28 de novembro de 2021 – 1º DOMINGO DO ADVENTO
INÍCIO DO ANO NOVO LITÚRGICO DE 2022
“O Ano litúrgico é o período de doze meses, divididos em tempos litúrgicos, onde se celebram os mistérios de Cristo, assim como os Santos… De necessidade de se organizar as comemorações religiosas, foi estabelecido um calendário de datas a serem seguidas, que ficou sendo denominado de “Ano Litúrgico” ou “Calendário Litúrgico”…
O Ano Civil começa em 1º de Janeiro e termina em 31 de Dezembro. Já o Ano Litúrgico começa no 1º Domingo do Advento (cerca de quatro semanas antes do Natal) e termina no sábado anterior a ele (solenidade de Cristo Rei do Universo). Podemos perceber, também, que o Ano Litúrgico está dividido em “Tempos Litúrgicos”… Dentre os Dias Litúrgicos da semana, no primeiro dia, ou seja, no Domingo (Dia do Senhor), a Igreja celebra o Mistério Pascal de Jesus, obedecendo à tradição dos Apóstolos. Por esse motivo, o Domingo deve ser tido como o principal dia de festa…
O Ano Litúrgico da Igreja é assim dividido:
- Ciclo da Páscoa;
- Ciclo do Natal;
- Tempo comum;
- Ciclo santoral.
O Ano Litúrgico passa por três ciclos, também chamado de anos A, B, C… A cada ano tem uma sequência de leituras próprias, ou seja, leituras para o ano A, ano B e para o ano C. A organização das leituras próprias para cada ano possibilita ao católico estudar toda a Bíblia, desde que participe de todas as missas diárias ou estude a Liturgia Diária nesse período de três anos.
Para saber de que ciclo é um determinado ano, parte-se deste princípio: o ano que é múltiplo de 3 é do ciclo C… Para saber se um número é múltiplo de 3, basta somar todos os algarismos, e se o resultado for múltiplo de 3, o número também o é…
Em 2022 estaremos no ANO C: 2+0+2+2=6 (que é múltiplo de 3).
Ano C de 2022: o ano litúrgico começa no advento do ano anterior, logo, o advento de 2021 é o início do ano litúrgico de 2022).” O Ano Litúrgico de 2022 começa em 28 de novembro de 2021, primeiro domingo do Advento.
– Ver também CALENDÁRIO LITÚRGICO: “O Calendário litúrgico da Igreja Católica Apostólica Romana foi feito para cobrir todo o ano litúrgico cristão, abordando várias passagens bíblicas consoante o período em causa, considerando as duas principais celebrações cristãs: o Natal e a Páscoa. Divide-se em três anos: A, B e C.
Foi concebido para a Igreja celebrar o Mistério de Cristo (particularmente o seu Mistério pascal) como Corpo de Cristo as principais etapas da vida de Jesus e refletir sobre sua missão e mensagem.
Para cada período do ano é intensificadao uma cor diferente, que identifica de maneira direta o período em que estiver sendo vivenciado no calendário. São elas: Branco, Verde, Roxo, Vermelho e Rosa. Outras cores como Preto e Ouro substituem algumas cores ao longo do ano…”: https://pt.wikipedia.org/wiki/Calend%C3%A1rio_lit%C3%BArgico
– Conforme o DIRETÓRIO DA LITURGIA E DA ORGANIZAÇÃO DA IGREJA NO BRASIL de 2022, página 11: “‘II. O ANO LITÚRGICO’. A liturgia é a celebração do Mistério Pascal de Cristo. Em volta deste núcleo fundamental da nossa fé, celebramos no Ano Litúrgico a memória do Ressuscitado na vida de cada pessoa e de cada comunidade. O Ano Litúrgico “revela todo o mistério de Cristo no decorrer do ano, desde a Encarnação e Nascimento até à Ascensão, ao Pentecostes e à expectativa da feliz esperança da vinda do Senhor” (SC, n. 102). Ele assim nos propõe um caminho espiritual, ou seja, a vivência da graça própria de cada aspecto do mistério de Cristo, presente e operante nas diversas festas e nos diversos tempos litúrgicos (cf. NALC, n. 1).
