Santas e Santos de 15 de novembro

Santo Al­berto (também na Folhinha do Coração de Jesus), ape­li­dado Magno, bispo e doutor da Igreja, que, tendo in­gres­sado na Ordem dos Pre­ga­dores em Paris, en­sinou com a sua pa­lavra e es­critos as dis­ci­plinas fi­lo­só­ficas e te­o­ló­gicas; foi mestre de São Tomás de Aquino, con­ci­li­ando ad­mi­ra­vel­mente a sa­be­doria dos santos com as ci­ên­cias hu­manas e na­tu­rais. Aceitou cons­tran­gido a sede epis­copal de Ra­tis­bona, onde pôs todo o seu em­penho em es­ta­be­lecer a paz entre os povos; mas, pas­sado um ano, pre­feriu a po­breza da Ordem a todo o gé­nero de honra e morreu san­ta­mente em Co­lónia, na Lo­ta­ríngia, ac­tu­al­mente na Alemanha. († 1280). Conforme o Martirológio Romano-Monástico, no ano da graça de 1280, o nascimento no céu de Santo Alberto Magno, bispo e Doutor da Igreja. Nascido na Baviera, entrou para a Ordem dos Pregadores, e depois ensinou em Colônia, Paris e na Itália, e teve entre seus discípulos Frei Tomás de Aquino. Por seus notáveis trabalhos científicos e filosóficos, demonstrou que a homenagem da fé era conforme à razão, procedentes do mesmo Deus, fonte única da natureza e da graça. Pio XII o proclamou padroeiro celeste de todos os que estudam as ciências naturais. (R). Ver páginas 31-33: http://obrascatolicas.com/livros/Biografia/VIDAS%20DOS%20SANTOS%20-%2020.pdf  

2.   Em Hi­pona, na Nu­mídia, hoje An­naba, na Ar­gélia, os santos vinte mártires, cuja fé e vi­tória foi exal­tada por Santo Agos­tinho; deles apenas se re­cordam os nomes de Fi­den­ciano (também na Folhinha do Coração de Jesus), bispo, Va­le­riana e Vi­tória. († s. III/IV)

3.   Em Edessa, na re­gião do Os­roene, na ac­tual Tur­quia, os santos már­tires Gúria, as­ceta, e Sa­monas, que, no tempo do im­pe­rador Di­o­cle­ciano, de­pois de longos e cruéis tor­mentos, foram con­de­nados à morte pelo pre­feito Mi­siano e degolados. († 306). Conforme o Martirológio Romano-Monástico, em Edessa, na Síria, no final do séc. III, a paixão dos Santos Guria e Chamuna, que responderam a seus perseguidores: “Nossa fé pertence a Cristo. Ele é nossa vida e a ele sacrificamos os nossos corpos. Permaneceremos fiéis até o fim!” Na mesma cidade, o diácono Habib, que foi queimado vivo em 322. Suas cinzas foram colocadas junto aos corpos dos dois mártires precedentes, e a festa dos três “Confessores” passou da Igreja de Edessa para as Igrejas do Oriente e da Grécia. (M)

4*.   Em Nola, na Cam­pânia, re­gião da Itália, São Félix, de cujo mi­nis­tério pas­toral e culto se honra a cidade. († s. IV/V)

5.   Na Bre­tanha Menor, ter­ri­tório da ac­tual França, São Ma­clóvio ou Ma­cuto, bispo de Aleth, que, se­gundo a tra­dição, nasceu no País de Gales e morreu em Saintes. († c. 640). Conforme o Martirológio Romano-Monástico, perto de 640, São Malô.  Monge originário do país de Gales, tornou-se o primeiro bispo de Aleth, cidade da Bretanha que mais tarde tomou seu nome (M).

6*.   Em Cahors, na Aqui­tânia, também na ho­di­erna França, São De­si­dério, bispo, que cons­truiu muitas igrejas e mos­teiros, bem como edi­fí­cios de uti­li­dade pú­blica, sem nunca des­curar a pre­pa­ração das almas para o ce­leste Es­poso, como ver­da­deiros tem­plos de Cristo. († 655)

7*.   No monte Irs­chen­berg, na Ba­viera, ter­ri­tório da ac­tual Ale­manha, os santos Ma­rinho, bispo, e Aniano, mártires. († s. VII/VIII)

8*.   Em Ruão, na Nêus­tria, ac­tu­al­mente na França, São Si­dónio, abade, que, oriundo da Ir­landa, se­guiu a vida mo­nás­tica, pri­meiro em Jumièges e de­pois em Noir­mou­tier, sob a di­recção de São Fi­li­berto, e fi­nal­mente no mos­teiro de Saint-Saens por ele fundado. († d. 684)

