes meus pequeninos irmãos, a mim o fizestes» (Mateus 25:40)…

            Que importa se a mesa eucarística está lotada de cálices de ouro quando teu irmão está morrendo de fome? Começa por satisfazer a sua fome e, depois, com o que sobrar, poderás adornar também o altar…” (comentário de São João Crisóstomo sobre Mateus) …”: https://pt.m.wikipedia.org/wiki/João_Crisóstomo

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  • 15 DE SETEMBRO (OU 22 DE MARÇO): SANTA CATARINA DE GÊNOVA:

“… a oração por um ente querido é, para o crente, uma forma de apagar qualquer distância, até mesmo a morte. Em oração, permanecemos na presença de Deus na companhia de alguém que amamos, mesmo que essa pessoa tenha morrido antes de nós

Não devemos transformar o purgatório em um campo de concentração em chamas à beira do inferno – ou mesmo em um ‘inferno por um curto período’. É uma blasfêmia pensar nisso como um lugar onde um Deus mesquinho cobra a última libra – ou grama – de carneSanta Catarina de Gênova (Festa dia 15 de setembro, mística do século 15), escreveu ‘fogo’ do purgatório é o amor de Deus ‘queimando’ a alma para que, por fim, a alma esteja totalmente em chamas. É a dor de querer ser feito totalmente digno de Alguém que é visto como infinitamente amável, A DOR DO DESEJO DE UNIÃO que agora está absolutamente assegurada, mas ainda não completamente experimentada

(Leonard Foley, OFM, Crendo em Jesus) …”

Não devemos desejar nada além do que nos vem de momento a momento”, disse Santa Catarina a seus filhos espirituais, “não nos exercitando menos para o bem. Pois aquele que não se exercitasse assim e esperasse o que Deus envia, tentaria a Deus (QUEM NÃO SE EXERCITAR PARA O BEM E ESPERAR O QUE DEUS ENVIA, TENTARÁ A DEUS).

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* 16 DE SETEMBRO: SÃO CIPRIANO

Ditos de São Cipriano: “… Deus não escuta a voz, mas o coração…”; “... Não pode ter Deus por pai quem não tem a Igreja por mãe…”: https://www.pensador.com/autor/sao_cipriano/

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* 17 DE SETEMBRO: SÃO ROBERTO BELARMINO

… A CARIDADE É AQUILO COM O QUAL NENHUM HOMEM SE PERDE, E SEM O QUAL NENHUM HOMEM SE SALVA.” – São Roberto Belarmino

               Diz o Papa Bento XVI: … “De arte bene moriendi” – a arte de morrer bem – por exemplo, [Bellarmino] indica como norma segura do bom viver, e também do bom morrer, o meditar frequentemente e seriamente que se deverá prestar contas a Deus das próprias ações e do próprio modo de viver, bem como não buscar acumular riquezas nesta terra, mas viver de modo simples e com caridade, de modo a acumular bens no Céu” …  As palavras de São Roberto Belarmino “recordam-nos que o fim de nossa vida é o Senhor, o Deus que se revelou em Jesus Cristo, nO qual Ele continua a chamar-nos e a prometer-nos a comunhão com Ele. Recordam-nos a importância de confiar no Senhor, de nos gastarmos em uma vida fiel ao Evangelho, de aceitar e iluminar com a fé e com a oração toda a circunstância e toda a ação da nossa vida, sempre nos esforçando para a união com Deus …

{Audiência Geral:  https://www.vatican.va/content/benedict-xvi/pt/audiences/2011/documents/hf_ben-xvi_aud_20110223.html}”:

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17 DE SETEMBRO: SANTA HILDEGARDA

“… O homem existe na forma masculina e feminina. Hildegarda reconhece que nesta estrutura ontológica da condição humana se radica uma relação de reciprocidade e uma substancial igualdade entre homem e mulher. Mas na humanidade habita também o mistério do pecado e ele manifesta-se pela primeira vez na história precisamente nesta relação entre Adão e Eva. Ao contrário de outros autores medievais, que viam a causa da queda na debilidade de Eva, Hildegarda vê-a sobretudo na excessiva paixão de Adão em relação a ela…” (Papa Bento XVI):http://www.vatican.va/content/benedict-xvi/pt/apost_letters/documents/hf_ben-xvi_apl_20121007_ildegarda-bingen.html

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18 DE SETEMBRO: SÃO JOSÉ DE CUPERTINO

“… Claramente, o que Deus quer acima de tudo é a nossa vontade que recebemos como um dom gratuito de Deus na criação e possuímos como se fosse nossa. Quando um homem se treina para atos de virtude, é com a ajuda da graça de Deus de quem vêm todas as coisas boas, que ele faz isso. A vontade é o que o homem tem como sua única posse…” 

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* 19 DE SETEMBRO: NOSSA SENHORA DA SALETTE

“… Diz São João Paulo II AOS MISSIONÁRIOS DE NOSSA SENHORA DE LA SALETTE em 4 de maio de 2000: … Proclame com ousadia a Palavra de Deus, uma força que pode transformar corações, sociedades e culturas. Sob o olhar de Maria, presença materna entre o Povo de Deus, convida constantemente à conversão, à comunhão e à solidariedade

Não hesiteis em anunciar aos vossos irmãos que Deus caminha com os homens, que os chama a uma vida nova e os encoraja para os conduzir à verdadeira liberdadeque o missionário esteja disposto a viver em permanente estado de conversãoO verdadeiro missionário é aquele que se compromete resolutamente a seguir os caminhos da santidade… Depois do entusiasmo do primeiro encontro com Cristo nos caminhos da missão, é necessário perseverar no esforço quotidiano através de uma intensa vida de oração, penitência e dom de si” …: https://www.vatican.va/content/john-paul-ii/en/speeches/2000/apr-jun/documents/hf_jp-ii_spe_20000504_notre-dame.html

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* 23 DE SETEMBRO: SÃO PADRE PIO DE PIETRELCINA

Fica comigo, Senhor, pois é necessário tê-lo presente para que eu não o esqueça. Você sabe com que facilidade eu o abandono. 

Fica comigo, Senhor, porque sou fraco e preciso da sua força, para não cair tantas vezes. 

Fica comigo, Senhor, porque o Senhor é a minha vida e sem o Senhor estou sem fervor. Fica comigo, Senhor, pois o Senhor é minha luz e sem o Senhor estou nas trevas. 

Fica comigo, Senhor, para me mostrar a Sua vontade. 

