Segurando em Jesus
19 de abril de 2022
Terça-feira na Oitava da Páscoa
Disse-lhe Jesus: “Mulher, por que choras? Quem você está procurando?” Ela pensou que fosse o jardineiro e disse a ele: “Senhor, se você o levou embora, diga-me onde o colocou, e eu o levarei. Jesus disse-lhe: “Maria!” Ela se virou e disse a ele em hebraico: “Rabbouni”, que significa Mestre. Jesus disse a ela: “Pare de me segurar, pois ainda não subi para o Pai”. João 20:15–17
Maria Madalena estava do lado de fora do túmulo de Jesus chorando porque não sabia o que havia acontecido com Seu corpo sagrado. Jesus aparece para ela de repente em sua dor e ela está sobrecarregada, gritando “Rabbuni!” Jesus diz a ela para parar de se apegar a Ele. Por que Jesus diria isso? O que ele quis dizer?
Como podemos imaginar, este foi um momento muito emocionante para Maria. Ela estava lá assistindo a crucificação inteira. Ela conhecia bem a Jesus e o amava muito. Ela o viu morrer e agora, de repente, Jesus estava vivo e em sua presença. Suas emoções devem ter sido esmagadoras.
Jesus não estava criticando Maria quando lhe disse para não se apegar a Ele. Na verdade, ele estava lhe dando belos conselhos e direção em sua jornada espiritual e em seu relacionamento com Ele. Ele estava dizendo a ela que Seu relacionamento agora iria mudar e se aprofundar.
Ele disse a ela para não se apegar a Ele porque Ele “ainda não havia subido ao Pai”. Naquele momento, o relacionamento de Maria com Jesus era principalmente em nível humano. Ela passou muito tempo com Ele, esteve em Sua presença física e O amou com seu coração humano.
Mas Jesus queria mais. Ele queria que ela, e todos nós, agora O amássemos de uma maneira divina. Ele logo ascenderia ao Pai, e de Seu trono celestial Ele poderia descer para começar um novo relacionamento com Maria e com todos nós, que era muito mais do que um em nível humano. Do Seu trono no Céu Ele podia agora entrar na alma de Maria. Ele poderia entrar em uma nova e muito mais profunda comunhão com ela e com todos nós. Ele poderia viver em nós e nós nele. Ele poderia se tornar um conosco.
Ao deixar de lado os aspectos mais humanos e emocionais de seu relacionamento com Jesus, Maria logo poderia se apegar a Ele de uma maneira que ela não poderia fazer por meio de sua interação humana com Ele. Este é o casamento divino, a comunhão divina à qual todos somos chamados.
Reflita, hoje, sobre seu próprio apego a Jesus. Ele agora está totalmente ressuscitado e ascendido e podemos experimentar todos os frutos da Ressurreição como resultado. Nós, com Maria, podemos agora segurá-Lo em nossas almas porque Ele é principalmente quem nos segura.
Meu exaltado Senhor, que eu me agarre a Ti como Tu a mim. Que meu coração, mente e alma sejam Teus. Venha viver em mim para que eu possa viver em Ti. Entrego minha vida a Ti, querido Senhor, ajuda-me a oferecer-te tudo o que sou. Jesus eu confio em Ti.