1. A Liturgia nos ritmos do tempo: O Ano Litúrgico não apenas recorda as ações de Jesus Cristo nem somente renova a lembrança de ações passadas, mas sua celebração tem força sacramental e especial eficácia para alimentar a vida cristã. Por isso, o Ano Litúrgico é sacramento e, assim, torna-se um caminho pedagógico-espiritual nos ritmos do tempo…”
–TEMPO DO ADVENTO. Conforme o DIRETÓRIO DA LITURGIA E DA ORGANIZAÇÃO DA IGREJA NO BRASIL de 2022, páginas 15 e184-185: Tempo do Advento – das primeiras vésperas do domingo que cai no dia 30 de novembro ou no domingo que lhe fica mais próximo, até antes das primeiras vésperas do Natal do Senhor (dias possíveis do Primeiro Domingo do Advento: 27 de novembro, conforme o Advento de 2016 até 03 de dezembro, como ocorreu em 2017). “O tempo do Advento possui dupla característica: sendo um tempo de preparação para as solenidades do Natal, em que se comemora a primeira vinda do Filho de Deus entre os homens, é também um tempo em que, por meio desta lembrança, voltam-se os corações para a expectativa da segunda vinda do Cristo no fim dos tempos. Por este duplo motivo, o tempo do Advento se apresenta como um tempo de piedosa e alegre expectativa” (NALC, n. 39).
Anotações:
1. O órgão e os outros instrumentos musicais devem usar-se, e o altar orna-se com flores, com aquela moderação que convém ao caráter próprio deste tempo, de modo a não antecipar a plena alegria do Natal do Senhor. No Domingo Gaudete (3° do Advento), pode-se usar a cor rosada (СВ, п. 236).
2. Na celebração do matrimônio, seja dentro ou fora da Missa, dá-se sempre a bênção nupcial; mas admoestem-se os esposos a se absterem de pompa demasiada.
3. Até o dia 16, inclusive, não se permitem as Missas para diversas
necessidades, votivas ou cotidianas pelos defuntos, a não ser que a utilidade pastoral o exija (IGMR, n. 333). Mas podem ser celebradas as Missas das memórias que ocorrem, ou dos Santos inscritos no Martirológio nos
respectivos dias (IGMR, n. 316b).
4. … Começam as leituras dominicais do ano C.
SANTAS E SANTOS DE 28 DE NOVEMBRO
1. Em Sebaste, na Arménia, hoje Sivas, na Turquia, Santo Irenarco, mártir, que, exercendo o ofício de verdugo, se converteu a Cristo impressionado pela firme perseverança das mulheres cristãs e, no tempo do imperador Diocleciano e do governador Máximo, morreu decapitado. († s. IV)
2. Na África Proconsular, no território da actual Líbia e Tunísia, a comemoração dos santos mártires Papiniano, bispo de Vita, e Mansueto, bispo de Urúsi, que, durante a perseguição dos Vândalos, no tempo do rei ariano Genserico, por defender a fé católica foram queimados em todo o seu corpo com lâminas de ferro incandecentes e assim consumaram o seu glorioso combate. No mesmo tempo, também outros santos bispos – Urbano de Girba, Crescente de Bizácio, Habetdeus de Teudáli, Eustrácio de Sufes, Crescónio de Oea, Vicis de Sábatra e Félix de Hadrumeto; depois, no tempo de Hunerico, filho de Genserico, Hortulano de Benefa e Florenciano de Midila – foram exilados e terminaram o curso da sua vida como confessores da fé. († c. 453-460).
– Conforme o Martirológio Romano-Monástico, na África, no séc. V, São Pampiniano e seus companheiros, martirizados por terem desejado guardar a fé apostólica (M).
– Ver “Santos Papiniano, Monsueto e muitos bispos das África” páginas 305-306: http://obrascatolicas.com/livros/Biografia/VIDAS%20DOS%20SANTOS%20-%2020.pdf
3. Em Constantinopla, hoje Istambul, na Turquia, Santo Estêvão o Jovem (também na Folhinha do Coração de Jesus, Estêvão, o moço), monge e mártir, que, no tempo do imperador Constantino Coprónimo, por defender o culto das sagradas imagens foi atormentado com vários suplícios, confirmando a verdade católica com o derramamento do seu sangue. († 764).