Fica comigo, Senhor, para que eu ouça a Sua voz e O siga. 

Fica comigo, Senhor, pois desejo amar o Senhor muito e estar sempre na Sua companhia. 

Fica comigo, Senhor, para que eu seja fiel ao Senhor. 

Fica comigo, Senhor, por mais pobre que seja a minha alma, quero que seja um lugar de consolação para o Senhor e um ninho de Amor. 

Fica comigo, Jesus, porque está ficando tarde e o dia está chegando ao fim e a vida passa, a morte, o julgamento e a eternidade se aproximam. É preciso renovar as minhas forças, para que não pare no caminho e para isso preciso do Senhor. Está ficando tarde e a morte se aproxima, temo as trevas, as tentações, a secura, a cruz, as dores. Oh, como preciso do Senhor, meu Jesus, nesta noite de exílio! 

Fica comigo, Jesus; na vida com todos os seus perigos, eu preciso do Senhor. Deixa-me reconhecê-lo como fizeram os seus discípulos ao partir do pão, para que a celebração eucarística, a comunhão seja a Luz que dispersa as trevas, a força que me sustenta, a alegria única do meu coração. 

Fica comigo, Senhor, porque na hora da minha morte quero permanecer unido a ao Senhor, se não pela Comunhão , pelo menos pela graça e pelo amor. 

Fica comigo, Senhor, porque é só ao Senhor que procuro, Seu Amor, Sua Graça, Sua Vontade, Seu Coração, Seu Espírito, porque o amo e não peço outra recompensa senão amar o Senhor cada vez mais. 

Com um amor firme, eu o amarei de todo o meu coração enquanto estiver na terra e continuarei a amar perfeitamente por toda a eternidade. 

(Oração do Padre Pio após a Santa Comunhão)

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* 27 DE SETEMBRO: SÃO VICENTE DE PAULO

“A perfeição consiste apenas em uma coisa, que é fazer a vontade de Deus. Pois, segundo as palavras de Nosso Senhor, para a perfeição basta negar a si mesmo, tomar a cruz e segui-lo. Ora, quem nega a si mesmo e toma a sua cruz e segue a Cristo melhor do que aquele que procura não fazer a sua própria vontade, mas sempre a de Deus? Veja, agora, quão pouco é necessário para se tornar santo? Nada mais do que ADQUIRIR O HÁBITO DE QUERER, EM TODAS AS OCASIÕES, O QUE DEUS QUER. 

– São Vicente de Paulo

Quem quiser progredir na perfeição, tenha especial diligência em não se deixar levar por suas paixões, que destroem com uma mão o edifício espiritual que se ergue pelo trabalho da outra. Mas para ter sucesso nisso, a resistência deve ser iniciada enquanto as paixões ainda estão fracas; pois depois que elas estão completamente enraizadas e crescidas, quase não há remédio– São Vicente de Paulo – Peço ao Pai, por Cristo, no Espírito Santo: dê-me o remédio, Senhor, mesmo sabendo do “quase”. Obrigado! Bendito seja o Senhor Deus Pai, Filho e Espírito Santo! Amém!

O primeiro passo a ser dado por quem deseja seguir a Cristo é, segundo as palavras do próprio Nosso Senhor, o de renunciar a si mesmo, isto é, aos próprios sentidos, às próprias paixões, à própria vontade, ao próprio juízo e a todos os movimentos da natureza, oferecendo a Deus um sacrifício de todas essas coisas e de todos os seus atos, que certamente são sacrifícios muito agradáveis ​​ao Senhor. E nunca devemos nos cansar disso; pois se alguém que tem, por assim dizer, um pé já no céu, abandonasse este exercício, quando chegasse a hora de colocar o outro lá, correria muito risco de se perder. – São Vicente de Paulo

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SÃO LOURENÇO RUIZ DE MANILA: 28 DE SETEMBRO

“… Sou cristão, e morrerei por Deus, e por ele daria muitos milhares de vidas se as tivesse. E então, faça comigo o que quiser…”

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* 30 DE SETEMBRO: SÃO JERÔNIMO

“… Na parte mais remota de um deserto selvagem e pedregoso, queimado pelo calor do sol escaldante que assusta até os monges que o habitam, parecia-me estar no meio das delícias e multidões de Roma. 

No exílio e na prisão a que por medo do inferno me condenara voluntariamente, muitas vezes me imaginei presenciando a dança das donzelas romanas como se estivesse no meio delas: no meu corpo frio e no meu corpo ressecado, carne, que parecia morta antes de sua morte, a paixão era capaz de viver. 

Sozinho com esse inimigo, me joguei em espírito aos pés de Jesus, regando-os com minhas lágrimas, e domei minha carne jejuando semanas inteiras. Não me envergonho de revelar minhas tentações, mas lamento não ser agora o que era antes

Lá, também – o próprio Senhor é minha testemunha – quando eu derramei copiosas lágrimas e forcei meus olhos para o céu, às vezes me senti entre as hostes angelicais e, de alegria e alegria, cantei: “por causa do sabor dos teus bons unguentos, correremos atrás de ti.” – A carta de Jerônimo a Santa Eustóquio – 7 {https://catholicsaints.info/saint-jerome-letter-23-to-eustochium/}

{https://catholicsaints.info/saint-jerome/ >}

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* O1 DE OUTUBRO: SANTA TERESA DE JESUS

“… Ajoelhado diante do tabernáculo, só consigo pensar em uma coisa para dizer ao nosso Senhor: “Meu Deus, você sabe que eu te amo”. E sinto que minha oração não cansa Jesus; conhecendo minha fraqueza, Ele está satisfeito com minha boa vontade

…Nosso Senhor não olha tanto para a grandeza de nossas ações, nem mesmo para sua dificuldade, mas para o amor com que as fazemos… 

… Nosso Senhor não precisa nem de grandes feitos de nossa parte, nem de pensamentos profundos, nem de inteligência, nem de talento. Ele preza a simplicidade…

… A perfeição consiste em fazer a Vontade de Deus, em ser aquilo que Ele quer que sejamos… Jesus, ajude-me a simplificar minha vida aprendendo a ser o que você quer que eu seja e me tornando essa pessoa…– Santa Teresa de Lisieux

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* 02 DE OUTUBRO: SANTOS ANJOS DA GUARDA

