Santas e Santos de 09 de dezembro

1. São João Diogo Cuauhtlatoatzin, de origem in­dí­gena, homem de fé pu­rís­sima, que, pela sua hu­mil­dade e fervor, con­se­guiu que se edi­fi­casse um san­tuário em honra de Nossa Se­nhora de Gua­da­lupe, na co­lina de Te­peyac, perto da ci­dade do Mé­xico, onde ela lhe tinha apa­re­cido e ele des­cansou no Senhor. († 1548). VER 03 de junho, São Juan Diego Cuauhtlatoatzim, na Folhinha do Coração de Jesus). Sua festa, conforme algumas fontes é 09 de dezembro.

– Ver: https://pt.wikipedia.org/wiki/Juan_Diego_Cuauhtlatoatzin e https://santo.cancaonova.com/santo/sao-juan-diego-cuauhtlatoatzin/

– Também ver https://cruzterrasanta.com.br/historia-de-sao-juan-diego-cuauhtlatoatzin/429/102/#c

– Ver: https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Juan_Diego_Cuauhtlatoatzin

– Ver “… Juan Diego Cuauhtlatoatzin, conhecido como San Juan Diego, era um índio pobre, nascido em 9 de dezembro de 1474, em Cuautitlán, no México, ele pertencia à baixa casta do Império Azteca, quase pertencente a condição de escravo, e se dedicava a um árduo trabalho no campo e a fabricar esteiras. Ele tinha um pedaço de terra no qual possuía uma pequena casa em que vivia sem filhos e com a esposa.

Ele e sua esposa foram batizados e receberam o nome cristão de João Diego e Maria Lúcia, em 1524, atraídos pela doutrina dos padres franciscanos que chegaram no México. Juan era muito dedicado e religioso, caminhava descalço e vestindo uma roupa de tecido grosso como todos de sua classe 14 milhas da sua vila até a Cidade do México, para aprender a Palavra de Cristo. Em 1529 ele se mudou para a casa de seu tio, após sua esposa falecer, diminuindo o percurso para 9 milhas. Fazia o mesmo percurso todo sábado e domingo, saindo sempre cedo, antes de amanhecer, até que em 9 de dezembro de 1531, entre a vila e a montanha, aconteceu a primeira aparição de Nossa Senhora de Guadalupe, em que ela o chama e o encarrega de pedir ao bispo para construir uma igreja no lugar da aparição. O bispo não se convenceu, e ela pediu para que Juan Diego insistisse. No domingo, um dia depois, ele foi falar com o bispo novamente, que pediu provas concretas sobre a aparição. Dia 12 de dezembro a Virgem apareceu novamente e pediu para que ele colhesse flores para ela no alto da colina de Tepeyac. Ele as colheu, colocou no manto e levou para Nossa Senhora, e então ela pediu que as levasse como prova pro bispo. Quando ele estava de frente pro bispo, ele abriu a túnica e as flores caíram e no tecido apareceu a imagem de Nossa Senhora de Guadalupe. Após o milagre de Guadalupe, ele se dedicou a propagar as aparições e recebeu permissão do bispo para receber a comunhão 3 vezes na semana. Juan Diego faleceu dia 30 de maio de 1548 de morte natural. Foi beatificado em 1990, e canonizado em 2002, tornando-se o primeiro santo católico indígena americano. Como o tecido dura apenas cerca de 15 anos, foram feitas tentativas de se replicar. Em 1979, Phillip Serna, junto com especialistas da NASA fizeram 40 imagens em infravermelho da imagem. E José Aste Tonsmann, da IBM, ampliou 3 mil vezes os olhos de Nossa Senhora de Guadalupe, e afirmou que aparecem 13 figuras, que para ele não poderiam ter sido pintadas por um ser humano, pois não são visíveis a olho nu. Elas se repetem nos dois olhos e de acordo com ele retratam a cena em que o índio mostra o manto para o bispo. É venerada no Santuário de Nossa Senhora de Guadalupe e a sua festa é celebrada em 12 de Dezembro: Juan Diego Cuauhtlatoatzin – Wikipédia, a enciclopédia livre (wikipedia.org)

Ver “… Bem-aventurado Juan Diego, homem fiel e verdadeiro! Nós te recomendamos os nossos irmãos e as nossas irmãs leigos a fim de que, sentindo-se chamados à santidade, penetrem todos os âmbitos da vida social com o espírito evangélico. Abençoa as famílias, fortalece os esposos no seu matrimónio, apoia os desvelos dos pais, empenhados na educação cristã dos seus filhos. Olha com solicitude para a dor dos indivíduos que sofrem no corpo e no espírito, de quantos padecem em virtude da pobreza, da solidão, da marginalização ou da ignorância. Que todos, governantes e governados, trabalhem sempre em conformidade com as exigências da justiça e do respeito da dignidade de cada homem individualmente, para que desta forma a paz seja consolidada.