9*.   Em Rheinau, entre os Hel­vé­cios, na ac­tual Suíça, São Fin­tano, que, pro­ce­dente também da Ir­landa, viveu muito tempo num mos­teiro e mais tempo ainda numa pe­quena cela junto da igreja, como re­cluso por amor de Deus. († c. 878).Conforme o Martirológio Romano-Monástico, no ano do Senhor de 878, a volta para Deus de São Fintano, monge irlandês, que viveu por vinte e dois anos como recluso próximo à abadia de Rheinau, perto de Basiléia. (X)

10.   No ce­nóbio de Klos­ter­neu­burg, na Áus­tria, o se­pul­ta­mento de São Le­o­poldo, mar­grave desta nação, ve­ne­rado, ainda em vida, com o so­bre­nome «Pi­e­doso», que foi pro­motor da paz e amigo dos po­bres e do clero. († 1136). Conforme o Martirológio Romano-Monástico, em 1136, São Leopoldo III, padroeiro da Áustria católica. Introduziu o monaquismo cisterciense em seu país e fundou a abadia beneditina de Mariazell. Seu corpo repousa no mosteiro de Klosterneuburg. (M). Ver páginas 25-26: http://obrascatolicas.com/livros/Biografia/VIDAS%20DOS%20SANTOS%20-%2020.pdf

11*.   Em Re­a­ding, na In­gla­terra, os be­atos már­tires Hugo Fa­ringdon (Hugo Cook), abade da Ordem de São Bento, João Eynon e João Rugg, pres­bí­teros, que, por se oporem te­naz­mente ao rei Hen­rique VIII na sua rei­vin­di­cação de ter a au­to­ri­dade sobre a Igreja, foram acu­sados de traição e, em frente do mos­teiro, en­for­cados e esquartejados. († 1539)

12*.   Em Glas­ton­bury, também na In­gla­terra, os be­atos már­tires Ri­cardo Whiting, abade, Ro­gério James e João Thorne, pres­bí­teros da Ordem de São Bento, que, fal­sa­mente acu­sados de traição e sa­cri­légio, du­rante o mesmo rei­nado so­freram os mesmos suplícios. († 1539)

13*.   Em Fer­rara, na Emília-Ro­manha, re­gião da Itália, a Beata Lúcia Broccadélli, re­li­giosa, que, tanto na vida ma­tri­mo­nial como no mos­teiro da Ordem Ter­ceira de São Do­mingos, su­portou com pa­ci­ência muitas dores e humilhações. († 1544)

14*.   Em Na­ga­záki, no Japão, o Beato Caio Coreano, mártir, que, sendo ca­te­quista, pela con­fissão da sua fé em Cristo foi con­de­nado à fogueira. († 1624)

15.   Em Caaró, lo­ca­li­dade do Pa­ra­guai, os santos Roque Gon­zález e Afonso Ro­drí­guez, pres­bí­teros da Com­pa­nhia de Jesus e már­tires, que apro­xi­maram de Cristo os povos in­dí­genas aban­do­nados, fun­dando as cha­madas «re­du­ções», onde as­so­ci­aram li­vre­mente as artes e a vida so­cial com a vida cristã; por isso foram as­sas­si­nados à traição por um si­cário adicto a artes mágicas. († 1628)

16.   Em Roma, São José Pig­na­télli, pres­bí­tero da Com­pa­nhia de Jesus, que tra­ba­lhou muito para a res­tau­ração da Ordem quase ex­tinta e se dis­tin­guiu pela sua ca­ri­dade, hu­mil­dade e in­te­gri­dade de vida, pro­cu­rando sempre a maior glória de Deus. († 1811)

17.   Em Mengo, lo­ca­li­dade do Uganda, São José Mkasa Ba­li­kud­dembé, mártir, que, sendo mor­domo do pa­lácio real, de­pois de re­ceber o Bap­tismo, ga­nhou para Cristo muitos jo­vens e de­fendeu as cri­anças pa­la­ci­anas das pai­xões vi­ci­osas do rei Mwenga; por isso, com vinte e cinco anos de idade, foi de­go­lado por ordem do rei en­fu­re­cido, que fez dele a pri­meira ví­tima da sua perseguição. († 1885)

18*.   Em San­remo, na Li­gúria, re­gião da Itália, a Beata Maria da Paixão (He­lena de Chap­potin de Neu­ville), virgem, que, pro­fun­da­mente en­tu­si­as­mada com a hu­mil­dade e sim­pli­ci­dade de São Fran­cisco, fundou as Irmãs Fran­cis­canas Mis­si­o­ná­rias de Maria e teve sempre a pre­o­cu­pação de de­fender a con­dição das mu­lheres nas terras de missão. († 1904)