– Conforme o Martirológio Romano-Monástico, em Constantinopla, no ano do Senhor de 764, Santo Estêvão, o Jovem, martirizado juntamente com muitas centenas de monges, por ter defendido o culto dos santos ícones. (M). Ver: https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Estêvão,_o_Jovem .
– Ver também Santo Estêvão de Auxêncio: páginas 285-300: http://obrascatolicas.com/livros/Biografia/VIDAS%20DOS%20SANTOS%20-%2020.pdf
– Ver “Estêvão, o Jovem (em grego: Ἂγιος Στέφανος ὁ νέος 713/715 – 28 de novembro de 764/765) foi um monge bizantino de Constantinopla que tornou-se um dos principais oponentes das políticas iconoclastas do imperador Constantino V Coprônimo (r. 741–775). Foi executado em 764, e tornou-se o mais proeminente mártir iconódulo. Sua festa é celebrada anualmente em 28 de novembro. Sua hagiografia, a “Vida de São Estêvão, o Jovem”, é uma importante fonte histórica. Como um proeminente defensor das imagens, e o maior mártir da iconoclastia, Estêvão é retratado segurando um ícone ou um díptico de ícones, geralmente mostrando os bustos de Cristo e Virgem Maria. Ele é também uma das testemunhas do famoso ícone russo celebrando o “Triunfo da Ortodoxia“.[1]”: Estêvão, o Jovem – Wikipédia, a enciclopédia livre (wikipedia.org)
4*. Perto de Rossano, na Calábria, região da Itália, Santa Teodora, abadessa, discípula de São Nilo o Jovem e mestra de vida monástica. († 980)
5. Em Nápoles, na Campânia, também região da Itália, o sepultamento de São Tiago da Marca (também na Folhinha do Coração de Jesus, Tiago das Marcas), presbítero da Ordem dos Menores, ilustre pela sua pregação e austeridade de vida. († 1476).
– Conforme o Martirológio Romano-Monástico, em Nápoles, no ano da graça de 1476, São Tiago della Marca, frade franciscano, célebre por seu sucesso como pregador na Itálía e na Europa central, assim como por suas missões no interesse da Cristandade. (M).
– Ver páginas 307-311: http://obrascatolicas.com/livros/Biografia/VIDAS%20DOS%20SANTOS%20-%2020.pdf
– Ver também “O santo de hoje morreu dizendo “Jesus, Maria, bendita Paixão de Jesus”, isto porque sua vida toda foi dedicada para a causa do Evangelho. Tiago da Marca nasceu no ano 1391 numa aldeia da Marca de Ancona, Itália. Recebeu no Batismo o nome de Domingos. Tendo morrido seu pai e sua mãe, ficou aos cuidados de um homem rico que o encaminhou para trabalhos administrativos. Desta forma, São Tiago conheceu a iniquidade do mundo, tomando a decisão de se retirar para um convento.”: https://santo.cancaonova.com/santo/sao-tiago-da-marca-dedicou-sua-vida-para-a-causa-do-evangelho/
6*. Em York, na Inglaterra, o Beato Jaime Thomson, presbítero e mártir, que, condenado à morte no reinado de Isabel I por ter reconciliado muitas pessoas com a Igreja católica, sofreu o suplício do patíbulo. († 1582)
7. No território de Kham Duong, no Anam, hoje no Vietnam, Santo André Tran Van Trong, mártir, que, no tempo do imperador Minh Mang, por se recusar a calcar a cruz, depois de ser encarcerado e suportar cruéis torturas, finalmente foi degolado. († 1835)
8*. Em Paracuellos del Jarama, localidade próxima de Madrid, na Espanha, o Beato João Jesus (Mariano Adradas Gonzalo), presbítero, e catorze companheiros, mártires, religiosos da Ordem de São João de Deus, que, durante a perseguição religiosa, foram coroados com a gloriosa paixão. São estes os seus nomes: Guilherme (Vicente Llop Gayá), Clemente Díez Sahagún, Lázaro (João Maria Múgica Goiburu), Martiniano (António Meléndez Sánchez), Pedro Maria Alcalde Negredo, Julião Plazaola Artola, Hilário (António Delgado Vílchez), religiosos professos; Pedro de Alcântara Bernalte Calzado, João Alcalde y Alcalde, Isidoro Martínez Izquierdo, Ângelo Sastre Corporales, noviços; José Mora Velasco, presbítero e postulante; José Ruiz Cuesta, postulante; e Eduardo Baptista Jiménez. († 1936)