Amado Juan Diego, a “águia que fala”! Ensina-nos o caminho que conduz para a Virgem Morena de Tepeyac, para que Ela nos receba no íntimo do seu coração, dado que é a Mãe amorosa e misericordiosa que nos orienta para o Deus verdadeiro.

No final da celebração, antes de conceder a Bênção apostólica a todos os fiéis ali presentes, o Santo Padre disse:

Ao concluir esta Canonização de Juan Diego, desejo renovar a minha saudação a todos vós que nela pudestes participar, alguns nesta Basílica, outros nos arredores e muitos outros ainda através da rádio e da televisão. Agradeço de coração o afecto de todas as pessoas que encontrei pelas ruas que percorri. No novo Santo, encontrais o maravilhoso exemplo de um homem justo, de costumes rectos, leal filho da Igreja, dócil aos pastores, amante da Virgem e bom discípulo de Jesus. Ele seja um modelo para vós, que muito o amais, e oxalá interceda pelo México, a fim de que seja sempre fiel. Levai a todos quantos a mensagem desta celebração, além da saudação e do afecto do Papa a todos os mexicanos.”: Viagem Apostólica à Cidade do México: Santa Missa e Canonização do Beato João Diogo Cuauhtlatoatzin na Basílica de N.S. de Guadalupe, Cidade do México (31 de julho de 2002) | João Paulo II (vatican.va)

Do LITURGIA DAS HORAS (aplicativo), em 09 de dezembro de 2021 “Do decreto do Papa São João Paulo II

(México, 31 de julho de 2002):

A Virgem Maria consolou João Diego

Exaltou os humildes (Lc 1,52): Deus Pai dirigiu seus olhos a um humilde índio mexicano, João Diego, a quem enriqueceu com o dom de renascer em Cristo, de contemplar o rosto da bem-aventurada Virgem Maria e de se unir a ele na evangelização do continente americano. Dessa maneira se motra a verdade que encerra as palavras do apóstolo Paulo quando ele ensina o método pelo qual a salvação é realizada.

O que é vil e desprezível no mundo, Deus o escolheu, como também aquelas coisas que nada são, para destruir as que são. Assim, nenhuma criatura se vangloriará diante de Deus (1Cor 1,28-29). Este beato que, segundo a tradição, foi chamado Cuauhtlatoatzin, que significa “águia falante”, nasceu por volta de 1474 em Cuauhtitlan, no reino conhecido comumente como Texcoco. Já adulto e casado, abraçou o Evangelho e foi batizado com a esposa, disposto a viver à luz da fé e de maneira consistente com as obrigações assumidas diante de Deus e da Igreja.

Em dezembro de 1531, quando caminhava em direção a Tlatelolco, apareceu-lhe no monte chamado Tepeyac, a Mãe de Deus, que lhe ordenou que pedisse ao bispo mexicano [o franciscano Juan de Zumárraga] que construísse um templo no local da aparição. Ante aos pedidos insistentes do indígena, o bispo exigiu uma prova que evidenciasse o evento extraordinário. Em 12 de dezembro, a bem-aventurada Virgem Maria apareceu novamente a João Diego, consolou-o e ordenou que ele fosse ao cume do monte Tepeyac, onde deveria pegar algumas flores e voltar com elas. Apesar do inverno frio e da aridez do local, o beato encontrou belsíssimas flores, colocou-as na sua manta e levou-as à Virgem. Ela ordenou que ele as entregasse ao bispo como sinal de verdade. Na presença do prelado, João Diego estendeu a manta e deixou cair as flores; naquele momento, a imagem da Virgem de Guadalupe apareceu no tecido da manta, milagrosamente impresso, que desde então se tornou o centro espiritual da nação.

Quando o templo foi construído em homenagem à “Senhora do céu”, o beato, movido com grande piedade, deixou tudo e consagrou sua vida inteira para guardar aquele pequeno santuário e receber os peregrinos. Ele percorreu o caminho da santidade em oração e caridade, tirando forças do banquete eucarístico de nosso Redentor, do culto da Mãe do Redentor, da comunhão com a Santa Igreja e da obediência aos sagrados pastores. Aqueles que puderam encontrá-lo admiraram o esplendor de suas virtudes, especialmente fé, esperança, caridade, humildade e desprezo pelas realidades terrenas.

