Santas e Santos de 16 de agosto

Santo Es­têvão (também na Folhinha do Coração de Jesus), rei da Hun­gria, que, re­nas­cido pelo Bap­tismo e tendo re­ce­bido do papa Sil­vestre II a coroa do reino, im­pul­si­onou a pro­pa­gação da fé cristã entre os Hún­garos, or­ga­nizou a Igreja no seu reino e dotou-a de bens e mos­teiros, foi justo e pa­cí­fico no go­verno dos seus súb­ditos, até que, em Alba Regia, hoje Sze­kes­fehérvar, no dia da As­sunção, a sua alma subiu ao Céu. (†1038). Conforme o Martirológio Romano-Monástico, em 1038, o nascimento no céu de Santo Estêvão, rei da Hungria. Batizado pelo beneditino Santo Adalberto e casado com a irmã do imperador Santo Henrique II, foi coroado “Rei Apostólico” no ano 1000 pelo primeiro Papa francês, Silvestre II, antigo monge de Aurillac. De seu reinado data a conversão da Hungria ao cristianismo. (R).

2.   Co­me­mo­ração de Santo Ar­sácio (Santo Alsácio, também na Folhinha do Coração de Jesus), que, no tempo do im­pe­rador Li­cínio, pro­fessou a fé cristã e, dei­xando a vida mi­litar, se re­tirou para a so­lidão em Ni­co­média; fi­nal­mente, va­ti­ci­nando a imi­nente des­truição da ci­dade, en­quanto orava en­tregou o seu es­pí­rito a Deus. († c. 358). Conforme o Martirológio Romano-Monástico, na Nicomédia, no séc. IV, Santo Ursácio, cristão persa, que após ter confessado a fé durante a perseguição romana, abraçou a vida solitária (M).

3.   Em Sion, no ter­ri­tório de Va­lais, na Hel­vécia, hoje na Suíça, São Te­o­doro, pri­meiro bispo desta ci­dade, que, se­guindo o exemplo de Santo Am­brósio, de­fendeu a fé ca­tó­lica contra os ari­anos e re­cebeu com honras so­lenes as re­lí­quias dos már­tires de Agauno. († s. IV)

4*.   Na Bre­tanha Menor, na ho­di­erna França, Santo Ar­ma­gilo, eremita. († s. VI)

5*.   No ter­ri­tório de Le Mans, na Gália, hoje também na França, São Fram­baldo, monge, que se­guiu ora a vida so­li­tária ora a vida cenobítica. († c. 650)

6*.   Na flo­resta de Rennes, na Bre­tanha Menor, também na França, o Beato Ro­dolfo de la Fustaie, pres­bí­tero, fun­dador do mos­teiro de São Sulpício. († 1129). Conforme o Martirológio Romano-Monástico, na Bretanha, no ano de 1129, São Raul de la Fustaie. Discípulo do Bem-Aventurado Roberto de Arbrissel, aparece como um dos emergentes do movimento monástico do séc. XI. Fundou o mosteiro duplo de Saint-Sulpice-la Forêt. (X)

7*.   Em Su­biaco, no Lácio, re­gião da Itália, o Beato Lou­renço, cha­mado Lo­ri­gado, que, tendo ma­tado um homem aci­den­tal­mente, de­cidiu ex­piar a sua pena com ex­trema aus­te­ri­dade e pe­ni­tência, vi­vendo so­li­ta­ri­a­mente na ca­verna de um monte. († 1243)

8.   Na Lom­bardia, também na Itália, São Roque (também na Folhinha do Coração de Jesus), que, nas­cido em Mont­pel­lier, no Lan­guedoc, re­gião da França, ad­quiriu fama de san­ti­dade com a sua pi­e­dosa pe­re­gri­nação através da Itália, cui­dando os afec­tados pela peste. († c. 1379). Conforme o Martirológio Romano-Monástico, no séc. XIV, São Roque. Originário de Montpellier lá morreu depois de ter exercido seus carismas miraculosos, na época em que a peste negra assolava a Europa (M). Ver páginas 13-14: http://obrascatolicas.com/livros/Biografia/VIDAS%20DOS%20SANTOS%20-%2015.pdf