“…Nossa fraqueza é tal que, se os anjos da guarda não nos tivessem sido dados, não poderíamos resistir aos muitos e poderosos ataques dos espíritos malignos. Para este propósito, precisávamos de uma natureza superior. É por isso que Deus tirou esses espíritos de seus tesouros e por meio deles deu um auxílio à fraqueza humana, para que essa assistência divina nos ajude contra os poderes deste mundo de trevas a alcançar a herança da salvação…” – Santo Hilário de Poitiers (memorial em 13 de janeiro)

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03 DE OUTUBRO: PROTOMÁRTIRES DO BRASIL

SANTO ANDRÉ DE SOVERAL, SANTO AMBRÓSIO FRANCISCO, SÃO MATEUS MOREIRA E OUTROS

Bendito seja Jesus no Santíssimo Sacramento!” (SÃO MATEUS MOREIRA) Ele é chamado de “Mártir da Eucaristia” e desde 2005 é o santo padroeiro dos dispensadores de comunhão extraordinária (Ministros da Eucaristia).

http://www.katolsk.no/biografier/historisk/aferro

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* 04 DE OUTUBRO: SÃO FRANCISCO DE ASSIS

“Santifique-se e santificará a sociedade”. – São Francisco de Assis

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* 05 DE OUTUBRO: SANTA FAUSTINA

“… JESUS, EU CONFIO EM TI!…”

{https://www.vatican.va/content/john-paul-ii/pt/homilies/2000/documents/hf_jp-ii_hom_20000430_faustina.html }

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08 DE OUTUBRO: SÃO JOÃO CALÁBRIA

1- “Somos chamados a “mostrar ao mundo que a divina Providência existe que Deus não é estrangeiro, mas é Pai, e pensa em nós, com a condição de que pensemos n’Ele e façamos a nossa parte, que é a de procurar em primeiro lugar o santo Reino de Deus e a sua justiça“.

2- “A grandeza das ações depende unicamente da medida do amor com que são feitas

3- “Encontrar caminhos é bom… Melhor ainda é abrirmos os caminhos“….:

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*09 DE OUTUBRO: SÃO JOÃO HENRIQUE NEWMAN

“…John Henry Newman colocou nos lábios do coro dos anjos no céu:

Louvado seja o Santíssimo nas alturas
E nas profundezas seja louvado;
Em todas as suas palavras mais maravilhosas,
Mais seguro em todos os seus caminhos!
O Sonho de Gerôncio )…:
https://www.vatican.va/content/benedict-xvi/en/homilies/2010/documents/hf_ben-xvi_hom_20100919_beatif-newman.html

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10 DE OUTUBRO: SÃO TOMÁS DE VILANOVA

: “Se há pessoas que se recusam a trabalhar, isso é para as autoridades lidarem. Meu dever é ajudar e aliviar aqueles que vêm à minha porta

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* 11 DE OUTUBRO: SÃO JOÃO XXIII

“…Não é que o evangelho mudou; é que começamos a entendê-lo melhor. Aqueles que viveram tanto quanto eu… puderam comparar diferentes culturas e tradições, e saber que é chegado o momento de discernir os sinais dos tempos, de aproveitar a oportunidade e olhar para o futuro…” (São João XXIII, em seu leito de morte)

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13 de outubro: SÃO TEÓFILO DE ANTIOQUIA

“Mas se você me disser – escreveu Teófilo de Antioquia: – Mostre-me seu Deus, eu lhe direi: Mostre-me seu homem, e eu lhe mostrarei meu Deus

…Deus se mostra àqueles que podem vê-lo, quando eles abrem os olhos da alma.

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* 15 de outubro: SANTA TERESA DE ÁVILA

“… Nada te perturbe… Nada te amedronte… Tudo passa!… A paciência tudo alcança… A quem tem Deus, nada falta. Só Deus basta!…”

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* 16 DE OUTUBRO: SANTA MARGARIDA MARIA ALACOQUE

AS DOZE PROMESSAS DE JESUS A SANTA MARGARIDA MARIA para os devotos de Seu Sagrado Coração:

  • Eu lhes darei todas as graças necessárias ao seu estado de vida.
  • Eu estabelecerei a paz em suas famílias.
  • Eu os consolarei em todos os seus problemas.
  • Encontrarão em Meu Coração refúgio seguro durante a vida e especialmente na hora de sua morte.
  • Derramarei bênçãos abundantes sobre todos os seus empreendimentos.
  • Os pecadores encontrarão em Meu Coração a fonte de um oceano infinito de misericórdia.
  • Almas mornas se tornarão fervorosas.
  • Almas fervorosas se elevarão rapidamente à grande perfeição.
  • Abençoarei os lares onde uma imagem do Meu Coração for exposta e honrada.
  • Darei aos sacerdotes o poder de tocar os corações mais endurecidos.
  • Aqueles que propagarem esta devoção terão seus nomes escritos em Meu Coração, para nunca serem apagados.
  • O amor todo-poderoso do Meu Coração concederá a todos aqueles que comungarem na primeira sexta-feira de nove meses consecutivos a graça do arrependimento final; não morrerão sob meu desagrado, nem sem receber seus sacramentos. Meu coração será seu refúgio seguro naquela última hora.

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16 DE OUTUBRO: SÃO GERALDO MAJELLA

“… Seu último testamento consistia no seguinte pequeno bilhete na porta de sua cela : “Aqui se faz a vontade de Deus, como Deus quer e enquanto Deus quiser” …” (São Geraldo Majella)

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* 17 DE OUTUBRO: SANTO INÁCIO DE ANTIOQUIA

“… É melhor calar-se e ser do que falar e não ser. É maravilhoso ensinar, quando se faz o que se diz. Assim, um é o Mestre “que falou e tudo foi feito”; também aquilo que realizou em silêncio é digno do Pai… (Santo Inácio de Antioquia, Carta aos Efésios, 15,1): http://www.cristianismo.org.br/inacio-2.htm

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* 18 DE OUTUBRO: SÃO PEDRO DE ALCÂNTARA

Nenhuma língua pode expressar a grandeza do amor que Jesus Cristo carrega às nossas almas. Ele não queria que entre Ele e Seus servos houvesse qualquer outra promessa que não a si mesmo, para manter viva a lembrança dele (São Pedro de Alcântara). 