João Diego, com a simplicidade de sua vida cotidiana, manteve fielmente o Evangelho, que não havia negligenciado sua condição indígena, ciente de que Deus não distingue linhagem ou cultura e convida todos a serem seus filhos. Dessa maneira, o beato facilitou o caminho para os nativos do México e do Novo Mundo encontrarem Cristo e a Igreja. Até o último dia de sua vida ele caminhou com Deus, que o chamou em 1548. Sua memória, sempre ligada ao aparecimento de Nossa Senhora de Guadalupe, transcendeu os séculos e atingiu as várias regiões da terra …”

– Ver também “… O Santo Padre chamou o novo santo de “um índio simples e humilde” que aceitou o cristianismo sem renunciar à sua identidade de índio. “Ao elogiar o índio Juan Diego, quero expressar a todos vocês a proximidade da Igreja e do Papa, abraçando-os com amor e encorajando-os a superar com esperança os tempos difíceis pelos quais estão passando”, disse John Paul. Entre os milhares de presentes no evento estavam membros de 64 grupos indígenas mexicanos.
Chamado pela primeira vez de Cuauhtlatohuac (“A águia que fala”), o nome de Juan Diego está para sempre ligado a Nossa Senhora de Guadalupe porque foi a ele que ela apareceu pela primeira vez na colina Tepeyac em 9 de dezembro de 1531. A parte mais famosa de sua história é contada em conexão com a Festa de Nossa Senhora de Guadalupe (12 de dezembro). Depois que as rosas recolhidas em sua tilma se transformaram na imagem milagrosa de Nossa Senhora de Guadalupe, porém, pouco mais se fala de Juan Diego.
Com o tempo, ele morou perto do santuário construído em Tepeyac, venerado como um catequista santo, altruísta e compassivo que ensinava pela palavra e especialmente pelo exemplo.
Durante sua visita pastoral ao México em 1990, o Papa João Paulo II confirmou o antigo culto litúrgico em homenagem a Juan Diego, beatificando-o. Doze anos depois, ele foi proclamado santo.
Comentário: Deus contou com Juan Diego para desempenhar um papel humilde, mas enorme, levando as Boas Novas aos povos do México. Superando o próprio medo e as dúvidas do Bispo Juan de Zumarraga, Juan Diego cooperou com a graça de Deus em mostrar ao seu povo que a Boa Nova de Jesus é para todos. O Papa João Paulo II aproveitou a ocasião desta beatificação para exortar os leigos mexicanos a assumirem as suas responsabilidades de transmitir a Boa Nova e testemunhá-la.

Citação: “Semelhante a antigos personagens bíblicos que foram representações coletivas de todos os povos, poderíamos dizer que Juan Diego representa todos os povos indígenas que aceitaram o Evangelho de Jesus, graças à ajuda materna de Maria, que é sempre inseparável da manifestação de seu Filho e da difusão da Igreja, assim como sua presença entre os Apóstolos no dia de Pentecostes (Papa João Paulo II, homilia de beatificação)…”: https://www.lngplants.com/Saint_of_the_DayDecember09.html

2.   Em To­ledo, na His­pânia, Santa Le­o­cádia (também na Folhinha do Coração de Jesus), virgem e mártir, in­signe pelo tes­te­munho da fé em Cristo. († c. 304).

– Conforme o Martirológio Romano-Monástico, perto do ano de 305, Santa Leocádia, virgem, padroeira da cidade de Toledo. Vários documentos litúrgicos dão-lhe o título de “Confessora de Cristo”. (M).

– Ver página 162: http://obrascatolicas.com/livros/Biografia/VIDAS%20DOS%20SANTOS%20-%2021.pdf

– Ver “Leocadia de Toledo ou Santa Leocádia foi uma mulher espanhola venerada pela Igreja como santa, que morreu virgem e mártir.

Ainda que Aurelio Clemente Prudâncio (384-410), que dedicou parte de sua obra a hinos dos mártires não menciona Leocádia, há muito tempo existe uma igreja dedicada à santa.[2] Leocádia é um dos santos de culto mais antigos de Espanha, aparecendo citado já, por exemplo, nos calendários mozárabes.[3] A prisão e morte de Leocádia foi narrada num relato do século VII…”: Leocádia de Toledo – Wikipédia, a enciclopédia livre (wikipedia.org)

3.   Em Pavia, na Li­gúria, hoje na Lom­bardia, re­gião da Itália, São Siro, pri­meiro bispo da cidade. († s. IV).

– Conforme o Martirológio Romano-Monástico, no meio do séc. IV, São Ciro, bispo, que fundou a Igreja de Pavia. (M)

