Santo Alberto (também na Folhinha do Coração de Jesus), apelidado Magno, bispo e doutor da Igreja, que, tendo ingressado na Ordem dos Pregadores em Paris, ensinou com a sua palavra e escritos as disciplinas filosóficas e teológicas; foi mestre de São Tomás de Aquino, conciliando admiravelmente a sabedoria dos santos com as ciências humanas e naturais. Aceitou constrangido a sede episcopal de Ratisbona, onde pôs todo o seu empenho em estabelecer a paz entre os povos; mas, passado um ano, preferiu a pobreza da Ordem a todo o género de honra e morreu santamente em Colónia, na Lotaríngia, actualmente na Alemanha. († 1280). Conforme o Martirológio Romano-Monástico, no ano da graça de 1280, o nascimento no céu de Santo Alberto Magno, bispo e Doutor da Igreja. Nascido na Baviera, entrou para a Ordem dos Pregadores, e depois ensinou em Colônia, Paris e na Itália, e teve entre seus discípulos Frei Tomás de Aquino. Por seus notáveis trabalhos científicos e filosóficos, demonstrou que a homenagem da fé era conforme à razão, procedentes do mesmo Deus, fonte única da natureza e da graça. Pio XII o proclamou padroeiro celeste de todos os que estudam as ciências naturais. (R). Ver páginas 31-33: http://obrascatolicas.com/livros/Biografia/VIDAS%20DOS%20SANTOS%20-%2020.pdf
2. Em Hipona, na Numídia, hoje Annaba, na Argélia, os santos vinte mártires, cuja fé e vitória foi exaltada por Santo Agostinho; deles apenas se recordam os nomes de Fidenciano (também na Folhinha do Coração de Jesus), bispo, Valeriana e Vitória. († s. III/IV)
3. Em Edessa, na região do Osroene, na actual Turquia, os santos mártires Gúria, asceta, e Samonas, que, no tempo do imperador Diocleciano, depois de longos e cruéis tormentos, foram condenados à morte pelo prefeito Misiano e degolados. († 306). Conforme o Martirológio Romano-Monástico, em Edessa, na Síria, no final do séc. III, a paixão dos Santos Guria e Chamuna, que responderam a seus perseguidores: “Nossa fé pertence a Cristo. Ele é nossa vida e a ele sacrificamos os nossos corpos. Permaneceremos fiéis até o fim!” Na mesma cidade, o diácono Habib, que foi queimado vivo em 322. Suas cinzas foram colocadas junto aos corpos dos dois mártires precedentes, e a festa dos três “Confessores” passou da Igreja de Edessa para as Igrejas do Oriente e da Grécia. (M)
4*. Em Nola, na Campânia, região da Itália, São Félix, de cujo ministério pastoral e culto se honra a cidade. († s. IV/V)
5. Na Bretanha Menor, território da actual França, São Maclóvio ou Macuto, bispo de Aleth, que, segundo a tradição, nasceu no País de Gales e morreu em Saintes. († c. 640). Conforme o Martirológio Romano-Monástico, perto de 640, São Malô. Monge originário do país de Gales, tornou-se o primeiro bispo de Aleth, cidade da Bretanha que mais tarde tomou seu nome (M).