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* 19 DE OUTUBRO: SÃO PAULO DA CRUZ

“… Um dia o Senhor me fez ouvir estas palavras ao pé do tabernáculo: ‘Meu filho, quem me abraça, abraça espinhos’…

… A alma é uma semente que Deus semeia no campo da Igreja; para produzir frutos, deve morrer sob os golpes de dores, tristezas, contradições e perseguições…” – São Paulo da Cruz

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* 21 de outubro, SANTO AGATÃO

Não há nada mais difícil do que a oração, pois não há esforços que os demônios não façam para interromper este poderoso meio de os desanimar

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* 22 DE OUTUBRO: SÃO JOÃO PAULO II

“Santo não é aquele que não cai, santo é aquele que mesmo caindo não desiste de levantar” (São João Paulo II)

“…O SEU SACERDÓCIO PARTICULAR A PARTIR DE TRÊS PALAVRAS DO SENHOR…

Em primeiro lugar, esta: “Não fostes vós que me escolhestes; fui eu que vos escolhi a vós e vos destinei a ir e dar fruto, e fruto que permaneça” (Jo 15, 16).

A segunda palavra é: “O bom pastor dá a sua vida pelas ovelhas” (Jo 10, 11).

E finalmente: “Assim como o Pai me tem amor, assim eu vos amo a vós. Permanecei no amor” (Jo 15, 9).

Vemos nestas três frases toda a alma do nosso Santo Padre.  (Cardeal Joseph Ratzinger)

https://www.vatican.va/gpII/documents/homily-card-ratzinger_20050408_po.html

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23 de outubro: SÃO JOÃO DE CAPISTRANO

“… Imagine ter nascido no século XIV. Um terço da população e quase 40 por cento do clero foram dizimados pela peste bubônica.

 O Cisma Ocidental dividiu a Igreja com dois ou três pretendentes à Santa Sé ao mesmo tempo.

Inglaterra e França estavam em guerra. As cidades-estados da Itália estavam constantemente em conflito…”

Constantinopla havia caído em 1453…

Aí viveu São João de Capistrano (1386-1456)

http://www.lngplants.com/Saint_of_the_DayOctober23.html#1456_St._John_of_Capistrano_Initiative_Organization_Activity OU Saint of the Day October 23 (lngplants.com)

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            24 DE OUTUBRO: SANTO ANTÔNIO MARIA CLARET

Quando vejo a necessidade de ensino divino e como as pessoas estão famintas para ouvi-lo, fico com vontade de sair correndo pelo mundo, pregando a Palavra de Deus. Não tenho descanso. Minha alma não encontra outro alívio senão para correr e pregar. “…: https://www.lngplants.com/Saint_of_the_DayOctober24.html#1870_St._Anthony_Mary_Claret_archbishop

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25 de outubro: SANTO ANTÔNIO DE SANT’ANA GALVÃO

“… Antônio “cumpriu sua missão religiosa”. consagração, dedicando-se com amor e devoção aos aflitos, aos sofredores e aos escravos de sua época no Brasil. A sua fé autenticamente franciscana, vivida evangélica e apostolicamente no serviço ao próximo, continuou o Papa, será um estímulo para imitar este ‘homem de paz e caridade’…” (São João Paulo II): https://www.lngplants.com/Saint_of_the_DayOctober25.html#

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          27 de outubro SANTO ABRAÃO, ERMITÃO

“… A PAIXÃO VIVE; APENAS ESTÁ REPRIMIDA… ESTÁ APENAS PRESA… AS PAIXÕES VIVEM, APENAS SÃO REPRIMIDAS PELOS SANTOS (COM A GRAÇA DE DEUS!) …”. SANTAS E SANTOS, INTERCEDAM POR NÓS PARA QUE POSSAMOS REPRIMIR AS PAIXÕES! PAI AMADO, DÊ-NOS A GRAÇA DE REPRIMIR AS PAIXÕES! SANTOABRAÃO, ROGUE POR NÓS! AMÉM!”, conforme páginas 52-53: http://obrascatolicas.com/livros/Biografia/VIDAS%20DOS%20SANTOS%20-%2019.pdf

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03 de novembro: SÃO MARTINHO DE PORRES

“… Martinho, com o exemplo da sua vida, mostra-nos que é possível alcançar a salvação e a santidade através do caminho que Cristo ensina: se acima de tudo amarmos a Deus com todo o coração, com toda a alma e com todo o entendimento; e, em segundo lugar, se amamos o próximo como a nós mesmos (Cf. Mt 22, 36-38) …” (São João XXII, na homilia de canonização de São Martinho de Porres em 06 de maio de 1962)

https://www.vatican.va/content/john-xxiii/es/homilies/1962/documents/hf_j-xxiii_hom_19620506_martino-porres.html

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10 de novembro: SÃO LEÃO MAGNO

“A virtude não é nada sem a prova da tentação, pois não há conflito sem inimigo, nem vitória sem luta.” – Papa São Leão Magno

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11 de novembro: SÃO MARTINHO DE TOURS

“… Senhor, se o seu povo ainda precisa de mim, estou pronto para a tarefa; sua vontade seja feita…”

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14 DE NOVEMBRO: SÃO SERAPIÃO DE THMUIS

REGRA RESUMIDA DA PERFEIÇÃO CRISTÃ – que ele repetia muitas vezes: “A mente é purificada pelo conhecimento espiritual (ou pela santa meditação e oração), as paixões espirituais da alma por caridade, e os apetites irregulares pela abstinência e penitência”.

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15 de novembro: SANTO ALBERTO MAGNO

“…É pelo caminho do amor, que é a caridade, que Deus se aproxima do homem e o homem de Deus. Mas onde não há caridade, Deus não pode habitar. Se, então, possuímos caridade, possuímos Deus, pois “Deus é Caridade.” …”

 (1 João 4:8) – Santo Alberto Magno

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16 DE NOVEMBRO: SANTA GERTRUDES

“Oração ao Sagrado Coração de Jesus

Ó Sagrado Coração de Jesus, fonte da vida eterna, o Teu Coração é uma fornalha ardente de Amor. Tu és meu refúgio e meu santuário. Ó meu adorável e amoroso Salvador, consome meu coração com o fogo ardente com que o teu está inflamado. Derrama sobre minha alma as graças que brotam do Teu amor. Que meu coração se una ao Teu. Que a minha vontade seja conforme a Tua em todas as coisas. Que Tua Vontade seja a regra de todos os meus desejos e ações…” – Santa Gertrudes

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23 de novembro: BEATO MIGUEL AGUSTIN PRÓ

“…Eu creio, Senhor, mas fortaleça a minha fé…
Coração de Jesus, eu O amo; mas aumente o meu amor.
Coração de Jesus, eu confio no Senhor; mas dê maior vigor à minha confiança.
Coração de Jesus, entrego-Lhe o meu coração; mas encerra-o dentro do Senhor para que nunca se separe do Senhor.
Coração de Jesus, sou todo Seu; mas cuide da minha promessa para que eu possa colocá-la em prática até o sacrifício total da minha vida…”

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O3 DE DEZEMBRO: SÃO FRANCISCO XAVIER

“Não é o esforço físico real que conta para o progresso de um homem, nem a natureza da tarefa, mas o espírito de fé com que é realizado…”

          “… A melhor maneira de adquirir a verdadeira dignidade é lavar a própria roupa e ferver a própria panela…”. 