– Ver “… Em Pavia, São Siro, primeiro bispo daquela cidade, que se destacou pelos sinais e virtudes apostólicas.Primeiro bispo de Pavia do século I e disse ter sido enviado para lá pelos apóstolos. Ele é o principal patrono de Pavia, Itália. Veja também Juventius (Beneditinos). Você reconhecerá São Siro na arte como um bispo entronizado entre dois diáconos; às vezes com St. Juventius (Roeder).”: https://www.lngplants.com/Saint_of_the_DayDecember09.html

4.   Em Na­zi­anzo, na Ca­pa­dócia, na ho­di­erna Tur­quia, Santa Gor­gónia (também na Folhinha do Coração de Jesus), mãe de fa­mília, que foi filha de Santa Nona e irmã de São Gre­gório o Teó­logo e de São Ce­sário; o pró­prio São Gre­gório es­creveu sobre as suas virtudes. († c. 370).

– Conforme o Martirológio Romano-Monástico, no Oriente, Santa Gorgônia, irmã de São Gregório Nazianzeno. Batizada somente no final de sua vida, foi no entanto uma mãe de família exemplar, sempre animada pela busca e pelo desejo de Deus. (M).

– Ver página 163: http://obrascatolicas.com/livros/Biografia/VIDAS%20DOS%20SANTOS%20-%2021.pdf

5.   No mos­teiro de Ge­nouillac, junto de Pé­ri­gueux, na Gália, ac­tu­al­mente na França, São Ci­priano, abade, ilustre pela de­di­cação aos enfermos. († s. VI).

– Conforme o Martirológio Romano-Monástico, no séc. VI, São Cipriano, abade, que foi um dos primeiros santos do Périgord. (M)

6♦.   Em Yat­sushiro, no Japão, os be­atos Simão Ta­keda Gohyoe, Joana Takeda, Inês Takeda, Ma­da­lena Mi­nami e Luís Minami, mártires. († 1603)

7*.   Junto ao rio Meno, na Ba­viera, re­gião da Ale­manha, o Beato Li­bório Wagner, pres­bí­tero e mártir, homem de exímia ca­ri­dade, que co­roou com o der­ra­ma­mento do seu sangue a as­sis­tência pas­toral, tanto de ca­tó­licos como de ir­mãos separados. († 1631)

8.   Em Gray, na Bor­gonha, hoje na França, onde se tinha aco­lhido ao ser exi­lado, o pas­sa­mento de São Pedro Fourier, pres­bí­tero, que es­co­lheu para o seu mi­nis­tério e cuidou ad­mi­ra­vel­mente a pa­ró­quia pau­pér­rima de Mat­tain­court, na Lo­rena, res­taurou os Có­negos Re­grantes do Nosso Sal­vador e fundou o Ins­ti­tuto das Ca­no­nisas Re­grantes de Nossa Se­nhora, para se de­di­carem à edu­cação gra­tuita das meninas. († 1640).

– Conforme o Martirológio Romano-Monástico, em Mattaincourt, em 1640, na diocese de Toul, São Pedro Fourrier, sacerdote. Após brilhantes estudos feitos no colégio dos jesuítas de Pont-à-Mousson, onde se ligou por amizade com os futuros reformadores dos premonstratenses e dos beneditinos da Lorena, entrou para a Congregação dos Cônegos Regulares, à qual dedicou sua vida, e criou com a Bem-Aventurada Alice Leclera a Congregação educadora das Cônegas de Nossa Senhora. (M). Ver:

– Ver “… Pedro Fourier (em francêsPierre Fourier) foi um religioso e reformador canonizado pela Igreja Católica. Foi o fundador da Ordem dos Cónegos Regrantes de Santo Agostinho. Também fundou, junto com Madre Alix, sua paroquiana, a Congregacion de Notre Dame, no Brasil, Congregação de Nossa Senhora – Cônegas de Santo Agostinho no natal de 1597. Foi beatificado em 29 de janeiro de 1730 pelo Papa Bento XIII e canonizado em 27 de maio de 1897 pelo Papa Leão XIII.[1] Sua data festiva no calendário litúrgico é o dia 9 de dezembro.[2]…”: Pedro Fourier – Wikipédia, a enciclopédia livre (wikipedia.org)

9*.   Em Mo­ri­cone, na Sa­bina, hoje no Lácio, re­gião da Itália, o Beato Ber­nardo Maria de Jesus (César Sil­ves­trélli), pres­bí­tero da Con­gre­gação da Paixão, que, eleito para su­pe­rior geral, se em­pe­nhou di­li­gen­te­mente no seu in­cre­mento e difusão. († 1911)

