Comemoração do Beato Bartolomeu dos Mártires, bispo, que, nascido em Lisboa, na freguesia dos Mártires, ingressou na Ordem dos Pregadores e foi nomeado para a sede episcopal de Braga, onde pôs em prática as orientações do Concílio de Trento, no qual participou eficientemente. Insigne pela integridade da sua vida, empenhou-se com suma caridade pastoral em acudir às necessidades do seu rebanho e ilustrou com sólida doutrina os seus numerosos escritos. Finalmente, tendo renunciado ao ministério episcopal, retirou-se no Convento de Santa Cruz de Viana do Castelo, construído por sua iniciativa, onde prosseguiu a vida austera de simples religioso, dedicado à oração, caridade e estudo, e faleceu no dia 16 deste mês. († 1590)
2. Na Via Tiburtina, a nove milhas de Roma, a comemoração dos santos Sinforosa e sete companheiros – Crescente, Juliano, Nemésio, Primitivo, Justino, Estacteu e Eugénio – mártires, que suportaram o martírio com diversos géneros de tortura, como irmãos em Cristo. († s. III-IV). Em Tívoli, Santa Sinforosa, mulher de São Getúlio, mártir, e seus sete filhos, Crescêncio, Julião, Nemésio, Primitivo, Justino, Estácio (também na Folhinha do Coração de Jesus), e Eugênio. A mãe, por causa de sua constância insuperável, foi, sob o imperador Adriano, primeiramente, e por muito tempo, esbofeteada e pendurada pelos cabelos, e, por fim presa a uma grande pedra e precipitada ao rio; seus filhos, presos a postes e puxados com polias, receberam o martírio com diversos gêneros de morte. Seus corpos, que tinham sido levados a Roma, foram encontrados sob o pontificado de Pio IV na Igreja do Santo Anjo da Pescaria, título de um cardeal-diácono. Ver página 150: http://obrascatolicas.com/livros/Biografia/VIDAS%20DOS%20SANTOS%20-%2013.pdf
3. Em Milão, na Ligúria, actualmente na Lombardia, região da Itália, São Materno, bispo, que, restabelecida a liberdade da Igreja, trasladou com grande solenidade de Lódi para a sua cidade os corpos dos mártires Nabor e Félix. († s. IV)
4. Em Doróstoro, na Mésia, hoje Silistra, na Bulgária, Santo Emiliano, mártir, que, indiferente aos editos de Juliano o Apóstata e às ameaças do seu vigário Catulino, destruiu o altar dos ídolos para impedir o sacrifício e, por isso, atirado para uma fornalha, recebeu a palma do martírio. († 362)
5. Em Bréscia, na Venécia, actualmente na Lombardia, região da Itália, São Filastro, bispo, cuja vida e morte foram louvadas por São Gaudêncio, seu sucessor. († c. 397). Conforme o Martirológio Romano-Monástico, perto ee 395, São Filástrio, bispo de Bréscia. Inteiramente consagrado ao serviço de Deus e da Igreja, não teve nenhuma preocupação em relação à glória humana, e mostrava-se muito mais inclinado a reconciliar do que a repreender (M).
6. Em Forlimpópuli, na actual Emília-Romanha, também região da Itália, São Rufilo, bispo, que é considerado o primeiro a governar esta Igreja e ter conduzido a Cristo todo o povo rural deste território. († s. V)
7. Em Metz, na Austrásia, actualmente na França, Santo Arnolfo, ou Arnul (também na Folhinha do Coração de Jesus), bispo, que foi conselheiro de Dagoberto, rei da Austrásia, e depois, renunciando ao cargo, se retirou para a vida eremítica nos montes Vosgos. († 640). No Martirológio Romano-Monástico, no ano do Senhor de 640, Santo Arnoldo. Inicialmente conselheiro do rei da Autrásia, foi depois encarregado da Igreja de Metz, e retirou-se, finalmente, para a solidão dos Vosges, onde foi chamado para cuidar dos leprosos (M).
– Ver também Santo Arnulfo de Metz, fundador da dinastia dos Arnulfianos, ancestral de Carlos Magno. Teve uma vida intrigante. Foi casado, depois eremita, Bispo de Metz. Santo Arnulfo é o santo padroeiro dos cervejeiros: https://pt.wikipedia.org/wiki/Arnulfo_de_Metz
– Ver ainda: a curiosa história do Santo padroeiro dos cervejeitos…”No ano de 627, Santo Arnulfo, se retirou a um mosteiro perto de Remiremont na França onde morreu e foi enterrado, em 640. No ano seguinte, os cidadãos de Metz pediram que seu corpo fosse exumado e levado a cidade para enterrá-lo na Igreja local. Enquanto carregavam o corpo de volta, vários fiéis sentiram-se cansados, esgotados e pararam numa taberna para comprar cerveja. Ao entrar, descobriram com tristeza que só havia uma garrafa e tiveram que compartilhar. Surpreendentemente a garrafa nunca acabou e todos puderam beber a cerveja e matar sua sede. O milagre foi atribuído a São Arnulfo e é a razão pela qual a Igreja o considera o santo padroeiro dos cervejeiros”. Ver em:https://pt.churchpop.com/curiosa-historia-do-santo-patrono-dos-cervejeiros-santo-arnulfo-de-metz/
– Ver ainda a linda história do Santo Arnolfo, Bispo de Metz, com vários outros santos de sua família, nas páginas 130-145: http://obrascatolicas.com/livros/Biografia/VIDAS%20DOS%20SANTOS%20-%2013.pdf
8. Em Constantinopla, hoje Istambul, na Turquia, Santa Teodósia, monja, que sofreu o martírio por defender uma antiga imagem de Cristo que o imperador Leão, o Isáurico, ordenara remover da chamada Porta de Bronze do seu palácio. († s. VIII)
9. Em Utrecht, na Géldria da Austrásia, actualmente na Holanda, São Frederico, bispo, que foi exímio conhecedor da Sagrada Escritura e se consagrou com grande zelo à evangelização dos Frisões. († 838). Conforme o Martirológio Romano-Monástico, no séc. IX, São Frederico, bispo de Utrecht. Foi assassinado por haver recriminado Luís o indulgente, por causa de sua má conduta, depois de ter sido ele próprio um modelo da lealdade, desapego e bondade (M).