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04 DE DEZEMBRO: SÃO JOÃO DAMASCENO

” … Hoje gostaria de falar de João Damasceno, uma personalidade de primária importância na história da teologia bizantina, um grande doutor na história da Igreja universal. Ele é sobretudo uma testemunha ocular da passagem da cultura cristã grega e síria, compartilhada pela parte oriental do império bizantino, à cultura do islão…

… Deus quer descansar em nós, deseja renovar a natureza também através da nossa conversão, quer fazer-nos participar da sua divindade

… (Papa Bento XVI)”: https://www.vatican.va/content/benedict-xvi/pt/audiences/2009/documents/hf_ben-xvi_aud_20090506.html

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05 DE DEZEMBRO: SÃO SABAS

Sacrificar-te-ei por minha própria vontade e louvarei o teu nome.”

“… Se você deseja ser um verdadeiro filho de Deus, siga a Cristo e Seus santos. Antes de todas as coisas, pratique as boas obras que são ordenadas, e então também aquelas que não são ordenadas, mas que são agradáveis ao seu Deus. Você diariamente tem oportunidades de fazer isso; fazer uso disso…” {https://catholicsaints.info/weningers-lives-of-the-saints-saint-sabas-abbot-and-confessor/}

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07 DE DEZEMBRO: SANTO AMBRÓSIO

Ninguém se cura ferindo o outro– Santo Ambrósio

            Nossas próprias más inclinações são muito mais perigosas do que quaisquer inimigos externos– Santo Ambrósio

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* 14 DE DEZEMBRO – SÃO JOÃO DA CRUZ

No final de sua vida, você será julgado por seu amor… O caminho da perfeição não consiste em muitos artifícios, nem em muitas cogitações, mas em negar-se completamente e entregar-se a tudo sofrer por amor de Cristo…”

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* 21 de dezembro: SÃO PEDRO CANÍSIO

“Se você tem muito o que fazer, com a ajuda de Deus encontrará tempo para fazer tudo.”

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* 22 de dezembro: SANTA FRANCISCA XAVIER CABRINI

“Devemos orar sem cansar, pois, a salvação da humanidade não depende do sucesso material; nem nas ciências que obscurecem o intelecto. Tampouco depende de armas e indústrias humanas, mas somente de Jesus…” 

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23 DE DEZEMBRO: SÃO JOÃO CÂNCIO

Lute contra todo erro, mas faça-o com bom humor, paciência, bondade e amor. A aspereza prejudicará sua própria alma e estragará a melhor causa– São João de Kanty

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ORAÇÃO A SÃO JOSÉ.

A vós, SÃO JOSÉ, recorremos em nossa tribulação, e depois de termos implorado o auxílio de vossa SANTÍSSIMA ESPOSA e cheios de confiança, solicitamos também o vosso patrocínio. Por esse laço sagrado de caridade que vos uniu à VIRGEM IMACULADA, MÃE de DEUS, e pelo amor paternal que tivestes ao MENINO JESUS, ardentemente vos suplicamos que lanceis um olhar benigno sobre a herança que JESUS CRISTO conquistou com Seu Sangue, e nos socorrais nas nossas necessidades com o vosso auxílio e poder.

Protegei, ó guarda providente da SAGRADA FAMÍLIA, o povo eleito de JESUS CRISTO. Afastai para longe de nós, ó Pai Amantíssimo, a peste, a doença, o erro e o vício que aflige o mundo.

Assisti-nos do alto do Céu, ó nosso Fortíssimo Sustentáculo, na luta contra o poder das trevas, e assim, como outrora salvastes da morte a vida ameaçada do MENINO JESUS, defendei também agora a Santa IGREJA de DEUS, contra as ciladas dos seus inimigos e contra toda a adversidade.

Amparai a cada um de nós com o vosso constante patrocínio, a fim de que, a vosso exemplo e sustentados com o vosso auxílio, possamos viver virtuosamente, piedosamente morrer e obter no Céu a eterna bem-aventurança. Amém.

São José, rogai por nós!

(Oração a São José do Papa Leão XIII: https://soutodoteumaria.com.br/6-oracoes-a-sao-jose-muito-especiais-para-este-ano-de-sao-jose/

* ORAÇÃO DO ANO DE SÃO JOSÉ “PATRIS CORDE”

Salve, guardião do Redentor e esposo da Virgem Virgem Maria!

A vós, Deus confiou o seu Filho;

em vós Maria depositou a sua confiança;

convosco, Cristo tornou-Se homem.

Ó Bem-aventurado José, mostrai-vos pai

também para nós e guiai-nos no caminho da vida.

Alcançai-nos graça, misericórdia e coragem e coragem,

e defendei-nos de todo o mal. Amém!

(Conforme < https://radio.cancaonova.com/sao-jose-do-rio-preto/oracao-ano- de-sao-jose/ >)

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* PAI, ABRACE-NOS!

JESUS, ACOLHA-NOS EM SEU CORAÇÃO!

DIVINO ESPÍRITO SANTO, NOS ENCHA E NOS UNA NO AMOR!

MÃEZINHA MARIA, CUIDE DE NÓS!

SÃO JOSÉ, SANTAS, SANTOS E ANJOS,

ROGUEM POR NÓS!   

POR CRISTO, NA UNIDADE DO ESPÍRITO SANTO! AMÉM!

SENHOR, AJUDE-ME A EVITAR, RESISTIR, AFASTAR, CORTAR E ABOMINAR AS TENTAÇÕES E O QUE É MAL.

OBRIGADO, SENHOR!

BENDITO SEJA DEUS PAI, FILHO E ESPÍRITO SANTO!