9♦. Também em Paracuellos del Jarama, os beatos mártires Avelino Rodríguez Alonso, presbítero da Ordem de Santo Agostinho e dezanove companheiros mártires, que, na mesma perseguição, venceram gloriosamente o seu combate por Cristo. São estes os seus nomes: Bernardino Álvarez Melcón, Balbino Villaroel Villaroel, Bento Alcalde González, Bento Garnelo Álvarez, Bento Velasco Velasco, Manuel Álvarez Rego de Seves, Sabino Rodrigo Fierro, Samuel Pajares Garcia, Sénen Garcia González, presbíteros da Ordem de Santo Agostinho; João Baldajos Pérez, José Peque Iglésias, Lucínio Ruíz Valtierra, Marcos Pérez Andrés, Marcos Guerrero Prieto, religiosos da Ordem de Santo Agostinho; Anastásio Garzón González, presbítero da Sociedade Salesiana; Justo Juanes Santos e Valentim Gil Arribas, religiosos da Sociedade Salesiana; João Herrero Arroyo e José Prieto Fuentes, religiosos da Ordem dos Pregadores. († 1936)
10♦. Também em Paracuellos de Jarama, os beatos Francisco Estevão Lacal e Vicente Blanco Guadilla, presbíteros da Congregação dos Missionários Oblatos de Maria Imaculada, e onze companheiros, mártires. São estes os seus nomes: Ângelo Francisco Bocos Hernández, Clemente Rodríguez Tejerían, Daniel Gómez Lucas, Eleutério Prado Villarroel, Gregório Escobar García, José Guerra Andrés, João José Caballero Rodríguez, Justo Gil Pardo, Justo Fernández González, Marcelino Sánchez Fernández e Públio Rodríguez Moslares, religiosos da Congregação dos Missionários Oblatos de Maria Imaculada. († 1936)
11*. Em Picadero de Paterna, no território de Valência, também na Espanha, o Beato Luís Campos Górriz, mártir, que, durante a mesma perseguição, coroou com o seu glorioso martírio uma vida fervorosamente dedicada ao apostolado e às obras de caridade. († 1936)
12. São José Pignatelli, (também na Folhinha do Coração de Jesus deste dia 28 de novembro)
– VER 14 E 15 DE NOVEMBRO: Em Roma, São José Pignatélli, presbítero da Companhia de Jesus, que trabalhou muito para a restauração da Ordem quase extinta e se distinguiu pela sua caridade, humildade e integridade de vida, procurando sempre a maior glória de Deus. († 1811).
– São José Pignateli. Ver “José Pignatelli ou Giuseppe Pignatelli em italiano (Zaragoza, 27 de Dezembro de 1737 – Roma, 14 de Novembro de 1811) foi um padre jesuíta santo italiano e um dos que mais contribuíram para a restauração da Companhia de Jesus.”…: https://pt.wikipedia.org/wiki/Jos%C3%A9_Pignatelli
– Ver “Em Roma, São José Pignatelli, jesuíta, do qual o papa Pio XI disse: “Foi o principal anel da cadeia entre a Sociedade que já existia e a Sociedade que iria existir o restaurador dos jesuítas”. Faleceu em 1811.”, página 35: http://obrascatolicas.com/livros/Biografia/VIDAS%20DOS%20SANTOS%20-%2020.pdf
– Ver “… O Pignatelli a quem este santo pertencia era o ramo espanhol de uma família nobre de Nápoles, e ele nasceu em Zaragoza em 1737. Tornou-se jesuíta em Tarragona quando ainda era dezesseis anos, e após sua ordenação voltou a trabalhar em sua cidade natal. Quatro anos depois, em 1767, a perseguição, que já havia expulsado a Companhia de Jesus de Portugal e da França, alastrou-se à Espanha, e Carlos III a expulsou de seus domínios, “por motivos que se mantiveram encerrados no seio real”.