10. Em Ségni, no Lácio, região da Itália, São Bruno, bispo, que trabalhou e sofreu muito pela renovação da Igreja e, por isso, obrigado a deixar a sua sede episcopal, encontrou refúgio em Montecassino, ao qual presidiu como abade temporário do mosteiro. († 1123)
11*. Em Cracóvia, na Polónia, São Simão de Lipnica, presbítero da Ordem dos Menores, insigne pregador e devoto do nome de Jesus, que, impelido pela sua caridade, encontrou a morte no cuidado dos empestados moribundos. († 1482). Ver página 148: http://obrascatolicas.com/livros/Biografia/VIDAS%20DOS%20SANTOS%20-%2013.pdf
12*. Num barco-prisão ancorado ao largo de Rochefort, na França, o Beato João Baptista de Bruxelas, presbítero de Limoges e mártir, que, durante a Revolução Francesa, foi encerrado na sórdida galera em ódio ao sacerdócio, onde morreu consumido pela enfermidade. († 1794)
13. Em Nam Dinh, cidade do Tonquim, hoje no Vietnam, São Domingos Nicolau Dinh Dat, mártir, que, sendo soldado, constrangido a negar a fé cristã, depois de cruéis torturas calcou a cruz; mas imediatamente arrependido, para expiar a culpa da apostasia, escreveu ao imperador Minh Mang para que fosse de novo julgado como cristão e finalmente morreu estrangulado. († 1859)
14*. Em Krystonópil, na Ucrânia, a Beata Tarcísia (Olga Mackiv), virgem da Congregação das Irmãs Escravas de Maria Imaculada e mártir, que, em tempo da guerra, por ter defendido a fé perante os perseguidores, alcançou a dupla vitória da virgindade e do martírio. († 1944)
15. Conforme o Martirológio Romano-Monástico, em Cartago, no começo do séc. III, Santa Gudena, virgem e mártir. (M)
16. Conforme o Martirológio Romano-Monástico, no deserto de Nístria, no Egito, no séc. IV, São Pambo, discípulo de Santo Antão. Na hora de sua morte, declarou: “Jamais comi qualquer coisa que não tivesse ganho com o meu trabalho. Jamais disse algo que me tivesse causado arrependimento. E estou indo para Deus, mesmo antes de haver começado a servi-lo”! (M). Ver São Pambom, naspáginas 146-147: http://obrascatolicas.com/livros/Biografia/VIDAS%20DOS%20SANTOS%20-%2013.pdf
17. Outros santos do dia 18 de julho: págs.125-150 , em: http://obrascatolicas.com/livros/Biografia/VIDAS%20DOS%20SANTOS%20-%2013.pdf Rohrbacher, Padre – VIDAS DOS SANTOS – Volume XIII – Editora das Américas – 10 de julho de 1959.
“E em outras partes, muitos outros santos Mártires, Confessores e Santas virgens.
R/: Demos graças a Deus!”
OBSERVAÇÃO: Transcrito acima conforme os textos da bibliografia: português de Portugal, por ex. ou português da época em que o livro foi publicado.
BIBLIOGRAFIA e DIVERSOS
1.MARTIROLÓGIO ROMANO – Secretariado Nacional de Liturgia – Portuga http://www.liturgia.pt/martirologio/
2. MARTIROLÓGIO ROMANO ITALIANO – Editore: LIBRERIA EDITRICE VATICAN – A © Copyright by Fondazione di religione Santi Francesco di Assisi e Caterina da Siena, Roma, 2004 ISBN 978-88-209-7925-6 – Via Internet: https://liturgico.chiesacattolica.it/wp-content/uploads/sites/8/2017/09/21/Martirologio-Romano.pdf
3.VIDAS DOS SANTOS – PADRE ROHRBACHER – Abaixo o vol 1. São 22 volumes, sendo 20 volumes em PDF; 2 volumes não estão em PDF: Vol. 10 e 11: http://obrascatolicas.com/livros/Biografia/VIDAS%20DOS%20SANTOS%20-%201.pdf
4.Martirológio Romano-Monástico – adaptado para Brasil – Abadia de S. Pierre de Solesmes – Mosteiro da Ressurreição, Edições – 1997
5.Martirológio Romano – Editora Permanência – Rio de Janeiro, 2014 – Livraria on line – www.editorapermanencia.com
6.Folhinha do Coração de Jesus – virtual – aplicativo para celular