Santas e Santos de 11 de julho

Me­mória de São Bento, abade (11 de julho), que, nas­cido em Núrsia, na Úm­bria, e edu­cado em Roma, ini­ciou a vida ere­mí­tica na re­gião de Su­biaco, con­gre­gando à sua volta muitos dis­cí­pulos; de­pois di­rigiu-se para Cas­sino, onde fundou o cé­lebre mos­teiro e compôs a Regra que se di­fundiu por tantas re­giões que ele pôde ser cha­mado o pa­tri­arca dos monges no Oci­dente. Morreu, se­gundo a tra­dição, no dia 21 de Março. († 547). Em Mon­te­cas­sino, na Itália, o dia natal de São Bento, abade, cuja me­mória é ce­le­brada no dia onze de Julho. († 547)

– Conforme o Martirológio Romano-Monástico (de 21 de março), em Monte Cassino, no ano da graça de 547, a morte do nosso Bem-Aventurado Pai São Bento. Nascido em Núrsia perto de 480, interrompeu os estudos que fazia em Roma, para dedicar-se à vida monástica. Depois de três anos passados na solidão em Subiaco, com o único desejo de “agradar somente a Deus”, fundou muitos mosteiros e escreveu a Regra dos Monges, na qual ensina seus discípulos como “glorificar a Deus em todas as coisas” (B).

– Ainda conforme o Martirológio Ro//mano-Monástico (de 12 de julho), Solenidade de nosso Bem-Aventurado Pai São Bento. “Homem de vida venerável, deixou a casa e os bens paternos movido pelo desejo de agradar somente a Deus, e procurou o santo hábito do monaquismo. Escreveu uma Regra dos Monges notável pelo espírito de discernimento e clara pela linguagem” (São Gregório Magno), que fez dele o pai dos monges do Ocidente (R).

– Ver mais sobre São Bento às páginas 188-202: http://obrascatolicas.com/livros/Biografia/VIDAS%20DOS%20SANTOS%20-%205.pdf

2.   Em Roma, São Pio I, papa, que, sendo irmão do fa­moso Hermas, autor da obra in­ti­tu­lada “O Pastor”, go­vernou, como um bom pastor, a Igreja du­rante quinze anos. († 155). Ver página 372: http://obrascatolicas.com/livros/Biografia/VIDAS%20DOS%20SANTOS%20-%2012.pdf

3.   Em Icónio, na Li­caónia, hoje Kónya, na Tur­quia, São Mar­ciano, mártir, que, no tempo do go­ver­nador Pe­rénio, su­por­tando muitos tor­mentos al­cançou a palma do martírio. († s. III/IV)

4.   Em Ce­sa­reia da Mau­ri­tânia, hoje Cher­chell, na Ar­gélia, Santa Mar­ciana, virgem, que, con­de­nada às feras, con­sumou o seu martírio. († c. 303)

5*.   Em Bor­déus, na Aqui­tânia, na ac­tual França, São Leôncio, bispo, ce­le­brado como honra do povo e da ci­dade e de­di­cado cons­trutor de tem­plos, res­tau­rador do Bap­tis­tério e si­len­cioso ben­feitor dos pobres. († c. 570). São Leôncio II. Ver páginas 375-376: http://obrascatolicas.com/livros/Biografia/VIDAS%20DOS%20SANTOS%20-%2012.pdf

6*.   Em Deer, junto ao es­tuário de Moray, na Es­cócia, São Dros­tano, abade, que pre­sidiu a vá­rios mos­teiros e fi­nal­mente es­co­lheu a vida eremítica. († s. VI f.)

7*.   Em Di­sentis, na Récia Su­pe­rior, ac­tu­al­mente na Suíça, os santos Plá­cido, mártir, e Si­gis­berto, abade; este úl­timo foi com­pa­nheiro de São Co­lum­bano e fundou neste lugar o mos­teiro de São Mar­tinho, no qual foi o pri­meiro que co­roou a vida mo­nás­tica com o martírio. († s. VII). No Martirológio Romano-Monástico, no séc. VII, São Sigisberto, monge irlandês. Deixou a caravana monástica de São Columbano que passava pela Suábia em direção à Itália, para fundar, junto à nascente do Reno, um novo centro de vida religiosa, chamado Disentis. (X)

8*.   No mos­teiro de Moyen­mou­tier, nos montes Vosgos, ac­tu­al­mente na França, Santo Hi­dulfo, bispo de Tré­veris, que se re­tirou para a so­lidão, mas, com a afluência dos dis­cí­pulos, cons­truiu e go­vernou um cenóbio. († 707)

9.   Em Cór­dova, na An­da­luzia, re­gião da Es­panha, Santo Abúndio, pres­bí­tero, que, du­rante a per­se­guição de­sen­ca­deada pelos Mouros, in­ter­ro­gado pelo juiz, con­fessou in­tre­pi­da­mente a razão da sua fé, o que ir­ritou ime­di­a­ta­mente o mouro, que mandou dar-lhe a morte e expor o seu ca­dáver para ser de­vo­rado pelos cães e pelas feras. († 854)