Como grandes da Espanha, o padre Joseph e seu irmão, o padre Nicholas, receberam permissão para ficar se abandonassem a ordem; eles recusaram. Por um tempo, os jesuítas aragoneses encontraram um lar na Córsega, mas quando os franceses ocuparam aquela ilha foram expulsos de lá, e por fim o padre Pignatelli ajudou a arranjar um centro para eles, assim como seus irmãos do Peru e do México, em Ferrara.
O papa Clemente XIII , um grande defensor dos jesuítas, morreu em 1769, e quatro anos depois seu sucessor, Clemente XIV , cedeu à pressão cada vez maior dos príncipes Bourbon e suprimiu totalmente a Sociedade.
Foi uma medida puramente administrativa e o documento papal teve o cuidado de não declarar que as acusações apresentadas foram provadas. Quando este escrito foi lido aos padres reunidos em Ferrara e o vigário geral perguntou se eles se submetiam a ele, eles foram fiéis à sua especial fidelidade como jesuítas à Santa Sé e responderam imediatamente: “Sim, de bom grado”. O efeito do decreto foi a secularização de 23.000 religiosos. “É uma página triste da história, como todos concordam”, disse o Papa Pio XI na beatificação do Padre José, “triste de ler mesmo depois de tantos anos. O que então deve ter sido para o Padre Pignatelli e seus numerosos irmãos!”
Nos vinte anos que se seguiram, ele viveu principalmente em Bolonha, dedicando-se ao estudo, colecionando livros e manuscritos relacionados com a história da Sociedade e ajudando seus irmãos espiritual e materialmente: muitos deles estavam em grave necessidade e os espanhóis entre eles estavam nem mesmo têm permissão para cumprir seu ofício sacerdotal.
… Nascido de mãe espanhola e pai principesco italiano, São José, um grande espanhol, foi educado em Zaragoza. Ele se juntou aos jesuítas em Tarragona quando tinha 16 anos, fez os votos em 1755, foi ordenado em 1763 e foi designado para Zaragoza. Além de ensinar meninos, o Padre Joseph tinha um ministério especial para os condenados à execução. Depois da profissão, lecionou em Manresa, Bilboa e Saragoça…
Quando Carlos III baniu os jesuítas da Espanha em 1767, o padre Pignatelli e seus companheiros jesuítas foram para a Córsega, de onde foram forçados a partir quando os franceses, que também haviam banido os jesuítas, ocuparam a ilha.
Eles então se estabeleceram em Ferrara, Itália, onde Joseph foi colocado como encarregado de jovens recrutas. Quando o Papa Clemente XIV, sob pressão dos Bourbons, suprimiu os Jesuítas em 1773 como uma medida administrativa sem condenar nenhuma das ações da Sociedade. Joseph e os 23.000 membros da Companhia de Jesus foram secularizados.
Ele viveu pelos próximos 20 anos em Bolonha, Itália, contribuindo para o sustento temporal de seus companheiros jesuítas exilados menos afortunados e fortalecendo sua coragem com conselhos fraternos. Ao mesmo tempo, ele trabalhou arduamente para a restauração de seu amado instituto e estudou sua história.
Enquanto isso, a imperatriz Catarina recusou-se a permitir que a bula da supressão fosse publicada na Rússia, e a Companhia de Jesus continuou existindo lá. Em 1792, o duque de Parma convidou três jesuítas italianos na Rússia para se estabelecerem em seu reino e, após receber permissão do Papa Pio VI, o padre Pignatelli tornou a professar em 1797 e tornou-se superior, trazendo assim os jesuítas de volta à Itália.
Ele começou um quase noviciado em Colorno em 1799 e viu o Papa Pio VII dar a aprovação formal à província jesuíta na Rússia em 1801. Padre Pignatelli trabalhou para reviver os jesuítas, e em 1804 a Sociedade foi restabelecida no Reino de Nápoles, com ele como provincial – “o elo entre a velha e a nova Sociedade”. A província foi dispersada quando os franceses invadiram Nápoles no mesmo ano, quando ele foi para Roma e foi nomeado provincial da Itália. Muitos jesuítas voltaram a Roma, onde Pio VII lhes ofereceu seu antigo colégio e o de S. Pantaleão perto do Coliseu. Assim, ele restaurou a Sociedade na Sardenha e ajudou a conservá-la quando os franceses ocuparam Roma.