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  • APÓS DEUS, O PAI AMADO A CHAMAR (MINHA AMADA FRÔ, ESPOSA E COMPANHEIRA POR 38 ANOS, 9 MESES E OITO DIAS), EM 24.09.2017, DESCOBRI:
    • POSSO ME COMUNICAR COM A MINHA FRÔ, PELA ORAÇÃO;
    • POSSO VER, ESCUTAR, SENTIR A FRÔ (TRANSFORMADA, SEM DORES, LINDA, MARAVILHOSA) EM MEU SER;
    • ELA ESTÁ VIVENDO NOS BRAÇOS DE DEUS (BONDOSOS, VIGOROSOS);
    • UM DIA VAMOS ESTAR JUNTOS;
    • QUANDO DEUS ME CHAMAR, QUERO LEVAR COISAS BOAS PARA O BANQUETE CELESTE (MINHA CONSAGRAÇÃO A JESUS PELAS MÃOS DA MÃE MARIA) …

DÊ-NOS ESSA GRAÇA, PAI AMADO! DÊ-NOS A GRAÇA!

OBRIGADO, SENHOR, POR TUDO O QUE O SENHOR NOS TEM DADO E PERMITIDO VIVER!

PEDIMOS POR CRISTO, NA UNIDADE DO ESPÍRITO SANTO!

BENDITO SEJA DEUS PAI, FILHO E ESPÍRITO SANTO! AMÉM!

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“Senhor, eu tenho fé. Ajude-me a ter mais fé ainda!” (Mc 9,24)

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“Coração de meu Jesus, doce e terno alanceado, seja o meu no vosso amor, cada vez mais abrasado”!

“GRAÇAS E LOUVORES SEJAM DADAS A TODO O MOMENTO, AO SANTÍSSIMO E DIVINÍSSIMO SACRAMENTO!”

JESUS MANSO E HUMILDE DE CORAÇÃO, FAZ O MEU CORAÇÃO E O DA FAMÍLIA SEMELHANTE AO SEU! OBRIGADO JESUS! BENDITO SEJA O SENHOR! BENDITO SEJA DEUS PAI, FILHO E ESPÍRITO SANTO! AMÉM!

BENDITO SEJA DEUS PAI, FILHO E ESPÍRITO SANTO!

“Doce coração de Maria, sede a nossa salvação”

ME LEVA A JESUS, MÃE! ME ADOTA E À FAMÍLIA, MÃE! OBRIGADO!

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07.05.2024 – CONSAGRAÇÃO A JESUS CRISTO, A SABEDORIA ENCARNADA,

PELAS MÃOS DE MARIA – LEVANDO DEUS E A MÃE A SÉRIO

MEU JESUS, EU O ADORO E O AMO e sei que o Senhor me ama também! O SENHOR é MEU DEUS, minha força, MEU TUDO! Entrego-me ao Senhor e CONSAGRO-LHE A MINHA VIDA E A MINHA MORTE levando a minha cruz todos os dias da vida e querendo amar (Jo 15,14.17), afastar-me do mal, evitar o pecado; fazer o bem; praticar a virtude, buscar a paz e entrar pela porta estreita (Mt 7,13-14). Me prostro a seus pés, trazendo-lhe o meu fardo (Mt 11,28-30). Alivie-me! Quero ser seu e estar sempre com o Senhor na vida e na morte! Pelo Senhor quero viver e morrer! Tenha compaixão de mim! Que eu veja! ME CURE! Dê-me um coração firme e LIVRE-ME DE PENSAMENTOS MAUS E VÃOS, DESORDENADOS E ESTRANHOS (At 8,22) e me perdoe, Senhor! Me ajude na minha pouca fé (Mc 9,24) e decisão; purifique meu coração, ilumine minha inteligência e entendimento, inflame minha vontade e dê-me forças para segui-lo e ser discípulo como MARIA! A exemplo dela, quero escutá-Lo, deixar a morada terrena e caminhar alegre rumo à celeste! Eu confio no Senhor! DECIDO-ME A SEGUI-LO! QUERO E COLOCO O SENHOR COMO CENTRO DA MINHA VIDA. Quero o meu coração no Seu amor cada vez mais abrasado e sempre no Senhor, por mais que o mundo me atraia e eu caia (Terço do Sagrado Coração de Jesus: https://www.nossasagradafamilia.com.br/oracoes/terco-do-sagrado-coracao-de-jesus). Ajude-me a DESEJAR, QUERER E AGIR para consagrar SEMPRE ao Senhor minha vida e minha morte, me levantar e não pecar mais ou viver em pecado, SER HOMEM FORTE E CORAJOSO (Js1, 6.7.9 – 1Rs2,2). Incluo em tudo também a minha família e todos os ligados a nós! OBRIGADO, JESUS! BENDITO SEJA O SENHOR, JESUS FILHO DE DEUS!

Jesus, eu não guardei ou cumpri e nem guardo ainda os votos e promessas do meu Batismo, mas quero guardar, cumprir, VER! Não mereço nem sou digno de ser chamado Seu filho, irmão, servo, amigo. Mas peço, Senhor JESUS. MISERICÓRDIA! PEÇO, pelas mãos da mãe MARIA, ao PAI, pelo SENHOR, JESUS, na força do ESPÍRITO SANTO: DÊ-ME a graça, a contrição, o perdão, a continência, a castidade, a educação das paixões, o não pecar mais, a sabedoria, firmeza e fortaleza, o sustento numa INTENSA VIDA de oração, penitência, mortificação, doação de mim e vida sacramental; dê-me a virtude, o amor pelo Senhor, O QUE EU PRECISO! Livre-me do ressentimento, da ira ou cólera, (do vício, 07.07), do mau-humor e da tristeza. Atraia-me para o Senhor e AJUDE-ME a viver a vida santa da luz (Ef 5,8-9) segundo o ESPÍRITO, A EVITAR, RESISTIR, AFASTAR, CORTAR E ABOMINAR o que é da carne (Rm 1,3); a viver SEM reclamar, estressar, falar alto, alterar, ciúme; a aceitar-me e aceitar tudo o que me acontece, pacientemente,  aceitar ajudar, a renunciar ao pecado com todas as minhas forças, a SILENCIAR, a oferecer-me. Livre-me da hipocrisia, da indecisão, da insegurança e não me (nos) deixes (deixeis) cair nas tentações! Ajude também a família! Ajude-me a cumprir as promessas do Batismo, que RENOVO:

EU, N.., INFIEL PECADOR, RENOVO E RATIFICO, AGORA, AS PROMESSAS DO MEU BATISMO: RENUNCIO COM A GRAÇA DO PAI, POR MEIO DO SENHOR JESUS E NA  FORÇA DO ESPÍRITO SANTO, PARA SEMPRE, a satanás, às suas pompas, suas obras e seus gozos; renuncio ao pecado, às paixões, à pornografia, à carne, ao desânimo, a tudo o que possa desunir, à impaciência, ao mundo, às más inclinações, à ira ou cólera, ao ciúme, ao desejo de ser retribuído, aos vícios, ao mal. CREIO em Deus Pai, no Filho Jesus, no Espírito Santo; na Igreja católica, na comunhão dos santos, na remissão dos pecados, na ressurreição e na vida eterna!