9*.   Em Flo­rença, na Etrúria, hoje na Tos­cana, re­gião da Itália, o Beato Ân­gelo Agos­tinho Mazzinghi, pres­bí­tero da Ordem dos Carmelitas. († 1438)

10♦.   Em Hagi, no Japão, o Beato Mel­chior Ku­magai Motonao, pai de fa­mília e mártir. († 1605)

11*.   Em Kioto, no Japão, o Beato João de Santa Marta, pres­bí­tero da Ordem dos Frades Me­nores e mártir, que, en­quanto ia con­du­zido ao su­plício, pre­gava ao povo e can­tava o salmo “Lau­date Dó­minum, omnes gentes” (Louvai o Se­nhor, todas as nações). († 1618)

12*.   Em Ko­kura, também no Japão, os be­atos már­tires Simão Bo­kusai Kyota, ca­te­quista, e Ma­da­lena Bo­kusai Kyota, es­posos, Tomé Gen­goro e Maria, também es­posos, e Tiago seu filho, ainda cri­ança, que, por ordem do go­ver­nador Yet­sundo, foram todos cru­ci­fi­cados de ca­beça para baixo em ódio ao nome de Cristo. († 1620)

13*.   Num sór­dido barco-prisão an­co­rado ao largo de Ro­che­fort, na França, o Beato João Bap­tista Ménestrel, pres­bí­tero e mártir, que, du­rante a Re­vo­lução Fran­cesa, foi con­de­nado à ga­lera por causa do seu sa­cer­dócio e, in­fec­tado por chagas pu­tre­factas, con­sumou o seu martírio. († 1794)

14.   Em Fan­ji­azhuang, po­vo­ação pró­xima de Wu­jiao, no Hebei, pro­víncia da China, Santa Rosa Fan Hui, virgem e mártir, que, na per­se­guição de­sen­ca­deada pelos se­quazes da seita dos “Yihe­tuan”, es­pan­cada e cheia de fe­ridas, foi lan­çada ao rio ainda com vida. († 1900)

15*.   Em Bar­ce­lona, na Es­panha, a Beata Petra de São José (Ana Jo­sefa Pérez Flo­rido), virgem, que se de­dicou di­li­gen­te­mente à as­sis­tência dos an­ciãos aban­do­nados e fundou a Con­gre­gação das Irmãs Mães dos Desamparados. († 1906)

16*.   Em Dénia, na pro­víncia de Ali­cante, também na Es­panha, o Beato Plá­cido Garcia Gilaber, re­li­gioso da Ordem dos Frades Me­nores e mártir, que con­sumou egre­gi­a­mente o seu com­bate por Cristo. († 1936)

17*.   Em Be­ni­cassim, lo­ca­li­dade pró­xima de Cas­tellón, também na Es­panha, o Beato Hen­rique Garcia Beltran, diá­cono da Ordem dos Frades Me­nores Ca­pu­chi­nhos e mártir, que pelo mar­tírio se tornou par­ti­ci­pante na vi­tória de Cristo. († 1936)

18*.   Em Pi­cas­sent, lo­ca­li­dade da pro­víncia de Va­lência, também na Es­panha, o Beato Ga­briel María de Benifayó (José Maria San­chis Mompó), re­li­gioso da Con­gre­gação dos Ter­ciá­rios Ca­pu­chi­nhos de Nossa Se­nhora das Dores, que, opri­mido pela vi­o­lência dos ini­migos da Igreja, foi ao en­contro do Senhor. († 1936)

19♦.   Em Po­zo­blanco, perto de Cór­dova, também na Es­panha, o Beato An­tónio Ro­drí­guez Blanco, pres­bí­tero da di­o­cese de Cór­dova e mártir, que pa­deceu o mar­tírio na mesma per­se­guição contra a fé. († 1936)