10*.   Em Llombay, lo­ca­li­dade da pro­víncia de Va­lência, na Es­panha, o Beato José Ferrer Esteve, pres­bí­tero da Ordem dos Có­negos Re­grantes das Es­colas Pias e mártir, que foi fu­zi­lado em ódio ao sacerdócio. († 1936)

11*.   Em Pi­ca­dero de Pa­terna, também na pro­víncia de Va­lência, os be­atos Ri­ca­rdo de los Rios Fabregat, Ju­lião Ro­drí­guez Sánchez e José Gi­ménez López, pres­bí­teros da So­ci­e­dade Sa­le­siana e már­tires, que, du­rante a per­se­guição contra a fé, con­su­maram glo­ri­o­sa­mente o com­bate por Cristo, que, du­rante a per­se­guição contra a fé, con­su­maram glo­ri­o­sa­mente o com­bate por Cristo. († 1936)

12♦.   Em Bar­ce­lona, na Es­panha, o Beato Agápio José (José Luís Car­reras Comas), re­li­gioso da Con­gre­gação dos Ir­mãos das Es­colas Cristãs e mártir, que pa­deceu o mar­tírio na mesma per­se­guição contra a fé. († 1936)

13. Conforme o Martirológio Romano-Monástico, no mesmo dia, derramaram seu sangue por Cristo os Santos Mártires Pedro, Sucesso, Turno e outros Vinte Cristãos Africanos. (M)

14. São Basiano (também na Folhinha do Coração de Jesus)

15. SANTOS HIPARCO, FILOTEU, JAIME, PARAGRO, HABIDE, ROMANO E LOLIANO, mártires de Samosata. Ver “Tirados dos atos sinceros, escritos em caldaico por um sacerdote que foi testemunha ocular dos sofrimentos dos santos e publicados por Estêvão Assemani.”, páginas 152-160:  http://obrascatolicas.com/livros/Biografia/VIDAS%20DOS%20SANTOS%20-%2021.pdf