Embora a Companhia de Jesus não tenha sido totalmente restaurada até 1814, três anos após a morte de São José em Roma em 11 de novembro, o Papa Pio XII o chamou de “restaurador dos Jesuítas” e o descreveu como um sacerdote de “santidade vigorosa e viril “quando ele o canonizou (Attwater 2, Benedictines, Coulson, Delaney, Farmer) …”: https://www.lngplants.com/Saint_of_the_DayNovember28.html
13. Bv. Maria Helena Stollenwerk, (também na Folhinha do Coração de Jesus). – Conforme o Martirológio Romano-Monástico, Neste dia, celebra-se a memória da Bem-Aventurada Madre Maria Stollenwerk, que partiu para junto de Deus no dia 3 de fevereiro de 1900, três dias depois de ter feito profissão no ramo contemplativo da sua congregação. Não obstante ser fundadora e professa, teve que refazer toda a formação. João Paulo II a beatificou em sete de maio de 1995.
14. São Sóstenes, discípulo de São Paulo. Ver páginas: 301-302: http://obrascatolicas.com/livros/Biografia/VIDAS%20DOS%20SANTOS%20-%2020.pdf
– Ver “Sóstenes (do grego “salvo na força”) era o líder da sinagoga judaica em Corinto que, de acordo com os Atos dos Apóstolos (Atos 18:12-17), foi capturado e surrado por uma multidão na presença de Gálio, o governador romano, quando ele se recusou a iniciar os procedimentos contra Paulo, como queria a turba (veja Julgamento de Paulo em Corinto). Sóstenes era o “principal da sinagoga” e, quando foi espancado, em nada se incomodou Gálio. Na verdade, não se sabe porque Sóstenes foi espancado e nem se quem o espancou eram os gregos, judeus ou romanos. Acredita-se que seja o mesmo Sóstenes mencionado em I Coríntios 1:1 e, portanto, um cristão. Ele é um dos Setenta Discípulos e acredita-se que tenha sido bispo da cidade de Cólofon.”: https://pt.wikipedia.org/wiki/S%C3%B3stenes
15. Santos Hilário e Quieta, esposos, páginas 303-304: http://obrascatolicas.com/livros/Biografia/VIDAS%20DOS%20SANTOS%20-%2020.pdf
16. São Gregório III, papa. “… São Gregório III , (nascido, Síria – morreu em novembro de 741; festa em 28 de novembro), papa de 731 a 741.
Um padre quando eleito papa por aclamação, ele foi o último papa a buscar a aprovação de sua eleição do exarca imperial em Ravena . Seu pontificado foi um dos mais críticos da história papal. Ele foi imediatamente confrontado com oControvérsia iconoclasta , iniciada quando seu antecessor, São Gregório II, condenou a destruição de imagens religiosas pelo imperador bizantino Leão III . Gregório denunciou os iconoclastas em um concílio romano em 731. Seguiu-se um período relativamente pacífico, durante o qual ele encorajou a cristianização das tribos alemãs e nomeou (732) São Bonifácio, organizador doIgreja franca , como metropolitana da Alemanha . Quando em 739 os lombardos saquearam o exarcado de Ravenna e ameaçaram Roma , Gregório apelou aos francos por ajuda. Este ato sem precedentes deu início a um relacionamento entre os francos e a Santa Sé que garantiu o papado quando o poder dos francos aumentou…”: https://delphipages.live/pt/filosofia-e-religiao/personagens-religiosos-e-estudiosos/santos-e-papas/saint-gregory-iii
– Ver também “Gregório III, natural da Síria, data de nascimento desconhecida, morto também em data incerta (novembro ou dezembro de 741),[1] foi Papa e líder mundial do Cristianismo, eleito por aclamação em 11 de fevereiro de 731, durante o funeral do seu antecessor Gregório II e consagrado em 18 de março de 731.[2][1][3]…”: Papa Gregório III – Wikipédia, a enciclopédia livre (wikipedia.org)
17. Outros santos do dia 28 de novembro: págs. 285-311 em: VIDAS DOS SANTOS – 20.pdf (obrascatolicas.com)
“E em outras partes, muitos outros santos Mártires, Confessores, Virgens, Santas e Santos”.