6*. Em Cahors, na Aquitânia, também na hodierna França, São Desidério, bispo, que construiu muitas igrejas e mosteiros, bem como edifícios de utilidade pública, sem nunca descurar a preparação das almas para o celeste Esposo, como verdadeiros templos de Cristo. († 655)
7*. No monte Irschenberg, na Baviera, território da actual Alemanha, os santos Marinho, bispo, e Aniano, mártires. († s. VII/VIII)
8*. Em Ruão, na Nêustria, actualmente na França, São Sidónio, abade, que, oriundo da Irlanda, seguiu a vida monástica, primeiro em Jumièges e depois em Noirmoutier, sob a direcção de São Filiberto, e finalmente no mosteiro de Saint-Saens por ele fundado. († d. 684)
9*. Em Rheinau, entre os Helvécios, na actual Suíça, São Fintano, que, procedente também da Irlanda, viveu muito tempo num mosteiro e mais tempo ainda numa pequena cela junto da igreja, como recluso por amor de Deus. († c. 878).Conforme o Martirológio Romano-Monástico, no ano do Senhor de 878, a volta para Deus de São Fintano, monge irlandês, que viveu por vinte e dois anos como recluso próximo à abadia de Rheinau, perto de Basiléia. (X)
10. No cenóbio de Klosterneuburg, na Áustria, o sepultamento de São Leopoldo, margrave desta nação, venerado, ainda em vida, com o sobrenome «Piedoso», que foi promotor da paz e amigo dos pobres e do clero. († 1136). Conforme o Martirológio Romano-Monástico, em 1136, São Leopoldo III, padroeiro da Áustria católica. Introduziu o monaquismo cisterciense em seu país e fundou a abadia beneditina de Mariazell. Seu corpo repousa no mosteiro de Klosterneuburg. (M). Ver páginas 25-26: http://obrascatolicas.com/livros/Biografia/VIDAS%20DOS%20SANTOS%20-%2020.pdf
11*. Em Reading, na Inglaterra, os beatos mártires Hugo Faringdon (Hugo Cook), abade da Ordem de São Bento, João Eynon e João Rugg, presbíteros, que, por se oporem tenazmente ao rei Henrique VIII na sua reivindicação de ter a autoridade sobre a Igreja, foram acusados de traição e, em frente do mosteiro, enforcados e esquartejados. († 1539)
12*. Em Glastonbury, também na Inglaterra, os beatos mártires Ricardo Whiting, abade, Rogério James e João Thorne, presbíteros da Ordem de São Bento, que, falsamente acusados de traição e sacrilégio, durante o mesmo reinado sofreram os mesmos suplícios. († 1539)
13*. Em Ferrara, na Emília-Romanha, região da Itália, a Beata Lúcia Broccadélli, religiosa, que, tanto na vida matrimonial como no mosteiro da Ordem Terceira de São Domingos, suportou com paciência muitas dores e humilhações. († 1544)
14*. Em Nagazáki, no Japão, o Beato Caio Coreano, mártir, que, sendo catequista, pela confissão da sua fé em Cristo foi condenado à fogueira. († 1624)
15. Em Caaró, localidade do Paraguai, os santos Roque González e Afonso Rodríguez, presbíteros da Companhia de Jesus e mártires, que aproximaram de Cristo os povos indígenas abandonados, fundando as chamadas «reduções», onde associaram livremente as artes e a vida social com a vida cristã; por isso foram assassinados à traição por um sicário adicto a artes mágicas. († 1628)
16. Em Roma, São José Pignatélli, presbítero da Companhia de Jesus, que trabalhou muito para a restauração da Ordem quase extinta e se distinguiu pela sua caridade, humildade e integridade de vida, procurando sempre a maior glória de Deus. († 1811)
17. Em Mengo, localidade do Uganda, São José Mkasa Balikuddembé, mártir, que, sendo mordomo do palácio real, depois de receber o Baptismo, ganhou para Cristo muitos jovens e defendeu as crianças palacianas das paixões viciosas do rei Mwenga; por isso, com vinte e cinco anos de idade, foi degolado por ordem do rei enfurecido, que fez dele a primeira vítima da sua perseguição. († 1885)
18*. Em Sanremo, na Ligúria, região da Itália, a Beata Maria da Paixão (Helena de Chappotin de Neuville), virgem, que, profundamente entusiasmada com a humildade e simplicidade de São Francisco, fundou as Irmãs Franciscanas Missionárias de Maria e teve sempre a preocupação de defender a condição das mulheres nas terras de missão. († 1904)
19. Em Wadowice, na Polónia, São Rafael de São José (José Kalinowski), presbítero, que, na insurreição do povo contra o opressor durante a guerra, foi capturado pelos inimigos e deportado para a Sibéria, onde sofreu muitas tribulações e, recuperada a liberdade, ingressou na Ordem dos Carmelitas Descalços, que muito promoveu. († 1907). Conforme o Martirológio Romano-Monástico, em 1835 nasceu em Vilna, na Polônia, São Rafael de São José Kalinowski. Abraçou a carreira militar, tendo se formado em engenharia. Saiu de uma crise religiosa lendo as Confissões de Santo Agostinho. Em 1863 abandonou o exército russo, que oprimia a Polônia, e foi nomeado Ministro da Guerra do exército polonês clandestino. Preso, foi condenado a dez anos de trabalhos forçados na Sibéria. De volta, tornou-se Carmelita Descalço, e morreu com fama de santidade. João Paulo II o beatificou e depois canonizou em 17 de novembro de 1991, no IV centenário da morte de São João da Cruz.