– Ver “… Mártires de Samosata Hipparchus e seus companheiros, os sete mártires
297 ou 308? WL. Hiparco e seus companheiros, os sete mártires de Samosata
Quando o césar Galério voltou de sua campanha contra os persas (ou quando Maximinus governava na Síria), ele celebrou um festival em Samosata, às margens do Eufrates, e ordenou que todos ajudassem nos sacrifícios que deveriam ser feitos aos deuses. Hiparco e Filoteu, magistrados da cidade, já haviam algum tempo antes recebido a fé cristã, e na casa de Hiparco fizeram uma imagem da cruz, diante da qual adoraram o Senhor Cristo. Cinco amigos, jovens, chamados Tiago, Paregrus, Abibus, Romanus e Lollian, vindo visitá-los, encontraram-nos nesta sala orando diante da cruz; e eles perguntaram-lhes por que oravam em casa numa época em que, por ordem do imperador, todos estavam reunidos no templo da Fortuna. Eles responderam que adoravam o Criador do mundo.
“Você aceita aquela cruz pelo criador do mundo?” Eles perguntaram, e Hiparco respondeu: “Nós adoramos Aquele que foi pendurado na cruz. Nós O confessamos ser Deus e o Filho de Deus. Já faz três anos desde que Tiago, um sacerdote da verdadeira fé, que agora nos dá o corpo e o sangue de Cristo, nos batizou. Portanto, achamos ilegal sair de casa durante esses três dias, pois abominamos o cheiro das ofertas com que toda a cidade cheira. ”
   Depois de muita discussão, os cinco jovens declararam que também desejavam ser batizados, e Hiparco enviou um mensageiro ao sacerdote Tiago com uma carta. Tiago imediatamente cobriu os vasos sagrados com sua capa e, chegando à casa, encontrou os sete homens. Saudando-os, disse: “A paz esteja convosco, servos de Jesus Cristo, que foi crucificado por suas criaturas”. Tiago e seus companheiros prostraram-se a seus pés e disseram: “Tem piedade de nós e dá-nos a marca de Cristo, a quem adoramos”. Depois de orarem juntos, o sacerdote, saudando-os, disse: “A graça de nosso Senhor Jesus Cristo seja com todos vós”. Quando eles fizeram uma confissão de sua fé e abjuraram a idolatria, ele os batizou e imediatamente deu-lhes o sagrado Corpo e Sangue. Feito isso, ele pegou os vasos sagrados e, cobrindo-os novamente com seu manto, voltou apressado para casa, temendo que os pagãos os descobrissem juntos; pois o sacerdote era um homem velho com roupas esfarrapadas, enquanto Hiparco e Filoteu eram homens de posição e os outros cinco também de bom nascimento.
No terceiro dia do festival, o imperador perguntou se todos os magistrados haviam cumprido o dever de sacrificar nessa ocasião pública. Disseram-lhe que Hiparco e Filoteu haviam se ausentado constantemente do culto público por três anos. Em seguida, o imperador deu ordens para que fossem conduzidos ao templo e compelidos ao sacrifício. Os mensageiros, chegando à casa de Hiparco, encontraram os sete acima mencionados juntos, mas a princípio levaram apenas Hiparco e Filoteu. O imperador perguntou-lhes por que desprezavam a ele e aos deuses, ao que Hiparco respondeu que corou ao ouvir madeira e pedra serem chamadas de deuses. O imperador ordenou que ele recebesse cinquenta açoites e prometeu tornar Filoteu pretor se ele obedecesse. O confessor respondeu que honras em tais termos seriam ignomínias. Ele então começou a explicar a criação do mundo com grande eloquência, mas o imperador o interrompeu, dizendo que via que ele era um homem de erudição e que não o torturaria, esperando que sua própria razão o convencesse de seus erros. Ele deu ordens para ser colocado a ferros e confinado em uma masmorra separada de Hiparco. Nesse ínterim, um oficial foi enviado para apreender os cinco que foram encontrados com eles. Quando eles também se recusaram a sacrificar, o imperador disse-lhes que eram jovens e ameaçou que, se persistissem em sua obstinação, seriam espancados e crucificados como seu Mestre. A resposta deles foi que eles não tinham medo de tortura, então eles foram acorrentados e mantidos em celas separadas, sem comida ou bebida.
Concluída a solenidade em honra dos deuses, foi erguida uma tribuna em um prado perto das margens do Eufrates e, tendo o imperador sentado, os confessores foram apresentados a ele. Os dois velhos magistrados foram conduzidos primeiro por correntes em volta do pescoço, e os outros seguiram com as mãos amarradas. Após a recusa em sacrificar, foram todos estendidos sobre o cavalete e cada um recebeu vinte açoites. Em seguida, eles foram carregados de volta para a prisão, com ordens de que ninguém deveria ter permissão para vê-los ou ajudá-los e que deveriam receber apenas pão suficiente para mantê-los vivos.
Eles ficaram assim por mais de dois meses, quando foram novamente trazidos perante o imperador, parecendo mais com cadáveres do que com homens vivos. Quando novamente convidados a se sacrificar, eles lhe pediram que não procurasse desviá-los do caminho que Jesus Cristo havia aberto para eles. O imperador respondeu com fúria: “Você busca a morte! Seu desejo foi concedido, para que você pare de insultar os deuses.” Ele então ordenou que as mordaças fossem colocadas em suas bocas e que eles fossem crucificados. Eles estavam sendo levados às pressas para o local da execução quando vários magistrados representaram que Hiparco e Filoteu eram seus colegas na magistratura, que deveriam acertar as contas e os negócios públicos que haviam sido deixados em suas mãos, e que os outros eram patrícios que deviam ter pelo menos permissão para fazer seus testamentos, eles imploraram que lhes fosse concedido algum descanso. O imperador consentiu e entregou o condenado nas mãos dos magistrados para os fins declarados. Eles os conduziram até a varanda do circo e, tendo tirado as mordaças de suas bocas, disseram-lhes em particular: “Obtivemos essa liberdade sob o pretexto de fechar negócios públicos com vocês, mas na realidade para ter a chance de falar com vocês em privado para implorar sua intercessão com Deus e pedir sua bênção para esta cidade e para nós.” Os mártires deram sua bênção e se dirigiram ao povo que estava reunido. O imperador foi informado e repreendeu os magistrados por deixarem os criminosos falarem com o povo.
O imperador ordenou que sete cruzes fossem colocadas perto do portão da cidade e novamente ordenou que Hiparco obedecesse. O velho, colocando a mão sobre a calva, respondeu: “Como isso no curso da natureza não pode mais ser coberto com cabelos, então eu nunca mudarei e me conformarei com a sua vontade”. Sobre o qual o imperador colocou uma pele de cabra presa em sua cabeça e depois disse zombeteiramente: “Sua calva agora está coberta de pelos. Sacrifício, portanto, de acordo com sua própria condição.” Eles foram presos às suas cruzes; e ao meio-dia várias mulheres saíram e subornaram os guardas para que enxugassem os rostos dos mártires e limpassem o sangue com uma esponja. Hiparco morreu na cruz em pouco tempo. James, Romanus e Lollian morreram no dia seguinte, sendo esfaqueados pelos soldados enquanto eram enforcados. Filoteu, Abibus e Paregrus foram abatidos enquanto ainda estavam vivos e suas cabeças foram perfuradas com estacas. Foi ordenado que seus corpos fossem jogados no rio, mas Bassus, um cristão, resgatou-os dos guardas por dinheiro e os enterrou durante a noite em sua fazenda no campo…”: https://www.lngplants.com/Saint_of_the_DayDecember09.html