10.   Em Kiev, na Rússia, Santa Olga, avó de São Vla­di­miro, que foi a pri­meira do povo rurik a re­ceber o Bap­tismo, no qual tomou o nome de He­lena, e abriu ao povo da Rússia o ca­minho para Cristo. († 969). Conforme o Martirológio Romano-Monástico, no ano da graça de 969, Santa Olga, viúva do Grão-Duque de Kiev. Introduziu o Cristianismo na Ucrânia, consagrando-se ela mesma  a Cristo e convocando missionários. (X)

11*.   No mos­teiro de Grand-Selve, pró­ximo de Tou­louse, na França, o Beato Bel­trão, abade, que, de­se­jando es­ta­be­lecer uma dis­ci­plina re­gular, agregou o seu mos­teiro à Ordem Cisterciense. († 1149)

12*.   Em Vi­borg, na Di­na­marca, São Que­tilo, pres­bí­tero e có­nego re­gular, que di­rigiu com suma di­li­gência a es­cola ca­pi­tular e foi in­signe exemplo de vida monástica. († c. 1150)

13*.   Em Lin­coln, na In­gla­terra, a co­me­mo­ração dos be­atos Tomás Bens­tead e Tomás Sprott, pres­bí­teros e már­tires, que, no rei­nado de Isabel I, num dia in­certo deste mês, foram con­de­nados à morte por causa do seu sacerdócio. († 1600)

14*.   Em Orange, na Pro­vença, re­gião da França, as be­atas Santa Pe­lágia de São João Baptista (Ro­sália Clo­tilde Bès), Te­o­tista Maria (Maria Isabel Pé­lis­sier), São Martinho (Maria Clara Blanc) e Santa Sofia (Maria Mar­ga­rida de Bar­begie d’Albarède), vir­gens e már­tires por Cristo du­rante a Re­vo­lução Francesa. († 1794)

15.   Em Liu­gongyn, lo­ca­li­dade pró­xima de An­ping, no Hebei, pro­víncia da China, as santas Ana An Xinzhi, Maria An Guozhi, Ana An Ji­a­ozhi e Maria An Lihua, vir­gens e már­tires, que, por re­cu­sarem ter­mi­nan­te­mente passar ao pa­ga­nismo, foram de­go­ladas du­rante a per­se­guição de­sen­ca­deada pelos sec­tá­rios “Yihetuan”. († 1900)

16. Conforme o Martirológio Romano-Monástico, no séc. VI, São Sabino, que foi monge em Ligugé, antes de ir viver como eremita nos Pirineus. (M). São Savino de Levedano. Ver páginas 377-378: http://obrascatolicas.com/livros/Biografia/VIDAS%20DOS%20SANTOS%20-%2012.pdf

17. Conforme o Martirológio Romano-Monástico, em Bérgamo, na Itália, no séc. VIII, São João, Bispo, que se colocou a serviço dos lombardos pagãos para ganhá-los para Cristo. (M)

18. Bem-Aventurada Joana Scopello, carmelita. Ver páginas 368-371: http://obrascatolicas.com/livros/Biografia/VIDAS%20DOS%20SANTOS%20-%2012.pdf

19. Santo Aleto, bispo. Ver páginas 373-374: http://obrascatolicas.com/livros/Biografia/VIDAS%20DOS%20SANTOS%20-%2012.pdf

20. Outros santos do dia 11 de julho: págs. 368-381, em: http://obrascatolicas.com/livros/Biografia/VIDAS%20DOS%20SANTOS%20-%2012.pdf – Rohrbacher, Padre – VIDAS DOS SANTOS – Volume XII – Editora das Américas – 10 de julho de 1959.

“E em outras partes, muitos outros santos Mártires, Confessores e Santas virgens.

R/: Demos graças a Deus!”

OBSERVAÇÃO: Transcrito acima conforme os textos da bibliografia: português de Portugal, por ex. ou português da época em que o livro foi publicado.

BIBLIOGRAFIA e DIVERSOS

1.MARTIROLÓGIO ROMANO – Secretariado Nacional de Liturgia – Portuga http://www.liturgia.pt/martirologio/

2. MARTIROLÓGIO ROMANO ITALIANO – Editore: LIBRERIA EDITRICE VATICAN – A © Copyright by Fondazione di religione Santi Francesco di Assisi e Caterina da Siena, Roma, 2004 ISBN 978-88-209-7925-6 – Via Internet: https://liturgico.chiesacattolica.it/wp-content/uploads/sites/8/2017/09/21/Martirologio-Romano.pdf

3.VIDAS DOS SANTOS – PADRE ROHRBACHER – Abaixo o vol 1. São 22 volumes, sendo 20 volumes em PDF; 2 volumes não estão em PDF: Vol. 10 e 11: http://obrascatolicas.com/livros/Biografia/VIDAS%20DOS%20SANTOS%20-%201.pdf

4.Martirológio Romano-Monástico – adaptado para  Brasil – Abadia de S. Pierre de Solesmes – Mosteiro da Ressurreição, Edições – 1997

5.Martirológio Romano – Editora Permanência – Rio de Janeiro, 2014 – Livraria on line – www.editorapermanencia.com 6.Folhinha do Coração de Jesus – virtual – aplicativo para celular