DECIDO-ME A SEGUIR O SENHOR NO CAMINHO DA SANTIDADE, PARA SEMPRE, COM A GRAÇA DE DEUS, sendo misericordioso! AJUDE-ME A SER DECIDIDO E SANTO! OBRIGADO, JESUS! DÊ-ME A GRAÇA, PAI, POR JESUS, NO ESPÍRITO SANTO, DE CUMPRIR ESSAS PROMESSAS E DECISÕES PRINCIPALMENTE NOS MOMENTOS MAIS DIFÍCEIS DE FAZÊ-LO e, caindo, levantar-me sempre! ENTREGO-ME E OFEREÇO AO SENHOR MEU CORAÇÃO, MINHA VONTADE, INTELIGÊNCIA, AFETIVIDADE E TUDO O QUE SOU! Ponho tudo na mão do SENHOR, MEU PAI, pelo Senhor JESUS, no ESPÍRITO SANTO! AMPARE-ME, MEU SENHOR E MEU DEUS! ME ABRACE E PERMITA QUE EU FIQUE NO SEU COLO, SEGUINDO JESUS E ALEGRANDO O DIVINO ESPÍRITO SANTO, SENDO SANTO, COM A BÊNÇÃO DA MÃE MARIA! MUITO OBRIGADO, MEU PAI! OBRIGADO, PAI, FILHO E ESPÍRITO SANTO!

MINHA MÃE MARIA! ME AJUDE a cumprir as promessas do meu Batismo e a ser contrito, continente, casto, a renunciar ao pecado, controlar-me, recompor-me, mortificar-me, educar e subordinar as paixões, abominar as más inclinações, converter-me, a buscar a união, a ser santo!

Mãe, me ensine e AJUDE A SER DISCÍPULO, IMITADOR E SEGUIR AMOROSAMENTE A JESUS, SENDO DE JESUS E FAZENDO O QUE ELE MANDAR, OBEDECENDO-LHE. Conceda-me a graça de obter a Verdadeira Sabedoria de Deus; a paciência, A FIRMEZA e a fortaleza, a contrição e o perdão; a continência e a castidade. Coloca-me entre o número daqueles que a senhora ama, ensina, guia, educa, sustenta e protege como filhos. Governe-me, mãe. Levante-me! PEÇA AO PAI PARA LIVRAR-ME DO PECADO MORTAL E FAZER-ME SANTO, MÃE! MÃE, ME AJUDE! OBRIGADO MINHA MÃE!

            MINHA MÃE, QUERO, FIRMEMENTE, OBEDECER-LHE EM TODAS AS COISAS, PEDINDO E CONTANDO COM A GRAÇA DE DEUS PARA SEGUIR E FAZER O QUE JESUS MANDAR.

ENTREGO-LHE E CONSAGRO-LHE TUDO O QUE SOU E TENHO E A FAMÍLIA e todos! Que nós cheguemos um dia à glória de Jesus!

            MUITO OBRIGADO À SENHORA, MINHA MÃE QUERIDA, A JESUS E AO PAI POR JESUS, NO ESPÍRITO SANTO! LEVE-NOS A JESUS, MÃE! SOMOS SEUS FILHOS! ADOTE-NOS! GUIE-NOS!

ENSINE-NOS A SERMOS DISCÍPULOS E A FAZER O QUE ELE MANDAR!

TENHA PACIÊNCIA CONOSCO, MÃE! OBRIGADO!

VIRGEM E MÃE, FAÇA-NOS SANTOS! FAÇA-NOS SEUS FILHOS, MÃE! OBRIGADO MÃE!

“Lembrai-vos, ó piíssima Virgem Maria, que nunca se ouviu dizer

que algum daqueles que tenha recorrido à vossa proteção,

implorado a vossa assistência e reclamado o vosso socorro, fosse por Vós desamparado.

Animado eu, pois, com igual confiança, a Vós, ó Virgem entre todas singular,

como à Mãe recorro, de Vós me valho e, gemendo sob o peso dos meus pecados,

me prostro a vossos pés.

Não rejeiteis as minhas súplicas, ó Mãe do Verbo de Deus humanado,

mas dignai-Vos de as ouvir propiciamente, e de me alcançar o que vos rogo. Amém. (https://pt.wikipedia.org/wiki/Lembrai-vos) [Oração de São Bernardo, 20/08 – 1090-1153]

«Ó gloriosa Senhora, faz com que por ti mereçamos chegar até Jesus, teu Filho, que por teu intermédio se dignou descer até nós» (Santo Anselmo, 21/04)

“Santíssima Virgem Maria a quem Deus constituiu Auxiliadora dos Cristãos,
NÓS VOS ESCOLHEMOS COMO
NOSSA SENHORA, NOSSA PROTETORA, NOSSA MÃE E PROTETORA DESTA CASA E DA CASA DOS LIGADOS A NÓS.
Dignai-vos mostrar aqui e em todos os lugares Vosso auxílio poderoso.
Preservai-nos de todo perigo: do incêndio, da inundação, do raio, das tempestades, dos ladrões, dos malfeitores, da guerra e de todas as outras calamidades que conheceis.
Abençoai, protegei, defendei, guardai-nos todos como vossos filhos!
SOBRETUDO CONCEDEI-NOS A GRAÇA MAIS IMPORTANTE:
A DE VIVERMOS SEMPRE NA AMIZADE DE DEUS, EVITANDO O PECADO.
Dai-nos a fé que tivestes na Palavra de Deus, e o amor que nutristes para com Vosso Filho Jesus e para com todos aqueles pelos quais Ele morreu na cruz.
Maria, Auxiliadora dos Cristãos, rogai por todos nós que nos consagramos
e recorremos a vós, juntamente com a família! Amém! OBRIGADO, MÃE!” (Oração a Nossa Senhora Auxiliadora, protetora do lar, adaptada): https://noticias.cancaonova.com/brasil/comheca-a-historia-de-devocao-a-nossa-senhora-auxiliadora/ 

MEU SÃO JOSÉ, ROGUE POR NÓS! MUITO OBRIGADO, SÃO JOSÉ!