R/: Demos graças a Deus!”
OBSERVAÇÃO: Transcrito acima conforme os textos da bibliografia: português de Portugal, por ex., ou português da época em que o livro foi escrito.
– Sobre 28 de novembro: 28 de novembro – Wikipédia, a enciclopédia livre (wikipedia.org)
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS (Todas da internet, foram consultadas no dia de hoje)
- MARTIROLÓGIO ROMANO – Secretariado Nacional de Liturgia –Portugal http://www.liturgia.pt/martirologio/
- MARTIROLÓGIO ROMANO ITALIANO – Editore: LIBRERIA EDITRICE VATICAN – A © Copyright by Fondazione di religione Santi Francesco di Assisi eCaterina da Siena, Roma, 2004 ISBN 978-88-209-7925-6 – PÁGINAS 911-913: Via Internet: https://liturgico.chiesacattolica.it/wp-
- VIDAS DOS SANTOS – PADRE ROHRBACHER – Abaixo o vol 1. São 22 volumes, sendo 20 volumes em PDF; 2 volumes não estão em PDF: Vol. 10 e 11: http://obrascatolicas.com/livros/Biografia/VIDAS%20DOS%20SANTOS%2 0-%201.pdf
- Martirológio Romano-Monástico – adaptado para o Brasil – Abadia de S. Pierre de Solesmes – Mosteiro da Ressurreição, Edições – 1997
- Martirológio Romano – Editora Permanência – Rio de Janeiro, 2014 – Livraria on line – www.editorapermanencia.com
- Folhinha do Coração de Jesus – virtual – aplicativo para celular.
- https://www.lngplants.com/Saint_of_the_DayNovember28.html
DIVERSOS (OBSERVAÇÕES, CITAÇÕES E ORAÇÕES)
* SENHOR, NOSSO DEUS E PAI AMADO, OBRIGADO POR TUDO O QUE O SENHOR NOS TEM DADO E PERMITIDO VIVER!
QUERIDA MÃE VIRGEM MARIA, SOCORRA-NOS, PROTEJA-NOS!
SÃO JOSÉ, ANJOS E SANTOS, INTERCEDAM POR NÓS! OBRIGADO! AMÉM!
PAI AMADO, DÊ-NOS ESPÍRITO DE ORAÇÃO, VIGILÂNCIA, RENÚNCIA, PENITÊNCIA! DÊ-NOS ARDOR MISSIONÁRIO PELO E PARA O SENHOR! TIRE-NOS O TORPOR E A TIBIEZA! DÊ-NOS, AMADO PAI, CORAGEM DE LUTAR COM ENTUSIASMO E FORÇA DE VONTADE, MESMO EM SITUAÇÕES SEDUTORAS, DIFÍCEIS E ESPINHOSAS, PARA ALCANÇAR AQUELA PERFEIÇÃO CRISTÃ DE BONS COSTUMES E SANTIDADE POR MEIO DA ORAÇÃO, ESFORÇO E TRABALHO. DÊ-NOS A DOCILIDADE DAS OVELHAS! SOBRETUDO, DÊ-NOS A GRAÇA! PEDIMOS EM NOME DE JESUS, NA UNIDADE DO DIVINO ESPÍRITO SANTO! AMÉM!
* MUITO MAIS PODE SER ACRESCENTADO A ESSA LISTA DESANTAS, SANTOS E MÁRTIRES. ACEITAMOS SUGESTÕES. CONTATE-NOS, POR GENTILEZA:
* SANTAS E SANTOS DE DEUS, INTERCEDAM POR NÓS! AMÉM!
“O maior jejum é a abstinência do vício” (Santo Agostinho)
“Nos vemos no Céu. Viva Cristo Rei! Viva sua mãe, a Virgem de Guadalupe!” (últimas palavras do jovem mártir São José Sánchez del Rio,lembrado em 10 de fevereiro)
“Ó meu Deus, sabeis que fiz tudo quanto me foi dado fazer.” (últimas palavras de São João Batista da Conceição Garcia, 14 de fevereiro).
