Memória de Santa Luzia (também na Folhinha do Coração de Jesus), virgem e mártir, que durante a sua vida conservou a lâmpada acesa para ir ao encontro do Esposo e, conduzida ao martírio por amor de Cristo em Siracusa, na Sicília, mereceu entrar com Ele nas núpcias do Céu e possuir a luz que não tem ocaso. († 304/305). Conforme o Martirológio Romano-Monástico, memória de Santa Luzia (ou Lúcia), virgem e mártir de Siracusa. Diante de seu juiz, declarou que “não tinha outro desejo a não ser o de agradar a Cristo, somente” (Paixão). (R). Ver páginas 252-259: http://obrascatolicas.com/livros/Biografia/VIDAS%20DOS%20SANTOS%20-%2021.pdf
– Ver também: https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Lúcia_de_Siracusa
2. Em Porto Romano, perto do actual Fiumicino, na Itália, Santo Aristão, mártir. († c. s. IV)
3. No promontório de Súlcis, na Sardenha, Santo Antíoco, mártir. († c. s. IV). Ver página 259: http://obrascatolicas.com/livros/Biografia/VIDAS%20DOS%20SANTOS%20-%2021.pdf
4. Na Arménia, os santos Eustrácio, Auxêncio, Eugénio, Mardário e Orestes, mártires. († c. s. IV).
5. Na Nêustria setentrional, actualmente na França, São Judoco, presbítero e eremita, que, sendo filho de Jutael, rei da Armórica, e irmão de São Judicael, para não ser constrangido a suceder a seu pai deixou a pátria e se retirou para a vida eremítica. († c. 669)
6. Em Cambrai, na Austrásia, também na actual França, Santo Autberto, bispo. († c. 670)
7. No território de Estrasburgo, na Borgonha, também na hodierna França, Santa Otília (também na Folhinha do Coração de Jesus), virgem e primeira abadessa do mosteiro de Hohenbourg, fundado pelo duque Aldarico, seu pai. († s. VII). Conforme o Martirológio Romano-Monástico, no séc. VII, Santa Otilia (ou Odília). Cega de nascença, foi miraculosamente curada no dia de seu batismo, aos quinze anos de idade. Mais tarde tornou-se abadessa do mosteiro beneditino de Hohenburg (hoje, Monte de Santa Otília), fundado por seu pai, o duque da Alsácia. (M). Ver: https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Odília_da_Alsácia . Ver também páginas 249-251: http://obrascatolicas.com/livros/Biografia/VIDAS%20DOS%20SANTOS%20-%2021.pdf
8*. Em Nápoles, na Campânia, região da Itália, o Beato João Marinóni (Francisco Marinóni), presbítero da Ordem dos Clérigos Regrantes, chamados Teatinos, que, juntamente com São Caetano, se dedicou à reforma do clero e à salvação das almas e promoveu o Monte de Piedade para auxílio dos pobres. († 1562)
9. No mosteiro da Visitação de Moulins, na França, o dia natal de Santa Joana Francisca Frémiot de Chantal, cuja memória se celebra no dia doze de Agosto. († 1641).
SANTA JOANA FRANCISCA DE CHANTAL: LEMBRADA DIAS 12/08; 21/08; 10/12/; 13/12
Santa Joana Francisca Frémiot de Chantal (também na Folhinha do Coração de Jesus), religiosa. Do seu matrimónio cristão teve seis filhos, que educou na piedade; depois da morte do esposo, sob a direcção de São Francisco de Sales, percorreu velozmente o caminho da perfeição e dedicou-se às obras de caridade, especialmente para com os pobres e os enfermos. Fundou a Ordem da Visitação de Santa Maria, que também dirigiu sabiamente. Morreu em Moulins, nas margens do rio Allier, próximo de Nevers, na França, no dia 13 de Dezembro. († 1641). Conforme o Martirológio Romano-Monástico, de 10 de dezembro, em Moulins, na região de Bourbonnais, Santa Joana Francisca de Chantal. Viúva após oito anos de um feliz casamento, dedicou-se primeiro à educação de seus quatro filhos, e depois, sob a orientação de seu diretor espiritual, São Francisco de Sales, que a introduziu na “vida devota”, fundou a Ordem da Visitação de Santa Maria, em Annecy. (M).
– Sobre Santa Joana Francisca de Chantal: no mosteiro da Visitação de Moulins, na França, o dia natal de Santa Joana Francisca Frémiot de Chantal, cuja memória se celebra no dia doze de Agosto.
– Ver VIDAS DOS SANTOS no dia 21 de agosto, págs. 117-135: http://obrascatolicas.com/livros/Biografia/VIDAS%20DOS%20SANTOS%20-%2015.pdf
– O Liturgia das Horas lembra Santa Joana Francisca de Chantal no dia 10 de dezembro.
A memória da liturgia das horas, no ofício das leituras, segunda leitura, lembra Santa Joana Francisca. Ela explica o que é o MARTÍRIO DE AMOR que poucos conhecem e menos pessoas vivem.