20♦.   Em Fu­ente el Fresno, lo­ca­li­dade da pro­víncia de Ciudad Real, também na Es­panha, os be­atos már­tires Vítor Chu­millas Fernández, pres­bí­tero, e de­za­nove companheiros da Ordem dos Frades Me­nores, que, du­rante a vi­o­lenta per­se­guição contra a Igreja, em ódio à re­li­gião foram con­du­zidos à glória celeste. São estes os seus nomes: Mar­tinho Lo­zano Tello, Ju­lião Navio Co­lado, Do­mingos Alonso de Frutos, Be­nigno Prieto del Pozo, Ân­gelo Her­nández-Ra­nera de Diego, pres­bí­teros; Vi­cente Ma­jadas Má­laga, Va­lentim Díez Serna, Tiago Maté Cal­zada, Sa­tur­nino Rio Rojo, Rai­mundo Te­jado Li­brado, Mar­ce­lino Ove­jero Gómez, José de Vega Pe­draza, José Ál­varez Ro­drí­guez, Fre­de­rico Her­rera Ber­mejo, Félix Ma­roto Mo­reno, An­tónio Ro­drigo Antón, André Ma­jadas Má­laga, Anas­tásio Gon­zález Ro­drí­guez, Afonso Sán­chez Her­nández-Ra­nera, religiosos. († 1936)

21. Conforme o Martirológio Romano-Monástico, São Diomedes, médico. No começo do séc. IV, martirizado em Nicéia e venerado em Constantinopla (M).

22. Conforme o Martirológio Romano-Monástico, no ano da graça de 401, a volta para Deus do  Bem-Aventurado Simpliciano, que soube conservar para a Sé Episcopal de Milão o mesmo prestígio que lhe fora dado por seu predecessor Santo Ambrósio (M).

23. Conforme o Martirológio Romano-Monástico, no ano do Senhor de 532, Santo Armel. Originário das Ilhas Britânicas, foi viver como eremita no lugar que mais tarde tomou o seu nome Ploërmel. (M).

24. Conforme o Martirológio Romano-Monástico, Solenidade de Nossa Senhora do Amparo, padroeira de2 Teresina e titular da Catedral de Palmeira dos Índios, Alagoas.

25. São Jacinto, da Ordem de São Domingos. Ver páginas 9-12: http://obrascatolicas.com/livros/Biografia/VIDAS%20DOS%20SANTOS%20-%2015.pdf

26. Outros santos do dia 16 de agosto: págs. 9-20, em: http://obrascatolicas.com/livros/Biografia/VIDAS%20DOS%20SANTOS%20-%2015.pdf

 Rohrbacher, Padre – VIDAS DOS SANTOS – Volume XIII – Editora das Américas – 10 de julho de 1959.

“E em outras partes, muitos outros santos Mártires, Confessores e Santas virgens.

R/: Demos graças a Deus!”

OBSERVAÇÃO: Transcrito acima conforme os textos da bibliografia: português de Portugal, por ex. ou português da época em que o livro foi publicado.

BIBLIOGRAFIA e DIVERSOS

1.MARTIROLÓGIO ROMANO – Secretariado Nacional de Liturgia – Portugal http://www.liturgia.pt/martirologio/

2. MARTIROLÓGIO ROMANO ITALIANO – Editore: LIBRERIA EDITRICE VATICAN – A © Copyright by Fondazione di religione Santi Francesco di Assisi e Caterina da Siena, Roma, 2004 ISBN 978-88-209-7925-6 – Via Internet: https://liturgico.chiesacattolica.it/wp-content/uploads/sites/8/2017/09/21/Martirologio-Romano.pdf

3. VIDAS DOS SANTOS – PADRE ROHRBACHER – Abaixo o vol 1. São 22 volumes, sendo 20 volumes em PDF; 2 volumes não estão em PDF: Vol. 10 e 11: http://obrascatolicas.com/livros/Biografia/VIDAS%20DOS%20SANTOS%20-%201.pdf

4. Martirológio Romano-Monástico – adaptado para  Brasil – Abadia de S. Pierre de Solesmes – Mosteiro da Ressurreição, Edições – 1997

5. Martirológio Romano – Editora Permanência – Rio de Janeiro, 2014 – Livraria on line – www.editorapermanencia.com

6. Folhinha do Coração de Jesus – virtual – aplicativo para celular