Que essas palavras sejam também as nossas, quando o Pai amado nos chamar. Amém!
“… Não há nada mais difícil do que a oração, pois não há esforços que os demônios não façam para interromper este poderoso meio de os desanimar” (Santo Antão, lembrado em 21 de outubro)
“Senhor, não permita que eu entristeça o Divino Espírito Santo que o Senhor derramou sobre mim na Confirmação. Divino Espírito Santo me inspire, me guia para que eu sempre lhe dê alegria! Peço-lhe, Senhor, Pai amado, por Jesus Cristo, na unidade do Divino Espírito Santo! Amém!” (baseado na Coleta Salmódica após o Cântico Ez 36,24-28 do sábado depois das cinzas de 2021)
Jesus me diz: “Filho (filha), eu estou com você!”
“Os santos são uma “nuvem de testemunhas sobre a nossa cabeça”, mostrando-nos que a vida de perfeição cristã é possível.
(conforme: Saint of the Day (lngplants.com)
ou
Saint of the Day May 20 (lngplants.com)
“…santo é aquele que está de tal modo fascinado pela beleza de Deus e pela sua perfeita verdade que é por elas progressivamente transformado…” (Homilia de Beatificação de Padre Manoel e o Coroinha Adílio, lembrados em 21 de maio)
* Dia 23 de junho: SÃO JOSÉ CAFASSO: “Meios de se preparar para uma boa morte: na primavera de 1860 Dom Cafasso previu que a morte o levaria durante o ano. Ele redigiu um testamento espiritual, ampliando os meios de preparação para uma boa morte que tantas vezes expôs aos retirantes de Santo Inácio, a saber, uma vida piedosa e justa, o desapego do mundo e o amor a Cristo crucificado…”: http://www.lngplants.com/Saint_of_the_DayJune23.html
“… A PAIXÃO VIVE; APENAS ESTÁ REPRIMIDA… ESTÁ APENAS PRESA… AS PAIXÕES VIVEM, APENAS SÃO REPRIMIDAS PELOS SANTOS (COM A GRAÇA DE DEUS!) …”. SANTAS E SANTOS, INTERCEDAM POR NÓS PARA QUE POSSAMOS REPRIMIR AS PAIXÕES. (SANTO ABRAÃO, ERMITÃO, 27 DE OUTUBRO), conforme páginas 52-53: http://obrascatolicas.com/livros/Biografia/VIDAS%20DOS%20SANTOS%20-%2019.pdf
“… a oração por um ente querido é, para o crente, uma forma de apagar qualquer distância, até mesmo a morte. Em oração, permanecemos na presença de Deus na companhia de alguém que amamos, mesmo que essa pessoa tenha morrido antes de nós…
“Não devemos transformar o purgatório em um campo de concentração em chamas à beira do inferno – ou mesmo em um ‘inferno por um curto período de tempo’. É uma blasfêmia pensar nisso como um lugar onde um Deus mesquinho cobra a última libra – ou grama – de carne … Santa Catarina de Gênova (Festa dia 15 de setembro, mística do século 15), escreveu ‘fogo’ do purgatório é o amor de Deus ‘queimando’ a alma para que, por fim, a alma esteja totalmente em chamas. É a dor de querer ser feito totalmente digno de Alguém que é visto como infinitamente amável, a dor do desejo de união que agora está absolutamente assegurada, mas ainda não completamente experimentada”
(Leonard Foley, OFM, Crendo em Jesus) …”: https://www.lngplants.com/Saint_of_the_DayNovember02.html
* Pai amado, dê-nos a graça de nos prepararmos bem para a morte vivendo uma vida piedosa e justa, o desapego do mundo e o amor a Cristo crucificado. Amém!
* PAI, ABRACE-NOS! JESUS, ACOLHA-NOS EM SEU CORAÇÃO!
DIVINO ESPÍRITO SANTO, NOS UNA!
MÃEZINHA MARIA, CUIDE DE NÓS!
EM NOME DE JESUS, PAI! AMÉM!
* Ver o blog https://vidademartiressantasesantos.blog/
MUITO OBRIGADO!