– Das Memórias de Santa Joana Francisca, escritas por uma religiosa, sua secretária:
(Françoise-Madeleine de Chaugy, Mémoires sur la vie et les vertus de Sainte J.-F. de Chantal, III, 3: 3ª ed., Paris 1853, p. 306-307) (Séc.XVII)
O amor é forte como a morte
Certo dia, Santa Joana disse estas fervorosas palavras, logo fielmente recolhidas:
“Filhas diletíssimas, muitos dos nossos santos Padres e colunas da Igreja não sofreram o martírio; sabeis dizer-me por que razão?” Após a resposta de cada uma, disse a santa Madre: “Quanto a mim, creio que isto aconteceu assim, por haver outro martírio que se chama martírio de amor, em que Deus, conservando em vida seus servos e servas a fim de trabalharem para sua glória, os faz ao mesmo tempo mártires e confessores. Sei que, por disposição divina – acrescentou – as filhas da Visitação são chamadas a este martírio com o mesmo ardor que levou a afrontá-lo aquelas servas mais afortunadas.
À pergunta de uma irmã sobre o modo como poderá se realizar este martírio, respondeu: “Abri-vos inteiramente à vontade de Deus e tereis a prova. O amor divino mergulha sua espada até o mais íntimo e secreto de nossas almas, e separa-nos de nós mesmas. Conheci uma alma a quem o amor separou de tudo quanto lhe agradava, como se o golpe dado pela espada de um tirano lhe tivesse separado o espírito do corpo”.
Percebemos que falara de si mesma. Tendo outra irmã indagado quanto tempo duraria esse martírio, explicou: “Desde o momento em que nos entregamos a Deus sem reservas, até o fim da vida. No entanto, isto só diz respeito às pessoas magnânimas, que, renunciando completamente a si mesmas, são fiéis ao amor; os fracos e inconstantes no amor, nosso Senhor não os leva pelos caminhos do martírio, mas deixa-os viver a passos lentos, para que não se afastem dele; pois nunca força a livre vontade”.
Quando, por fim, lhe foi perguntado se este martírio de amor poderia ser igualado ao martírio do corpo, respondeu: “Não nos preocupemos com a questão da igualdade, muito embora eu julgue que um não ceda ao outro, porque o amor é forte como a morte (Ct 8,6). E ainda porque os mártires de amor sofrem dores mil vezes mais agudas conservando a vida para cumprir a vontade de Deus, do que se tivessem de dar mil vidas para testemunhar a sua fé, o seu amor e a sua fidelidade”. Ver página 259: http://obrascatolicas.com/livros/Biografia/VIDAS%20DOS%20SANTOS%20-%2021.pdf
10*. Em Fermo, nas Marcas, região da Itália, o Beato António Grássi, presbítero da Congregação do Oratório, homem humilde e pacífico, que com o seu exemplo estimulou os irmãos à observância da Regra. († 1671)
11. Em Tjyen-Tiyou, localidade da Coreia, os santos Pedro Cho Hwa-so, pai de família, e cinco companheiros, mártires, que, tentados com promessas e tormentos do mandarim para abandonar a religião cristã, resistiram até serem decapitados. São estes os seus nomes: Pedro Yi Myong-so e Bartolomeu Chong Mun-ho, pais de família; Pedro Son-ji, pai de familiacatequista; José Pedro Han Chae-kwon, que foi catequista; e Pedro Chong Won-ji, adolescente. († 1866)
12♦. Em Castellamare, na Campânia, região da Itália, a Beata Maria Madalena da Paixão (Constança Starace), virgem, fundadora da Congregação das Irmãs Compassionistas Servas de Maria. († 1921)
13. Conforme o Martirológio Romano-Monástico, na mesma época, São Josse, eremita. Um dia, distribuiu sua minguada refeição entre vários pobres que bateram sucessivamente à sua porta. Dois mosteiros da região de Calais tomaram o nome deste santo. (M)
14. São João Marimoni, (também na Folhinha do Coração de Jesus)
15. Outros santos do dia 13 de dezembro: págs. 249-261:
Clique para acessar o VIDAS%20DOS%20SANTOS%20-%2021.pdf
“E em outras partes, muitos outros santos Mártires, Confessores e Santas virgens.
R/: Demos graças a Deus!”
OBSERVAÇÃO: Transcrito acima conforme os textos da bibliografia: português de Portugal, por ex. ou português da época em que o livro foi escrito.
– Sobre o dia 13 de dezembro, ver ainda: https://pt.m.wikipedia.org/wiki/13_de_dezembro
BIBLIOGRAFIA e DIVERSOS
1.MARTIROLÓGIO ROMANO – Secretariado Nacional de Liturgia – Portugal http://www.liturgia.pt/martirologio/
2. MARTIROLÓGIO ROMANO ITALIANO – Editore: LIBRERIA EDITRICE VATICAN – A © Copyright by Fondazione di religione Santi Francesco di Assisi e Caterina da Siena, Roma, 2004
ISBN 978-88-209-7925-6 – Via Internet: https://liturgico.chiesacattolica.it/wp-content/uploads/sites/8/2017/09/21/Martirologio-Romano.pdf
3. VIDAS DOS SANTOS – PADRE ROHRBACHER – Abaixo o vol 1. São 22 volumes, sendo 20 volumes em PDF; 2 volumes não estão em PDF: Vol. 10 e 11: http://obrascatolicas.com/livros/Biografia/VIDAS%20DOS%20SANTOS%20-%201.pdf
4. Martirológio Romano-Monástico – adaptado para Brasil – Abadia de S. Pierre de Solesmes – Mosteiro da Ressurreição, Edições – 1997
5. Martirológio Romano – Editora Permanência – Rio de Janeiro, 2014 – Livraria on line – www.editorapermanencia.com
6. Folhinha do Coração de Jesus – virtual – aplicativo para celular.