16. Santa Valéria, virgem e mártir. Ver “…Santa Valéria enquadra-se entre os mártires que, de cabeça cortada, toma-a nas mãos…e a entrega a São Marcial…” pág. 161: http://obrascatolicas.com/livros/Biografia/VIDAS%20DOS%20SANTOS%20-%2021.pdf

17. Outros santos do dia 09 de dezembro: págs. 152-164: VIDAS DOS SANTOS – 21.pdf (obrascatolicas.com)            

Rohrbacher, Padre – VIDAS DOS SANTOS – Volume XXI – Editora das Américas – 10 de julho de 1959

 * “E em outras partes, muitos outros santos Mártires, Confessores, Virgens, Santas e Santos”.

R/: Demos graças a Deus!”

OBSERVAÇÃO: Transcrito acima conforme os textos da bibliografia: português de Portugal, por ex., ou português da época em que o livro foi escrito.

Sobre 09 de dezembro: 9 de dezembro – Wikipédia, a enciclopédia livre (wikipedia.org)

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS (Todas da internet, foram consultadas no dia de hoje)

  1. MARTIROLÓGIO ROMANO – Secretariado Nacional de Liturgia –Portugal http://www.liturgia.pt/martirologio/
  2. MARTIROLÓGIO ROMANO ITALIANO – Editore: LIBRERIA EDITRICE VATICAN – A © Copyright by Fondazione di religione Santi Francesco di Assisi eCaterina da Siena, Roma, 2004 ISBN 978-88-209-7925-6 – PÁGINAS  935-937: Via Internet: https://liturgico.chiesacattolica.it/wp-
  3. VIDAS DOS SANTOS – PADRE ROHRBACHER – Abaixo o vol 1. São 22 volumes, sendo 20 volumes em PDF; 2 volumes não estão em PDF: Vol. 10 e 11: http://obrascatolicas.com/livros/Biografia/VIDAS%20DOS%20SANTOS%2 0-%201.pdf
  4. Martirológio Romano-Monástico – adaptado para o Brasil – Abadia de S. Pierre de Solesmes – Mosteiro da Ressurreição, Edições – 1997
  5. Martirológio Romano – Editora Permanência – Rio de Janeiro, 2014 – Livraria on line – www.editorapermanencia.com
  6. Folhinha do Coração de Jesus – virtual – aplicativo para celular.
  7. https://www.lngplants.com/Saint_of_the_DayDecember09.html

DIVERSOS (OBSERVAÇÕES, CITAÇÕES E ORAÇÕES)

* SENHOR, NOSSO DEUS E PAI AMADO, OBRIGADO POR TUDO O QUE O SENHOR NOS TEM DADO E PERMITIDO VIVER!

QUERIDA MÃE VIRGEM MARIA, SOCORRA-NOS, PROTEJA-NOS!

SÃO JOSÉ, ANJOS E SANTOS, INTERCEDAM POR NÓS! OBRIGADO! AMÉM!

PAI AMADO, DÊ-NOS ESPÍRITO DE ORAÇÃO, VIGILÂNCIA, RENÚNCIA, PENITÊNCIA! DÊ-NOS ARDOR MISSIONÁRIO PELO E PARA O SENHOR! TIRE-NOS O TORPOR E A TIBIEZA! DÊ-NOS, AMADO PAI, CORAGEM DE LUTAR COM ENTUSIASMO E FORÇA DE VONTADE, MESMO EM SITUAÇÕES SEDUTORAS, DIFÍCEIS E ESPINHOSAS, PARA ALCANÇAR AQUELA PERFEIÇÃO CRISTÃ DE BONS COSTUMES E SANTIDADE POR MEIO DA ORAÇÃO, ESFORÇO E TRABALHO. DÊ-NOS A DOCILIDADE DAS OVELHAS! SOBRETUDO, DÊ-NOS A GRAÇA! PEDIMOS EM NOME DE JESUS, NA UNIDADE DO DIVINO ESPÍRITO SANTO! AMÉM!

* MUITO MAIS PODE SER ACRESCENTADO A ESSA LISTA DESANTAS, SANTOS E MÁRTIRES. ACEITAMOS SUGESTÕES. CONTATE-NOS, POR GENTILEZA:

barpuri@uol.com.br

* SANTAS E SANTOS DE DEUS, INTERCEDAM POR NÓS! AMÉM!