            SENHOR, AFASTE A SOMBRA E QUE A LUZ SEMPRE PREDOMINE EM NÓS! FIQUE SEMPRE CONOSCO! ABRA O MEU (NOSSO) CORAÇÃO PARA OUVIR SEMPRE A VOZ DO SENHOR, SEGUI-LO, SEMPRE O ALEGRAR E NUNCA O DESGOSTAR!

               QUE SEMPRE TENHAMOS O CORAÇÃO ABERTO PARA O SENHOR, PAI AMADO!

               Ajude-nos a trilhar as vias purgativa, iluminativa e chegar à unitiva com o Senhor!

OBRIGADO PELA PACIÊNCIA COMIGO E CONOSCO, PAI, FILHO E ESPÍRITO SANTO! OBRIGADO! DÊ-NOS A GRAÇA DE SERMOS PACIENTES TAMBÉM!

               AJUDE-NOS A NOS PREPARARMOS PARA O ENCONTRO COM O SENHOR QUANDO CHEGAR A NOSSA HORA! MOSTRE -NOS O QUE E COMO FAZER, PAI!

               E MAIS: INTERFIRA NO MEU (NOSSO) CORAÇÃO, INTELIGÊNCIA, VONTADE, AFETIVIDADE E TODO O (MEU) NOSSO SER PARA FAZÊ-LO! O SENHOR SABE DO QUE PRECISO/PRECISAMOS! CONCEDA-me/NOS! POR CRISTO, NA UNIDADE DO ESPÍRITO SANTO!

               OBRIGADO, SENHOR, POR TUDO O QUE O SENHOR NOS TEM DADO E PERMITIDO VIVER! BENDITO SEJA!

               EU, COM A VOSSA GRAÇA, POR CRISTO, NA UNIDADE DO ESPÍRITO SANTO, ME OFEREÇO EM SACRIFÍCIO VIVO CONSAGRANDO-LHE MINHA VIDA E MINHA MORTE! (Rm 12,1-2)

               SENHOR, ME MOSTRE A PORTA ESTREITA PELA QUAL DECIDO-ME A PASSAR COM A SUA GRAÇA! (Mt 7,13-14 e Lc13,24). INTERFIRA EM MEU SER PARA EU DESEJAR, QUERER E AGIR DO JEITO QUE O SENHOR MOSTRAR E ENTRAR PELA PORTA ESTREITA! QUE A VONTADE DO SENHOR PREVALEÇA SOBRE A MINHA. QUERO SEGUIR A VONTADE DO SENHOR, NÃO A MINHA! PEÇO AO SENHOR POR CRISTO, NA UNIDADE DO ESPÍRITO SANTO! AMÉM! OBRIGADO, SENHOR!

               GRAÇAS E LOUVORES SEJAM DADOS A TODO MOMENTO AO SANTÍSSIMO E DIVINÍSSIMO SACRAMENTO!

               PAI, CONCEDA-ME/NOS A GRAÇA DE ABRAÇÁ-LO, FICAR NO SEU COLO, AGRADANDO O ESPÍRITO SANTO E SEGUINDO JESUS COM A BÊNÇÃO DA MÃE! OBRIGADO!

               PAI, TUDO ESTÁ NA MÃO DO SENHOR! TUDO O QUE ACONTECE É PORQUE O SENHOR PERMITE. SÓ O SENHOR É SENHOR! TUDO DEPENDE DA TERNURA DO AMOR DO SENHOR!

ENTREGO-LHE O QUE É MEU! POR CRISTO, NO ESPÍRITO SANTO! OBRIGADO, PAI!

               BENDITO SEJA DEUS PAI, FILHO E ESPÍRITO SANTO! AMÉM! ASSIM SEJA!

PAI NOSSO… AVE MARIA… GLÓRIA…

Virgem Formosa, oh Mãe Querida

Tu és minha vida, vela por mim

e quando um dia deixar a terra

leva-me, Mãe, junto de ti,

leva-me Mãe, leva-me ao céu,

ficar não posso longe de Ti…

Mãe, não me abandones

se me deixares me perderei

Volve a mim os teus olhares

se me amparares me salvarei

Mesmo que as ondas, subam aos céus

e que furioso brame o mar

se tu diriges minha barquinha

não tenho medo, de naufragar

Mas se na luta, a nau vacila

e se enlanguesce minha ardente fé…

Mãe, não me abandones

se me deixares me perderei

Volve a mim teus olhares

se me amparares me salvarei!

DE HOJE EM DIANTE (01.02.2024), ACEITAR-ME E ASSUMIR-ME. CONCEDA-ME ESTA GRAÇA, PAI, POR CRISTO, NA UNIDADE DO ESPÍRITO SANTO! AMÉM! PEÇA POR MIM, MÃE! OBRIGADO, PAI E MÃE!

DE AGORA (29.02.2024) EM DIANTE: NOVA VIDA, COM A BÊNÇÃO DA MÃE MARIA. PEÇO-LHE, PAI, POR CRISTO, NO ESPÍRITO SANTO! AMÉM!

DE HOJE EM DIANTE (01.02.2024), ACEITAR-ME E ASSUMIR-ME. CONCEDA-ME ESTA GRAÇA, PAI, POR CRISTO, NA UNIDADE DO ESPÍRITO SANTO! AMÉM! PEÇA POR MIM, MÃE! OBRIGADO, PAI E MÃE!

PARA NÃO CAIR EM TENTAÇÃO:

– EVITAR

– RESISTIR

– AFASTAR

– CORTAR

– ABOMINAR

PREPARAR-ME PARA LUTAR:

– ORAÇÃO

– MORTIFICAÇÃO

– PENITÊNCIA

– DOAÇÃO DE MIM

– VIDA SACRAMENTAL

Adaptada de São Luís Maria Grignion Montfort (28 de abril; também 05 de janeiro: S. João Nepomuceno Newman)

SUSTENTAR-ME numa INTENSA VIDA DE ORAÇÃO, PENITÊNCIA, MORTIFICAÇÃO, DOAÇÃO DE MIM E VIDA SACRAMENTAL

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MUITO OBRIGADO!