20♦. Em Álora, localidade da província de Málaga, na Espanha, o Beato João Duarte Martin, diácono da diocese de Málaga e mártir, que, derramando o seu sangue por Cristo alcançou a recompensa prometida aos que perseveram na fé. († 1936)
21♦. Em Almansa, localidade da província de Albacete, também na Espanha, o Beato Miguel Abdão Sénen Díaz Sánchez, presbítero diocesano de Orihuela e mártir, que, durante a mesma perseguição religiosa, imitando a paixão de Cristo, mereceu alcançar o prémio eterno. († 1936)
22. São João Licci (também na Folhinha do Coração de Jesus)
23. Conforme o Martirológio Romano-Monástico, no séc. VII, São Pavino, abade, considerado o fundador do mosteiro de Santa Maria, situado nos subúrbios de Le Mans, que tornou-se no séc. XII, priorado dependente da abadia de Evron. A nova igreja de São Pavino ainda guarda o seu túmulo. (X)
24. São Baruc, Antigo Testamento. Ver páginas 27-30: http://obrascatolicas.com/livros/Biografia/VIDAS%20DOS%20SANTOS%20-%2020.pdf
25. Santo Eugênio de Toledo. Ver página 33: http://obrascatolicas.com/livros/Biografia/VIDAS%20DOS%20SANTOS%20-%2020.pdf
26. Outros santos do dia 15 de novembro: págs. 21-35: http://obrascatolicas.com/livros/Biografia/VIDAS%20DOS%20SANTOS%20-%2020.pdf Rohrbacher, Padre – VIDAS DOS SANTOS – Volume XVII – Editora das Américas – 10 de julho de 1959.
“E em outras partes, muitos outros santos Mártires, Confessores e Santas virgens.
R/: Demos graças a Deus!”
OBSERVAÇÃO: Transcrito acima conforme os textos da bibliografia: português de Portugal, por ex. ou português da época em que o livro foi escrito.
– Sobre o dia 15 de novembro, ver ainda: https://pt.m.wikipedia.org/wiki/15_de_novembro
BIBLIOGRAFIA e DIVERSOS
1.MARTIROLÓGIO ROMANO – Secretariado Nacional de Liturgia – Portugal http://www.liturgia.pt/martirologio/
2. MARTIROLÓGIO ROMANO ITALIANO – Editore: LIBRERIA EDITRICE VATICAN – A © Copyright by Fondazione di religione Santi Francesco di Assisi e Caterina da Siena, Roma, 2004 ISBN 978-88-209-7925-6 – Via Internet: https://liturgico.chiesacattolica.it/wp-content/uploads/sites/8/2017/09/21/Martirologio-Romano.pdf
3. VIDAS DOS SANTOS – PADRE ROHRBACHER – Abaixo o vol 1. São 22 volumes, sendo 20 volumes em PDF; 2 volumes não estão em PDF: Vol. 10 e 11: http://obrascatolicas.com/livros/Biografia/VIDAS%20DOS%20SANTOS%20-%201.pdf
4. Martirológio Romano-Monástico – adaptado para Brasil – Abadia de S. Pierre de Solesmes – Mosteiro da Ressurreição, Edições – 1997
5. Martirológio Romano – Editora Permanência – Rio de Janeiro, 2014 – Livraria on line – www.editorapermanencia.com
6. Folhinha do Coração de Jesus – virtual – aplicativo para celular