“O maior jejum é a abstinência do vício” (Santo Agostinho)

“Nos vemos no Céu. Viva Cristo Rei! Viva sua mãe, a Virgem de Guadalupe!” (últimas palavras do jovem mártir São José Sánchez del Rio,lembrado em 10 de fevereiro)

Ó meu Deus, sabeis que fiz tudo quanto me foi dado fazer.” (últimas palavras de São João Batista da Conceição Garcia, 14 de fevereiro).

Que essas palavras sejam também as nossas, quando o Pai amado nos chamar. Amém!

“… Não há nada mais difícil do que a oração, pois não há esforços que os demônios não façam para interromper este poderoso meio de os desanimar (Santo Antão, lembrado em 21 de outubro)

Senhor, não permita que eu entristeça o Divino Espírito Santo que o Senhor derramou sobre mim na Confirmação. Divino Espírito Santo me inspire, me guia para que eu sempre lhe dê alegria! Peço-lhe, Senhor, Pai amado, por Jesus Cristo, na unidade do Divino Espírito Santo! Amém!” (baseado na Coleta Salmódica após o Cântico Ez 36,24-28 do sábado depois das cinzas de 2021)

Jesus me diz: “Filho (filha), eu estou com você!”

“Os santos são uma “nuvem de testemunhas sobre a nossa cabeça”, mostrando-nos que a vida de perfeição cristã é possível.

(conforme: Saint of the Day (lngplants.com)

ou

Saint of the Day May 20 (lngplants.com)

“…santo é aquele que está de tal modo fascinado pela beleza de Deus e pela sua perfeita verdade que é por elas progressivamente transformado…” (Homilia de Beatificação de Padre Manoel e o Coroinha Adílio, lembrados em 21 de maio)

* Dia 23 de junho: SÃO JOSÉ CAFASSO: “Meios de se preparar para uma boa morte: na primavera de 1860 Dom Cafasso previu que a morte o levaria durante o ano. Ele redigiu um testamento espiritual, ampliando os meios de preparação para uma boa morte que tantas vezes expôs aos retirantes de Santo Inácio, a saber, uma vida piedosa e justa, o desapego do mundo e o amor a Cristo crucificado…”: http://www.lngplants.com/Saint_of_the_DayJune23.html

“… A PAIXÃO VIVE; APENAS ESTÁ REPRIMIDA… ESTÁ APENAS PRESA… AS PAIXÕES VIVEM, APENAS SÃO REPRIMIDAS PELOS SANTOS (COM A GRAÇA DE DEUS!) …”.  SANTAS E SANTOS, INTERCEDAM POR NÓS PARA QUE POSSAMOS REPRIMIR AS PAIXÕES. (SANTO ABRAÃO, ERMITÃO, 27 DE OUTUBRO), conforme páginas 52-53: http://obrascatolicas.com/livros/Biografia/VIDAS%20DOS%20SANTOS%20-%2019.pdf

“… a oração por um ente querido é, para o crente, uma forma de apagar qualquer distância, até mesmo a morte. Em oração, permanecemos na presença de Deus na companhia de alguém que amamos, mesmo que essa pessoa tenha morrido antes de nós

“Não devemos transformar o purgatório em um campo de concentração em chamas à beira do inferno – ou mesmo em um ‘inferno por um curto período de tempo’. É uma blasfêmia pensar nisso como um lugar onde um Deus mesquinho cobra a última libra – ou grama – de carne … Santa Catarina de Gênova (Festa dia 15 de setembro, mística do século 15), escreveu ‘fogo’ do purgatório é o amor de Deus ‘queimando’ a alma para que, por fim, a alma esteja totalmente em chamas. É a dor de querer ser feito totalmente digno de Alguém que é visto como infinitamente amável, a dor do desejo de união que agora está absolutamente assegurada, mas ainda não completamente experimentada

(Leonard Foley, OFM, Crendo em Jesus) …”: https://www.lngplants.com/Saint_of_the_DayNovember02.html

* Pai amado, dê-nos a graça de nos prepararmos bem para a morte vivendo uma vida piedosa e justa, o desapego do mundo e o amor a Cristo crucificado. Amém!

* PAI, ABRACE-NOS! JESUS, ACOLHA-NOS EM SEU CORAÇÃO!

DIVINO ESPÍRITO SANTO, NOS UNA!

MÃEZINHA MARIA, CUIDE DE NÓS!

EM NOME DE JESUS, PAI! AMÉM!

* Ver o blog https://vidademartiressantasesantos.blog/

MUITO OBRIGADO!

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