19.   Em Wa­dowice, na Po­lónia, São Ra­fael de São José (José Ka­li­nowski), pres­bí­tero, que, na in­sur­reição do povo contra o opressor du­rante a guerra, foi cap­tu­rado pelos ini­migos e de­por­tado para a Si­béria, onde so­freu muitas tri­bu­la­ções e, re­cu­pe­rada a li­ber­dade, in­gressou na Ordem dos Car­me­litas Des­calços, que muito promoveu. († 1907). Conforme o Martirológio Romano-Monástico, em 1835 nasceu em Vilna, na Polônia, São Rafael de São José Kalinowski. Abraçou a carreira militar, tendo se formado em engenharia. Saiu de uma crise religiosa lendo as Confissões de Santo Agostinho. Em 1863 abandonou o exército russo, que oprimia a Polônia, e foi nomeado Ministro da Guerra do exército polonês clandestino. Preso, foi condenado a dez anos de trabalhos forçados na Sibéria. De volta, tornou-se Carmelita Descalço, e morreu com fama de santidade. João Paulo II o beatificou e depois canonizou em 17 de novembro de 1991, no IV centenário da morte de São João da Cruz.

20♦.   Em Álora, lo­ca­li­dade da pro­víncia de Má­laga, na Es­panha, o Beato João Du­arte Martin, diá­cono da di­o­cese de Má­laga e mártir, que, der­ra­mando o seu sangue por Cristo al­cançou a re­com­pensa pro­me­tida aos que per­se­veram na fé. († 1936)

21♦.   Em Al­mansa, lo­ca­li­dade da pro­víncia de Al­ba­cete, também na Es­panha, o Beato Mi­guel Abdão Sénen Díaz Sánchez, pres­bí­tero di­o­ce­sano de Orihuela e mártir, que, du­rante a mesma per­se­guição re­li­giosa, imi­tando a paixão de Cristo, me­receu al­cançar o prémio eterno. († 1936)

22. São João Licci (também na Folhinha do Coração de Jesus)

23. Conforme o Martirológio Romano-Monástico, no séc. VII, São Pavino, abade, considerado o fundador do mosteiro de Santa Maria, situado nos subúrbios de Le Mans, que tornou-se no séc. XII, priorado dependente da abadia de Evron. A nova igreja de São Pavino ainda guarda o seu túmulo. (X)

24. São Baruc, Antigo Testamento. Ver páginas 27-30: http://obrascatolicas.com/livros/Biografia/VIDAS%20DOS%20SANTOS%20-%2020.pdf

25. Santo Eugênio de Toledo. Ver página 33: http://obrascatolicas.com/livros/Biografia/VIDAS%20DOS%20SANTOS%20-%2020.pdf

26. Outros santos do dia 15 de novembro: págs. 21-35: http://obrascatolicas.com/livros/Biografia/VIDAS%20DOS%20SANTOS%20-%2020.pdf                 Rohrbacher, Padre – VIDAS DOS SANTOS – Volume XVII – Editora das Américas – 10 de julho de 1959.

“E em outras partes, muitos outros santos Mártires, Confessores e Santas virgens.

R/: Demos graças a Deus!”

OBSERVAÇÃO: Transcrito acima conforme os textos da bibliografia: português de Portugal, por ex. ou português da época em que o livro foi escrito.

– Sobre o dia 15 de novembro, ver ainda: https://pt.m.wikipedia.org/wiki/15_de_novembro

BIBLIOGRAFIA e DIVERSOS

1.MARTIROLÓGIO ROMANO – Secretariado Nacional de Liturgia – Portugal http://www.liturgia.pt/martirologio/

2. MARTIROLÓGIO ROMANO ITALIANO – Editore: LIBRERIA EDITRICE VATICAN – A © Copyright by Fondazione di religione Santi Francesco di Assisi e Caterina da Siena, Roma, 2004 ISBN 978-88-209-7925-6 – Via Internet: https://liturgico.chiesacattolica.it/wp-content/uploads/sites/8/2017/09/21/Martirologio-Romano.pdf

3. VIDAS DOS SANTOS – PADRE ROHRBACHER – Abaixo o vol 1. São 22 volumes, sendo 20 volumes em PDF; 2 volumes não estão em PDF: Vol. 10 e 11: http://obrascatolicas.com/livros/Biografia/VIDAS%20DOS%20SANTOS%20-%201.pdf

4. Martirológio Romano-Monástico – adaptado para  Brasil – Abadia de S. Pierre de Solesmes – Mosteiro da Ressurreição, Edições – 1997

5. Martirológio Romano – Editora Permanência – Rio de Janeiro, 2014 – Livraria on line – www.editorapermanencia.com

6. Folhinha do Coração de Jesus – virtual – aplicativo para celular